Capítulo 12 - Taça de vinho

Capítulo 12 - Taça de vinho

Prove o gosto profundo
Da desprentenção
Simultaneamente
Do ardor
O vinho goteja
lentamente
até alcançar o chão
Em busca de sua própria redenção .
Os cacos de vidro
espalhados
ao longo do piso
Acharam sua própria redenção.
E o meu corpo.
Procura a própria redenção em volta
De teus braços.
Em torno de suas mãos
eternas devotas
de todas minhas curvas.
Eu sei
Você sabe
Que teus atos,palavras e olhares
são tão frios quanto os invernos nórdicos
Entretanto,
Teus toques são tão quentes

Era como se tivesse provado
Uma colherada
Do próprio inferno.
Te trago em meus lábios
E provo o gosto da saudade
Meu olhar seperteia até o seu traiçoeiro.
E provo o gosto
transbordante da latente
Luxúria.
E você sussurra implorando para que não te olhe daquela forma
Olhar de caçadora pronta para devorar a presa ou como popularmente dizem:
O olhar de quem vai foder com a minha vida
Seus dedos percorrem por cada traço facial

Como se procurassem memorizar.

Em busca da curva mais perigosa.

Presente em meus lábios.

Minerva— Junho,2019.