Destroyers
Bônus
Caroline
– Um brinde! – Estendo a taça com o champanhe, sorrindo vitoriosa. – Ao fim dos heróis!
Mandarim, Jack, Morgana Le Fey e Coringa erguem suas taças.
– Ao fim dos heróis! – Jack faz coro às minhas palavras e nossas taças colidem em um tilintar suave.
Sento-me à mesa do extenso galpão e cruzo as pernas. A satisfação é tão doce quanto qualquer outra coisa.
Separados, os vilões não são páreo contra os “santinhos”. Juntos, eles quem não são páreo para nós. Tudo se resume à estratégia e esperteza.
– Faltam apenas a S.H.I.E.L.D e o tolo do Fury – Mandarim comenta, com seu sorrisinho cínico.
Deposito a taça vazia na mesa, descruzando as pernas.
– Estes não são problemas nossos – digo com certo divertimento em minha voz. – Temos que nos preocupar com outras coisas.
Lanço uma carta de baralho na mesa e com um floreio de mão, um holograma surge. A imagem dos Vingadores lutando bravamente contra o exército de chitauris, há dois anos atrás. Loki quem nos comandou, e abriu o portal para eles com o auxílio do Tesseract. A cena pausa, mostrando o círculo no céu pelo qual os alienígenas entraram na Terra.
Morgana se pronuncia.
– Não me diga que nosso mestre pretende se aliar à tais... Seres – Seu tom é de puro enojamento.
Jack me poupa de responder, felizmente.
– Nosso mestre deseja que reabramos o portal, mas não para trazer o exército de chitauris – Dá um sorrisinho de canto. – Ele pretende conectar nossa realidade à uma paralela, onde os vingadores e os Destruidores são considerados uma ameaça pública.
Coringa solta uma risada, e em seguida está gargalhando sem controle. Os olhares se voltam para ele, enquanto o palhaço seca algumas lágrimas imaginárias.
– Ah, me desculpem – Coringa consegue se conter. – Mas isso é... Maluco! E eu gosto disso!
Mandarim franze o cenho de modo avaliativo.
– Uma realidade paralela? Está dependendo de hipóteses? – Ele solta uma risada teatral.
Pego a carta na mesa, desfazendo as cenas refletidas no ar. Levo as mãos à cintura encarando-o em desafio.
– Nosso mestre não depende de hipóteses – digo tranquila. – Ele nos trouxe de volta à vida com o propósito de termos nossa vingança e conquistarmos o poder. Agora, se você acha que tudo isso é inútil, talvez prefira continuar apodrecendo em uma cova qualquer.
O homem toma um gole de sua bebida, claramente desistindo de me enfrentar. Jack cruza os braços.
– Já temos o que precisamos para abrir o Portal – relembra, satisfeito. – A energia dos pais da Clarissa e do tolo do Charlie.
– Bane já está em Gotham reunindo soldados que queiram nos ajudar – Encaro os vilões. – Vocês sabem o que fazer agora.
Os três aquiescem. Está na hora de contatarem o Stanley em Vegas e esperarem pelo golpe final.
– O Duende Verde e a nova arma vão fazer o teste com os Destruidores daqui uma semana – Alerto. – Se quiser acabar com a Wayne, mande seus capangas tentarem novamente, Coringa.
O palhaço gargalha sadicamente.
A porta do galpão se abre, interrompendo-nos. Um casal, elegantemente vestidos adentra o local.
– É bom revê-los – Os abraço e eles sorriem amorosamente para mim. – Meus pais.
Os Turner se entreolham, mais felizes do que nunca.
– Nosso orgulho – O pai de James afaga meus cabelos. – Graças à você, teremos uma segunda chance de tirarmos para sempre a Ashley e o James da nossa linhagem.
Meus olhos ficam momentaneamente marejados. Eu os amo, mais do que tudo. Embora não sejam meus pais biológicos, são aqueles que cuidaram de mim na infância.
– Hora de abrirmos o portal – a sra.Turner encara os demais vilões. – Vamos revolucionar nossa linhagem.
Sorrio. Eles planejam matar a Ashley (e eu não me importo), mas James não falecerá.
Ele será meu.
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