No oitavo dia, Naruto decidiu agir.

Esperou nos armários, antes do primeiro sinal tocar. Avistou-a saindo do carro, com seu uniforme perfeitamente passado, e a observou guardar seus livros.

Quando deu o horário, calculou o momento exato, para que o corredor estivesse vazio. Em um movimento egrégio, agarrou sua mão antes que ela entrasse na sala.

Ela se virou, assustada – mas não desentrelaçou os dedos.

— Hinata, vamos! – sussurrou, urgente. Assistiu seu rosto embranquecer e os olhos arregalaram-se.

O encarou, hesitante, e depois para a porta. Repetiu três vezes. Enfim, com um respirar fundo, devolveu o aperto e começou a correr.