Destoante

Insolência


Ela o viu parar com uma atitude desinteressada. Imediatamente, ferveu de raiva. Aproximou-se em passos duros.

Ele se virou devagar, e Hinata atrapalhou-se quando ele a encarou. Não tinha reparado como era alto.

— O que é? – sua voz era rouca e impaciente.

— Precisa me responder dessarte tão rude? – rebateu, cruzando os braços. Ele sorriu com escárnio.

— Quem sabe se falar como gente decente. – provocou. Hinata impediu o impulso de rebater.

— Seremos parceiros de estudo, idiota. Consegue ser, ao menos, educado? – não esperou resposta – Minha casa, hoje, as três. Não se atrase.

— Pode deixar, princesa.

Faíscas saíam de ambos os olhos.