FLASHBACK ON

Fui acordada com meu celular tocando, nem vi quem era só atendi e coloquei no ouvido.

LIGAÇAO ON

Eu – alô.

XX – oi minha princesa – nem precisava ver quem era, aquela voz, e aquele jeito de me chamar só podia ser o Duda.

Eu – oi meu amor – digo com voz manhosa

Duda – tudo bem?

Eu – tudo.

Duda – bom eu queria te fazer um convite – diz ele e eu me animo

Bia – convite? – pergunto curiosa

Duda – é, bom, é que vai ter um jantar daqueles chatos aqui em casa hoje, mas se você estiver ao meu lado, tudo vai ficar melhor então o que acha? – pergunta ele

Eu – claro que aceito, que horas vai ser? – pergunto

Duda – vai começar as 20:30, mas venha umas 20:00, pode ser? – pergunta ele

Eu – ok.

Duda – então tá, até a noite, beijos, te amo.

Eu – até, beijos, também te amo.

LIGAÇAO OFF

Eu - Meu deus, que namorado e esse – digo suspirando

O dia passou rápido, quando era umas 18:00 eu comecei a me arruma, quando terminei era umas 18:40, e fiquei assistindo tv no meu quarto enquanto não dava hora, até meu celular toca.

LIGAÇAO ON

Eu – sogrinhaaa – atendi toda animada, pois era minha sogra, agente se dava super bem sabe, eu lembro de uma vê que o Duda falo, que parece que ela gota mas de mim do que dele kkk.

Fabiana – bia eu preciso que você venha pra em casa agora, tem como? – Pergunta ela, e eu percebo que ela parece nervosa.

Eu – claro, mas aconteceu alguma coisa com o Duda? – pergunto com receio

Fabiana – não, não aconteceu nada com o Duda, mas vem o mais rápido possível, tá bom? – pergunta ela.

Eu – claro, já tó saindo daqui, até daqui a pouco, tchau.

Fabiana – até – diz desligando.

LIGAÇAO OFF

Me levantei da cama, dei uma olhada no espelho, peguei minha bolsa e fui procura minha mãe pra avisa que já estava indo.

Eu – MÂE, O MÂE... – digo gritando

Claudia – oi filha – diz minha mãe aparecendo

Eu – só pra avisa que já tó indo

Claudia- tá não volta tarde.

Eu – ok, tchau

Claudia – tchau

Pedi o motorista para me levar lá, em dez minutos já tínhamos chegado, ainda eram 18:32, dispensei o motorista, pois o Duda me levaria em casa. Chego e a minha sogrinha já me esperava na porta, com o André, um primo do Duda, que é super gente boa, mas o que será que ela queria me dizer em? acho que vamos descobri agora.

Fabiana – bia vem com a gente – diz me puxando para o jardim

Eu – sogrinha aconteceu alguma coisa, por que estamos no jardim? – perguntei após chegarmos ao jardim.

Fernanda – bia, você sabe que eu tenho muita consideração por você né? – me pergunta e eu começo a me assusta

Eu – sim, mas onde você quer chegar com isso – pergunto já nervosa

Fernanda – tudo bem e que... – dizia ela enrolando

Eu – e que... – dizia eu a incentivando a continuar

Fernanda – e que e difícil – dizia ela gesticulando

Eu – ei – disse e a segurei os ombros – sabe que pode me contar qualquer coisa – disse a olhando nos olhos

Fernanda – tá – disse ela dando uma pausa, e respirando – o Duda tá te traindo, pronto falei – disse ela por fim, mas quando ela falo aquilo, foi como se eu recebesse uma punhalada no coração.

Eu – como assim – digo já sentindo lagrimas na minha face.

Fernanda – bom, eu só fui saber disso hoje, quando o André me conto – diz olhando para o André que estava ao seu lado e depois para mim.

Eu – não e verdade, o Duda nunca faria isso comigo – digo chorando descontroladamente

André – bom e sim, e eu que ajudava ele, mas depois que eu te conheci direito, vi que você era legal, e que não era certo ele fazer isso com você – diz André me olhando sincero

Tudo que eu sentia naquele momento pelo Duda era raiva, ódio, nojo, repulsa... mil pensamentos vinham a minha cabeça, até o André me desperta dizendo.

André – bia, eu sei que é difícil, mas se você quiser confirma o que a gente está dizendo... – ele deu uma pausa e depois continuo – ele marou com a menina que ele te trai – diz ele me olhando com um certo medo do que poderia vir a seguir.

Sabe, e claro que eu acreditei no que eles disseram, até por que não tinha por que eles mentirem pra mim, só que eu precisava ver com os meus próprio olhos sabe, talvez no fundo era a esperança, de que tudo era mentira, sei lá... não sabia explica. Até que eu levantei do banco em que estava sentada, limpei as lagrimas que ainda insistiam em cair dos meus olhos, e tentando parecer forte eu disse.

Eu – onde é que ele se encontram? – perguntei para André

André – na minha casa – disse André me olhando.

Eu – e ele marco com ela que horas, depois do janta – digo me recompondo

André – não, agora mesmo – diz olhando no relógio vendo que são 19:00 em ponto

Eu – calma ai – digo raciocinando – ele marco com ela agora, e depois mas tarde ia me ver como se nada tivesse acontecido? – e nessa hora eu me senti um lixo, pensando em quantas vezes ele não tinha feito isso, em quantas vezes ele não tinha me enganado, mas eu sou forte ou pelo ao menos tinha que parecer então eu disse

Eu – tia – é agora e tia, por que sogra só se ela tivesse outro filho – muito obrigada – digo a olhando, e dou um beijo na testa dela.

Fernanda – não fiz mais que minha obrigação – diz ela se afastando, e me olhando com compaixão

Eu – André vamos – disse tirando forças não sei de onde.

André – vamos.

Disse ele e saímos dali, e fomos em direção a sua casa, chegando lá ele ia entra comigo, mas eu pedi para entra só, ele me deu a chave, eu abri a porta, e fui caminhando procurando o quarto, até que ouço uns barulho vindo de uma porta que estava a minha frente, por um momento pensei em desistir, eu amava tanto o Duda, que eu não queria comprova que era verdade, mas eu precisava, então respirei fundo, e abri a porta um pouco, e vi o que nenhuma mulher gostaria de ver, o seu namorado com outra na cama, mas o pior foi quando eu vi quem era a filha da mãe que estava com ele na cama, e ai sim eu não aguentei e desabei, afinal que estava ali era a Júlia, pessoa que se dizia minha melhor amiga, aquilo acabo comigo, e foi ai que fui percebida, e nessa hora o Duda me olho como se eu fosse um fantasma, e saiu de cima da p***a e logo depois em disparada saiu dizendo.

Duda – não e nada disso que você está pensando – depois que ele disse aquilo eu só senti raiva e pra completa a p***a da Julia disse

Júlia – como não Dudinha – disse ela e Duda disparo

Duda – cala a boca Julia – disse a olhando e em seguida me olhando e dizendo – eu poso explica – eu não acreditei que ele disse isso, mas sabe queria ouvir o que ia falar, queria ouvir qual era a desculpa

Eu – pode é? – disse irônica – então explica – disse o encarando friamente.

Duda - ....

Eu - foi o que pensei – disse e ia saindo mais volto e digo – ahhh e me faz um favor, NUNCA mas me procura, NUNCA mais fale comigo – ia saindo de novo mais volto e digo – vocês se merecem – digo e saio de vez, ouço o Duda me chamar, mas finjo não ouvir, peço o André pra me deixar em casa, e quando chego em casa desabo, choro como criança, penando em como ele podia ter feito isso comigo, choro tanto que acabo adormecendo. Acordo no outro dia com uma enorme dor de cabeça, minha mãe me procura e me pergunta o que aconteceu, conto tudo para ela e desabo novamente.

FLASHBACK OFF

Bia – Alguns dias se passaram, o Duda me procurou mas nem o atendi, Semanas depois meus pais morreram num acidente de carro, e ai eu fiquei sem chão, não tinha ninguém pra me ampara... Mas eu superei, tive que supera. Me mudei de cidade, depois de um tempo descobri que os meus pais trabalhavam nisso, e me interessei, e aqui estou. Com verdadeiras amigas e feliz. – quando Bia acaba de conta para as meninas uma lagrima cai, mas ela trata de limpar rapidamente.

Mili – é, passados amorosos dolorosos... – diz Mili e Vivi dispara

Vivi – é, como você disse e passado, e que vive de passado e museu, eles não nos merecem – diz Vivi se levantando da cama, e as outras concordam.

Mili – a Vivi tem toda razão, e tem mais, tá um dia lindo lá fora, com um sol maravilhoso, e a gente aqui, lembrando coisas ruins que nos aconteceram, A não né? – diz Mili nos olhando fingindo estar indignada

Ana – e isso ai, partiu piscina? – pergunta Ana, tentando tirar aquele ar pesado que ficou das lembranças que tinham sido revividas.

Bia – e parece ser uma boa – diz bia

Elas foram pôr os biquínis, e depois desceram para a piscina do hotel.

POV. MILI

Depois de trazer à tona as lembranças do passado, eu e as menina fomos dar um mergulho, e pegar um sol na piscina do hotel, mas chegando lá advinha quem também teve a mesma ideia que a gente, é os meninos, sabe agora sempre que olho pra eles, vem a minha mente o que eles fizeram para as meninas, e sei lá véi... ele estavam nas cadeiras conversando e quando passamos...

Meninos – oi meninas.