Descendentes: Ao Contrario

Capítulo 1 - Proclamação Real


POV Malinda

Olá, Meu nome é Malinda, mas meus amigos me chamam de Mal. Sou filha da Rainha Bela e do Rei Fera e sou filha única. Tenho 16 anos e vou ser coroada rainha mês que vem. Bom nesse exato minuto eu estou ajeitando os detalhes do vestido para a minha coroação.

—“Cintura” – Sussurrou o Alfaiate real fazendo os ajustes do vestido em minha cintura –“Manga” –Sussurrou o Alfaiate arrumando o que faltava na manga.

Ate que os meus pais entram no quarto onde eu estava.

—Não acredito que será coroada rainha mês que vem –Falou meu pai entrando no quarto acompanhado de minha mãe –É sou uma bebe

Eu ri com o comentário do meu pai, pois pra ele, eu posso ter 30 anos que ainda serei sua princesinha.

—Ela já tem dezesseis anos! –Respondeu minha mãe com um sorriso gentil e, que como a maioria das vezes, trajava um vestido amarelo.

Minha mãe soltou o braço do papai e pegou meu uniforme de líder de torcida e colocando dobrado em cima do baú que se encontra na frente da cama.

—Oi Pai, Oi Mãe –Cumprimentei os dois

—Dezesseis? –Meu Pai Repetiu tirando os óculos –E muito nova pra ser rainha. Só tomei boas decisões depois dos... 42 –Continuou me lançando um sorriso e guardando o óculos no bolso interno do seu terno

Minha mãe que segurava um vestido rosa e o colocou em cima do baú. Virou para o marido indignada.

—Hã, decidiu se casar comigo com 28 –Encarou o Marido

—Foi só para me livrar de um bule –Meu Pai brincou e soltei uma risada curta ao o ver piscar pra mim, mas ao perceber que minha mãe poderia levar a serio a brincadeira –Brincadeirinha

—Acho Bom –Falou a minha mãe rindo

—Querida já escolheu a sua primeira proclamação? –Perguntou meu pai

Suspirei e olhei para os meus pais. Que por sua vez olharam para mim também.

—Sim... Eu acho que as crianças da Ilha dos Perdidos devem ter a chance de viver em Auradon –Falei –Toda vez que olho para aquela ilha sinto que eles foram abandonados

—Os filhos dos nossos inimigos vivendo aqui? –Perguntou meu pai que tentava digerir toda aquela historia

—Sim, Começaremos com alguns deles, aqueles que mais precisarem –Falei, Minha mãe balançou a cabeça positivamente me incentivando a continuar e, diferente de meu pai, prestava a atenção em minhas palavras –Eu já os escolhi...

—Escolheu? –Toda a animação que eu tive para contar a minha ideia quase sumiu por causa do passo que o meu pai em minha direção

—Eu Te dei uma segunda chance –Falou Minha Mãe segurando levemente o braço do meu pai e me olhou novamente –Quem são os pais?

—Cruella de Vill, Jafar, Rainha Má e Malévola –Falei olhando para meus pais e ouvi um gritinho do alfaiate

—Malévola? –Perguntou meu pai irritado enquanto minha mãe me olhava –Ela é a pior vilã desta terra!

—Me escute ate o fim –Falei

Meu pai levantou um dedo fechando os olhos

—Eu não quero saber! Eles são culpados por um monte de crimes.

Ouvi a porta do quarto se fechar e eu desci daquele mini palco.

—Mas os filhos são inocentes! Não merecem a chance de ter uma vida normal... –Falei –Pai?

Ele apenas olhou para minha mãe e voltou a me olhar.

—Imagino que sejam inocentes –Ele falou por fim e eu sorri

Caminhou ate a porta que da ao jardim e parou esperando a minha mãe.

—Ora, tudo bem –Falou ela e me olhou sorrindo –Troque de roupa e vá encontrar os seus amigos –Caminhou ate meu pai segurando o braço do meu pai e saindo logo em seguida.

E troquei de roupa e fui ate a casa da Evie.