Desarranjado

Aquele sorriso mínimo...


Do cajado do feiticeiro, a magia irascível deixava marcas no quarto de Elyn, evidenciando o responsável por seu “desaparecimento”.

— Realmente abominou esse arranjo – comentou, retornando à torre – preferindo correr até aqui.

— Boatos não me intimidam. Você nunca atacou ninguém, então arrisquei.

— Entrar indefesa onde vive um feiticeiro… Parece-me desespero.

— Está… tentando me assustar? – sorriu. – Não vim tão indefesa.

— Fala da sua adaga? Precisaria mais que isso…

— Eu tenho duas – brincou. – Não tente ser ameaçador, Arcaent. Sei que feiticeiros também precisam dormir.

Pela primeira vez, Elyn viu Arcaent esboçar um sorriso mínimo.

— Acho que foi seu noivo quem esse “sequestro” salvou.