Desarranjado
Aquela prisão em ruínas...
Os soldados irromperam pela torre, finalmente desprotegida com o esgotamento dos feitiços, a violência e sobranceria do pequeno exército arrasando impetuosamente tudo em seu caminho. Destruiriam todos os instrumentos daquela arte maldita duas vezes, pela força e pelo fogo.
Arcaent hesitou com essa constatação. Elyn viu dúvida em seu olhar, mesmo que ouvissem os soldados se aproximarem, quase alcançando a biblioteca.
— Nossas prisões estão ruindo, Arcaent. – Elyn segurou sua mão, encarando-o com determinação. – Estamos livres, vamos embora!
— Não era uma prisão, era meu lar.
— Você encontrará outro.
Apesar do olhar melancólico, Arcaent sorriu, beijando-lhe o dorso da mão.
— Já encontrei.
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