O beijo do jovem príncipe não tinha funcionado. Malévola nunca se sentira tão culpada em sua vida como naquele momento. O jovem corvo olhava em choque para a jovem princesa que ainda dormia em seu quarto, em um sono que nunca teria fim.

Malévola ia se aproximar de sua pequena praga para se despedir, mas Diaval foi mais rápido. Ele se aproximou da cama onde Aurora estava, sentou-se perto dela e ficou admirando a jovem em seu sono. Sempre amara ela, mas depois que ele pode conversar com ela, interagir, conhecê-la melhor, o sentimento aumentou em proporções até então desconhecidas ao pobre corvo. Vê-la ali, dormindo como um anjo, mas sabendo que ela não mais acordaria, doeu nele de uma forma que ele nunca sentira.

Sentindo o rosto úmidos pelas lágrimas, Diaval aproximou-se do rosto da jovem e beijou-lhe a testa levemente, enquanto fazia um leve carinho em seu rosto. Afastando-se dela, ele a olhou mais uma vez antes de tentar se levantar. Mas ele não pode, pois sentiu uma mão segurando a sua e ao olhá-la novamente, lá estavam eles, aqueles belos olhos cor de céu.