Death of a Monarchy

Taking over the part - Part 1


–Chamem Nostradamus e a rainha Catherine. - Henry abriu a porta e chamou-os.
Eles entraram um de cada vez.
– Catherine por favor! Não conte a ninguém. Ninguém pode saber dessa criança. -
– Mas a barriga vai aparecer. -
– E se ela ficar em um convento, ou algo do gênero? - Nostradamus sugeriu.
– Ela pode ficar em Hampton court. - Henry sugeriu.
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HENRIQUE'S POV
E agora, Anne grávida? Não sei o porquê, mas acredito que seja minha. Há algo de estranho.
– Como assim em Hampton court? - Anne perguntou.
– Algum problema? - retruquei.
– E a corte inteira irá me ver, irá ver meu ventre crescer, e o que falarão? -
– Não consigo pensar em algo melhor. -
– E Rochford Hall? - ela sugeriu.
– é um bom lugar. - disse.- certo então, mandarei preparar o lugar para a sua estadia. - conclui.
– Obrigada pela generosidade Majestade. -
– Não há de quê. -
– Já é tarde, durma. - A rainha Catherine disse a Anne. - Henry, precisamos conversar. - ela encaixou seu braço no meu e saímos dos aposentos.
– Pois não, Majestade. - eu disse.
– Acha que a criança é sua? - ela perguntou.
– eu não sei, pode ser, ou não. -
– Mas o que sentes? -
– eu a amo como se fosse minha, mesmo antes de nascer. -
– E Anne? você a ama? -
– Amo. - disse abaixando a cabeça. - Mas tem um problema. -
– Vlad Tepes. -
– exato. -
– Eu posso te ajudar. -
– Me ajudar? - fiquei surpreso. - Como? -
– E se Vlad perecer? -
– Catherine! Ele é um Nobre, não podemos simplesmente matá-lo. -
– Bom, talvez agora não exatamente de verdade, mas e se enviar-mos uma carta a Anne, dizendo que Vlad foi capturado ou ainda morto. -
–é uma boa ideia, assim eu e Anne poderíamos ficar juntos.
– E se casar legalmente. - ela ia se afastando. - Ela saberá da notícia esta noite. Eu cuido disso. -
– Eu lhe agradeço, vossa Graça. -
Retirei-me e voltei aos meus aposentos e dormi. Pela madrugada alguém, bateu a porta e deixou um envelope abaixo da porta. Peguei-o, e vi o brasão de Vlad Tepes.
– Bastarda. - disse e sorri lembrando o quanto a rainha Catherine me ajudou, lhe devo tudo.
Deixei o envelope sobre a mesa próxima a minha cama para que na manhã seguinte eu entregasse a Anne.
Na manhã que se sucedeu, comecei a executar o plano. Fui até o quarto de Anne, bati a porta e ela em poucos segundos atendeu.
Anne, mesmo estando de camisola, era linda, aqueles cabelos longos e escuros, o queixo pequeno, maçãs do rosadas e tez cor oliva.
–Bom dia. - Eu disse.
–Bom dia, Majestade. - ela disse esfregando os olhos, e quando abriu-os, seus belos olhos escuros olharam para mim.
– Suas malas estão prontas? -
– Estão, minhas damas as fizeram e prepararam tudo para esta manhã. -
– Vista-se, o cocheiro nos espera. -
– Certo, hãm... meu vestido... onde está? - ela olhou para os lados e o encontrou sobre o recamier. - Aqui! -
Ela foi para detrás do biombo.
– Quer ajuda com espartilho? - perguntei.
– Majestade. Obrigada, mas acho que consigo sozinha. -
– eu insisto, sei que sozinha não conseguiria. -
Ela apareceu uma mão segurando o espartilho contra o corpo e a outra o colete.
Comecei a puxar os cordões até quando achei que estava bom. Eu ja fazia isso com Catherine e então aprendi como fazer.
Ela vestiu o colete e eu o fechei na parte de trás.
– Obrigada majestade, está melhor que quando minhas damas o fazem para mim. - ela disse sorrindo.
– por nada. -