Death of a Monarchy

Something for you, part 2


Sentei-me encostada em uma planta qualquer e comecei a chorar. Estava tão confusa, havia Henrique, havia Vlad. E acho que estava começando a gostar de ambos. Fiquei lá escorada pensando na minha vida. O que aconteceria dali em diante.
– Anne! Finalmente a encontrei.
– Oi Vlad. -
– O que está fazendo aqui? - ele se sentou ao meu lado.
– nada, só pensando. -
– Estava chorando? - ele olhou fixamente para meus olhos.
– Não é nada, não se preocupe. - disse limpando as lágrimas com os pulsos.
– Não quero vê-la triste. Trouxe algo para você, lembra-se que eu lhe disse que gostaria de lhe entregar mais presentes. Trouxe um deles. - Ele tirou dos bolsos um belo colar, um colar de ouro com muitos rubis e diamantes.
– Muito obrigada! -
– esse é o sorriso que quero ver. - ele colocou o colar em mim.
– Eu agradeço a gentileza. - eu o abracei.
– imagina! -
– Quando vamos a Romênia? - perguntei.
– Quando quiseres. -
– Podemos ir amanha? -
– Se for de sua vontade, confesso que já sinto falta de meu país. - ele disse.
– Precisamos falar com o rei. -
– Então o rei deve vir conosco, afinal o convidei para o casamento. - Vlad disse.
– Tudo bem, então vamos? -
Fomos caminhando de mãos dadas até o salão. Lá encontramonos com o rei.
– Majestade. - Eu o chamei. Ele estava de costas conversando com Charles Brandon.
– Sim. - ele se virou. - Ah, Anne, o que desejas? -
– Majestade, pedimos vossa permissão para partirmos amanha pelo meio-dia. -
– Partir? -
– sim, Majestade. -
– Quero lhe falar mais tarde. Mas sim, permito. -
– Obrigada. -
– Obrigado. - Vlad disse.
– Anne, venha, quero lhe falar. -
– Com licença. - disse a Vlad. -
Fomos aquela mesma sala que antes tinhamos nos encontrado. Ele trancou a porta. Me sentei em uma poltrona de couro vermelho. Peguei um livro e comecei a ler o prefácio.
– O que desejas majestade? - disse desinteressada lendo aquela página.
Vi que Henrique se aproximou e ficou parado em minha frente.
– Sabes muito bem o que eu quero! - segurou firme meus braços e me puxou para ele, e fiquei cerca de 3cm de distância.
– Majestade. - disse calmamente. - Gostaria que me soltasse. -
– Gostaria? - começou a caminhar para detrás de mim, ainda segunrando meus braços. Seu rosto estava bem atrás de mim. - Tem certeza disso? - sussurou em meu ouvido. - Penso que não sabe o que queres. - e começou a beijar meu pescoço.
– Senhor. -
– Sei que tens dúvidas. - veio para minha frente. Não conseguia parar de olhar para seus olhos. - Me diga a verdade. - ele disse.
– Eu tenho Senhor. -
– Me permita melhorar isso? -
– claro senhor. -
Henrique começou a me beijar fervorosamente. Ele me jogou na poltrona e abriu a parte de cima de meu vestido, levantou a minha saia e suas mãos percorreram minhas pernas. Aquilo já era demais.
– Henrique. - ele estava beijando meu pescoço. - Henrique para! -
– Você não quer que eu pare! -
– QUERO SIM! ME SOLTA! - ele ainda não parou. - HENRIQUE! - o empurrei de leve, mas ele se afastou.
– Anne! -
– Não quero mais vê-lo. - comecei a me arrumar e saí da sala.