De Volta A Terra Das Sombras

Um cabeça-de-alga entrando em ação.


Ω Percy Jackson – Um cabeça de alga entrando em ação.

– Os deuses que nos ajudem! – depois dessa frase, Grover baliu e eu ouvi barulhos estranhos. Como somos hiperativos e não ficamos quietos, partimos logo ao ataque. Bem, seria muito mais fácil se soubéssemos o que eram as coisas que nos atacavam.

– Percy e sua grande boca! Será que não pode ficar um silencio por um minuto? – alguém histérico gritou. Mais tarde foi descobrir que era Grover. Pois é, às vezes até eu me surpreendo.

– Desculpe-me! As palavras saem de minha boca sem eu pensar direito.

– Mas é claro! Tinha que ser o cabeça de alga mesmo! – Thalia gritou.

– Ah! Então agora vocês vão ver um entrando em ação. Mas, primeiro... Eu precisava enxergar o que essas coisas são! Como é que eu vou saber o ponto fraco se não vejo nem meu próprio tênis no meio desse breu? – eu disse meio apavorado.

Um rugido estremeceu o local. As duvidas estavam acabadas. Tinha certeza do monstro que estava fazendo isso com a gente. Dessa vez, os mediadores não estavam tão traquilos assim. Na verdade todos estavam pasmos e apavorados. Uma pata gigante passou muito perto de Rachel. Ela se esquivou 3 segundos antes do membro do animal atacar. Se ela não tivesse feito isso, seu braço já estaria passando pelo tubo digestório do animal.

– Ah! Alguém vai fazer algo? Ah! E vocês mediadores, não vão fazer nada? Fiquei sabendo que são ótimos em uma boa briga, andem! Chutem e fatiem esse gato gigante! – Rachel disse, com Luke tentando, em vão, protegê-la.

– Tá, tudo bem, mas, como dizia Jack, vamos por partes! – Suzannah disse.

– Jack? Que Jack Suzannah? Ta ficando meio louca das idéias? – Thalia perguntou tentando acertar o leão.

– Jack, o estripador é claro! Dã! Você achou que eu falava de quem?

– Jack, o caçador de borboletas? Ah, claro que não, não é, Suze! – Nico respondeu. Ótimo. Estávamos sendo atacados, no escuro, cansados e destruídos. Provavelmente quando sairmos das sombras ficaremos 5 dias dormindo.

– Hey! Parem ai vocês dois! Alguém tem um plano? Por que eu estou sem nenhum aqui. – disse Jesse apontando pra própria cabeça.

– Mas é claro que sim hermoso! Annie, me dá uma ajudinha. Faça uma descrição resumida dessa criatura. – Annie assentiu e começou a falar como uma enciclopédia ambulante.

– Ok. O leão de Neméia (em grego moderno: Λέων της Νεμέας, fala-se Léōn tēs Neméas; em latim: Leo Nemaeus) é uma criatura da mitologia greco-romana que habitava a planície de Neméia, na Argólida, aterrorizando toda aquela região. A terrível fera não podia ser morta por um homem normal e todos os que tentavam enfrentá-lo ficavam completamente aterrorizados pelo seu rugido, que podia ser ouvido a quilômetros de distância. Além disso, arma alguma podia penetrar o couro do animal, e todos que o tentavam matar com lanças ou flechas acabavam sendo devorados.

Ela parou de falar e respirou pesadamente.

– Caramba! Você que escreveu a Wikipédia, Annabeth? Ela ignorou a brincadeira fora de hora de Thalia e olhou para Suze, que fazia uma cara de “não estou entendendo nada”.

– Simplificando – disse Nico para a irmã – nós devemos achar um ponto fraco na pele do animal e trabalhar juntos, que assim ficamos mais fortes. Ela assentiu.

– Ok, já tenho uma idéia: vamos ao ataque com uma idéia em mente: A gente vai botar pra quebrar! Ok, isso foi muito horrível, mas 1, 2, 3 e... Agora! – corremos, atacamos, defendemos.

Nós trabalhávamos como uma equipe completa: nós prevíamos os ataques dos amigos e cuidávamos das áreas que mais necessitavam de ajuda. Suzannah tentava atacar o pescoço do animal, que ficava mais irritado a cada estocada.

Até que Annabeth conseguiu distrair o animal usando seu boné da invisibilidade. Nico e eu atacamos suas penas traseiras e Thalia e Rachel, as dianteiras. O monstro rugiu e caiu, mas todo nosso esforço não foi o suficiente. Ele arquejou e começou a mancar, com uma coisa pegajosa saindo das feridas, que eu deduzi que era sangue de gatos gigantes.

– Tá! Tudo bem! O que vamos fazer agora? – Paul perguntou.

Todos nós nos entreolhamos e gritamos ao mesmo tempo:

CORRE! – adentrando ainda mais nas sombras e na escuridão.

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