Karen olhou para frente e encarou sua mãe uma mulher morena com cachos no cabelos. Ela deu um claro sorriso e fez sinal para que a seguisse.
- Mãe? Você está viva? - Karen começou a ir atrás da mulher que não olhava mais para trás. Não entendia o motivo dela não a encarar, poderia estar irritada com ela por não ter ficado com ela em sua cidade.
Os passos começaram a ficar mais lentos e sua mãe distante. Ela sentia o peso em cima dela. Como se o mundo estivesse caindo em suas contas. Ela segurou a sua mãe finalmente e a virou. O coração dela gelou, aquela não era sua mãe. Seu rosto parecia uma caveira totalmente queimada começando a rir num som que arrepiava a pele, quando deu meia volta Karen se viu em cima de um prédio, até sentir um empurrão lhe direcionando para o chão.
Karen acordou totalmente suada um homem negro e alto de jaleco. Era seu médico na sala, Anthony Beckman.
- Como foi a sua noite Sra. Barros? - Durante 1 semana ele a ajudou na recuperação aos poucos lhe direcionando para algumas baterias de exames cerebrais. Ele a avisou que os cortes no seu corpo não era preocupantes em nenhum momento, mas sim o trauma cerebral que sofreu.
- Estou muito bem.
- Bom. Tenho algumas coisas para falar. Como já havia dito os cortes não são preocupantes logo vai se curar. Já as suas lembranças do ano passado. - Ele olhou a ficha e a encarou. - Os danos cerebrais poderian a ter deixado paraplégica, mas apenas perdeu a memória, com tratamento você se lembrará de poucas coisas, mas todas as informações daquele ano foram perdidas. Eu sinto muito mesmo.
- Não sinta. Não foi sua culpa. - Ela olhou para a bolsa que haviam deixado, era dela foi sua mãe que a deu. Os homens da mansão Wayne deverian ter deixado. Karen ainda se perguntava se aquele foi o seu primeiro encontro com eles. - Quando eu vou ser liberada?
- Talvez amanhã. Só tera acompanhamento médico em casa, se recuperou rápido garota. - Ele falou se levantando. - Ah, tem uma visita para você. Um amigo seu da cidade que pode te ajudar a lembrar um pouco.
Ao falar isso Anthony saiu, e um cara alto, loiro e de olhos azuis entra. Ele era bastante forte e ponto de Karen desejar não ser só um amigo.
- Eu sou David Wilson Kare - Ele falou com flores na mão. Sou seu grande amigo. Não deve se lembrar de mim, mas fazíamos aula de tiro juntos.
Karen o encarou como se não acreditasse no que estava falando. Ela nunca faria aula de tiro em sua vida aquilo era impossível iria contra tudo o que ela foi ensinada em sua vida.
- A quanto tempo eu faço isso? - Ela perguntou com o corpi quase em cima dele. - E eu disse porque estava fazendo?
- A uns 7 meses. Você disse que se sentia vigiada durante a noite em seu apartamento. - Tinha um apartamento? O que aconteceu com ela nessa cidade? Ela se perguntava enquanto ele falava. - Até lhe indiquei um vigilante noturno, mas recusou. Preferiu fazer aula de Karate naquele dojo perto da nossa escola.
- David. Pode me fazer um favor?
- Claro Karen, só me diga qual.
- Eu quero que me faça uma lista de todas as atividades que eu fazia. Só para eu voltar a fazer elas. - Ela tinha mentido, mas preferia não contar a ele os seus reais motivi, tinha que descobrir o que causou tanto desconfiança nela. - Ah só mais uma coisa. Nos dois...
- Não. Nossa. Eu tenho namorado. - Ele disse. - Pode deixar te farei a lista me visite na escola que eu entrego a você.
Naquela noite Karen não teve pesadelos, o motivo foi não ter dormido. Sentia como se vários olhos estivessem sobre ela. Na manhã uma mulher loira entrou na sala e lhe deu um sorriso.
- Olá Karen. - Ela disse simpática. - Sou Carol a sua enfermeira particular venha comigo. - Ela apontou para a cadeira de rodas.
- Onde está Anthony, meu médico. Ele não veio se despedir?
- Anthony teve alguns problemas na família, mas me disse lara cuidar bem de você. - A mulher riu, parecia ser bem legal. Karen se levantou e sentou na cadeira de rodas.
As duas foram de táxi para o prédio de Karen que era em uma zoba muito boa da cidade. Quando chegou então o lugar era bonito, Karen imaginava morar em uma residência melhor. Um homem gordo lia o jornal.
- Carol, eu vou falar com aquele homem. - Karen sinalizou com a cabeça e Carol levou ela na cadeira de rodas até o homem. - Senhor? Eu quero saber a quanto tempo estou morando aqui.
- Nos meus piores 2 meses garota. Você disse que não ficaria muito aqui e eu não ligo, mas dês de que veio morar aqui eu ouço pessoas entrando e saindo pela noite. - O homem disse com a boca amarga de veneno contra ela.
Depois de falar de forma caridosa com o homen as duas subiram apenas para chegar no 5 andar onde sua Victoria estava dançando balé em sua porta, uma mulher de 40 anos dançando era muito esquisito ao bater os olhos em Karen ela gritou.
- Você está bem meu amor. Eu pensei que eles tinham te matado. Os caras maus entraram bastante em sua casa ontem a noite. - A mulher disse enquanto segurava as bochechas de Karen. - Tomé bastante cuidado. - Ela sussurrou em seu ouvido e se afastou.
- Você tem uma vizinhança diferente. - Sua enfermeira faloy abrindo a porta com a chave que estava na bolsa de Karen.
- Bom. Pelo menos você não é doida como ela. - Karen rebateu se levantando da cadeira de rodas.
- Não. Você vai descansar agora. - Ela puxou Karen para a cadeira de rodas. - Vamos. - As duas seguiram em frente na casa. - Agora vai tomar seus remédios e dormir. - A enfermeira pegou água que estava na geladeira e quando comprimidos de caixas diferentes. - Tomé.
Karen tomou e foi em direção a cama. Carol tinha razão, precisava dormir e não foi difícil ela dormiu rápido.
Karen se vê em cima de um prédio e sua mãe acenando do outro lado se aproximando da beira do prédio cada vez mais. Karen tenta gritar mais não consegue. Ela então da uns passos para trás tomando impulso e pula. Ela sentiu o vento bater em seu rosto e consegue pegar sua mãe, mas a mulher estava suja de sangue e estava grávida.
- Eu sinto muito filha. - Ela diz se engasgando no sangue. - Acorde. ACORDE!
Ela acorda rapidamente com sua enfermeira simpática com uma faca em cima dela antes de ser atingida ela vira para o lado e cai para fora da linha da faca vendo a faca perfurar a cama com facilidade retirando o enchimento.
A enfermeira tentou a atacar mais uma vez só que agora Karen segurou a faca, ela não esperava aquilo de Carol, uma mulher tão simpática parecia agora uma lunática, com um resto de sua força Karen virou o corpo de lado e apenas viu que a janela estava aberta antes de ver a enfermeira caindo pela janela.
Desesperada pelo o que aconteceu Karen corre para porta e a abre. Sua vizinha Carol lhe da um grande sorriso com um bolo de boas-vindas.
- Desculpa Victoria. - Karen olha para janela. - Eu tenho que ir a um lugar. - Karen se afasta da mulher andando até o elevador.
- Não tem vontade de saber o que aconteceu com ela durante esses meses?