Dark Ways

Todos somos más influências




1 ano e 8 meses depois


Ouvia passos apressados, e vozes masculinas. Mas permaneci, com meu capuz, alí encostada em uma parede coberta pela escuridão totalmente impossível de me verem. Meus olhos por serem totalmente negros eram praticamente invisíveis.
-Cara a gente não devia ter feito aquilo com aquela mina, ou você não ouviu falar da Caçadora da Meia-Noite??- eles estavam cada vez mais perto.
-Cê é bem pirralho mesmo em cara? Isso é lenda que as crianças contam, a gente não vai ser descoberto não seu trouxa- com o gravador gravei só o “Isso é lenda que as crianças contam” e andei para fora do escuro quando eles já tinham passado por mim.
-Pois é…- fiz a minha voz mais fodona. Não precisei nem ser eles para saber que eles suavam frio agora- Eles não iriam mesmo descobrir… - fui me aproximando-...Mas ninguém mente para um olho noturno…- já sentia o quanto a Ravinna estava sedenta por sangue, então nessa parte minha voz saiu mais sinistra que o normal. Decidi batizar esse monstro que sussurrava meu destino, que vive dentro de mim assim. Porque eu quero.
-O-olha mo-moça você quer meu dinheiro? T-toma, po-pode pegar…- via o garoto medroso tremer de longe, sorri.
-Se tivesse aceitado o dinheiro de todos os outros…- tirei o cutelo do bolso interior do meu casaco, onde eu o guardava- Não seria quem sou hoje…- então um deles começou a correr. Joguei o cutelo, que cravou em sua cabeça. O que o fez cair tendo convulsões- Bom que também não tente correr - ela já estava quase desmaiando, me aproximei e tirei o cutelo da cabeça do pobre homem e vi o sangue. Agora eu tivera aberto o portão da jaula de Ravinna. Olhei para o outro com certa calma.
-Moça, po-por favor, eu te-tenho famí-mília…- me aproximei dele calma e aquilo estava até ME assustando um pouco.
-Todos eles tinham… Mas você desonrou a sua... - ele iria começar a dizer alguma coisa- Mas eu vou ser legal com você, compreendo que foi iludido por uma má influência- vi ele respirar cada vez mais ofegante, eu diria que ele estaria prestes a ter um ataque cardíaco- Te prometo uma morte rápida e indolor- disse rindo e desfilando até ele. Ele tremia mais já não tinha tanto medo no rosto- Últimas palavras?-disse sorrindo branco.
-Jesus te ama…- (._.) (.-.)
-Ihhhh, acho que não, mas ele vai te receber bem lá em cima- parei, pensei, e sorri- Ou não- Com um golpe incrivelmente forte e ligeiro arranquei sua cabeça. Ela voou e a expressão dele se congelou decepcionada e morta, seu olho ainda piscava em convulsão.
Puxei os dois corpos para junto de um lugar iluminado. Fiz um corte no meio de cada um deles arrancando apenas os corações. Já que eles não mereciam um, e muito menos simbolicamente continham um. Guardei os dois corações em uma caixa e deixei ela um pouco de lado.

Encostei os dois sentados nesse lugar iluminado, e com seu sangue escreví a coisa que as pessoas chamam de minha assinatura. “Monster” e a marca de minha mão ao lado. Comecei a jogar sangue por toda a parede enquanto ria, aquele sangue parecia me satisfazer uma sede incrivelmente inexplicável. Mas é momentâneo. Me levantei e joguei o gravador velho que peguei de uma outra vítima bem velha. O gravador no qual o gravei falar “Isso é lenda que as crianças contam”, por ele estar velho, a fita grava tudo destorcido. Então a voz ficou incrielmente assustadora, ficou grossa e meio cortada. Joguei ela dentro do rádio e deixei ao lado tocando a mesma frase repetidamente.
Deixei na mão de cada um, uma camisinha, pra ver se eles descobrem o que eles fizeram com a garota em pelo menos 1 mês. Te digo uma coisa, a polícia não mudou nada. Os mesmos pamonhas.
Terminei de arrumar a minha ceninha, então senti uma presença sobre mim, segurei meu cutelo mais forte e olhei para cima o apontando para essa pessoa. Ora ora, vi o garoto em uma das escadas de emergencia do prédio ao lado, ele pulou e caiu em pé, se ergueu e olhou para mim e para o “local do crime”
-É. Você faz umas coisas bem assustadoras ein- E o garoto não havia mudado nada. A mesma jaqueta branca ensanguentada, a mesma calça jeans e o tênis all-star. Seu cabelo repicado negro quase batendo nos ombros, seus olhos azuis e as cicatrizes e pontos no rosto. O mesmo sorriso malicioso constante. E um ar galanteador, que até acho cômico, já que eu por exemplo nunca me senti atraída por ele. Ele é relativamente mais alto que eu. Infelizmente.
-Você por aqui de novo… Jeff?- disse sorrindo de um jeito estranho, conseguindo o que queria, tirar-lhe um sorriso, mesmo que ele pareça estar constantemente sorrindo. Todo mundo que trabalha do mesmo ramo, sabe que nem todo palhaço é feliz sempre.
Vi ele sorrir em gratidão, ele sabe que eu constantemente tento fazê-lo rir de propósito. Jeff é um cara legal, e um bom amigo, ele merece.
-E você ainda aqui… Angel… Marinna- ele disse rindo com as mãos no bolso da jaqueta.
-Sabe que eu não gosto de mudar de cidade- eu disse rindo irônica
-Você nunca mudou de cidade- ele disse tirando uma das mãos para arrumar o cabelo- Sabe o quanto isso é perigoso garota? Uma hora vão acabar te pegando- Era triste saber que ele estava certo- E não se esqueça Angel, uma hora você vai exterminar todos os criminosos… E não vai ter mais ninguém- olhei para as minhas mãos, eu sei disso, mas não consigo matar inocentes de qualquer jeito. Mas não consigo abandonar essa cidade, no fundo eu sou só uma adolescente que tem medo de mudanças e intercâmbio.
-Mas se eu for, embora, onde é que eu fico?-disse formando um biquinho fofo e sínico ao mesmo tempo
-Cara, eu te apresento os lugares- pensei um pouco.
-Não sei não- ouvímos as sirenes da polícia chegando, rapidamente ele foi pulando de escada em escada, eu peguei a caixa com os corações e rapidamente ele me ajudou a subir também. No telhado do prédio nos esperamos um pouco, ví uma policial que nunca havia visto antes, deve ser nova, se ela começar a dar uma de rainha vou ter prazer em matá-la. Vi ela falar nervosa, de raiva mesmo, com o delegado. Ela apontava constantemente para a cena do crime e… Perícia?!?!
Apontei para os peritos de jaleco analisando a cena, e alguém que deve ser um investigador.
-Nunca em nenhum assassinato eles precisaram chamar a perícia… Muito menos um investigador- sussurrei quase que impossível de se ouvir, mas nós temos instintos animais e com isso uma ótima audição. Ele levantou os ombros em sinal de que também não entendeu. Olhei novamente e agucei minha visão, foi então que ao ler 3 letrinhas simples eu me arrepiei por inteira.
C
I
A

Eram as letras, o que diabos a C.I.A tá fazendo nessa cidade pequena?!!
Então olhei para o uniforme da policial e agucei minha visão novamente, senti outro arrepio mais forte e o desespero mais pesado, F.B.I.
Que lindo, agora é a C.I.A e o F.B.I também.
No instinto dei um tapa no ombro de Jeff que pronunciou com a boca um “AU” apontei para o jaleco e pra o uniforme deles, ele pareceu tentar focar a visão e ao ler a expressão dele tornou-se séria e preocupada. E assustada também. Ele olhou para mim e pareceu pensar.
-Antes de tudo, precisamos sair daqui, se a C.I.A está aqui, é questão de minutos de eles verem nossas pegadas e ver que subimos ao topo desse prédio- ele sussurrou e eu assenti, corremos por cima dos prédios, saltando cada terraço. Quando já estávamos longe, ele olhou para trás, para o horizonte para ter certeza que ninguém nos viu e me olhou com preocupação.
-Eu acho… Que isso é assunto pro Slender…- Minha expressão logo se fechou e escureceu. Quando se diz que o assunto é para o Slender, é porque algo fudidamente ferrado tá acontecendo.
-T-tem certeza? O Slender?- franzi as sobrancelhas- N-não tá exagerando?
-Não, algo me diz que algo de ruim vai acontecer, a gente precisa dizer pra ele- ele percebeu que minha expressão não é nada boa, Slender é um cara sombrio e assustador, o único que posso dizer que o que sinto se aproxima ao medo. E é isso que ele ama, esse medo que ele passa. Ele me irrita e me intriga também.
Não é por qualquer coisa que eu gosto de ter que falar com ele.
-Marinna… A F.B.I- revirei os olhos em concordância- F-B-I cara, a F.B.I é a polica mais fuderosa do Estados Unidos, não é essas policias estaduais, ou até de cidadezinha pequena que você gosta de chamar de pamonhas- ri- Esses caras tem investigadores, perícia. E A C.I.A?? SABIA QUE C.S.I FOI INSPIRADO NA C.I.A?!- ri mais ainda-
-Sei- disse tossindo para parar de rir.
-Esses caras desvendam um crime em algumas semanas, crimes de assassinos de aluguel profissionais- olhei para minhas mãos- a nossa sorte é que não usamos carros, não descartamos nossas armas, nem usamos celulares para nos comunicar. E nem ficamos nessas casas abandonadas. Porque se não eles já tinham nos rastreado a essa hora
-Vij que exagero.
-Exagero a ova. É sério- ele disse rindo- Melhor avisar pro Slender, ele é um cara chato e de fato…- ele se arrepiou- Assustador- ri, ai meu Deus, ele também não perde uma chance de me fazer rir- Mas ele tem poder, e é gente grande nesse mundo sobrenatural. Ele que banca tudo, ele vai saber o que fazer- tive que concordar. Passei minha mão esquerda por meu braço direito, pra cima e pra baixo
-Okay- disse me re-erguendo- Vamos agora então.
-É isso ai amiga- ele disse fazendo soquinho, correspondi a ele.

Fomos por cima dos prédios até certo ponto onde a cidade é praticamente abandonada, e bem escura. Até a divisa da cidade e da floresta. Slender se trata de um espírito legalmente convertido, Jeff me explicou isso, então não se trata de achar onde ele “mora”, se trata de como invocá-lo. Ao chegar a floresta, ele levantou a grade quebrada da cerca, porém ao olhar para trás ele percebeu que eu estava estática, não gosto muito de florestas assim, e sem falar que a gente vai invocar o Slender.
Ele se aproximou e segurou minha mão, de mãos dadas me senti mais segura, então adentramos a floresta. O que mais predominava eram sons, de corujas, do vento, das folhas balançando, e dos galhos remoendo. Aquele lugar ficava cada vez mais assustador a cada passo que davamos mais para dentro daquela floresta. Ele praticamente me arrastava, já que estava praticamente paralizada e ele parecia querer chegar rápido.
-Olha- ele disse quebrando o silêncio- Não precisa ter tanto medo, ele é meio medonho e sério, mas se você o tratá-lo como um bom amigo, ele te tratará igualmente. Se demonstrar medo a relação que vai criar com ele será de Caçador e Presa- olhei para o chão pensando, tomara que seja mesmo fácil assim- Ele fareja seu medo, não o tenha, e ele não fará nada- assenti com a cabeça, ele voltou a olhar para frente e continuamos andando, não deve ser muito difícil, sou uma ótima atriz. No colégio eu era a melhor.
Ao chegarmos a uma pequena clareira ele parou, pequena mesmo. Um pequeno espaço em que não havia árvores. Vi ele desenhar exatamente no meio com o pé, um pequeno círculo e desse círculo ele foi girando e fazendo uma enorme espiral, quando ele parou começou a desenhar vários tentáculos saindo dessa espiral. Ele me puxou para que eu entrasse dentro da espiral.
-2 Crianças- me arrepiei- Sozinhas a noite, vagando a floresta… Já sem esperanças…- ele disse e do nada começou a ventar, senti porque meus cabelos agora voavam- Quero que pense no nome Slender agora…- ele sussurrou em meu ouvido. Nem precisava ter dito, eu já estava a pensar, tem como não pensar?!!
De longe ví algo gigante se mecher, vi ser duas varas negras… Ah não pera, deve ser as pernas dele. Ri com isso. Mas quando olhei novamente, elas sumiram, e apareceram mais próximas, e assim se foi repetidamente. Até que vi uma sombra gigantesca por trás de nós, engoli seco. Mas sinceramente, a essa hora eu já não estava mais com medo, por algum motivo desconhecido.
-Graande Slender- nos dois dissemos em uníssono, depois começamos a rir e fizemos soquinho. O chato é que a gente nunca sabe se ele ta rindo, se ta emburrado. Isso é muito chato namoral.
“Ha,ha,ha como eu adoro a piada de vocês”
-Sério? -disse esperançosa
“Não”- (._.) (._. ) só posso definir a nossa expressão nisso ← ”Vocês são muito cômicos”
-Também estavamos com saudade grandão- Jeff disse estendendo um braço esperando que ele diminuisse seu tamanho para abraça-lo… Ato que foi em vão- agora foi tipo assim -> ( >._.)> <(._.<).
-Aff o que custa um abraço ein? Você é conhecido mas não é melhor que a gente não tá querido- uma coisa bem inesperada aconteceu. Ele diminuiu de tamanho. O que fez Jeff se jogar rápido para abraçá-lo, quando ele estava próximo ví um tentáculo negro gigante jogá-lo longe. Ri. Não pude evitar. Olhei para ele, ele estava em forma humana, engraçado, achei que ele fosse ficar na forma normal só pra me por medo.
-Não sou tão cruel assim sabia?- ele disse levantando uma sobrancelha.
-AFF PARA DE LER MEU PENSAMENTO POHA
-Me obrigue- ele disse rindo beeem de leve. Comecei a pensar em pirocas, várias pirocas, muitas pirocas, e muito pornô.
-Cruz Credo garota você é doente- ele disse após sacudir a cabeça com força e por uma mão na cabeça. Cara, até que hoje ele tá mais de boas, mas não sabia que ele sabia ser legal, talvez Jeff tenha razão sobre aquilo.
A forma humana dele é gata pra baralho, pra não usar muito palavrão. Ele tem a aparência daqueles homens, que não demonstram terem mais de 40 anos. De cabelos bem cortados castanhos claros e barba costeleta de mesma cor que cabelo né dãã, e olhos mel com um pouco de verde. De mesmo terno, e sapato social, não preciso ter visão raio-x pra saber que ele também deve ter um porte bem malhado e definido. Senhor que homem.
-Tá pensando em quem quando fala que homem? Ouvi essa última frase- mesmo humano ele não costuma expressar muito o que pensa, tipo expressões faciais. Mas percebesse um sorrisinho malicioso. Quase imperceptível, mas dá.
Senti minha bochecha esquentar, mas antes de pensar qualquer coisa no instinto lhe dei um tapa, me arrependi logo após, mas é que eu me desesperei. Ele sorriu, ele é meio louco mesmo né.
-Sem… Leitura de pensamentos- disse apontando pra cara dele, e vi que bati com tanta força que no canto da boca tava sangrando bem pouquinho, que se sarou instantaneamente. Então me lembrei de um cordão que eu odeio usar mais é o único jeito. Na verdade é daqueles que põe na cabeça, coloquei ele, ele é místico. Impede a leitura de mentes.
Vi ele começar a piscar e balançar a cabeça.
-Espertinha…- ele disse se re-erguendo. Vi Jeff vir se esticando.
-Pô precisava ser tão longe cara?- ele disse com uma mão nas costas. Enquanto olhava pra ele e ria, Slender me puxou por um braço e me deu um abraço. Ele sim é incrivelmente, absurdamente, maior do que eu, claro que eu sou um pouco baixa, 1,66. E ele deve ter na forma humana seus 1,90. Mas o abraço, pelo menos parecia sincero, então contribui e então ele me soltou.
-Sua namoradinha é comportada, agora vê se faz igual a ela, e igual a um ser humano normal. Porque se não você vai voar igual a um passarinho, de novo- ele disse sério, porém sem expressar emoção alguma. Esse sim é o Slender, mas ainda não entendi porque ele ainda fez questão de me abraçar.
-1° Ela não é minha “namoradinha”, amizade parça, igual eu e você- ele disse abraçando Slender com força e o levantando (COMO ISSO É POSSÍVEL? CÊ É FORTE EIN BIXÃO) E novamente o enorme tentáculo o jogou longe. Ri mais forte. Mas então me lembrei o que nós tinhamos ido fazer.
-Tá… ihihi, ái senhor- eu disse enchugando as lágrimas- Mas é sério, a gente veio tratar de assunto sério.
-Claro que o assunto é sério. Se não, não teriam me invocado… Certo Jeffrey?- ele disse dando ênfase no me, como se ele fosse grande coisa (o que eu to falando, ele é grande coisa)
Vi então Jeff vir cambaleando e meio tonto.
-Ow, acho que já tá bom de voar por hoje né?- Slender revirou os olhos ainda sério, e eu ri. Ele vinha lentamente mancando- Mas é sério Slen… Mari, conta ai…- ele disse chegando mais próximo a nós.
-Eu tava no “meu expediente”- disse abrindo aspas, porque eu trabalho sozinha né- Ai eu terminei, tava conversando com o Jeff, e… A policia chegou...- respirei fundo e pisquei forte- Mas tinha uma tenente nova… E ela usava…- engoli acho que dois litros de saliva. Vi a expressão dele se tornar preocupada, de uma forma que nunca vi. Com certeza leu minha mente… MAS ESPERA, E O TERCINHO, COLAR, TIARA SEI LÁ. Coloquei a mão na testa e não o senti. Quando levantei o olhar o vi balançando esse troço no dedo indicador, com seu leve sorrisinho.
-Mas enfim…- ele disse jogando a joia até mim, que coloquei de novo- Tem… Certeza?- ele pareceu inseguro e assustado, primeira vez que vejo algo do tipo vindo dele.
-Sim… Mas o problema é muito sério??- perguntei um pouco preocupada demais- Tem a ver comig…
-Não- ele me interrompeu- Não só… Com você Marinna- Algo de meu instinto me diz que Jeff tomou choque agora
-Como assim… Envolveria mais alguém?- ele disse franzindo as sombrancelhas.
-Eu acredito que… Se tratando de uma investigação envolvendo militares americanos, acredito que envolva mais alguém, já que você não se trata de uma assassina muito conhecida- comecei a abrir a boca em um O com os olhos cerrados, ele acabou de dizer que eu não sou conhecida, vai nessa. Enquanto minha boca crescia em um O, na de Jeff o sorriso só cresce cada vez mais, Filho da puta.
-OHOHOOO- ele disse, nossa Jeff clap clap clap.
-Você também não Jeff- vi ele parar de ser o papai noel (OHOHO) e seu sorriso diminuir cada vez mais, e agora O JOGO VIROU NÃO É MESMO, OLHA QUEM TÁ SORRINDO AGORA. Eu.
-Como assim?! Todo mundo já ouviu falar de Jeff the Killer!!- ele disse enfiando um dedo na cara de Slender que com seu tentaculo, não o jogou longe dessa vez, mas quase quebrou o dedo dele, soltando logo após.
-Aham claro- ele disse ajeitando seu terno.
-Eu mesma nunca tinha ouvido falar- disse coçando o queixo.
-Aham, sei, tanto não me conhecia, que tinha posters de mim no quarto- ele disse fazendo uma cara maliciosa. É O QUE? NÃO, MAS ISSO QUER DIZER QUE ELE ENTROU NO MEU QUARTO POR ACASO?!
-E POR ACASO VOCÊ ENTROU NO MEU QUARTO?!?!- eu disse me esticando pra ficar o mais alta o possível indo pra cima dele, me enclinando na cara dele.
-1° Você acabou de confirmar 2° Quer me beijar?- ESSE FDP. A segunda frase ele falou com uma voz que admito ser bem sexy, mas eu não caio nessa. Okay, quer brincar, vamos brincar. Lhe dei um soco na bochecha esquerda o fazendo cambalear até bem longe. Vi seu olho ficar vermelho, é, vamos brincar.
Okay, você não é o único que tem cor de olho diferente, mas os meus são constantemente completamente negros. Ele correu em uma velocidade monstruosa e me devolveu o soco, mas ao invés de cair para trás eu dei um mortal para manter meu equilibrio. Começamos a lutar, e logo puxamos ele sua faca, e eu meu cutelo, como um desafio. Começamos uma luta de espadas praticamente, não deixando tocar.
Já foram três cortes não profundos no meu pescoço, e vários tufos de seu cabelo que eu arranquei. MUAHAHA EU SEMPRE QUIS CORTAR ESSE CABELO, E ELE ODEIA CORTAR, e alguns cortes em sua jaqueta também.
Tava até que legal até eu sentir algo me separando dele aos poucos, vi um tentáculo empedindo passagem a Jeff e outra empedindo minha passagem.
-Vocês brigam como crianças- ele disse com uma cara impaciente. De fato, tá na hora de parar, temos que tratar do assunto importante, olhei para Jeff como quem diz “eu venci” e ele devolveu um olhar de “vai sonhando”.
-Tá mais continua, eu e Jeff não somos conhecidos e…
-Alto lá- Jeff me interrompeu- Você também não é dos mais conhecidos Slen- vi ele olhar Jeff ironicamente.
-Mas pelo menos até séries famosas contam minha história- Slender sorriu sínico.
-Mas pelo menos as crianças contam a minha história…- ele disse sorrindo desafiante. Vi o sorriso de Slender se esvair. Ué, não entendi porque crianças contarem seria tão importante. Depois ele reclama que eu e Jeff que brigamos como crianças. Mas isso não importa.
-Tá tá tá. Mas voltando ao assunto importante- disse separando os dois que se encaravam como se uma luta de MMA fosse começar a qualquer momento.
-Bem… Como eu dizia, se isso se trata de uma investigação feita pelos militares… Talvez não se trate de um assassino… Mas, dos… Assassinos

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