Os Rangers e os duques ogros foram à formatura. Assistiram à cerimônia e cumprimentaram Alyssa, dando-lhe os parabéns. Em seguida, chegou o momento da festa. Era uma celebração solene, com comes e bebes. Os jovens reservaram uma mesa para 8 pessoas.

Passado um tempo, os dois duques ogros decidiram ficar um tempo a sós. Retiraram-se e caminharam pelo jardim do ambiente.

"Até que foi bom reencontrar o pessoal." Jindrax rompeu o silêncio.

“É estranho, mas também gostei de passar um tempo com eles.”

“Quem é você e o que fez com a Toxica?” Jindrax respondeu, aparentemente sério, mas depois riu. Ela olhou-o assustada de início, mas também riu depois e deu-lhe um leve tapa no ombro.

"Mas se tem uma coisa que me incomoda é me sentir um estranho perto deles. Não sei, parece que estamos sozinhos no meio de tanta gente."

"Mas não foi sempre assim?"

"Ah, agora é diferente. Antes, a gente esperava a volta dos ogros, que eram nossos iguais. Agora é definitivo. Vamos ter que morar entre os humanos."

"Acertou. ERAM nossos iguais. Eu não me esqueci da traição deles."

"Verdade. Faz sentido."

Continuavam a caminhar. A cena de um casal trocando carícias chamou a atenção de Jindrax, que olhou por uns segundos, tentando entender. Não era uma realidade tão familiar. Desviou o olhar, sentindo que não saberia explicar para Toxica.

“O que foi?”. Ela perguntou.

“Nada de mais.” Ele respondeu. Procurou mudar de assunto com rapidez. “Olha aquilo!”. Correu em direção a um grande chafariz e puxou-a pela mão.

“Você nem sabe se pode entrar aí--”

“Relaxa!” Ele entrou no chafariz e levou-a consigo.

“E como a gente vai voltar depois–”

“Ah, duvido que você não tenha um feitiço pra resolver isso.” Ele riu.

Ela olhou-o, cética.

“Quando a gente parava pra curtir esses momentos enquanto estava com os ogros? Tinha o balanço e olhe lá.” Ele retomou. Agarrou-a pela cintura e levantou-a do chão. Ela abraçou-o firmemente, apoiando-se nele.

Merrick, que gostava de passar um tempo sozinho, caminhava por lá também e viu os dois. Passou direto, mas voltou para olhar com atenção. Observava, curioso, sem ser notado. Sorriu, com uma expressão incrédula.

Jindrax devolveu-a ao chão, e eles se olharam por alguns segundos. Passaram muito tempo disfarçados como humanos, enquanto esperavam os ogros, mas era raro prestarem atenção ao outro. Toxica, que estava acostumada a ver no amigo uma máscara, fitava agora um rosto humano, atraente até. Algo estava diferente.

“É, temos que voltar, né.” Jindrax rompeu o silêncio.

Ela concordou. Invocou um feitiço para que voltassem ao normal, enxutos. Retornaram ao salão de festas.