Francesca já havia se sentado.

—Está bem. Vocês tem que me ajudar, preciso desse trabalho, mas é difícil que me mantenha calma.

—Tome! -Aura Maria lhe dá cupons para que vá à sessão de ioga que ganhou.

—Escuta, quando disse papito, quis dizer quem? Tem alguém em vista?

—Ai, mija, nem te conto. Lembra que outro dia o dr. Papito me deu carona e trocamos uns beijos?

—Foi mais que isso.

—Sim, mija. Pois ocorre que ele me prometeu que esta semana sairemos para dançar e conversar.

—E acha que só vai fazer isso?

—Claro que não! Então, como não sei que dia, espero que seja hoje, melhor não programarmos nada. -E acha que isto vai dar em algo?

—Ah, isto deixa comigo, eu vou trabalhá-lo.

—AI, meninas, que acham de chamarmos a Inesita para visitarmos Sofia?

—Ah sim, a coitada está depressiva.

—Ela disse que não sabe como fará para pagar as contas agora.

—Que acha de juntarmos um pouco para ajudá-la?

—Ela tem é que arrumar um bom advogado para fazer Efrain pagar a pensão.

Todas concordam.

—Vou descer antes que don Daniel me pegue aqui e antes de que eu consiga don Màrio.

—Ai, coitada, esta está crendo que don Mário vai querer se casar.

—Se meu chefe não se casa nem com as modelos.

—_____

Enquanto isso, Armando foi até o escritório de Miguel Robles (Rag Tela)

—Olá, Armando, o que deseja?

—Gostaria de oferecer meus préstimos.

—Que eu saiba já presta-serviço para nós.

—Sim, mas não é sobre engenharia que vim falar.

—Ah, porque sobre isto. Está impecável. Seis meses e nenhuma máquina deu problema, valeu a pena o investimento.

—Agradeço os elogios. -disse sorrindo.

—Não sabia que era tão bom colocando a mão na massa.

—Engenharia é uma de minhas paixões. Mas vim te oferecer outro tipo de serviço.

Armando propõe que ele represente a empresa em eventos e etc para que ampliem a cartela de clientes, a exemplo de outros trabalhos que está fazendo.

Diana que chegava ali ficou interessada e queria contratar Armando, mas Miguel preferiu pensar.

—Está bem. Vou deixar com vocês o prospecto.

Depois que Armando sai.

—Sabe, achei uma boa ideia, Miguel. Armando tem experiência, é inteligente, conhece todo mundo do ramo da moda, pode sim ampliar nossa cartela.

—Eu sei. E até o colocaria como executivo interno.

—E por que não o contrata?

—Primeiro que não acho que é o que quer mais, já que tem esta empresa, Terramoda. Já ouvi falar. Segundo que não podemos arriscar.

—Não entendo.

—Armando já projetou e esquematizou o maquinário e a automatização de nossos sistemas. Sem dúvida é um bom profissional. Mas não podemos arriscar tendo-o aqui dentro da empresa mais tempo que devido. E se por acaso, cruza com Olarte ou lê algum contrato. Não, Diana não podemos misturar.

—Te avisei que não queria a empresa envolvida nestes esquemas.

—Mas como nos manteríamos no mercado com estas despesas? Para conseguirmos fechar contrato com Ecomoda, por exemplo, tivemos que adiantar 35% do valor de comissão para Olarte.

—Não é DESTE TIPO de negócios que estou falando.

—Sei. Mas não fica brava ou eu choro. Dá um beijinho.

—Quem o ouve falando não vai acreditar que é gay.

—Esta é a ideia!

—___________

À tardinha, Armando foi buscar Betty.

—Betty, -beijo. Gostou de sair comigo, picarona?

—Sim. Sempre é bom estar com o se... quero dizer, com você.

—Então, se quiser, podemos repetir hoje nossa saída.

—Sim, o senhor quiser.

—Betty!

—Se você quiser, Armando, se gosta de se exibir por aí com uma mulher tão feia assim.

—Já disse que não gosto que fale assim de você –beijo –você não é feia.

—Já disse para graduar as lentes, doutor. Ojojo!

—Betty se não parar, vou começar a tirar a sua roupa aqui mesmo.

—Aqui?

—Sim, vou fazer loucuras para que saiba o que me provoca.

Apesar de estar vermelha, Betty atraveu-se a perguntar, sentindo uma quentura em suas pernas.

—E-e o que lhe provoco?

—Ah! –disse Armando falando no seu ouvido –Minha pipoquinha já quer saber. Aposto que já está do jeito que gosto, pronta para pular em meus braços. Este cheiro é inconfundível.

—Ai que coisas diz! –Armando tocou suas pernas.

—Não é que tenho razão?

Betty suspirou, ao invés de ajudar a curá-lo de “seu problema”, ela estava não só colaborando, como se tornando tão viciada quanto ele e logo se viu entregando-se a ele mais uma vez. Não lembra como chegou ali, apenas que Armando começou a tocá-la. E quando viu estava na cama entregando-se a ele mais uma vez.

—Diga que é feia!

—Eu sou feia. Ah!

—Feia, feia, eh! –dizia, investindo cada vez mais contra ela.

—Ah! Ah, Armando!
—Disse que ia pagar por se dizer feia. Você é muito apetitosa, pipoquinha picarona. Toda minha! –invade sua boca. Armando sabe que Beatriz não tem nada de feia, pode não ser como as mulheres que conheceu, mas em seus braços é tudo que quer. Nem se lembra que existem outras mulheres por aí, vez que Betty lhe dá o amor e o carinho que precisa.

—Ai, te amo, Armando!

—Também te amo, Betty! Me enlouquece. Ah!!

Embora, tivessem planejado sair, resolveram ficar se amando na casinha dos avós de Armando como gostavam, na verdade, deixando a saída para a outra semana. Betty ficava encantada de ser amada rodeada por orquídeas na cama.

—_______

—E aí conseguiu fechar com os da Rag Tela? -pergunta Betty

—Não, parece que o quadro de executivos está cheio e não precisam de ninguém no momento. Sabe o que estava pensando, Betty? No que seu amigo disse, que Terramoda pode ser grande e pelo que estou vendo que está fazendo com meu “modesto” cheque, poderíamos ampliar isto.

—Como assim?

—Estou pensando em alugar um escritório para fazermos como o do dr. Liñarez, mas de Contabilidade e investimentos.

—De verdade?

-Sim, além de prestarmos assessoria para empresas como estou fazendo com sua ajuda, poderíamos lidar com investimentos de todos os tipos, para isto temos Nicolás. E também atuar na Contabilidade, fazendo relatórios, balancetes, Imposto de Renda. Que acha?

—Uma grande ideia?

—Já andei vendo uns lugares, queria que me ajudasse a escolher um.

—Eu?

—Sim, confio em seu jeito para os negócios, presta assessoria para os empresários, Não?

—Sim. Então, perfeito. Amanhã vou buscá-la para que veja.

—________

Antes de buscar Betty, Armando vai até seu apartamento Depois de semanas sem ir a seu apartamento, os porteiros se surpreenderam. Já sentia falta e não aguentava mais dormir em hotelzinhos, por sorte havia deixado ordem que Jayme e Moisés cuidassem de Montéz, seu cachorro husky siberiano. Os porteiros o levaram para passear, o alimentaram e deram banho, mediante a uma quantia mensal, mas apesar disso, não eram Armando, seu papai. Assim, o cachorro tão logo viu Armando abrir a porta, pulou sobre ele e começou a lambê-lo.

—Oh, campeão, me perdoe se te deixei abandonado, prometo que não vai acontecer mais. Estou livre, Montéz! Marcela não virá mais, nos deixou! Espero que ela não tenha gritado e feito nada contigo. Mas não, né? Não me olhe assim, só não vim por isso, para evitar o assédio. Sim, ando por aí, mas não tão livre assim. Posso contar um segredo? Estou saindo com uma moça, você não conhece, mas é doce, adorável. Tenho certeza que vai gostar dela.

O cachorro late, parecendo entender.

—Ok, vou trazê-la aqui, mas já te aviso, ela é minha, não fica de lambedeira. Já sei que não é assim, nem em Marce ou minha mãe fazia isso. Mas vai gostar dela. ("Será que Betty gosta de cachorros?") -Tem fome? Vamos ver se tem algo aqui.

Armando achou potes e mais potes de ração.

—É cuidam de você melhor que eu, mas prometo que vai mudar.

Algumas semanas foi o suficiente para que a sujeira acomodasse nos móveis e teias de aranha fizessem parte da decoração. Logo, começou a sentir coçar sua garganta.

—Não tem condições!

Assim, pegou uma camisa pólo e uns jeans, colocou tênis e saiu decidido com seu cãozinho.

—Oi!

—Boa tarde, Don Armando, tudo nos conformes? ! Oi, garotão. –disse ao cachorro - Espero que tenhamos cuidado bem de seu filhote.

—Bem demais. Me passe a conta do que gastou.

—Não se incomode, don Armando, o que deixou foi suficiente.

—Ótimo. Grato de novo e vou te recompensar. Ah, vou dar umas caminhadas com Montéz e gostaria que me fizesse outro favor: o apartamento está empoeirado. Pode arrumar uma moça de confiança para arrumar?

—Bem, creio que sim.

—Com urgência sim?

—O senhor vai ficar fora o dia inteiro?

—Posso ficar.

—Então, vou ver se ela tem livre agora mesmo.

—Obrigado. Volte mais tarde.

Armando há muito tempo não passeava pelo parque de la 93, que era tão perto de sua casa, mas este tempo que foi vice-presidente de Ecomoda e se dividia entre os estudos, trabalho e noitadas com as modelos não lhe deixava tempo para nada.

—Isto que é viver. Devo confessar que não vivia antes. Me sinto um jovenzinho de novo. Quem iria gostar de me ver assim era minha Betty, o que será que está fazendo?

—Minha Betty? Desde quando a chamo assim. Ah, que esta mulher está fazendo comigo? Caldeirón teria razão? Não deveria deixar as coisas chegarem a esta ponto. Afinal, nãos sou do tipo paar estar preso a uma só mulher, nunca fui fiel, ai Montéz (latidos) não sei o que passa comigo!

—__________

Armando deixou Montéz no apartamento antigo e foi encontrar-se com Betty para

verem alguns escritórios e ficou surpreendida, pois ele ainda exibia o mesmo look esportivo.

—É que nunca o vi assim.

—O que acha? Estranho? Fiquei feio.

—Nâo... –analisando-o –O senhor nunca fica feio, é muito lindo. –e deu-lhe um beijo terno nos lábios.

Armando fica cativado e sente seu coração bater forte.

De todos os escritórios, decidem-se por um modesto, bem localizado no centro, pois como disse Betty, deve-se crescer aos poucos de acordo com as finanças da empresa e a cartela dos clientes.

—Este está perfeito!

—De verdade, espaçoso, apesar de só ter duas salas. Aqui posso colocar duas mesas. Uma para seu pai, outra para Nicolás.

—Eles vão ficar muito felizes de ter pensado neles.

—É o que eles estão fazendo com nossa empresa que me inspirou a investir. Ficamos com essa!

—É uma excelente escolha. -disse o corretor.

—Betty você e eu podemos dividir a sala de dentro.

—EU trabalhar com o senhor?

—Mas claro.

—AI, doutor, não sei.

—Como não, Beatriz? Você é uma excelente profissional, sempre disse que se um dia fosse o executivo de algo, a contrataria como assistente e estou cumprindo, sou o presidente de Terramoda e a contrato, não como assistente, mas como gerente.

—Ms é que eu não posso aceitar isso.

—Não?

—Dr. Liñarez precisa de mim neste momento.

—Eu preciso de você!

—Entenda, Armando não posso fazer isso, ele me estendeu a mão, acabou de elevar meu salário.

—Prefere trabalhar com ele que comigo?

—Ainda mais, pode não dar certo.

—O que diz?

—Temos algo e pode ser que não dê certo misturar o pessoal com o profissional.

—Lógico que vai dar certo, Beatriz!

—Não sei. O senhor disse que não gostava que sua noiva o controlava no escritório e na… cama e não quero ser como ela.

—Você nunca será como ela. Como pode pensar?

—Ainda mais, meu pai vai estar nos vigiando o tempo todo.

—Nisto tem razão. Já me acostumei, picarona, a tomá-la onde e como quero.

—Ai! O corretor está na sala ao lado.

—Está bem, por hora aceito isso.

—De qualquer forma, Nicolás estará aqui e ele é meu outro eu e se precisarem de algo, estarei presente, mas não o tempo todo.

—Aceitarei isto, de forma provisória, mas um dia a quero trabalhando aqui comigo. E quero que estreemos nossa sede.

—Como?

—Sabe bem como. Nas mesas, nos sofás!

—Até na mesa de meu pai?

—Er, esta vou deixar ilesa. Vamos ver as condições.

Betty guarda o contrato para analisar.

—E por que está vestido assim?

—É que hoje fui ao meu apartamento.

—Seu apartamento?

—Sim, é que depois de semanas posso respirar aliviado, pois Marcela, minha ex, você sabe.

—Sim.

—Foi para Palm Beach com a detestável de sua amiga. Bem, agora estou livre, Beatriz, livre!

Betty ficou perdida em seus pensamentos, queria que a convidasse para ir a seu apartamento, naquele dia quase foi e ficou curiosa.

—Logo, ao chegar estava tudo sujo e bagunçado, aí enquanto a faxineira arrumava fui dar uma volta com uma companhia muito especial, há semanas não me via e subiu no meu pescoço.

—Ah... (Quem subiu no seu pescoço?)

—Não vai perguntar?

—Perguntar o quê?

—Quem subiu no meu pescoço?

—Er... (``Não porque tenho que me controlar, não posso ser como sua ex.``)

—Montéx! Ah, você te, que conhecer! É um meninão!

—Meninão?

—Sim. Vamos sair hoje para comemorar?

—De verdade? Para dançar?

—Sim. Mas com uma condição.

—Qual?

—Que avise a seus pais que vai chegar tarde, desta vez, pois não quero acabar de fazer amor e ter que levá-la estando cansadinho como me deixa.

—Posso pegar um táxi.

—Não é esta questão, é que gosto que jantemos e nos durmamos depois um nos braços do outro.

Sim, Betty, ah? Diga que sim.

—Está bem.

Betty liga para seus pais e inventa a seus pais que teria que acompanhá-lo a um coquetel para fechar negócios, o que o pai aceita reclamando, pois está nas nuvens ao saber que Armando pretende abrir um escritório da Terramoda no centro da cidade e pretende que Nicolás e ele trabalhem para ele.

—Mas que não vire costume saída até tarde como esta. Não é porque este senhor vai nos contratar para sua empresa que pode ter permissão para levá-la por aí.

—Ai, papai, se vamos a trabalhar!

—Só tome muito cuidado. Gosto muito do doutor Mendoza, mas sabe

—Já sei, papai!

—Hermes!

Júlia acompanha Betty até o quarto.

—Ai, mamita se ponha bem bonita, para acompanhá-lo!

—Mamãe!

—Sou velha, mas não sou cega! Sei que gosta dele e que estão tendo um romance.

—Mamãe!

—Sei que não quis me contar, por serem de classes diferentes ou sei lá, mas olhinhos não me enganam!

Betty ficou envergonhada.

—Só tome cuidado, filha, para não se machucar de novo.

—Don Armando é diferente, mamãe!

—Ai, minha filha. Já pensou em mudar um pouquinho de aparência?

—Mudar?

—Sim. Mudar o penteado, trocar o vestuário!

—Ah não, mamãe, já tentei! Não vai ficar bem. Ainda mais papai ia brigar comigo.

—Seu pai não estende dessas coisas, você é uma moça jovem.

—Melhor deixar como está!

Júlia havia arrumado uma roupa para Beatriz sair com Armando,

Havia um motivo para aconselhar a filha. E estava em uma dessas revistas de fofocas que gostava de ler. Sim, antes que Armando comprasse todas as revistas de fofocas do bairro com a matéria sobre ele, dona Júlia havia comprado um exemplar e viu as tais fotos com as modelos penduradas em seus braços, mas nada comentou com ninguém, continuando a tratar Armando da mesma maneira que antes. Não queria que sua filha se machucasse, mas tinha a intuição que se ele fazia questão de sair com ela é porque aparte de seus gostos, devia gostar dela.

Ao ouvir a buzina, Betty saiu correndo pela porta para encontrar Armando.

—Olá, Betty! Entre, princesa.

Betty entra entusiasmada, sua vontade era se jogar em seus braços, mas tinha que se controlar, seu pai estava vigiando-a.

—Então, onde iremos? No mesmo lugar?

—Ojojo! O senhor decide!

—Senhor, Beatriz?

—Você. Ojojo!

—Melhor que não deixe que eu decida, sabe que iríamos a um lugar e te faria amor até o amanhece!

—O senhor não se cansa?

—Sabe que o `senhor` -dando ênfase e curvando a coluna e mudando a voz para parecer um velho- aqui não se cansa de fazer amor com você, menininha picarona!

Armando a puxa para perto dele e a beija com vontade. Depois arranca com o carro, pois não quer dar chance para que os peguem.

—Onde iremos?

—Antes ao meu apartamento, quero que conheça Montéz!

—Está bem. –disse Betty receosa. Teria Armando um filho?

—Montéz! Montéz! Ah, garoto! Olha, garoto, este é a Betty.!

—Ah, Montéz é um cachorrinho?

—Sim, o que pensou que era? Este é meu campeão! -Montéz lambe Armando e após ceheirar Betty a lambe também.

—Ojojo! Faz cócegas! Você é um menino muito lindo!

—Òpa, ôpa! Que não estou gostando, Montéz te disse para não ficar de lambeção com minha mulher, ah? Você nunca foi assim com Marcela nem ninguém! Gosta de Betty?

Armando fica admirado.

—Tive que passar aqui para alimentá-lo e pegar os cartões.

Enquanto, Montéz se alimenta,Betty passa o olho pelo apartamento admirada.

—Gosta?

—Sim, muito lindo. Grande?

—Venha ver esta vista.

Dali dava para ver toda a cidade, e como já era de noite, estava iluminada pelas luzes. Betty ficou encantada.

—Gostou, picarona? -disse abraçando-a.

—É tudo muito lindo daqui de cima.

—Sim, é! -ele respirou em sua nuca, provocando-lhe arrepios.

Tudo era perfeito: a vista da cidade, estar abraçada por aquele homem que lhe tirava o fôlego, aquele apartamento tão masculino e clássico, tudo cheirava a ele.

``Como será o quarto? E se eu pedir para que me leve lá?`` -pensava – ``Mas como assim? Não posso pedir a ele para que me mostre seu quarto! O que vai achar de mim? A verdade é que preferia ficar aqui com ele e o Montéz bem agarradinhos.``

—Bem –beijo –Melhor sairmos –beijo –Estou com fome e neste apartamento não tem nada!

—Ah sim, claro, vamos!

``Queria agarrá-la e levá-la para fazer amor no meu quarto até o amanhecer. Os dois juntinhos!`` -pensa Armando

Armando a leva ao Santuário, que dos lugares da lista era o mais bem situado e apresentável.

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