Como você chegou aqui? - Perguntei desconfiada. Eu só queria saber o que Annabeth estava fazendo ali. Apesar de estar um pouco impressionada de estar ao lado da mulher que anos atrás embarcou em altas aventuras e foi marcada nos livros honrosamente, eu não estava animada. Não era algo bom ter ela, pois, era sinal de que os problemas estavam crescendo como uma bola de neve.

– Isso não importa. - Annabeth alou séria. - Temos que encontrar um lugar seguro para você. - Ela estava om um semblante pesado e cansado.

– Desculpe, mas, não vou a lugar algum com você. - Respondi um pouco grossa assim que vi a posição autoritária em que ela se colocou. Não deixaria ela mandar em mim só porque fez alguns fitos no passado, por mais que fossem heroicos para o mundo.

– Eu queria saber, porque uma filha de Athena foi mandada? - Harold falou com uma expressão esquisita. - Ainda mais você.

– Eu não quero saber o que acha ou não. - Anabethe falou me encarando friamente. - Você tem que vir comigo.

– Acho que você não intendeu. - Olhei desafiadora-mente para ela. - Eu não vou a lugar algum com você, intendeu? - Arqueei as sobrancelhas. - Minha amiga foi sequestrada e não vou deixa-la. - Comecei a andar deixando Harold e Anabeth para trás. Eu precisava encontrar um jeito de achar minha amiga. A verdade é que eu não fazia ideia de como chegar ao provável comandante dos monstros.

Olimpo

– Me solte! - Athenas exclamou separando Ares de seus lábios.

– O que foi? - Ares perguntou sorrindo ainda muito próximo da Deusa. - Tem medo que eles nos pegue juntos? Que eles vejam nossa atração proibida se rebelando querida Athenas?

– Engraçado, pois, o único que parecia atraído aqui era você. - A Deusa soltou um sorrido convicto, porém, estava nervosa por dentro.

– Igualmente no dia que nos deitamos ao cair da noite? - Ares sorria presunçoso. - E você chamou por meu nome aos sussurros que contia juras de desejo não expressados em alto e bom tom?

– Do que está falando? - Athenas ficou séria. Ela não podia se deixar abalar pelo que Ares falou, por mais que ele estive surpreendendo-a mais uma vez. O que estava frequente ultimamente.

– Ora..já esqueceu da noite que gerou nossa aliança eterna? - Ares estava calmo, calmo demais. A Deusa em sua frente estava estupefata e muito confusa apesar de aparentar outra coisa. Ela nunca imaginou que Ares seria capazde resolver assuntos com argumentos fortes sem partir para uma guerra particular.

– Você está falando da noite em que você me provou que minha maestria e inteligência é maior do que a sua ignorância? - Athenas dispersou estas palavras causando um olhar intrigado de Ares e alí um plano se formou na cabeça da grande estrategista. Ela atacaria com a arma mais potente no momento.

– Do que está falando. - O sorriso que antes era magnifico se desfez no rosto de Ares.

– Bem, do dia que você simplesmente caiu em meu plano. - Athenas começou a se recompor dos bombardeios de acusações do Deus a sua frente. - No plano de lhe mostrar que sou muito mais do que pensa.

– Mas...e nossa filha?

– Minha filha! - A Deusa interrompeu-o. - Ela foi uma consequência, mas, eu a amo igualmente a todos os meus outros filhos. - Desencostou da árvore que se apoiava a procura de sua sanidade. Os olhos de Ares pegaram fogo. - E eu não pretendo deixar você e seus filhos emprestáveis acolherem ela.

– Isso é o que veremos! - Uma frase grave que transbordava ódio saiu do Deus da guerra, após, ele conseguir processar algo. - Vamos ver quem vai ficar com ela. - Começou a se distanciar com o propósito de colocar em prática seus planos, já arquitetados a tempos, que foi reservado para a ocasião ceta. Ele no fundo tinha esperança de se resolver certamente com a Deusa, porém, naquele momento nada mais importava além da vingança.

– Com a vadia que tem como ajudante, duvido que consiga algo. - Athenas sorriu antes de ver o Deus desaparecer, deixando-a alterada. Ela não sabia o que era aquele sentimento estranho que estava sentindo. Aquele sentimento que só havia experimentado uma vez e com o pai de Anabeth. Era confuso, mas, ela não poderia deixar o mesmo se aflorar agora que uma batalha por debaixo das cobertas começaria.

São Francisco, Galpão

Luke. - Bateram na porta do escritório do semideus. - Pegamos a garota.

– Òtimo! - Exclamou Luke enquanto levantava da cadeira sorridente. Abriu a porta e encarando o semideus que se juntou a ele alou animadamente. - Coloque-a na sala de interrogatório. - O homem a sua frente assentiu e saiu dalí imediatamente. Luke caminhou até um espelho endireitando as roupas. - Está na hora de começar a fase final. - Passou a mão pela cicatriz que cobria quase seu rosto todo.

Judie estava assustada, mas, não transparecia. Ela não queria ser igual a suas irmãs que teem medo até da própria sombra. Ela estava decidida a sair dalí e mostrar para sua mãe que era mais do que imaginava.

– Kathrine, seja Bem-vinda. - Luke apareceu abrindo os braços e por um momento encarou a garota linda atrás das roupas largas e cabelos maus cuidados que não escondia nada.

– Desculpe, mas, você está me confundindo com alguém. - Judie falou séria tentando segurar o nervosismo que invadiu-a após perceber que quem estava a sua gente era o famoso traidor Grego e ainda mais reparando na horrenda cicatriz.

– Oh, me desculpe Christina. -Luke não sabia que a Deusa era tão linda ao ponto de ser comparada com uma filha de..- Afrodite. Você é filha da Deusa da beleza.

– Não. Não sou filha dela. - Judie farsou uma cara de nojo. Ela não era burra e percebeu rapidamente que quem Luke queria era Christina e se ele queria sua amiga não a teria tão facilmente.

– Você realmente não parece. - Afirmou Luke ainda intrigado. Ele não estava convicto da resposta de Judie, mas, averiguaria. - E de quem é filha?

– Ainda não fui anunciada. - Judie respondeu a verdade de sua amiga Christina. Luke sorriu, pois, finalmente poderia começar a agir.

– E você não desconfia o porque? - Judie não tinha a menor ideia, porém, sabia que sua amiga tinha ideias sobre quem era atráves do amuleto. Judie ficou preocupada. E se ele quisesse ver o amuleto para saber se ela era mesmo Christina? Mas, só pediria se soubesse muito da vida de sua amiga. Respirou fundo e torceu para que está informação fosse desconhecida.

– Não, mas, precisa de um teatro desses para me dizer o porque? - Judie perguntou desafiante, imaginando Christina fazer o mesmo. Se tinha uma coisa que ela odiava em sua amiga era essa atitude impulsiva, porém, era muito útil na hora, pois, parecia que Luke acreditava cada vez mais na versão filha de Afrodite da amiga.

– Você é hilária - Luke sorriu. - Mas, só posso te soltar assim que tiver certeza de seu aponho para derrubar o Olimpo. - Luke falou sem medo, afinal todos já sabiam de seus planos desde sempre.

– Eu estou tentando entender onde posso ser útil. - Judie falou seca, no entanto, seu coração ia a mil.

– Vamos por partes. - Luke se sentou na cadeira a frente de Judie. - Primeiramente devo dizer que você não é uma semideusa.

– Como? - Judie começou a gargalhar na cara do homem que estava furioso pelo ato. - Então como entrei no acampamento?

– Porque você é uma Deusa. - Luke bufou e Judie parou no mesmo instante. Não acreditava que Luke estava falando aquilo. Não acreditava que poderia ser verdade. Sua amiga era uma Deusa? Isso era impossível.