Estamos na casa do Claude para mais um "aula" da Lana... Ela está absolutamente assustada...
Ela te medo que possa se descontrolar novamente e machucar os presentes que novamente somos eu o Claude e o Calardan...
Calardan sempre está presente, pois o povo belo sempre esteve presente nas magias assim como os magos e as bruxas então ele sabe o que está acontecendo.
Ela está executando pequenos feitiços.
Está até animada... Mas com medo nítido!
Mas até que está indo bem.

Lana's pov on:
Paul está me observando sentado num sofá de couro um pouco mais a frente.
Sua expressão é indecifrável.
Enquanto isso Claude me ensina a materializar coisas.
Estou tentando fazer uma copia de Calardan já que estou sem criatividade.
— Tem certeza que não quer fazer uma coisa menor? – Calardan me perguntou
— Não... Eu consigo te visualizar melhor pra tentar criar um clone seu... Não consigo pensar em outra coisa agora – Respondi meio envergonhada.
— Não precisa se envergonhar... – Ele me respondeu sorrindo singelo.
Claude em frente a um livro me advertiu:
— Se concentra Lana ou não vai conseguir fazer uma cópia do Calardan.
— Desculpe.
— Não precisa se desculpar apenas concentre-se
Calardan sentou-se em uma cadeira na minha frente para que eu pudesse vê-lo melhor.
Ele fixou os olhos em mim e não moveu um músculo, era incrível como ele ficava imóvel, prestei atenção nas feições dele para tentar reproduzi-las. Acho que não vou conseguir... Ele é bonito demais pra eu recriar
Vi Calardan levantar uma sobrancelha.
Fiquei alarmada.
Será que ele pode me ouvir?
"Sim eu posso!”
Olhei pra ele chocada.
“Se concentre em fazer um clone meu Lana, e não fique com essa cara se não alguém vai perceber.”
Desfiz a minha cara rapidamente e olhei em volta para ver se alguém tinha visto.
“Como isso é possível Calardan-elda?" Lembrei ao menos de ser respeitosa com ele.
“Você está muito concentrada em mim, acabou fazendo uma conexão mental comigo.”
“Entendi... eu acho”
"Vamos. Eu te ajudo... Vou explicando como você vai me recriar "
"Obrigado Calardan-elda"
Ele foi me ensinando passo a passo como criar uma copia dele.
Em fim nosso trabalho valeu a pena e alem de materialização aprendi a estabelecer conexões mentais
— Ficou muito bom, Lana está igualzinho ao Calardan - Claude disse animado.
— Obrigado Claude.
" Obrigado mais uma vez Calardan-elda "
" Não foi nada "
— Veja Paul Lana consegui! – Claude anunciou animado.
Paul continuou com seu olhar entediado e nada respondeu.
— O que ele tem Lana? – Perguntou Claude.
– Não sei.
Do nada Paul se levantou e começou a caminhar em direção a porta
— Tenho que ir... – Paul informou — Levem-na para casa quando terminarem.
Fiquei pasma com a indiferença dele.
— Já acabamos Paul. – Foi a voz de Calardan que anunciou.
— Ok...
Ele continuou caminhando.
Inconformada dei um aceno para Calardan e Claude e fui atrás de Paul que já estava bem distante.
Corri até ele.
— Paul o que está havendo?
—Nada só estou entediado.
— Mas hoje eu tive um progresso...
— Nada muito significativo.
— O que você disse?
— Você me ouviu bem!
Eu fiquei magoada, irritada e com uma pontada de dor de cabeça.
— Porque você está me tratando assim?
— Isso importa agora?
Olhei incrédula para ele... Fitava-o como se ele fosse uma aberração.
Ele virou para me olhar.
— Pare de se concentrar em mim.
Achei estranho esse pedido o que só mais me deixou irritada e pensar como ele conseguia ser tão estúpido.
Ele fez uma careta de dor e levou à mão a cabeça.
— Lana para com isso agora!
Quanto mais ele pedia mais nervosa eu ficava, quem ele pensa que é para fazer isso comigo?
El caiu de joelhos na minha frente.
O que esse idiota estava fazendo.
Parecia sentir muita dor...

Paul's pov on:
Ela não sabia, mas estava me causando dores de cabeça.
Ela queria de forma inconsciente destruir as barreiras das minhas lembranças e saber o motivo de estar sendo grosso com ela.
Mal sabia ela que era pura provocação.
Mas eu também não sabia que ele usaria seus poderes recém adquiridos contra mim.
Manter ela longe da minha mente era muito cansativo e doloroso.
— Lana PARA COM ISSO!
Uma nova onda de dor veio e eu percebi que a mente dela estava sendo possuída por raiva.
Isso não é bom.
Por instinto fiquei nervoso também.
Nesse momento queria quebrar o pescoço dela com as minhas mãos.
Os olhos dela estavam quase virando duas orbitas negra quando eu dei um impulso jogando-a contra o chão.
Uma dor insuportável me invadiu a cabeças, mas não aditou muito para ela.
Ela estava no inicio da possessão, não estava forte o bastante para me machucar, mas eu ao contrario dela... Já estava em cima dela com a mão envolta de seu pescoço sufocando-a
Seus olhos brilharam, mas não resistiu a falta de ar.
Desmaiou.
Sai de cima dela e a peguei no colo.
Então nosso "caso" vai se tornar agressivo?
Por mim está tudo bem!
Violência pra mim é extremamente excitante.
E a confirmação disso está no volume que me incomoda entre as pernas.
Quando acordar ela vai ter que resolver isso.
Vou aproveitar e me divertir um pouco.

Chegando em casa levei ela para o meu quarto e a deitei na minha cama.
Pedi para Josette que lhe vestisse com uma camisola dela.
A mais transparente que tivesse. Ela não concordou muito, mas não podia fazer nada. Fez o que lhe pedi!
Fui ao meu laboratório e pequei algumas correntes e voltei ao meu quarto.
Acorrentei os braços de Lana a cabeceira da cama.
Jossete tem bom gosto para camisolas.
Lana estava com uma branca e transparente.
Linda!
Apaguei as luzes do quarto e iluminei-o com tochas de luzes avermelhadas.
Alquimia serve para esse tipo de coisas também.
Fui tomar um banho e quando voltei, ela ainda estava apagada.
Coloquei apenas uma calça e sentei na poltrona em frente à cama, peguei ema taça de vinho e fiquei degustando-o e esperando ela acordar.

Capitulo 14:

Vi Lana abrir os olhos lentamente estranhando o Lugar em que ela estava.

— Vejam só quem está abrindo os olhos para mim. – Dei um sorriso de lado.

— Onde eu estou? Em um motel? – Ela disse irônica olhando em volta.

Eu ri dessa comparação.

—Não... Você está no meu quarto... Que está com uma iluminação de motel, mas enfim isso não vem ao caso... – Disse meio que rindo, meu humor está muito oscilante hoje.

— O que você vai fazer comigo Paul? – Ela me encarou completamente assustada se dando conta das minhas intenções.

— O que você quer que eu faça com você? – Perguntei descarado

— Paul para de brincadeira... – Ela me olhava séria

— Quem é que está brincando aqui? – Respondi igualmente sério.

— Paul!

— Não me venha com essa chérie... Você causa essas situações e quer sair impune? – Perguntei ainda num tom sério.

– IMPUNE? SITUAÇÕES? DO QUE VOCÊ TA FALANDO?

— Pas...pas... Ne criez pas. Je suis près de chez vous petite. Ne criez pas.¹* - Disse em francês para confundi-la.

— O quê? – Ela me olhava com uma careta muito cômica ao meu ver.

Levantei da minha cadeira e deitei ao lado dela na cama.

— Shhhiii. – Fiz sinal pra ela se calar.

Deitei a cabeça dela sobre meu peito e fiz carinho nos cabelos dela. Ela estava tensa.

— Paul por que você está fazendo isso? — ela disse apreensiva.

— Calmez... Je ne vais pas faire chose avec vous²* - Respondi ainda em francês pra deixa-la nervosa.

— Você sabe que eu não entendo muito bem francês. Você está fazendo isso pra me deixar nervosa.

— Vous en savez assez. Vous avez seulement à se concentrer.³* - Tentei fazer ela se concentrar e se acalmar.

Ela se acomodou um pouco no meu colo mais ainda estava nervosa... Não sei o que deu em mim, mas eu comecei a cantar pra ela...


"On me dit que nos vies ne valent pas grand-chose,

Elles passent en un instant comme fanent les roses,
On me dit que le temps qui glisse est un salaud,
Que de nos chagrins il s'en fait des manteaux.

Pourtant quelqu'un m'a dit que tu m'aimais encore,
C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore,
Serais ce possible alors ?

On me dit que le destin se moque bien de nous,
Qu'il ne nous donne rien, et qu'il nous promet tout,
Paraît que le bonheur est à portée de main,
Alors on tend la main et on se retrouve fou.

Pourtant quelqu'un m'a dit...

Mais qui est-ce qui m'a dit que toujours tu m'aimais?

Je ne me souviens plus, c'était tard dans la nuit,
J'entends encore la voix, mais je ne vois plus les
traits, "Il vous aime, c'est secret, ne lui dites pas
que je vous l'ai dit."

Tu vois, quelqu'un m'a dit que tu m'aimais encore,
Me l'a t'on vraiment dit que tu m'aimais encore,
Serait-ce possible alors ?

On me dit que nos vies ne valent pas grand-chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses,
On me dit que le temps qui glisse est un salaud,
Et que de nos tristesses il s'en fait des manteaux."**


Quando terminei de cantar ela virou-se para mim (com dificuldade, pois ela ainda estava amarrada) e ficou me encarando.

— Essa musica é muito bonita Paul. – Ela me encarava surpresa e adimirada.

— Sim ela é... - Respondi sustentando o olhar dela.

— Sua voz é bonita também... Não sabia que você cantava.

— Não sou um monstro a todo tempo... Só quando você me deixa nervoso. – Respondi categoricamente.

Ela me olhou feio e fez bico...

— Não faz bico... – Disse olhando pra boca dela.

— E você não faça essa cara... – Ela falou meio tensa.

— Oi? – Me fiz de desentendido.

— Essa cara de safado... Continua com a cara de quando você estava cantando... Estava mais bonito... – Ela ficou corada ao falai isso... Eu tive vontade de rir, mas nada fiz.

— E eu estava com que cara? – Perguntei interessado, não percebi que ela tinha me observado enquanto cantava.

— Você estava com uma expressão suave, feliz... Despreocupado. Bem mais bonito. – Ela desviou os olhos enquanto falava.

— Merci... – Dei um leve sorriso para ela.

Nós nos encaramos por um tempo e ela se aproximou de mim devagar... Não me movi. Esperei-a. E ela veio.

Meio sem jeito ela se aproximou de mim e tocou os lábios nos meus. Ficamos assim alguns segundos, mas... Eu não sou de ferro.

Acabei sorrindo com esse pensamento...

Mas antes de qualquer reação da parte dela eu puxei-a pela cintura fazendo seu corpo ficar sobre o meu e aprofundei o beijo.

Bom não isso não está saindo como eu planejei, mas, pra mim está bom.

Paul's pov off


Lana's pov on:

Não sei o que deu em mim...

Ficar em contato visual com ele foi de mais pra suportar, parece que os olhos dele me puxavam como imã... Eu to morrendo de vergonha de ter tomado a iniciativa desse beijo mais sei lá...

No momento em que ele me puxou pela cintura pareceu que meu corpo todo ficou mole, e não pude oferecer resistência. Agora estamos aqui, abraçados aos beijos como namorados... Que para minha família realmente somos, mas isso não vem ao caso agora.

Ele me envolvia com seus braços em um abraço forte. Mas cheio de carinho que me fez sentir segura, minha vontade era de nunca mais escapar do aperto dele porque naquele momento estava me sentindo protegida pela primeira vez desde que chegamos a esse lugar...

Sentir seu afago no meu cabelo foi a coisa mais reconfortante que senti até hoje...

Minha vontade era que esse momento durasse para sempre.


Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.