Capitolo 1 - Il ritorno del passato.

Todos lutavam contra Amon, o monstro estava realmente mais forte do que da última vez que o enfrentaram, desta vez precisaram usar uma estratégia, enquanto os que atacavam de forma ofensiva distraiam o monstro, os que atacavam utilizando armamentos de longa distância os ajudavam de outro lugar, ganhando tempo para que Arme, Ronan e Mari conseguissem invocar magias fortes o suficiente para matar aquele ser.

—Impactos gêmeos! – gritava Elesis em um de seus ataques – Arme! Vocês estão prontos?!

—Mais um pouco! – respondia a roxinha.

—Vocês podiam se apressar! – dizia Zero – Olho Maligno!

—Ahahahah! Vocês não vão conseguir me matar desta vez Grand Chase! – dizia com desdém o Amon.

—Pronto! – disse Mari alertando para que eles se afastassem - Super Nova!

—Tempestade de fogo!

—Espada do Infinito!

Todos fecharam seus olhos por alguns segundos devido a grande claridade que havia se formado no local, assim que abriram os olhos, o Amon Negro estava caído no chão.

—Isso é uma vergonha... Perder novamente para estes pirralhos da Grand Chase... – dizia a criatura se desfazendo.

—Mesmo morrendo ainda é um arrogante! – dizia Elesis – Cuidado Sieghart, você pode acabar dessa forma!

— Eu que o diga, ruivinha. – dizia o avatar comum sorriso no rosto.

—Ruivinha é o cacete! – respondeu a garota já indo pra cima dele.

—Por favor, vocês poderiam ser mais civilizados? – dizia Lire – Acabamos de sair de uma batalha, poderiam dar um tempo, sim?!

—Ei pessoal, olhem ali. – Lass chama a atenção de todos e aponta para o local onde o monstro havia morrido.

—O que é aquilo...? – perguntou Rey

—Parece ser uma pessoa... – disse Dio

—Será que não o derrotamos completamente...? – perguntou Jin um tanto temeroso

—Não pode ser. Nós o vimos sumindo... – disse Ryan

—Então vamos apenas verificar! – disse Amy andando aos pulos em direção ao lugar onde a pessoa estava, mas sendo puxada de volta por Jin.

—Amy, não. – disse ele ainda segurando o braço da rosada, ficando ao lado do ruivo.

—Elesis, o que faremos? – perguntou Lire – Atacaremos?

—Não. Amy tem razão. Vamos verificar. Podemos ir todos juntos e... – foi interrompida por Sieghart

—Eu posso ir. – disse ele calmamente

— Me deixe terminar de falar pelo menos! Eu estou dizendo que iremos todos juntos e...

—Eu irei, vocês ficarão aqui e me darão cobertura caso algo aconteça. – disse ele interrompendo novamente a ruiva.

—EU DISSE PRA ME DEIXAR FALAR! SEU TÓTEM ESTÚPIDO! – disse Elesis já partindo pra cima dele.

—Ele está certo, Elesis. – disse Mari. – Vá que nós te daremos cobertura.

—Vai logo! – disse Elesis ainda com raiva.

Sieghart começou a se afastar do grupo, caminhando em direção a um corpo caído no lugar do Amon, no meio do caminho, ele ouve Elesis:

—Se ele for atacado eu não vou rir da cara dele.

—Eu ouvi isso, ruivinha! – respondeu ele ao comentário da garota.

Ele se aproximou mais da pessoa, se agachando ao seu lado. Este estava coberto por um lençol ou túnica por cima, não podendo ver o rosto. Segurando sua espada, ele tirou o pano, revelando uma garota. Sieghart a olhou por alguns segundos, em seguida, ele a pega nos braços e a levava em direção ao grupo, enquanto sussurrava: “Não pode ser...”.

—Precisamos voltar ao QG imediatamente. – disse ele assim que se aproximou do grupo, continuando a andar.

—Não podemos voltar hoje! – disse Elesis – E o que tem ai? - ela se aproximou e viu uma garota ferida.

—Esta só pode ser Amon! Temos que dar um jeito nela! – disse Elesis sacando a espada.

—Ela não é Amon! – disse Sieghart irritado

—Como pode ter tanta certeza?! – disse Elesis.

—... – ele não respondeu nada, segurava a garota forte nos braços e por alguns instantes olhou para ela – Eu não posso dizer agora. Só precisamos levá-la para cuidar de seus ferimentos.

—Então, não a salvaremos. –disse Elesis.

—Claro que não! – disse Lire com um ar de indignação com o que acabara de ouvir – Eu vou ajudá-la, sim! Se Sieghart está dizendo agora, é porque ele simplesmente não pode. Mais tarde ele pode nos dizer suas razões, mas não é seu egoísmo que vai matá-la.

—Eu concordo com a Lire – disse Ryan e Arme ao mesmo tempo.

—Ela tem razão Elesis. – disse Mari.

Os outros apenas assentiram com a cabeça.

—Tudo bem! Salvamos a garota! Vamos embora logo! Mas não podemos voltar ao QG hoje.

—Eu posso fazer alguns primeiros socorros lá no acampamento, e dar a ela uma poção para amenizar a dor. – disse Arme.

—Posso ajudá-la. – disse Ronan.

—Okay. Então vamos voltar.

***

—Como ela está? – perguntou Elesis a Arme quando esta saia da barraca onde a garota estava.

—Parece que está melhor depois que dei a ela a poção contra dor... Pelo menos ela parou de gemer. – disse Arme enquanto olhava a expressão de Sieghart, que se encontrava perdido olhando o fogo.

—Sieghart, será que pode nos explicar quem é ela? – disse Elesis séria.

Todos dirigiram seu olhar ao avatar, afinal, todos estavam curiosos para saber quem era aquela garota, e por que ele quis salvá-la, já que ele nunca havia perdido a calma como perdera àquela hora. Mas ele nada respondeu, apenas se levantou e saiu andando, adentrando a floresta.

Elesis ficou morrendo de raiva, mas foi parada por Jin, que apenas fez um sinal com a cabeça indicando que não. A líder se conteve e se sentou ao redor da fogueira como todos, até que Amy olha para trás de Elesis, e todos os outros fizeram o mesmo.

—O que estão fazendo? – pergunta Elesis um tanto envergonhada, achando que eles estavam observando-a.

—Elesis, olhe para trás. – disse Dio

Ela se vira e se depara com a garota que antes fora salva. Ela estava parada, observava os membros da Grande Caçada com atenção, em seguida, caminhou até um dos troncos e se sentou sorrindo para todos.

—Quem é você? – perguntou Elesis.

—Louise Fleur d’Angeles – disse ela.

A garota não era muito diferente das outras pessoas, tinha uma aparência bem normal, com olhos e cabelos castanhos, seu cabelo era levemente ondulado nas pontas, sua aparência era bem delicada, nada comparada a uma guerreira, maga ou outra coisa. Talvez, olhando-a atentamente, fosse até difícil vê-la como um monstro, já que era isso que se passava na cabeça da líder.

—E você...? – perguntou a garota gentilmente.

—Elesis. Elesis Sieghart.

—Elesis... Sieghart...? – a menina faz uma expressão de espanto, colocando a mão sobre a boca – O que você...

—Louise? – diz Sieghart um tanto surpreso ao vê-la, assim que voltou de seu pequeno passeio.