Cullen sister
Capítulo 28: Fuga
Chegou o dia em que Alice previu a chegada de Bella à cidade de Forks. Todos estavam ansiosos, mas Edward, Esme e até mesmo Carlisle embora não demonstrasse estavam mais preocupados.
Porém nada aconteceu de extraordinário ainda. Ela tem mesmo um cheiro muito bom.
Há dias que Carole tenta contato com o irmão, mas não consegue falar com ele. Quando ligou ele estava ocupado, pois o celular deu caixa postal e isso só acontece raramente quando Carlisle está de plantão no hospital. E quando ele retornou o telefonema agora era ela quem estava no trabalho e não podia falar com o irmão.
Finalmente , ao chegar em casa um dia Carole vê a chamada perdida e pensa em ligar para Carlisle. Por sorte ele atende ao telefone dessa vez:
— Minha irmã, como você está? – pede Carlisle ao ver o número no identificador de chamadas do aparelho.
— Eu estou bem, muito mais do que bem. Estou adorando essa experiência – a voz transborda entusiasmo.
— Posso saber pela sua voz.
— Aconteceu alguma coisa aí meu irmão? – ela percebe pelo som das palavras ditas.
— Você me conhece muito bem.
— É claro que sim, vivemos só nós dois por muito tempo até você decidir criar sua família. Agradeço por ter me incluído nela.
— Eu jamais poderia deixá-la de fora. Eu não sei como posso dizer...
— Pode me falar qualquer coisa, eu estou sempre do seu lado irmão. Apenas me conte o que houve.
— Edward...
— Ela está bem? – pergunta a tia preocupada.
— Acho que sim. Quer dizer fisicamente está tudo bem.
— Como assim?
— Ele foi embora assim que Bella chegou. Disse que não suporta o cheiro dela. Eu o compreendo, não o obrigaria a ficar.
— Mas para onde?
— Para o Alaska morar com nossos primos em Denali. Emprestei até meu carro para ele, pois o dele estava sem gasolina e ele não queria parar para abastecer.
— Poderia ir correndo.
— Sim, mas ele preferiu ir com o carro.
— Ele tem um temperamento forte, quando está decidido fazer algo. E como está Esme?
— Você pode imaginar. Ela está devastada, você sabe quanto ela ama Edward, afinal ele foi nosso primeiro filho. Quer falar com ela? Ela está aqui.
— Sim, pode passar o celular para ela.
Logo Esme está na linha:
— Minha querida irmã como você está? – pede Carole.
— Ah irmã nunca imaginei que passaria por isso novamente. Meu coração está partido, não sei se é possível isso.
Edward conseguiu essa proeza.
— Logo ele estará de volta Esme! – como ele foi capaz de fazer isso de novo?
Ainda não será a última vez.
— Espero que sim! Não importa quanto tempo demore, posso esperar.
— Acredito que mais rápido do que você pensa ele estará novamente em casa. Queria tanto estar aí para poder abraçá-la, mas sinta-se abraçada. Sei que Carlisle está confortando você.
— Sim, ele está sim. Ele é meu porto seguro, minha rocha. Você sabe.
— Eu sei sim. Carlisle é um marido maravilhoso e um irmão incrível. Ele é muito sensível e nosso apoio quando necessário.
— E você, como estão as coisas aí?
— Tudo bem. Eu me adaptei bem ao lugar. É como eu disse para vocês ano passado, nem chamo muita atenção pela cor da pele, há pessoas tão brancas como eu. Só me destaco pela cor dos olhos.
— Você não usa as lentes de contato?
— Não, eu não me adaptei bem a elas. São muito desconfortáveis e incomodam. Eu preciso apenas caçar mais frequentemente para manter meus olhos da cor de mel.
— Ah! Meu marido precisa ir para o trabalho... – diz Esme.
Carlisle podia deixar em casa o celular.
— Foi sorte eu ter chegado agora do hospital, nos falamos mais depois. Até logo! Acredite Edward vai voltar depressa.
— Tomara. Fique bem querida, até mais.
— Tchau irmã – diz Carlisle desligando o telefone.
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Dias depois Edward voltou para casa de surpresa...
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