Chegou o dia em que Alice previu a chegada de Bella à cidade de Forks. Todos estavam ansiosos, mas Edward, Esme e até mesmo Carlisle embora não demonstrasse estavam mais preocupados.

Porém nada aconteceu de extraordinário ainda. Ela tem mesmo um cheiro muito bom.

Há dias que Carole tenta contato com o irmão, mas não consegue falar com ele. Quando ligou ele estava ocupado, pois o celular deu caixa postal e isso só acontece raramente quando Carlisle está de plantão no hospital. E quando ele retornou o telefonema agora era ela quem estava no trabalho e não podia falar com o irmão.

Finalmente , ao chegar em casa um dia Carole vê a chamada perdida e pensa em ligar para Carlisle. Por sorte ele atende ao telefone dessa vez:

— Minha irmã, como você está? – pede Carlisle ao ver o número no identificador de chamadas do aparelho.

— Eu estou bem, muito mais do que bem. Estou adorando essa experiência – a voz transborda entusiasmo.

— Posso saber pela sua voz.

— Aconteceu alguma coisa aí meu irmão? – ela percebe pelo som das palavras ditas.

— Você me conhece muito bem.

— É claro que sim, vivemos só nós dois por muito tempo até você decidir criar sua família. Agradeço por ter me incluído nela.

— Eu jamais poderia deixá-la de fora. Eu não sei como posso dizer...

— Pode me falar qualquer coisa, eu estou sempre do seu lado irmão. Apenas me conte o que houve.

— Edward...

— Ela está bem? – pergunta a tia preocupada.

— Acho que sim. Quer dizer fisicamente está tudo bem.

— Como assim?

— Ele foi embora assim que Bella chegou. Disse que não suporta o cheiro dela. Eu o compreendo, não o obrigaria a ficar.

— Mas para onde?

— Para o Alaska morar com nossos primos em Denali. Emprestei até meu carro para ele, pois o dele estava sem gasolina e ele não queria parar para abastecer.

— Poderia ir correndo.

— Sim, mas ele preferiu ir com o carro.

— Ele tem um temperamento forte, quando está decidido fazer algo. E como está Esme?

— Você pode imaginar. Ela está devastada, você sabe quanto ela ama Edward, afinal ele foi nosso primeiro filho. Quer falar com ela? Ela está aqui.

— Sim, pode passar o celular para ela.

Logo Esme está na linha:

— Minha querida irmã como você está? – pede Carole.

— Ah irmã nunca imaginei que passaria por isso novamente. Meu coração está partido, não sei se é possível isso.

Edward conseguiu essa proeza.

— Logo ele estará de volta Esme! – como ele foi capaz de fazer isso de novo?

Ainda não será a última vez.

— Espero que sim! Não importa quanto tempo demore, posso esperar.

— Acredito que mais rápido do que você pensa ele estará novamente em casa. Queria tanto estar aí para poder abraçá-la, mas sinta-se abraçada. Sei que Carlisle está confortando você.

— Sim, ele está sim. Ele é meu porto seguro, minha rocha. Você sabe.

— Eu sei sim. Carlisle é um marido maravilhoso e um irmão incrível. Ele é muito sensível e nosso apoio quando necessário.

— E você, como estão as coisas aí?

— Tudo bem. Eu me adaptei bem ao lugar. É como eu disse para vocês ano passado, nem chamo muita atenção pela cor da pele, há pessoas tão brancas como eu. Só me destaco pela cor dos olhos.

— Você não usa as lentes de contato?

— Não, eu não me adaptei bem a elas. São muito desconfortáveis e incomodam. Eu preciso apenas caçar mais frequentemente para manter meus olhos da cor de mel.

— Ah! Meu marido precisa ir para o trabalho... – diz Esme.

Carlisle podia deixar em casa o celular.

— Foi sorte eu ter chegado agora do hospital, nos falamos mais depois. Até logo! Acredite Edward vai voltar depressa.

— Tomara. Fique bem querida, até mais.

— Tchau irmã – diz Carlisle desligando o telefone.

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Dias depois Edward voltou para casa de surpresa...

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