Andrew

-Pai! Me empresta o carro?

- Para que?

- Sai com a Meredith! Eu vou pedir ela em namoro e dizer que a amo, agora me empresta?

- É todo seu filhão!

Fui arrumar-me para a festa, eu tinha que está pelo menos bonitinho, mesmo que seja em possível do lado da Meredith! Tomei um banho de água gelada, vesti uma calça jeans, blusa que não vai até o fim do antebraço só até o braço, as manchas já saíram.

Fui pegar a Meredith, ela desceu com suas amigas, e ela era a mais linda de todas, com um vestido preto curto que mostrava suas pernas lindas e com um salto alto preto, este não roubava a cena da peça principal.

- Seu pai emprestou o carro? –Ela falou depois do selinho que tinha me dado.

- Sim! Não é legal? – Falei com cara de um menino que ganhou o presente de natal

- Claro que sim! – Rimos juntos.

Chegando à festa eu e a Meredith ficamos dançando bastante, às vezes parávamos para beijar um pouco, mas logo continuávamos, era triste ver as pessoas bebendo até cair, não tenha utilidade, um propósito fazer isso com a vida.

Depois de uma hora de festa deixei Meredith sozinha, era arriscado, pois Meh estava mais linda do que o normal, meninos podiam querer saber se ela tinha namorado, mas era necessário eu fazer isso, pois eu fui pedir para o DJ para parar a música e eu pedi - lá em namoro.

- Andrew!

Uma voz fina e alta falou atrás de mim, Margaret. Isso é mal! Margaret é uma menina que sempre quis namorar comigo e melhor amiga da Madison, esta continua morando lá em casa, a viagem dos seus pais demorou muito mais de um mês...

- Margaret. Tudo bem?

- Tudo Andrew. E você? Está com alguém?

- Sim! Minha quase namorada, eu vou pedir ela em namoro agora, então com licença.

- An? Você namorando? Madison me disse que você estava ficando com alguém, mas que tinha passado já que você estaria nessa festa.

- É? Mas não passou. Eu a amo, ok?

- Tem certeza Andrew? E quanto a nós?

Ela passou minha mão na sua cintura, me fazendo estremecer, eu nunca fiquei com ela, nem fiz nada para ela ser assim comigo, o que essa Margaret tem na cabeça?

- Nunca tivemos nada na vida, tudo bem?

- Nunca é tarde.

A menina com o vestido vermelho curto e salto alto pulou na minha cintura entrelaçando suas pernas no meu quadril, e começou a me beijar loucamente e me obrigando a segura-la como um bebê, caso ao contrario ela cairia.

Tentei me distanciar dela e parar seus beijos, mas ela não parava, eu fiz de tudo, até ameacei derruba – lá, o que ela fez? Entrelaçou mais forte e ficou se segurando.

Margaret começou a falar coisas no meu ouvido sobre o que a gente poderia fazer em um quarto, recusei e disse que era melhor Margaret parar, eu tinha a Meh e eu a amava.

A loira parou de me beijar, mas ela me empresou na parede e trocou a posição como se eu tivesse a empurrando contra ela, Margaret se entrelaçou novamente na minha cintura e foi me puxando para mais pertos e acabei-me perdendo em seus beijos, nada mais fazia sentindo para mim.

- Legal Andrew! Ainda bem que a gente não estava namorando!

Parei de beijá-la no mesmo instante.

- Meredith! Eu posso explicar! Não é isso que você está pensando!

Lágrimas se formavam pelos seus olhos e pelos meus, pois eu sabia quem era o culpado dela estar chorando. Que monstro eu sou, eu mereço morrer.

- Esquece Andrew!

- Meredith! Eu... Não é isso, espera!

Estávamos na entrada da festa e só os seguranças estava lá.

-Não é o que? Eu estou cega e você não estava beijando ela.

- Ela que estava me beijando, eu só quero te beijar.

Eu me aproximei e ela se afastou, ela nunca mais ia confiar em mim.

- Quer saber Andrew, me esquece, esquece tudo, o que a gente passou juntos, nossos planos do que a gente ia passar, finge que nada aconteceu e que foi tudo um sonho!

Ela foi se afastando e Margaret chegou por trás me abraçando e rosando suas pernas nas minhas:

- Oh! Olha! Ela não te ama, que pena, né? Eu te amo! E sempre te amei!

- Não Margaret, eu te odeio, saía da minha vida e da vida da minha prima, sua vagabunda.

Corri até a Meredith, ela começou a estapear e eu a abracei, isso fez com que ela parasse.

-Meh eu não queria aquilo, eu juro!

-Como eu posso confiar?

- Por que eu posso te contar toda história, vamos para a minha ou para a sua casa e eu te conto tudo, no fim, você pode me odiar a vontade, mas eu quero saber que eu fui atrás de você.

- Eu vou te dar dez minutos para me explicar tudo.

- Então vamos logo para a casa, minha ou sua?

- Minha, eu não quero ter que voltar. E você está de carro.

- Tudo bem por mim, o carro está do outro lado, então, vamos?

Atravessamos a rua, abri a porta para ela, e pensar que da última vez que Meredith entrou e beijou-me e falou que era legal o meu pai ter emprestado o carro e agora ela não quer nem olhar na minha cara.

Eu ligara o som e ela desligou na mesma hora, eu tentava conversar com ela e tudo o que falava apenas respostas curtas que deixa implícito: Eu não quero falar com você, pois eu te odeio muito.

Chegamos a sua casa, em silêncio e continuamos assim no elevador, no hall do apartamento e só abrimos a boca quando chegamos ao seu quarto.

- Então, pode começar a dar uma desculpa, espero que você saiba mentir bem Andrew. Ah é você me enganou por um mês, então acho que mais um dia não é nada para você!