Luz Verde

The Great Gatsby (O Grande Gatsby) é uma das minhas paixões e essencial para a minha vida. A versão cinematográfica de 2013 é a minha preferida e em minha opinião a melhor!

Pensando nisso, um dos maiores pontos semióticos da história é a Green Light, a famosa luz verde. Para quem conhece sabe de sua importância e foi nisso em que fiquei pensando. Nos nossos simbolismos e como algo para a maioria simples, comum, ou insignificante pode ser para muitos, algo indispensável o verdadeiro significado para o momento, fase ou vida.

Luz no fim do túnel, nossa luz verde. Aquele refúgio onde nos escondemos dos nossos pesadelos, esperando a tempestade se acalmar e o sol aparecer brilhando em formas de cristais espelhando o arco-íris.

Aquele cobertor de infância que vela nossos sonhos e nos trazem segurança. Inocência de um anjo da guarda. Que acolhe nas noites frias e os deixa quentes.

O velho urso de pelúcia, de tanto tempo que ficou puído, nosso herói, que afugenta o medo e nós protege com a força de um abraço.

Aquela música especial que nos leva a nostalgia, que marca momentos, faz a trilha da vida, recorda alegrias;

Aquela música tocante que nos leva ao agridoce, que descrevem momentos, narra específicas, recorda tristezas.

Qual o símbolo da vida? Como é o sabor da juventude? Quem vive para sempre? De que cor é a mortalidade?

Luz verde. Gritos e sussurros de um jovem em busca do amor perdido. Ansiando a volta do tempo. Que tudo volte a ser como era. Que o amor esteja com ele novamente.

Que o romance não passe por estradas esburacadas. Que a morte de terceiros não seja o fim deste devaneio. Que a ira não assuste a beleza dourada. Que a inveja do oponente não tire sua existência. Que a voz por trás daquele telefonema não seja o pivô da catástrofe. E que seu único verdadeiro amigo tenha a felicidade e saia da tormenta que são seus pensamentos.

E podemos dançar a noite toda.

E seu único erro foi amar demais Luz verde.