Taciturno

Quieto, tímido, calado, de poucas palavras. Era assim que o descreviam. Acanhando e sem jeito, porém com um grande talento que iria impactar o mundo – e impactou –.

Em preto e branco marcou uma página, em meio a pingos de chuvas e pequenas poças em sua volta.

Uma tragédia marcada na história o levou no seu auge.

Lembrado em letras de músicas, seu legado continua.

A fumaça do cigarro o seguia e nos dedos levava mais uma tragada.

Simples e sonhador, era assim que o via.

Sorriso, mesmo contido, trazia alegria e iluminava, mais que um refletor de cinema.

Um olhar expressivo, que nem precisava de palavras para acompanha-lo, seu olhar já dizia tudo;

Uma imensidão profunda de águas claras.

Alma Poética.

Taciturno

Seu olhar, a procura de arte, incorporava tudo através de uma lente. Nas mãos entregava de corpo e alma.

Uma só áurea que continha tantas histórias e personas, que apesar dos anos, encanta até hoje.

E por dentro, ainda carregava a criança de interior dentro de seu coração. Iluminando os caminhos mais escuros e tempestuosos.

Jovem, sua juventude inspiradora.

Um Herói Byroniano!

Que salva as almas rebeldes sem causa.