Crônicas de um eu lírico Palavras de uma Poetisa
Capítulo 19 - Texto: Taciturno
Taciturno
Quieto, tímido, calado, de poucas palavras. Era assim que o descreviam. Acanhando e sem jeito, porém com um grande talento que iria impactar o mundo – e impactou –.
Em preto e branco marcou uma página, em meio a pingos de chuvas e pequenas poças em sua volta.
Uma tragédia marcada na história o levou no seu auge.
Lembrado em letras de músicas, seu legado continua.
A fumaça do cigarro o seguia e nos dedos levava mais uma tragada.
Simples e sonhador, era assim que o via.
Sorriso, mesmo contido, trazia alegria e iluminava, mais que um refletor de cinema.
Um olhar expressivo, que nem precisava de palavras para acompanha-lo, seu olhar já dizia tudo;
Uma imensidão profunda de águas claras.
Alma Poética.
Taciturno
Seu olhar, a procura de arte, incorporava tudo através de uma lente. Nas mãos entregava de corpo e alma.
Uma só áurea que continha tantas histórias e personas, que apesar dos anos, encanta até hoje.
E por dentro, ainda carregava a criança de interior dentro de seu coração. Iluminando os caminhos mais escuros e tempestuosos.
Jovem, sua juventude inspiradora.
Um Herói Byroniano!
Que salva as almas rebeldes sem causa.
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