Crying In The Rain.

That this might be our last goodbye.


Queria pedir desculpas pela demora para postar os capítulos. Agora que eu entrei de férias, vou me dedicar mais para essa fanfic. Assim que tiver idéias para os próximos capítulos, vou pô-las no papel e, logo em seguida, por no site.

Espero que gostem. :)

PS: Estou trabalhando em uma nova fanfic para vocês! haha.

Boa leitura.

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– James…

– Leana, desembucha. - Falei, já sem paciência. - Você repetiu meu nome pela quarta vez agora, e não omitiu mais nenhum som.

– É que… Bom, eu tenho hipóteses.

– Isso eu já percebi. - Falei, levantando uma de minhas sobrancelhas e sorrindo de lado, desafiando-a.

– Mas eu quero muito que não seja verdade.

– Ok. Mas fale mesmo assim.

Leana me olhou com seus olhos brilhantes antes de se direcionar à prateleira de livros, tirando um grosso de capa escura. Ao abrir, as folhas estavam amarelas. Franzi o cenho, nunca havia visto aquele livro na minha prateleira de livros.

– Eu peguei esse livro na biblioteca. - Explicou. - Sabe, andei pesquisando sobre Leviatãs…

– Hum, continue.

– Existem várias histórias e, como todas as lendas, tem suas verdades e seus mitos.

– Sim… - Observei com atenção ela continuar.

Leana molhou seu lábio e olhou para o nada, parecia medir suas palavras. Em seguida, olhou fixamente para mim.

– Aparentemente, na hora que um Leviatã simplesmente… Morde alguma pessoa, ele tem o poder de se transformar nela. - Fez uma pausa para respirar fundo. - Durante vinte e quatro horas, o Leviatã fica exatamente com a aparência da pessoa que foi mordida, e enquanto isso a vítima parece que fica… Em um tipo de… Coma. - Agora Leana olhava para baixo. - E não morre completamente, pois o Leviatã vai ao encontro da pessoa toda vez que passa de vinte e quatro horas, e suga um pouco mais de suas energias, de sua alma… E então, quando a pessoa morre, o Leviatã se transforma definitivamente na pessoa, recebendo todos os momentos e memórias da mesma, como se fosse dele próprio. - Leana olhou para mim, e seus olhos estavam vermelhos.

Estava chocado. Olhei para Rick por um minuto, e pensei que ia explodir. Meu melhor amigo. Eu precisava tirá-lo dessa situação.

– E como que faz para matar o Leviatã?

Ficamos em silêncio, Leana deu de ombros.

– Já revirei todas as páginas, não diz isso aqui. E… - Leana começou a chorar e soluçar, e então a envolvi em um abraço caloroso. - Eu pesquisei em outros livros… Dizem que não existe uma forma de matá-los.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, eu estava perdido em pensamentos.

Então ouvimos a janela quebrar. Leana deu um pulo, assustada. E então vimos Rick entrar pela janela. Não exatamente Rick, e sim aquele Leviatã maldito.

– Ei! Você! - Corri em sua direção e o segurei, imprensando na parede. Olhei bem para o seu rosto, ele estava derretendo. Parecia estar perdendo as forças.

– Saia da minha frente! - O Leviatã ordenou, com a voz rouca.

O segurei mais forte, porém o mesmo torceu meu braço e me empurrou, fazendo com que eu caísse no chão.

Quando a criatura estava apoiada na cama de Rick, pronto para sugá-lo, reuni todas as minhas forças e me levantei. Fui em sua direção, e dei um soco em seu rosto derretido, então o mesmo caiu para trás.

– Você não vai sugar mais nenhuma gota sequer de Rick, está me ouvindo? - Gritei.

O mesmo se levantou e, mesmo com o rosto derretendo cada vez mais, percebi que deu um sorriso maligno.

– Tudo bem. Cansei do Rick. Acho que vou mudar de forma.

Fiquei parado por alguns segundos, tentando entender o que ele quis dizer com isso. E, quando vi, o mesmo estava avançando para cima de mim, pronto para me morder.

Não soube como reagir. Achei que aquele era meu fim, mas em seguida, só vi a cabeça do Leviatã rolando no chão, e escorrendo uma gosma preta por todo o quarto, como se fosse uma espécie de sangue.

Olhei para frente e avistei Leana com uma faca de cortar carne nas mãos. Ambos estávamos assustados e ofegantes.

Olhei para Rick, e em seguida para o Leviatã decapitado no chão.

– Eu o matei? - Leana perguntou, com a voz falhando.

– Não sei… - Respondi da mesma maneira. - Acho que sim. - Fiz uma pausa para analisar a situação, e então olhei bem para Leana. - Vamos, me ajude a colocar o corpo no porão.

Ela apenas assentiu e eu peguei um lençol, embrulhei a cabeça e o corpo da criatura no mesmo e, com a ajuda de Leana, levamos o corpo até a cozinha, e descendo as escadas no canto da mesma, passamos por a geladeira onde guardamos os estoques de sangue e, em seguida, havia uma porta de maneira. Abri a mesma, jogando a criatura lá dentro. E tranquei a porta no instante seguinte.

Respirei fundo e olhei para Leana, ambos estávamos muito assustados. Sem falar uma palavra sequer, subimos as escadas, nos jogando no sofá.

Ficou um silencio constrangedor por alguns segundos, e foi eu que o quebrei.

– Leana… E o Rick? Ele vai sobreviver agora que matamos o Leviatã?

Leana parecia pensar antes de me responder.

– Eu não sei… Acho que precisamos esperar para ver o que acontece. - Ela deu um sorriso fraco, parecendo querer acreditar nas próprias palavras. - Esse esforço todo me deu fome. Vou pegar uma bolsa de sangue, vai querer uma para você também?

Sorri de leve.

– Vou sim, Leana. Obrigado.

Antes que ela levantasse, a puxei pelo pulso. E então a mesma caiu sobre mim. Vi suas bochechas corarem. Dei um sorriso.

Selei meus labios com os dela, começando um beijo calmo. Levei uma de minhas mãos até seu rosto, acariciando-o. Afastei meus lábios dos dela, e olhei em seus olhos. Ela fez o mesmo.

Mordi de leve seu lábio inferior e sorri com malicia.

– Agora você pode ir.

Ela sorriu também e se levantou do meu colo de uma maneira sedutora, e foi rebolando até a cozinha, onde saiu do meu campo de visão.

Respirei fundo e me peguei sorrindo sozinho na minha sala, enquanto a esperava voltar.

E então, ouvi um grito que pertencia à Leana. Imediatamente, corri escadas abaixo, indo em sua direção.

Engoli em seco quando vi o que estava diante de meus olhos.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.