Crying In The Rain.

I'm embodyment of antichrist.


Quero, primeiramente, agradecer a todos os leitores que estão aqui comigo até agora e tiveram o saco de esperar tanto por novos capítulos. E obrigada também pelas recomendações já feitas, e pelos reviews, tudo me deixa muito incentivada a continuar escrevendo.

Obrigada de verdade pela atenção, peguei um carinho muito grande por cada um de vocês.

Quero que saibam que não vou desistir dessa fanfic, tenho muitas ideias pois pouco tempo para por elas no papel, e peço desculpas por isso. Mas não vou abandoná-los, não pensem nem por um segundo que to desistindo da fanfic, viu? Hahahaha.

Me desculpe pela demora, sempre tento ser o mais rapida possível, mas as vezes realmente não dá.

Aqui está outro capítulo, pequeno, porém já dá pra ter uma ideia do que vai desenrolar os próximos capitulos.

Mais uma vez, muito obrigada por tudo! E espero que gostem.

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Já havia se passado uma semana, e tudo estava calmo, normal.

Mas definitivamente, normal nunca foi uma palavra usada no meu vocabulário. E isso era muito estranho.

– No que você está pensando? - Ouvi a voz familiar de Rick, e virei minha cabeça, sem movimentar meu corpo ou me levantar do sofá.

Não respondi, e Rick continuou a vir em minha direção com duas garrafas de cervejas. Ele abriu a dele e me entregou a minha, que também a abri e tomei um gole, antes de começar:

– Não sei. Não tenho o que pensar.

– Como assim, houve alguma coisa? - Rick quis saber, tomando outro gole de sua cerveja e esperando que eu continuasse.

– Não. É exatamente isso… - Fiz uma pausa para pensar, enquanto olhava em um ponto fixo da sala. - Não houve nada.

– E? Por um acaso isso é algo ruim? - Rick perguntou, um tanto indignado.

O olhei e fiquei pensando por alguns segundos. É claro que não era algo ruim.

– Quando tá tudo muito bem, sempre costuma vir alguma bomba depois. - Falei, por fim.

E, nesse exato momento, percebi que estava certo. Ouvi um grito vindo do antigo quarto de Katerina. Só podia ser Elena, pois ela passou a dormir no quarto de minha irmã desde o dia de sua morte.

– Sua lingua é maldita, cara. - Rick comentou, antes de subirmos rapido as escadas até o quarto.

Chegando lá, abri a porta com força, pude sentir que Rick estava com a respiração ofegante, assim como eu. A cena que vimos não foi nem um pouco… Boa.

Elena estava lá, ensanguentada, morta, no tapete que, de branco passou para vermelho manchado de sangue, do quarto.

E então, revirei meus olhos rapido para Rick, ele estava com os olhos arregalados. Olhei para o corpo de Elena novamente, e engoli em seco, com medo de olhar em volta do quarto. Porém, sem hesitar, continuei avaliando o quarto até que paro na cena de que Taylor estava com uma faca banhada ao sangue de Elena. E a mesma gargalhava e esboçava um sorriso de satisfação que eu nunca havia visto na minha vida.

E foi nesse momento, que fiquei paralisado.

– Ta… Taylor? - Perguntei, gaguejando, tentando achar respostas na minha mente.

– Você está hipnotizada, Taylor? - Rick pergunta, no mesmo tom de voz que eu.

E então ela solta outra gargalhada medonha.

– Não… Não estou hipnotizada. Vou deixar vocês adivinharem. - Ficamos em um silêncio constrangedor por alguns segundos. E então ela abriu um sorriso assustador e quebrou o silêncio. - Vou dar uma dica: Eu não sou a Taylor.

Franzi o cenho e Rick fez o mesmo, quase que no mesmo instante que eu.

Taylor bufou.

– Como vocês são burros! - Ela gritou, indignada. E então seus olhos ficaram com uma cor do tipo vermelho metálico. Arregalei meus olhos, não podia acreditar no que estava vendo. - Lembram de mim? Lúcifer.

– O que você está fazendo no corpo de Taylor? - Perguntei, fechando meu punho e indo mais para frente, intimidando-o.

– Estou no corpo dela a semana toda. Porém tenho deixado-a ela livre, hoje resolvi que tudo estava monótomo demais. Ela lutou bastante para eu não possuí-la por completo, sabe. E ainda está lutando. - Taylor deu uma pausa e sorriu, como se estivesse prestando atenção em algo que eu e Rick não éramos capaz de ouvir. - Acho que ela chamou seu nome agora, James.

Uma força maior que eu me comandou naquele momento e, em um unico movimento, levei o corpo possuído de Taylor até a parede e o prendi na mesma, de frente para mim.

– Largue-a. Agora.

– Ou… ? O que irá fazer, James? - Lúcifer sorriu, parecia estar se divertindo. - Me matar? Você sabe que não pode me machucar. Se matar esse corpo, pegarei outro. E, é claro, você não mataria Taylor, certo?

Fui um pouco para trás, me sentindo totalmente derrotado.

– Sabe… Taylor é muito interessante. O poder que ela tem… É explêndido.

Olhei para Rick, ambos estávamos totalmente confusos.

– Poder? - Rick perguntou, franzindo o cenho.

– Infelizmente, ainda não descobri como ”ligá-lo”, por assim dizer. - Lúcifer continuou dizendo, enquanto andava em círculos, parecia pensar. - Taylor continua a gritar em minha mente, para que não desperte seu poder. Mas, ela me agradecerá quando for uma das criaturas mais poderosas desse mundo.

Lúcifer, no corpo de Taylor, riu, se divertindo com aquela situação.

– Que poder, porra? - Rick perguntou, irritado.

Lúcifer virou a cabeça em direção à ele, sério. E então virou-se em minha direção novamente.

– Você, com certeza, sabe. - E sorriu.

Franzi meu cenho.

– Não, eu não sei do que está falando.

– Nunca achou estranho a marca de nascença na barriga de Taylor parecer muito com um dragão?

Parei para pensar alguns segundos. Já havia comentado com Taylor sobre aquela marca, ela disse que era de nascença e que, realmente, parecia muito como a de um dragão. E, além disso, outra coisa me chamou a atenção no corpo dela, nas costas, um pouco abaixo de cada ombro, havia um pequeno calombo.

– Na verdade, já vi sim. - Respondi, pensativo. - E também já vi algo um tanto estranho um pouco abaixo de seus ombros. Mas o que isso tem haver?

– Hum… Você é mais esperto do que eu pensava. - Lúcifer sorriu. - O que há um pouco abaixo de seus ombros, são calombos. E, esses calombos, são suas asas.

– Asas?

Rick deu uma gargalhada.

– Vocês estão loucos. James, como pode acreditar nisso? Tudo que ele quer é ganhar tempo e poder sair daqui, sabe que está fodido, pois nós podemos matá-lo!

– Claro que não podemos, Rick. Se nós fizemos algo contra Lúcifer nesse corpo, machucaremos Taylor, porra. - Gritei, nervoso.

E então, ouvimos o barulho de vidros se partindo. Olhamos para o lado, Lúcifer havia escapado. Olhei para o chão e percebi que ele havia levado o corpo de Elena.

Suspirei profundamente, para manter calma em situações de crise, como essa.

– Tá vendo! - Rick falou, indignado, botando a mão na cabeça.

– O que ele quis dizer com poder, cara? A Taylor tem algum poder? E… Dragão? Asas?

– Ele está mentindo.

– Eu não consigo deixar isso passar, cara. - Falei, por fim.

– O que ela poderia ser? - Rick pergunta, indignado e nervoso. - Asas, cara? Ela é uma fada?

Rimos um pouco.

– Não, idiota. - Falei, andando em círculos, pensando.

– Cara, isso não importa agora. - Rick pegou meu braço e me olhou sério. - O que realmente importa agora é conseguirmos pessoas o suficiente para nos ajudar a tirar aquela coisa da Taylor.

Assenti com a cabeça, o olhando da mesma maneira.

– Vou chamar Leana. - Falei, por fim.