Em uma noite escura e com uma densa neblina, havia um garoto que não se destacava dentre os outros. Ele era normal. Estava em seu quarto tentando pegar no sono e não conseguia, não tinha sono.

Ele esqueceu a janela de seu quarto aberta, seu gato preto que se chamava “Salém” estava deitado ao seu lado, ronronando. O garoto estava muito agitado pelo dia de ontem, passou o maior vexame na escola e não conseguia dormir.

O menino estava olhando o seu celular, conversando com os seus amigos de escola sobre o vexame que passou. Sua mãe o chamou para jantar – Filho! Vem jantar, está pronto! – Gritou ela. Ele saiu em um pulo da cama, abrindo a porta de seu quarto e indo na direção das escadas.

Passaram-se alguns minutos até que voltara ao seu quarto depois de jantar. Era bem cedo e ele ainda estava sem sono. Estava se revirando para lá e para cá na cama. Tentava pegar no sono e não conseguia. Passaram-se horas e já estava tarde, o garoto ainda estava acordado pois o sono não chegava.

Seu gato que estava deitado ao seu lado se levantou e pulou pela janela. Saiu correndo pela rua escura, que ficava completamente sombria e assustadora aquele horário.

O garoto pulou a janela também e correu atrás de seu gato pela rua que só era iluminada por alguns poucos postes de luz. Ele ficou alguns minutos correndo até encontrar Salém parado na rua. Achando estranho, ele vai até seu gato, pega-o com as duas mãos e em seguida o segura no colo. Ao voltar para casa, o garoto vê bem ao lado de uma arvore, no escuro, duas orbes brilhantes flutuando. Ele não ligou para aquilo e continuou andando.

O pobre garoto tinha a sensação de estar sendo observado por alguém. Não sabia quem era, nem se era verdade. Só tinha a sensação de olhos lhe observando. Ele olhou para a janela de uma casa e viu os mesmos orbes lá, flutuando. Eram brilhantes e de algum jeito assustadoras.

Ele apressou o passo, queria chegar logo em sua casa. Estava muito assustado e decidiu esquecer-se daqueles orbes enquanto andava.

Quando estava bem perto de sua casa, ele se deparou com um ser mais assustador que os orbes vistos há poucos minutos atrás. Sua carne estremeceu, pois vira ao longe, um homem de terno preto, um chapéu era o que cobria o seu rosto. O garoto engoliu seco e decidiu sair dalí, entrou pela janela e a trancou. Olhou o relógio na parede e viu que eram três horas da manhã.

Ele estava com sono agora, queria sentir a maciez de sua cama e pegar logo no sono. Tomou um banho rápido e correu até a sua cama gostosa e macia. Deitou-se e se cobriu.

Quando estava quase pegando no sono sentiu aquela sensação estranha de novo, estava se sentindo estranho com tudo. Abriu os olhos lentamente, e viu os orbes brilhantes perto de sua porta, ele se assustou, ficou imóvel, não conseguia nem respirar direito.

Queria gritar, chamar seus pais, mas sua voz falhava. Ele não conseguia dizer nem mesmo uma palavra. Estava suando frio, estava com a garganta seca e os olhos arregalados.

Os orbes brilhantes foram se aproximando do garoto lentamente. O garoto ao perceber isso, se escondeu embaixo das cobertas, queria que aquilo fosse um sonho. Aquilo para ele era mais um pesadelo.

Poucos minutos depois o garoto se atira de baixo das cobertas, mas se arrependeu...

Ele viu um rosto, não um rosto comum, viu um rosto medonho. Um rosto que faz qualquer um chorar, correr ou até mesmo vomitar.

Era um rosto completamente pálido, com olheiras escuras embaixo dos olhos que eram negros e o pior era o seu sorriso, era enorme e o ser não tinha bochechas, elas eram cortadas e seus dentes afiados ficavam todos amostra. Era um sorriso psicopata e completamente mórbido. Aparentava ser um homem.

Ele estava do lado da cama do garoto e tinha os olhos negros completamente brilhantes e extremamente horripilante. Ele apenas disse uma frase, que fez toda a sua espinha estremecer por causa de sua voz que parecia uma mistura de vários gritos de pavor – Vá dormir... – Ele falou isso ainda com o seu horrível sorriso.

O garoto balançou a cabeça negativamente, ele tentava falar alguma coisa, mas só saiam ruídos estranhos e letras como “S” ou “G” por algum motivo.

O homem misterioso se levantou. Uma de suas mãos mostrava estar segurando uma faca. O garoto gelou na hora, não conseguia se mexer.

O homem de olhos negros levantou a faca e a desceu em direção ao pescoço do garoto. Ao acerta-lo com apenas um golpe o perfurou e fez jorrar sangue. O garoto soltava grunhidos de dor bem baixos, ele não tinha mais chance, acabara de ser pego pelo homem pálido.

O homem pálido ainda tinha o sorriso. O sangue sujava as suas roupas e as manchavam. A faca que agora estava dentro do pescoço do garoto, fazia movimentos para cima e para baixo. Cortava o pescoço do garoto de um jeito rápido e amedrontador, ainda era silencioso.

Depois retirou a faca do pescoço do garoto. Olhou-o nos olhos e viu que estavam sem vida, a cama do garoto estava suja com o liquido vermelho. O corpo do garoto estava imóvel e todo vermelho.

O homem pálido aumentou mais o seu sorriso e passou o seu dedo indicador da mão direita no sangue que manchara a sua camisa. Levou o dedo até a sua boca e o sangue manchou seus dentes. Ele pegou o garoto pelas pernas e o arrastou até a janela. Abriu-a e jogou o garoto para fora.

Mas antes de sair do cômodo que agora estava com a cama e o chão sujos com sangue ainda quente do garoto, ele escreveu na parede o seguinte nome:

“JEFF THE KILLER”

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.