A chuva engrossou com o decorrer da noite e no meio da madrugada trovões, raios e relâmpagos tomaram conta do céu os barulhos acordaram não só a mim como a meus filhos também que estavam chorando de medo.


Não chorem, a mamãe está aqui– peguei cada um em um braço e tenho que reconhecer que estava ficando cada vez mais difícil pega-los no colo - Querem dormir comigo? – eles assentiram e quando estávamos saindo ouvimos o barulho de um forte trovão que até me assustou e me fez pensar que Tony tinha morrido, pois com aquele barulho qualquer cristão acordaria com eles e Pel na nossa cola eu voltei para o meu quarto e ele continuava de olhos fechados coloquei as crianças no chão e fui olha-lo, ao tocar nele me dei conta de que ele estava febril - Tony – eu o balancei e ele despertou me olhou por poucos segundos e voltou a fechar os olhos - Era só o que me faltava vou ter que cuidar de três crianças e um cachorro. Meus amores, vou deixar vocês com o pa... Tony, vocês ficam de olho nele por mim? Eu prometo que não demoro – os coloquei em cima da cama e fui buscar um copo de água e o remédio quando voltei encontrei Alie e Nick pulando na cama - Vocês fizeram um ótimo trabalho, agora deixem de tá pulando pra não se machucar– eles voltaram a se sentar e eu me juntei a eles - Tony – passei a mão na sua testa quente - Você precisa tomar o remédio.
Agora não, mãe– ele se mexeu e virou para o lado oposto.
Mãe? Tony, acorde depois que você tomar o remédio eu juro que te deixo em paz – preguiçosamente ele abriu os olhos e com a minha ajuda se ergueu um pouco para tomar o remédio e assim que o fez caiu na cama, o enrolei novamente e fui para o quarto de hospedes com Nick e Alie, eles dormiram pouco tempo depois de deitarem, mas eu não consegui volta e meia me levantava para ir olha-lo pois depois de um tempo ele começou a tossir e às vezes essas crises eram tão intensas que ele ficava sem ar, as horas foram passando sem que eu percebesse e quando parei pra olhar já estava amanhecendo, decidi que quando fosse um pouco mais tarde eu iria no hotel que ele está hospedado para pegar uma muda de roupas para ele.


(...)

Eu me acordei meio atordoado sem me lembrar muito bem onde estava, quando tentei me levantar a minha cabeça quase explodiu e o meu corpo reclamou de dor também, eu estava com frio, os meus olhos queimavam e minha garganta doía a cada vez que eu engolia a saliva, tentando ignorar a dor eu me levantei e percebi que estava apenas de cueca acertando de primeira eu achei o banheiro e fui me aliviar quando a água da torneira bateu em minha pele eu me arrepiei por completo e ao me olhar no espelho vi a minha cansada aparência, voltei para o quarto me enrolei novamente e apaguei segundos depois.


Tony – aquela voz me puxava do escuro e ela tornou a se repetir até que eu acordei e vi uma ruiva de olhos azuis que me encarava preocupada - Você tem que tomar o remédio – escondi dela a alegria de estar lá e me levantei um pouco para tomar o remédio, ela abriu um xarope colocou um pouco do liquido na colher e o aproximou para minha boca.
Não vai fazer aviãozinho? – a minha voz saiu rouca e apesar de pigarrear ela continuou do mesmo jeito, Pepper fez que não e me enfiou aquilo goela abaixo tinha um gosto bom no começo, mas depois ficou meio amargo, ela tocou em minha testa e tirou um termômetro que eu nem sabia que tava embaixo do meu braço.
A temperatura baixou tá na hora de tomar um banho... eu procurei nos seus bolsos e no carro algo que me dissesse onde você estava e então fui no hotel pegar roupas pra você, espero que não se importe... é, uh, no banheiro tem toalhas limpas, escova de dentes e... – ela se levantou o colocou em cima da cama uma pequena muda de roupas - E aqui estão as suas roupas, fique a vontade– ela se levantou da cama e antes que pudesse se afastar eu segurei a sua mão.
Obrigado – beijei as costas macia de sua mão e ela sorriu.
Bom saber que ainda existe cavalheirismo em você, Sr. Stark – eu ri e antes que pudesse dizer qualquer coisa ela saiu do quarto, me levantei mais disposto que da última vez, bom, dos meus problemas dois já tinha se resolvido que era aquela maldita dor de cabeça e a minha localização, a ducha morna foi ótima, mas quando eu sai do box e o ar frio bateu contra mim tive um choque térmico, já recuperado do meu pequeno mal estar eu voltei ao quarto e encontrei na porta do banheiro um par de chinelo os calcei e vesti as roupas e o casaco que eu me lembro muito bem de não estar ali antes, ao sair do quarto ouvi o barulho de um forte trovão e o choro de crianças que vinha lá de baixo, e eu segui aquele som e rapidamente cheguei na cozinha.
Não chore meus amores, isso são anjinhos tocando... trombeta – ela beijou o topo da cabeça dos dois e quando levantou o rosto me notou e assim que fez isso sua postura mudou ela parecia assustada e acuada - Tony... – eles se viraram para mim e olhar para eles agora tendo a certeza de que são meus filhos foi desconcertante - Tony, esses são Dominic e Alice eles são... meus filhos – ouvir ela dizer essas palavras me deixou atordoado e foi só nesse momento que eu vim me dar conta da situação.
Seus... filhos?
Sim, meus e... se... do Patrick – Como? Eu sabia que eles eram meus, eu mesmo fiz e refiz o teste e ai me caiu a ficha de que ela não me queria por perto.


(...)

No momento em que eu levantei a cabeça e o vi parado na minha frente eu me dei conta de que tudo havia caído por terra, eu não teria mais como negar e o meu medo era a reação dele, eu sei que Tony não gosta de crianças e já me disse uma vez que de todos os erros que o ser humano comete o pior deles é ter filhos, então no último segundo eu menti.


Nossa! Eu tô... hum, er, uh!... Surpreso.
Esqueci de te contar isso nos telefonemas, não foi? – ele engoliu seco e assentiu.
Ela se parece com você e ele... bom, deve parecer com o pai.
Parece sim – nós ficamos calados, nos olhando o olhar dele tinha algo diferente... tristeza, talvez? Ou era só a minha consciência querendo brincar comigo? Eu queria poder dizer a ele que eles eram frutos da única noite de amor que tivemos, mas eu sabia que ele não ia se importar.
Mamãe – Alie, tirou a minha atenção dele - Fome.
Ah, sim, vou fazer algo pra nós comermos, o que você quer pra comer, Tony?
Nada, na verdade eu só desci para agradecer a hospitalidade e dizer que eu vou embora.
Doente desse jeito? Você passou a noite toda tossindo e ardendo em febre, agora está tão rouco que tem que forçar a voz pra falar.
Não tem problema eu me viro já enfrentei tanta coisa você acha que uma gripe vai me derrubar? Eu... vou buscar as minhas coisas lá em cima e volto daqui a pouco – eu não queria, mas não o impedi de subir, fiz uma omelete e chocolate quente por conta do frio e logo depois ele surgiu - Mais uma vez, obrigado.
Não há de quê. Já que você não quer comer, tome pelo menos essa xícara de chocolate quente – eu lhe estendi a xícara e ele tomou a bebida rapidamente, ele me cumprimentou bagunçou o cabelo do Nick e da Alie e se foi e no minuto que ele bateu a porta eu me arrependi por não ter falado a verdade.

Horas mais tarde eu tentei ligar para ele, mas ele não me atendia, liguei para o hotel e me informaram que a última pessoa que tinha usado a chave dele tinha sido eu, fiquei preocupada e como eu sabia que ele não ia atender liguei para o Rhodes.


Oi Pepper, algum problema?
O Tony, ele apareceu aqui em casa bêbado e molhado, ele ficou doente eu cuidei dele e quando foi a tarde ele acordou e viu as crianças, eu menti disse a ele que eles eram meus filhos com o Patrick e depois ele foi embora e agora eu não consigo falar com ele, tá chovendo muito aqui, Jim, tente ligar pra ele.
Claro, eu vou tentar qualquer coisa eu te ligo de volta – ele desligou e eu fiquei naquela espera e nada que eu fizesse me tirava o pensamento dele, eu tentei ligar para o Rhodes, mas ou dava ocupado ou ele não me atendia, tentei ligar para o Tony, mas só dava desligado e fui ficando preocupada com o passar das horas veio o cair da noite o que deixou a tempestade mais intensa e com as fortes batidas do vento contra as janelas eu ouvi alguém esmurrar a porta e para o meu alivio era ele, mesmo estando molhado e com os lábios roxos eu fiquei feliz por saber que ele estava bem.
Por que você mentiu pra mim?! – ele me perguntou com raiva, mas tremendo de frio.
Vamos entrar e...
Não quero entrar, quero saber por que você mentiu?! Por que naquele segundo que você me viu na cozinha não me disse a verdade? – ele tremia, mas não perdia a postura a sua voz estava ainda mais rouca e seus lábios cada vez mais roxo, eu lhe agarrei pelos braços e o puxei para dentro de casa - Me responda!
Eu vou lhe dizer tudo, mas primeiro vamos cuidar pra que você tenha uma hipotermia – o levei para perto da lareira e o deixei se esquentando subi correndo e peguei toalhas e cobertores - Deixa eu te ajudar – ele estava gelado, muito gelado então assim que eu consegui tirar a roupa dele eu tirei a minha, quer dizer tirei só a minha blusa e o abracei quando as nossas peles se tocaram eu me arrepiei por completo por que ao contrário dele eu estava quente, peguei o cobertor enrolei nós dois e encostei minha testa na dele - Entrei em pânico... meu Deus, Tony você virou uma pedra de gelo – ele começou a esfregar os braços em mim e eu fiz o mesmo com ele, eu pegava suas mãos e soprava aos poucos seus lábios foram voltando a sua cor normal.
Você...
Amanhã, Tony, você precisa descansar e tenha a certeza de que se não for agora quando for pela manhã você vai estar pior do que estava ontem/hoje.
Temos... que conversar.
Amanhã – com a minha ajuda ele se levantou e eu o levei para o meu quarto, me lembrei das roupas dele que ficaram e fui buscar, quando voltei ele estava encolhido na cama, mas quando o chamei ele despertou - As roupas que você usou ontem ficou aqui elas estão quentinhas, vista – ele se levantou novamente e logo as vestiu eu o enrolei de novo e quando ia sair do lado dele, ele puxou minha mão.
Durma comigo, Potts – ele me disse de olhos fechados e eu não hesitei em me deitar com ele que passou os braços entorno de mim e me puxou nos deixando ainda mais colados.

Me acordei algumas vezes para cuidar dele, não demorou para que a febre aparecesse e juntos com ela veio a tosse e alguns gemidos de dor lhe dei o remédio e quando foi pela manhã a febre tinha passado, eu ainda estava deitada ao lado dele, seu braço ainda estava ao redor da minha cintura e meus dedos brincavam nas costas da mão dele enquanto eu pensava como seria a nossa conversa.


Pep – a voz dele saiu rouca e bem pior do que ontem, eu me virei para ele e seu braço permanecia ao meu redor.
O que foi, tá com frio?
Não, tô com dor – eu me levantei e peguei um analgésico e se erguendo um pouco tomou o remédio e voltou a se deitar.
Se tivesse ficado quieto não estaria assim, quer ajuda pra levantar? – ele fez que não, mas mesmo assim eu o ajudei, ele ficou tonto e voltou a se sentar e depois que melhorou caminhou em direção ao banheiro, antes de sair do quarto lhe deixei um par de chinelo e as roupas dobradas na cama, usei o banheiro do quarto de hóspedes fiz a minha higiene pessoal e passei no quarto dos meus pequenos que pra minha felicidade tinham acabado de acordar.
Mamãe! – os dois falaram e ficaram de pé no berço me chamando com as mãozinhas.
Bom dia, meu amores – eles sorriram e eu amava o sorriso deles, os tirei do berço e os levei ao banheiro para ajuda-los na escovação dos dentinhos eles comiam a pasta que era de morango, mas ainda sim faziam sua higiene, calcei suas pequenas sandálias por conta do chão frio e os levei para cozinha - Eu preciso de ajuda pra preparar o café, quem me ajuda?
Eu, mamãe – eles estavam empolgados e se esperneavam em cima da bancada.
Então vamos fazer o seguinte, Nick, você me passa as laranjas e Alie você coloca o mel nos waffles – eles assentiram e primeiro eu tratei de fazer os waffles, com a minha ajuda Alie fez com o mel carinhas felizes e com as rodelas das bananas o cabelo, já Nick jogava pra mim as laranjas fingindo ser um jogador de basebol um dos esportes que meu pai e meu irmão o ensinaram a gostar.
Bom dia! – a voz rouca de Tony nos chamou a atenção e pela segunda vez eles não se importaram com a presença dele o que é estranho, talvez seja ligação de pai e filhos.
Bom dia, o café está pronto – eu coloquei eles na cadeirinha e servi a todos nós - Tome suco de laranja, tem vitamina C e vai ajudar contra a gripe.
Tá certo – tirando uma pequena briga deles dois nós tomamos café sem maiores problemas.
Você pode ficar de olho neles, enquanto eu lavo a louça? – ele assentiu e eu fui realizar essa pequena tarefa numa tentativa de fuga, ao terminar eu os tirei da cozinha e os levei para sala liguei a tevê e coloquei no desenho da Dora Aventureira, enquanto eles estava distraídos assistindo Tony e eu nos encarávamos cada um em um sofá.
Por que você mentiu? – ele perguntou olhando pra mim - Por que você disse que eles eram filhos do seu ex-noivo? Eu fiquei possesso quando ouvi você falar aquilo...
Pera ai, você já sabia?
Já.
Desde quando você sabe?
Há algum tempo.
E você ainda reclama por que eu menti?
Vamos fazer uma retrospectiva. Você dormiu comigo eu disse que lhe amava e você disse que me amava ai eu acordei sozinho e uma semana depois descobri que você ia casar, fui atrás de você me declarei de novo e ao invés de acreditar em mim você preferiu entrar na pilha da sua mãe e da sua irmã e me deixou, ai se passa 3 anos eu venho parar aqui e tal e você mente na maior cara dura dizendo que eles eram de outro! Então se tem alguém com razão pra ter raiva aqui, sou eu.
Que engraçado você disse que me amava, mas não parou de sair por ai trepando com uma e com outra.
Por que eu achava que você estava casada! Você acha que a minha mente não ficava jogando comigo, me mostrando que você transava com um cara que não era eu? E enquanto eu ficava nesse martírio, Happy e Rhodes ficavam falando de você o tempo todo e mesmo que eles não dissessem eu sempre pensava, eu fazia de tudo, mas não conseguia parar de pensar em você – isso foi uma declaração? Nah! Foi interpretado por mim do jeito que eu queria ouvir, só isso.
Eu não lhe procurei e não lhe falei a verdade ontem por que eu estava em pânico, eu sei que você não gosta de crianças e que família não faz parte dos seus planos...
Vou corrigir uma coisa eu não gosto das crianças dos outros, mas das minhas eu posso gostar.
Mas o meu principal motivo é que você não ia ser pai por que gosta, ia ser pai por que foi forçado a ser, eu não queria e nem quero que você seja pai deles só no papel, só por obrigação por que se você não pode amá-los é melhor nem levarmos essa conversa adiante – ele ficou calado e mudou sua visão para eles que naquele momento estava interagindo com o desenho.
Eu não posso afirmar com todas as letras que os amo pois só os vi três vezes, mas posso lhe dizer com toda a certeza que gosto deles e que eu pretendo descobrir como funciona esse lance de pai e filho pra que eu possa ser um pai – nós voltamos a nos calar e eu perdi a noção de quanto tempo ficamos calados - Como... quer dizer eu sei como, mas...
Você quer saber como evoluiu para uma gravidez – eu completei e ele assentiu - Primeiro de tudo nós transamos sem camisinha – ele fez uma careta tipo "ops, escapuliu" e eu ri - Mas eu estava com uma doença chamada Hipocalemia em outras palavras eu estava com baixo potássio no sangue e o remédio para trata-la cortou os efeitos das minhas pílulas e eu só vim saber disso quando descobri a gravidez, mas sabe nunca na minha vida eu poderia ter ficado tão feliz por ter ficado doente – e mais uma vez o assunto sumiu e ficou desconfortável então eu fui pra cozinha preparar o almoço.

O dia passou mais devagar assim como foram os dois últimos por conta do frio, ele se deu bem com as crianças ele disse que era meu amigo e com isso tivemos um progresso já que eles pararam de chamar ele de Homem de Ferro, e começaram a chama-lo de amigo da mamãe e em seguida de Tony. Quando chegou a noite foi que as coisas complicaram um pouco pois eu estava naquela indecisão de dormir com ele de novo ou de ir para o quarto de hospedes, mas eu não sei o que me deu e quando dei por mim estava em minha cama e com ele abraçado ao meu corpo.


Rhodes já os viu?
Já e eles adoram o tio Jim, minha irmã escolheu um namorado que preste dessa vez – os dedos dele começaram a brincar ao redor do meu umbigo e eu me arrepiei - Tony, eu não vou te deixar ir pra casa resfriado desse jeito, mas amanhã é segunda e como você deve saber eu estou cursando uma faculdade e é a noite – ele se ergueu um pouco e quando eu me virei fiquei basicamente embaixo dele - Você vai ficar com as crianças– a expressão dele mudou ficou tenso - Mas não se preocupe a Sra. Dempsey vai lhe ajudar, ela é a governanta daqui – ele relaxou e voltou a deitar e eu me virei, queria muito me virar e beija-lo, mas eu me segurei pois não sabia se ele ainda me queria e mesmo se quisesse seria só por uma noite e eu não queria que fosse assim então eu me calei e horas depois eu adormeci.

Os dias se passaram e Tony permanecia aqui sua gripe já tinha ido embora, mas eu não me importei que ele ficasse pelo contrário queria mesmo era que ele ficasse, todos os dias nós dormíamos juntos, mas nunca passava disso embora lá no fundo eu quisesse, as crianças gostavam dele e passaram a chama-lo de tio, teve vezes que ele ia comigo busca-los na escolinha e também teve vezes que ele conseguia ser mais manhoso que eles, durante esse meio tempo meus pais e meus irmãos descobriram que ele estava aqui e nenhum deles aliviou só a Ashley que era a única que ia com a cara do Tony, até meu pai que eu pensei que não ia falar nada me encheu e quem botava mais lenha na fogueira era a minha mãe e Cassie que passaram duas semanas me tirando do sério ao me dizer que ele era uma péssima influência para os filhos a grande diferença dessa vez é que eu fiz o que deveria ter feito há alguns anos e as ignorei e continuei com esse momento em "família", mas eu não podia contar com isso pra sempre ele era um empresário e um super herói e tinha que voltar a sua vida e esse dia era hoje.


Foi bom passar esse tempo aqui com vocês – ele me disse voltando do carro onde ele já havia colocado sua mala.
Ainda custo a acreditar que você veio de Los Angeles pra cá de carro.
Voar é legal, mas já tem um tempo que eu não dirijo então pensei isso seria bom... diga as crianças que o Homem de Ferro tinha que trabalhar.
Eu vou dizer. Tony, tenha cuidado na estrada e não fique até de madrugada dirigindo pare em alguma pousada e vá dormir, tá me entendendo?
Sim senhora. É isso... tchau, Pep – nós ficamos em uma incerteza pois a gente não sabia se dava um abraço ou um aperto de mão, optamos pelo aperto e ficamos nos encarando.
Uh, é... tchau, Tony, e volte quando quiser – ele sorriu e desceu a pequena escadaria que levava a rua, ele entrou no carro e quando deu partida eu acenei mais uma vez e entrei eu fiquei encostada na porta pensando na burrada que eu fiz, eu tive esse homem por 3 semanas dormindo comigo todos os dias e eu não tive a coragem de agarrá-lo, mas se bem que se ele me quisesse ele teria tentando alguma coisa afinal de contas ele é Tony Stark não perde tempo em conquistar uma mulher ou ele também poderia estar me dando um espaço e como eu não tentei nada ele entendeu que eu não o queria... Jesus! Eu vou atrás dele, abri a porta e pra minha surpresa ele estava lá parado os olhos dele se arregalaram em surpresa e sem pensar duas vezes o beijei desesperadamente.