Apesar de já ter se passado longos 12 meses depois da cirurgia dele olhá-lo e não ver um círculo brilhante azul ainda é um pouco estranho, volta e meia ele também comenta isso, mas eu confesso que durmo bem mais tranquila sabendo que não existe mais estilhaços querendo penetrar seu coração. Durante esse ano algumas coisas foram diferentes como era de se esperar, meu irmão se casou e seu filho nasceu o nome dele é Connor, eu me tornei promotora do Estado de Illinois, a SHIELD se acabou, ele assumiu mais responsabilidade e passou a financiar os vingadores, e a Torre Stark daqui de Chicago ficou pronta, teve gente que ficou com receio de que acontecesse o mesmo que aconteceu em Nova Iorque, mas dessa vez nenhum exército alienígena desceu de um buraco no meio do céu o que deixou todos nós mais tranquilos. Quanto a mim e ele nós continuamos juntos e minha mãe aos poucos está deixando de envenenar nosso namoro.

Tive um sonho esquisito onde Tony e uma mulher eram os protagonistas e eu acordei furiosa com isso, eu sei é um sonho, mas isso não fez minha raiva sumir, me levantei da cama e olhei o relógio digital do criado mudo 2:59 da manhã de uma madrugada chuvosa, ninguém merece, desci ainda pensando no sonho que tinha as imagens bem claras na minha cabeça e o vi deitado no sofá assistindo um filme.

Seu cachorro!– lhe ofendi e joguei um almofada em sua cabeça e ele me olhou com cara de interrogação sem entender o por que do meu comportamento.
Mas o que foi que eu fiz?– perguntou levantando-se e me olhando cima a baixo, eu não lhe respondi de imediato, me sentei no sofá e o encarei emburrada por alguns segundos.
Você me traiu.
Eu? Quando?– perguntou ele surpreso.
Hoje. Agora!
Pepper, são 3:00 da manhã, está chovendo pra cacete e eu tô com preguiça até pra respirar o que dirá pra sair pra te trair. De onde você tirou isso?
De um sonho.– ele gargalhou e eu me levantou e fui espancá-lo com a almofada.
Ai, ai, ai! Eu achei que você era a madura da relação, Pepper.– ele me tomou a almofada e passou seus braços ao meu redor prendendo-me.
Eu sou, mas eu estou muito irritada por que você me traiu. E me solte.– falei irritada.
Não, você vai me espancar.– respondeu ainda rindo.
Me solte que eu vou voltar para o quarto e sonhar que tô com outro cara.
É sério que você vai ficar com raiva de mim por conta de um sonho?– eu não lhe respondi.- Se lhe serve de consolo eu já tive sonhos assim também, e um deles foi com o meu pai.
O quê? Você sonhou que eu estava te traindo com o teu pai?– eu parei de me contorcer e me sentei em seu colo.
Foi. Quer dizer, não. Sabe aqueles sonhos malucos em que você tá sonhando uma coisa e de repente tem outro sonho?– eu assenti. - Foi isso. Eu tava sonhando com o meu pai, depois as coisas mudaram e eu me vi em uma casa de campo que eu ia quando era menor, enfim, lá estava meu pai sentado na cadeira que fica no jardim e você estava com ele e vocês dois estavam se agarrando. E o pior era que eu nem ligava, a gente conversava um pouco e vocês se beijavam aí a gente conversava de novo e vocês se beijavam outra vez, depois vocês se levantaram e saíram dali e foi fazer sabe-se lá Deus o que. Foi nojento.
Credo, Tony!– respondi fazendo careta.
Não posso controlar meus sonhos, Pep. E além do mais só em sonho mesmo eu ver uma cena dessas e encarar com naturalidade, aliás, eu acho pouco provável que até mesmo em um universo paralelo ela possa acontecer. Duvido muito que a Sra. Strak fosse deixar.
Sua mãe era muito ciumenta?
Era. Perdi as contas de quantas secretárias do meu pai ela despediu por causa disso. Às vezes eles brigavam por causa do ciúme dela, mas no fundo meu pai gostava de saber que mesmo depois de tantos anos minha mãe ainda morria de ciúmes dele. Mas e então a mulher com que eu estava te traindo era gostosa?– às vezes Tony não sabe o momento de se calar, eu arqueei a sobrancelha e lhe dei uma cotovelada na barriga.
Tão gostosa quanto essa cotovelada.– me levantei de seu colo e subi, me joguei na cama e alguns minutos depois ele entrou.
Não conseguiu dormir para me dar o troco no sonho?– ergui o dedo do meio e ele riu.- Assim magoa, Pep.– quando senti seu peso na cama me movi e fiquei de costas para ele que ficou quieto por alguns segundos até que ele começou a contornar meu corpo e eu não reclamei, ele colocou a mão por dentro da "minha" camisa e eu continuei quieta, ele aproximou nossos corpos e começou uma trilha de beijos pelo o meu braço, eu me virei e ele deu alguns beijos em seu rosto até iniciar e cortar um beijo quando eu estava se empolgando.- Ainda está com raiva?
Estou.
E por que está me beijando?
Por que gosto de te beijar e de transar com você quando estou com raiva.
E quem disse que vamos transar?
Eu.– eu o puxei para um beijo e ele prendeu meus braços acima de minha cabeça, meu corpo se arrepiava a medida que seus lábios tocavam em meu pescoço eu não podia lhe tocar por que ele estava prendendo meus braços, mas eu me remexia tentando sair, de repente ele parou o que fazia e saiu de cima de mim, fiquei sem reação e logo depois veio a frustração, me sentei e encostei minhas costas na cabeceira da cama e ele voltou todo sorridente. - Você é um estraga prazeres, Anthony Edward Stark.– eu joguei seu travesseiro na direção dele que arqueou a sobrancelha.
E você tem de parar de arremessar as coisas em mim. Onde foi que nós paramos, mesmo?
Em canto nenhum, eu vou dormir.
Não vai não.– ele subiu na cama e sem que eu esperasse me puxou pelos os pés que estavam estirados.
Tony!– ele me beijou e desabotoou a camisa que eu vestia e jogou no chão, mais uma vez levou meus braços acima de minha cabeça e prendeu minhas mãos com a sua e tudo parecia normal até que eu senti que minhas mãos estavam atadas.- Tony, o que você tá fazendo?
Surpresa.– eu tentei ver o que ele estava fazendo até que ele me soltou e quando fui abaixar os braços percebi que minhas mãos estavam atadas a barra da cabeceira da cama.- Se você não quiser é só me dizer.
Eu quero.
Então você me dá total liberdade pra eu fazer o que eu quiser?
Aí depende...
Não vou fazer nada que te machuque, como eu disse é só você dizer que não quer que eu paro.
Tudo bem, eu confio em você.– com um sorriso vitorioso ele pegou uma gravata que eu nem sabia que estava ali e me vendou.
Você está usando gravatas?
Sim.
Quantas você trouxe?
Três.– ele se aproximou e beijou meu pescoço.- Mas lembre-se, amor, eu tenho uma gaveta cheinha delas.– sussurrou em meu ouvido e se afastou, e eu fiquei a sua espera.

Voltei a senti-lo perto ele me beijou, mas sempre os cortava quando eu queria intensificar, ele mordiscou meu pescoço e deu mínima atenção aos meus seios, senti a ponta de seu nariz deslizando sob minha barriga e fazendo círculos ao redor do umbigo, ele beijou meu baixo ventre e parou, e mais uma vez tive de esperar por alguns segundos. Senti a ponta de seus dedos por entre minhas pernas e eu me remexi, as costas de seus dedos roçaram pelo os meus grandes lábios e aos poucos minha calcinha foi retirada.

Olha, Pepper, você não sabe o quanto é excitante te ver nua, amarrada e vendada.– isso é esquisitamente sexy.
Você parece um maníaco sexual.– ele beijou meu pé direito, e não tocou mais seus lábios em minha pele o caminho que ele fez subindo em minha perna foi com sua barba por fazer e seu cavanhaque me arranhando e fazendo meus pelos se eriçarem, eu sabia que ele estava próximo da minha parte íntima e eu esperei por algo, mas ele se limitou a salpicar um beijo em minha virilha e suspirei frustrada por eu não ter sido beijado onde achei que ele beijaria, mais uma vez senti sua barba só que em minha perna esquerda, mas ao contrário da outra onde ele percorreu toda a minha perna nessa ele só foi até a metade, ele dobrou minha perna esquerda e voltou a tocar seus lábios em minha pele e eu achei que ele faria isso até chegar em minha boca, mas me surpreendendo ele abocanhou meu seio e apalpou o outro, gemi, e soltei um gritinho quando ele mordiscou um mamilo e beliscou o outro ao mesmo tempo, eu tentei baixar as mãos, mas fui impedida pela a gravata que me prendia a cama.
Pepper.– eu não podia ver, mas podia sentir, seu rosto estava próximo do meu ele mordiscou minha orelha e eu ouvi sua respiração profunda.- Quero que você me descreva um dia.
Ham?
Quero que você me descreva um dia que pra você seria perfeito.– ok, não estou entendendo o por que disso, mas vou fazer o que ele pediu.- Pense bem, descreva-o e não esqueça de nenhum detalhe.
Pode ser nas Ilhas Maldivas?
O dia é seu, pode ser onde você quiser.– sua voz é um sussurro sinto seu peso e seu hálito quente contra meu rosto, sua ereção está contra a minha perna ele ainda está de cueca e isso não me agrada, o quero de todas as formas, mas sei que pra tê-lo terei de entrar nessa brincadeira.
É um belo dia...
Está chovendo ou fazendo sol?
O sol está indo embora, já é possível ver seu tom mais alaranjado e que ele está indo de encontro ao mar, a temperatura está agradável e eu sinto a brisa em meu rosto.
E quem está lá?
Não avisto ninguém além de mim e você.
E o que estamos fazendo?
Estamos dentro do mar, a maré apesar de um pouco cheia não tem ondas a água está em nossa cintura, eu estou abraçada a você, seus braços rodeiam minha cintura enquanto os meus rodeiam seu pescoço, nós estávamos conversando e você me roubou um beijo.
E como foi?
Com a boca.– mesmo estando vendada até posso ver ele revirando os olhos.
Quis saber se foi assim.– ele me beijou, sua língua invadiu minha boca com precisão e seu beijo sedento me tirou o fôlego.- E então foi assim?– perguntou ele ofegante.
Definitivamente esse foi melhor.– respondo no mesmo estado.
O que mais está acontecendo?
Nós saímos da água, estamos caminhando enquanto nos beijamos, você desfez o laço do sutiã do meu biquíni e o jogou, me derrubou na areia e ficou por cima de mim, nossas testas estavam encostadas e você me deu um beijo casto, sua mão acariciou o meu rosto e vagou pelo o meu corpo.– me calei esperando por uma pergunta, mas ele se manteve calado esperando que eu continuasse.- Você beijou meu colo e mordeu algumas partes do meu corpo, seus indicadores fizeram um gancho puxando as bordas inferiores da minha calcinha, mas você não a tirou só a afastou e me tocou.– falei a última palavra vacilante é muito estranho descrever uma cena de sexo, mas não posso dizer que não estou gostando.
Toquei?
Tocou.– mais uma vez senti as costas de seus dedos por entre minhas pernas e mordi o lábio.- Não foi assim que você me tocou.– senti dois dedos deslizando em minha intimidade, gemi e retraí meu corpo, seus dedos subiam e desciam em um ritmo deliciosamente lento, me remexi querendo mais do seu contato, mas ele parou.
Foi assim?– perguntou ele com um tom sexy em sua voz.
Foi, Tony, e você não parou.– reclamei. Voltei a ter minha massagem erótica, Tony usava seu polegar para fazer círculos em meu clítoris e eu me contorcia e tentava desesperadamente tocá-lo, mas não podia, posso dizer que apesar de todo o prazer que estava sentindo eu também sentia um pouco de frustração por não poder arranhar suas costas, puxar seus cabelos, ou simplesmente passar meus braços ao seu redor.
O que mais eu fazia, Pepper?– sério? Eu tô quase tendo um orgasmo aqui e ele ainda quer que eu fique fantasiando? Ignorei. Minhas unhas da mão esquerda estavam fincadas na palma da mão direita e eu inclinava meu corpo para Tony que me invadia com seus dedos. - O que mais Pepper?– ele insistiu.
Amor! Você fazia amor comigo, transava comigo, me fazia sua!– dei a resposta achando que ele ficaria satisfeito, mas ao invés disso ele parou.- Mas, mas, mas, mas... Por que você parou?! Tony? Tony!– gritei. Eu sei que ele está aqui não posso ver, mas posso sentir e além do mais eu estar vendada aguçou minha audição eu saberia se ele tivesse saído do quarto. O senti próximo e quando ele roçou sua ereção ainda dentro da cueca mais uma vez em mim respirei fundo.- Você é um filho de uma...– algo gelado caiu sobre meus mamilos e eu não sei se me contorci mais por conta disso ou se foi por sua sucção em meus mamilos endurecidos.- Ai meu... Tony!– eu gemi, eu gritei, falei coisas que nem eu mesmo entendi, ele já não se prendia mais aos meus seios boa parte do meu corpo estava sendo coberto por algo gelado e sendo limpo, chupado e mordido pela a boca dele.- Tony, por favor! – clamei por ele quando o senti mordiscar abaixo de meu umbigo.- Preciso de você.– peço com a voz rouca, mas mais uma vez ele para são alguns segundos até que eu o sinta beijando minhas coxas, ele planta um beijo em minha intimidade e me invade com sua língua gelada.- Ah!– minhas pernas tentam se fechar e ele me segura, pronto, agora estou praticamente imóvel! Ele me suga, me invade e me tem, de uma forma implacável ele me empurra cada vez mais para o meu máximo e me faz alcançar um orgasmo.- Tony...– ele espera alguns segundos até que sopra e eu sinto algo gélido, uma sensação de frescor que me acende ainda mais, em um segundo ele estar me dando essa sensação de frescor e em outro ele está me penetrando.- Oh Deus!
Pepper!– ele dá uma estocada profunda, nós gememos e eu me retraio, outra estocada, outra e mais outra, logo ele pega um ritmo alucinante.
Tony... Me solta! Por favor.– ele não parou acredito que ele vá me levar a outro orgasmo assim mesmo amarrada e vendada.

Eu estava quase lá de novo, minhas pernas estavam endurecendo eu estava enlouquecendo até que senti os meus braços livres, mesmo com eles formigando e meu pulso ardendo um pouco eu tirei a venda a visão estava um pouco turva, mas quando ela voltou ao normal eu pude encarar Tony com o seu olhar devorador, eu o beijei desesperada e ele retribuiu era algo tão profundo que mais parecia ser a primeira vez que estávamos nos beijando, ele nos virou e eu acabei ficando por cima, me inclinei sobre ele, agarrei seus ombros e ele acariciou meu bumbum, quando determinei nosso novo ritmo ele desferiu tapas em meu traseiro e apesar da ardência eu estava ocupada demais pra me importar, não tardou para que os sinais de meu orgasmo aparecessem novamente e quando cheguei em meu ápice ele me acompanhou e eu me desmanchei nos braços dele, mas para a minha surpresa eu não parei.

Pepper você está tendo outro orgasmo?
Estou.– eu tive uma sequência, foram quatro contando com o da penetração e os dois primeiros foram os mais intensos. Ofegante, jogada ao lado dele na cama e olhando para o teto eu estava procurando em minha mente quando tínhamos transado de forma tão intensa e principalmente quando eu tinha alcançado orgasmos múltiplos.
Isso foi...
Incrível.– completei olhando para ele.
Foi a primeira vez?
Não, Tony, teria doído.
Você me entendeu.
Sim. Isso nunca tinha me acontecido antes.– podia jurar que vi um brilho em seu olhar, o ego dele está em festa.
É por que você não estava com o homem certo.– se gabou ele.- Não é qualquer cara que sabe satisfazer uma mulher.– concordei, pois namorei com alguns caras e nem todos foram capazes de me levar a um orgasmo o que dirá múltiplos.
Estou grudando, preciso de um banho.
Eu também.
O que foi isso refrescante que você usou?
– Pastilha de menta extra forte. E minha outra arma foi s
orvete de chocolate.– virei a cabeça e encontrei o pote em cima do criado mudo.- E você ainda disse que era idiotice ter um frigobar no quarto.– não lhe respondi, apenas reuni forças para me levantar e quando consegui ficar de pé isso durou dois segundos pois perdi a força.- Que foi?
Minhas pernas estão bambas.– ele se sentou atrás de mim e beijou meu pescoço.
Eu te levo, amor.– com uma disposição que eu não sei onde ele arranjou ele me colocou em seus braços e nós fomos para o banheiro onde relaxamos banheira.

(...)

Aquele dia foi marcante pra mim e pra ela, já fiz aquilo com duas ou três mulheres, mas tudo se torna diferente quando a mulher em questão é a que eu amo, é verdade que quando ela acordou ela quis me matar por conta das dores musculares e das bem visíveis marcas que deixei, mas isso não diminuiu a intensidade com que a amei e que continuei amando-a.

Os dias corriam rápido e como sempre nós tínhamos de conciliar os nossos encontros, confesso que já estou me cansando dessa ponte aérea e dos planos cancelados por conta de algum contratempo envolvendo o trabalho de um de nós, Por exemplo, Pepper agora está envolvida em um caso de algum criminoso importante que ela me contou a história, mas eu não dei atenção, enfim, esse julgamento já está se arrastando a uns três dias e é bem provável que dure mais.

Entre ir ou não ir, optei por ficar as crianças e Pepper ficaram satisfeitos com minha decisão e quando foi um pouco mais tarde Hank apareceu. Um latido forte de Pérola, vidros estilhaçando e um estouro, foi assim que tudo aconteceu ou melhor começou, gritei com Pepper para que ela pegasse as crianças e se escondesse e chamei minha armadura, alguns homens invadiram pela a porta da cozinha a cachorra pulou em cima de um deles enquanto eu atirava em alguns que insistiam em vim pela a parte de trás, Hank, cuidou de quem vinha pela frente esse tiroteio e tentativa de invasão durou alguns minutos e quando a casa ficou em silêncio nós subimos e a encontramos em nosso quarto abraçada as crianças, eu me apressei em tirar a armadura e fui abraçá-los, os três estavam trêmulos e assustados assim como eu.

Lester.– ela sussurrou.
O que disse, Ginny?
Foi o Lester. Ele disse pra mim que eu desmembrei a família dele e que na vida as coisas são olho por olho.
E por que você não me disse?!
Eu... eu não levei a sério. Ai meu Deus.
Que foi?
Minha família. Preciso ir até a casa dos meus pais e avisar aos meus irmãos!– ela se levantou rapidamente e saiu do quarto sem nem sequer pensar se tinha alguém que pudesse feri-la, por sorte a única coisa viva lá fora era a Pel.
Ginny, a polícia tá vindo e...
Hank! Eu não vou esperar eu tenho de ir lá.
Use o telefone.
Não, Tony.
E você vai fazer o que ir lá pra servir de escudo humano?– ironizei.- Pepper, por favor, pensa comigo mesmo que você consiga ir lá e salvá-los, pra onde vocês vão? Sim, por que todas as casas estão vulneráveis.
Todas não.– falou Hank.- A Torre Stark é impenetrável.
Isso, isso mesmo a torre! Tony leve as crianças para torre e tente contato com os meus irmãos.
O quê? Eu não vou te deixar sozinha.
Eu vou com ela, Tony. Quanto mais tempo demorarmos aqui pior.
Crianças, hoje vocês vão realizar o sonho de vocês vão voar com o papai.– a notícia não os alegrou talvez por que estejam assustados de mais pra isso.- Por favor, Tony. Eu não posso virar as costas para a minha família.
Se afastem, crianças.– as peças da armadura se juntaram ao meu corpo e mais uma vez me tornei o Homem de Ferro, os peguei em meus braços e os mandei segurar firme.- Vou dar um choquinho em vocês pra que não caíam, tá bem? Vocês nem vão sentir.– a corrente elétrica passou entre nós e eu sabia que eles estavam ligados a mim, Pepper se aproximou e beijou a cabeça das crianças e por último me deu um beijo também.- Cuide dela, Hank.– pedi quando ela se afastou e ele assentiu, levantei voo e mantendo cuidado com a altitude voei em direção a torre e consegui contato com Ashley e Ethan expliquei um pouco a situação e os instrui a vim pra cá e como eles estavam no meio do trânsito foi questão de minutos até que JARVIS me avisasse que eles tinham chego, chegando sem avisar Rhodes surge com Cassie agarrada em sua armadura e Ethan e Ashley respiram mais aliviados, pronto agora só falta Pepper e os pais dela. Ela demora, eu tentei ligar para ela e para o Hank, mas ninguém me atendeu, o mesmo acontece se ligar para a casa dos Potts, eu já estou enlouquecendo vou lá! Visto o meu traje, mas o aviso de JARVIS me impede de ir.
Senhor, a Srta. Potts acaba de chegar em um carro desc...
Permita a entrada!– a demora do elevador só aumenta a ansiedade de todos nós, mas quando a porta se abre e vemos que todos estão bem respiramos aliviados.
Mamãe!– as crianças correram e abraçaram suas pernas, eu também fui em sua direção e a abracei, ela encostou a cabeça em meu peito e eu a apertei.
Cadê o Hank?– perguntei.
Ele está com os policiais.
Alguém pode por favor explicar o que está acontecendo?– perguntou Ethan que estava ao lado de sua esposa e segurando seu filho em seus braços.
É melhor se sentarem...– Pepper narrou tudo o que aconteceu incluindo a batalha judicial contra esse tal de Lester e dessa vez eu dei atenção.

O cara é um gângster poderoso com informantes em tudo quanto é canto e que passa por cima de qualquer um a qualquer hora, o processo em si não é contra ela, mas contra seu filho mais velho que foi preso por contrabando e assassinato de uma prostituta e como a maioria dos pais ele tomou as dores de seu filho.

Amanhã é o último dia e provavelmente depois de um recesso de um dia eles darão a sentença. E eu preciso estar naquele tribunal.
O quê?– todos nós dissemos ao mesmo tempo.
É meu trabalho e ele vai se safar.
Ele se condenou por esse atentado, deixe que outro promotor assuma.– argumentou Ashley.
Não posso.
Não pode? Você pode e você vai.– eu falei.- Hoje, não só você como sua família ia morrendo, Pepper, ou você não ouviu que seguiram Ashley e Ethan e atentaram contra vida de seus pais e Cassie? E em casa, Pepper, e se eu e Hank não estivéssemos lá... a essa hora eu estaria recebendo uma ligação do seus pais ou de algum detetive me dizendo que mataram você e nossos filhos.
É o meu trabalho.
Porra nenhuma! Qualquer merda de juiz entenderia a situação e você sabe disso.
Ele não vai fazer nada, Tony, amanhã todo mundo vai saber o que aconteceu e ele não vai se arriscar, quero que ele me encare amanhã, quero que ele veja que estou aqui de pé e que não vai ser por isso que vou me abalar.
Ele não tem nada a perder, Pepper! Será que você não entende isso?! Quer saber de uma coisa, faça o que você quiser. Se eu fosse você pintava a cara de vermelho fazia uma bola branca no nariz e escrevia na testa ALVO assim todo mundo saberia que é você e te encheria de bala!– bradei enraivecido por sua teimosia, não olhei para a cara de ninguém e peguei um caminho rumo ao laboratório, preciso me ocupar.- JARVIS, não estou pra ninguém e também ninguém entra aqui dentro, entendido?
Sim senhor.– me isolei no laboratório e o primeiro projeto que peguei foi o de aprimorar a vinda do bumerangue... quer dizer escudo do capicolé para o seu braço, gastei pouco tempo com aquilo, mas fui pegando um projeto e outro e sem perceber virei a noite. Quando senti necessidade em sair passei pela a sala e vi que família Potts estava reunida na frente da tevê vendo o julgamento estavam todos ali menos uma, olhei para a tevê e logo a vi indagando alguém que estava sentado no banco de testemunhas.
Tony.– Rhodes me chamou e a atenção se voltou para mim.- Ela foi.
E eu vou fazer o quê? Ela é uma mulher adulta sabe o que faz. Com licença.– me afastei deles voltei pelo o corredor.
Anthony.– a mãe dela era só o que me faltava! Eu me virei e ela se aproximou.- Entendo os seus motivos pra estar com raiva da Ginny, pra você ter uma ideia ela saiu daqui sem que ninguém visse por que sabia que nenhum de nós iria deixar ela sair, mas sei que você ama a minha filha e que faria qualquer coisa para protegê-la então por favor, vá atrás dela naquele tribunal, o recesso é dentro em breve e meu coração está tão apertado... Por favor, Anthony.
Eu vou, Sra. Potts, eu iria mesmo que não viesse ninguém me pedir pra que eu fosse.– eu lhe dei as costas e segui pelo o vasto corredor, dobrando aqui e ali cheguei a cozinha tomei uma xícara de café e fui ao meu quarto ainda bem que mantenho roupas em todos os meus imóveis, entrei no banheiro e tomei uma ducha fria, troquei de roupa, vesti a armadura e voei para o tribunal.

Fiquei no telhado apreciando a vista e esperando ela saí vi que tinha chego a hora quando um aglomerado de jornalistas começaram a subir a escadaria, pousei minha armadura e fiquei a espera da Sra. Teimosia que não demorou para aparecer, ela foi rodeada pelo os jornalistas a vi se desvencilhar e se aproximar da calçada, eu me apresso pra chegar perto dela e um rapaz com os passos mais apertados que o meu me passa.

Srta. Potts?– ela se virou.
Sim?– os disparos me ensurdeceram, uma luva da armadura chegou em meu auxílio e eu disparei na direção do rapaz antes que ele entrasse no carro que o espera mais a frente, seu corpo vai ao chão e eu corri em direção a ela.
Pepper!– me ajoelho diante dela que tenta falar algo, mas não consegue e pisca lentamente pra mim.- Shii, não fala nada. EU PRECISO DE AJUDA!– eu grito e puxo-a para que fique sobre minhas pernas.- Por favor, meu amor, não me deixa.– peço acariciando seu rosto que está ficando cada vez mais pálido por conta do sangue que se esvai a cada segundo.