Capítulo 1

Bom, eu sou Anthony Edward Stark ou como a maioria me chama Tony Stark, por muito tempo fui um bilionário playboy e segundo os meus únicos amigos, egoísta, que não olhava para ninguém além de mim, minha visão mudou quando eu fui sequestrado e naqueles 3 angustiantes meses de incerteza eu me dei conta do quanto eu era vazio e que não tinha ninguém a minha espera, talvez quem estivesse a minha procura seria o Rhodes meu verdadeiro e melhor amigo. Pra que eu pudesse escapar construí com a ajuda de Yinsen uma armadura minha intenção era tirar nós dois, mas isso não aconteceu pois ele morreu me ajudando, mas antes disso me deu um conselho que eu vou seguir, não desperdiçar a minha vida e é isso que farei. Após meu "breve" tour pelo Afeganistão eu fui resgatado e voltei pra casa e me dei conta de que tinha alguém me esperando, esse alguém se chama Pepper Potts, ela era diferente e apesar de já ter feito de tudo ela nunca quis dormir comigo e olha que pra mim convencer uma mulher basta um sorriso sacana e uma piscada e em uma noite consigo, 2,3, ou até mesmo 4 só assim eu queira, mas como eu disse ela é diferente nunca se rendeu a nossa tensão sexual que era vista e sentida até de outra galáxia e Deus! Eu já me imaginei fazendo sexo com ela em todos os cantos possíveis! Ela tem o cheiro de morango, tem os cabelos em um ruivo vivo, um par de olhos azuis intensos que me fazem queimar a cada vez que encontram os meus, seu jeitinho de virar me encanta, seu olhar de canto que sinaliza uma repreensão e a sua mexida de quadril me enlouquece, suas pernas que ficam a amostra graças aqueles terninhos me tiram do sério.

– Tony– Rhodes me chamou me tirando dos meus devaneios- Como você conseguiu construir essa armadura?
– Essa armadura, meu caro veio de um esboço que estava nas mãos daqueles terroristas, depois que eu construí o reator eu e meu companheiro focamos nisso a gente ia morrer mesmo não custava tentar achar uma saída.
– E você vai usar isso pra quê?
– Para um bem maior. Você viu a Pepper?
– Tony! Eu não aguento mais os telefones tocando por conta da sua declaração de que era o Homem de Ferro!– ela entrou marchando e bufando.
– Era não, sou, não atenda as ligações, ora.
– Não atenda as ligações, ora– ela me imitou e eu sorri e ela ficou ainda mais irritada- Custava ficar calado? Tinha que abrir essa boca abençoada e anunciar ao mundo que é super herói? Você parece que não vê as coisas, o melhor amigo do seu pai o cara que você considerava seu segundo pai mandou te sequestrar e te matar e você ai bancando o gostosão...
– Bancando? Não, eu sou.
– Quer saber? Chega, tô cansada– ela depositou uma pasta em cima da mesa de centro e se serviu de uma dose de uísque e tomou tudo em um só gole- Quero esses papéis assinados quando eu chegar aqui amanhã e boa noite!– ela se foi exaltada e depois de algum tempo conversando com o Rhodes ele também se foi e eu fiquei sozinho na mansão pensei em ir a caça, mas nem tava com tanta vontade assim então fiquei em casa capotado no sofá assistindo um filme qualquer que passava na tevê, depois de algumas doses de uísque eu me peguei ligando para ela- Alô– sua voz estava sonolenta e por alguns segundos fiquei mudo.
– Pepper.
– O que foi, Tony?
– Só liguei pra dizer... pra pedir desculpas por ter te colocado em risco naquela confusão na fábrica.
– Deixa isso pra lá, nós dois estamos bem e isso é o que importa, isso é tudo Sr. Stark?
– Sim, isso é tudo Srta. Potts.
– Boa noite, Tony.
– Boa noite, Pepper– desliguei a chamada e depois de horas fitando o teto eu cai no sono.

Todos os dias eu fui procurando um meio de me chegar nela, mas eu não conseguia ela me cortava e eu gostava dessa brincadeira de gato e rato, eu a prendia contra a parede ela me batia e eu me afastava, eu colocava a mão em sua cintura e ouvia seu suspiro, eu sussurrava qualquer coisa que fosse no seu ouvido e no silêncio que ficava eu podia ouvir as batidas rápida de seu coração e também podia ver a forma irregular de sua respiração, mas eu deixei um pouco de lado as minha investidas em cima dela quando descobri que estava sendo envenenado e que se eu não fosse rápido acabaria morrendo, com o passar dos dias as minhas tentativas eram ainda mais falhas e como eu já estava ficando sem opções fui fazendo o que me dava na telha comecei com a montagem da Expo Stark uma feira de tecnologia que meu pai criou e que até agora estava um sucesso, comprei briga com o governo e um concorrente, mas isso não me é novidade, fiz dela a presidente das Indústrias pois apesar de todos me dizendo que ela era inexperiente eu sabia muito bem de sua capacidade, tive uma pequena batalha em Mônaco com um russo que tem uns parafusos a menos e que quase matou Pepper e Happy meu motorista e na minha volta fiz a minha grande e "última" festa de aniversário que acabou sendo um fiasco pois eu bebi demais vesti minha armadura e fui mostrar todo o meu poder de fogo para todos... e bom eu não devia ter feito isso, já que eu perdi uma armadura, briguei com meu melhor amigo e sem querer acabei magoando Pepper e como se não bastasse tudo isso eu descobri e criei a minha cura graças a meu pai que mesmo estando morto há tanto tempo ainda me ensina algumas coisas, ah, e também descobri que o russo doido que eu achava que estava morto não estava tão morto assim e graças a ele, Pepper, quase morreu... de novo.

– Ai meu Deus! Eu não aguento mais isso!– ela se afastou de mim e enquanto ela tava tendo aquele pequeno surto eu tirei meu capacete que estava dando um pequeno curto.
– Você não aguenta? Olha pra mim– ela escondeu o rosto nas mãos e respirou fundo.
– Meu corpo não aguenta mais esse stress! Eu nunca sei quando você vai se matar ou afundar as empresas!
– Ah qual é, eu mandei muito bem– no segundo que eu calei a boca alguma coisa explodiu e eu tive que conter meu riso.
– Eu me demito, chega, acabou, cansei!– eu engoli seco pois diferente das outras vezes eu senti a firmeza de suas palavras.
– Você... você tá se demitindo?– ela assentiu - Eu não acredito nisso, que surpresa, não, pensando bem não é nenhuma surpresa.
– É difícil trabalhar pra você– ela se aproximou e aproveitando o momento eu a beijei e eu nunca senti meu coração bater tão rápido como está acontecendo agora, depois que paramos de nos beijar eu senti algo esquisito, mas era bom.
– Isso foi esquisito.
– Não, não foi– ela me beijou de novo e depois de uma breve interrupção do Rhodes eu a tirei daquele telhado, me livrei da minha armadura e a levei para um apartamento que eu tenho em Nova Iorque, entramos aos beijos eles eram quentes e cheios de desejo não me incomodei em ligar luzes ou algo do tipo e fomos andando as cegas, entramos em um comodo e eu só me dei conta que era o escritório por que ao invés da cama tinha uma mesa e ali mesmo empurrando todas as coisas para o chão eu a coloquei- Tony...– eu coloquei meu dedo nos seus lábios inchados e ficamos em silêncio por alguns segundos.
– Não fala nada Pep, só deixa acontecer– ela seguiu o meu conselho e me puxando ainda mais prendeu suas pernas ao meu redor passou as mãos entorno da minha nuca e com mais delicadeza pressionou minha nuca pra baixo pra que eu pudesse beija-la, ela gemia contra minha boca e cada vez que a minha língua explorava a sua boca eu a queria de uma maneira que eu não sabia explicar, travando uma batalha contra a minha camisa ela conseguiu tira-la passou a mão pelo meu peito e depois começou a beija-lo eu estremecia toda a vez que seus lábios tocavam a minha pele e ela continuou a subir até que encontrou a minha boca de novo- Você não tem ideia do que tá fazendo com a minha cabeça– eu lhe falei depois de alguns segundos beijando seu pescoço.
– Deve ser a mesma coisa que você tá fazendo com a minha– eu ri e ela jogou seu blazer no chão, apreciando aquele momento eu desabotoei lentamente sua camisa que foi ao chão me mostrando o seu sutiã meia taça azul escuro, eu beijei o topo de cada seio e com agilidade lhe tirei o sutiã seus seios eram perfeitos cabiam perfeitamente nas minhas mãos seus mamilos já estavam enrijecidos a espera do meu toque e quando eu o fiz ela gemeu e cravou suas unhas em minhas costas eu suguei seu seio direito com força enquanto que com a mão esquerda eu massageava e beliscava o outro a minha mão direita procurou explorar seu corpo eu descia lentamente a ponta do meu dedo abaixo da sua barriga e chegando no cós da sua saia e subindo de novo.- Tony... eu... isso é...– antes que ela falasse qualquer coisa eu passei a mão por baixo de sua saia e comecei a deslizar a ponta do meu dedo em seu sexo que estava sendo coberto por sua calcinha, ela jogou a cabeça pra trás e se apoiou nos cotovelos com a ajuda dela eu achei o fecho de sua saia a tirei junto com a calcinha e parei por alguns segundos para a olhar a linda mulher que estava na minha frente.
– Você é linda, Pep, muito linda nunca pense o contrário– ela ficou corada e eu acariciei seu rosto ela me beijou e foi descendo a mão até que chegou na minha calça a desabotoou e quando ela desceu lentamente com a ponta de seu pé a minha calça a viu a minha ereção, ela colocou a mão por dentro da cueca e o acariciou eu gemi e ela o apertou- Pepper!– tirei minha cueca e a invadi bruscamente ela gritou e eu não sei se foi de prazer ou de dor.- Te machuquei?
– Não, mas por favor não pare– eu ri e comecei a me movimentar lentamente dentro dela, ela era apertada, receptiva e quente a cada investida ela gemia e chamava meu nome e aquilo foi me tomando, sua mão puxava meu cabelo e a outra arranhava as minhas costas e eu urrava, eu sentia ela me apertando e eu sabia o que aquilo queria dizer depois que ela teve um orgasmo chamando por mim e eu gozei chamando por ela.
– Eu te amo, Pepper– ela me olhou confusa e eu também estava confuso eu nunca tinha dito a uma mulher que a amava.
– O que você disse?
– Que... que... eu te quero, Pepper– ela não acreditou, mas fingiu e eu fiz o mesmo depois de nos recuperarmos eu a levei para o quarto e de novo nós começamos a nos... amar? Era isso que a gente estava fazendo? Por que eu tenho uma vasta experiência na área sexual e nem de longe aquilo era uma transa casual eu tentei abafar aqueles pensamentos, mas quanto mais eu me enterrava nela, quanto mais eu chamava por ela e a ouvia chamar por mim eu me dava conta de que tinha me entregado pra ela como nunca tinha me entregado pra ninguém, ela estava deitada com a cabeça no meu peito nós estávamos nos recuperando de mais uma rodada e aquele momento foi o mais silencioso desde a hora que chegamos.
– O que nós fizemos, Tony?– ela levantou o rosto e eu fitei seus lindos olhos azuis que naquele momento estavam indecifráveis, eu puxei sua perna a passando por cima de mim e em pouco tempo ela estava sentada em cima de mim me olhando em busca de uma resposta que eu não queria dar, mas que eu não teria como mentir.
– Amor... foi isso que fizemos, nós dois fizemos amor, nunca fiz amor com ninguém eu nem acreditava nisso achei que isso era só mais uma palavra bonita que inventaram para não dizer a palavra sexo, mas eu passei a acreditar agora depois que fiz tudo isso com você– ela deitou a cabeça no meu peito e alguns segundos depois eu senti algo molhando a minha pele, quando levantei sua cabeça para que me olhasse ela estava chorando- Ei, por que isso?– eu perguntei enxugando suas lágrimas que não paravam.
– Por que, nós fizemos amor– eu lhe puxei para mais um beijo e eu senti o gosto salgado de suas lágrimas.
– A partir de agora nós sempre vamos fazer amor. Eu te amo.
– Eu também te amo– depois de ter me dito isso ela desabou em um choro e eu não estava entendendo sua reação, mas fiquei a consolando até seu sono chegar e depois de um tempo o meu também apareceu. Na manhã seguinte eu me acordei sozinho coloquei o lençol envolta do meu corpo e fui procura-la, mas não a achei em canto nenhum.- JARVIS, onde está a Srta. Potts?
– A Srta. Potts, deixou a cobertura há pelo menos 5 horas, senhor– eu olhei a hora e não era mais que 11:30 da manhã e com o que JARVIS disse ela saiu pelo menos às 6:00 da manhã, eu tentei ligar pra ela, mas seu celular só dava desligado tomei uma ducha fria e refiz meus pensamentos, talvez ela foi embora por que achou que eu ia abandona-la na manhã seguinte como eu já fiz com tantas outras, eu estava perdido em meus pensamentos quando meu celular começou a tocar fui até o escritório onde só tinha as minhas roupas e achei meu celular no bolso da calça.
– Você não vem?– Rhodes me perguntou e no fundo eu ouvi um burburinho.
– Pra onde? Onde você está?
– Pepper, organizou uma coletiva de imprensa no auditório da sua filial de Nova Iorque.
– Ah, claro, eu vou– peguei a chaves do carro e quando cheguei a coletiva já estava no final e quando Pepper me viu ficou me encarando atraindo todos os olhares para mim.
– Sr. Stark, é verdade que tudo isso não passou de uma jogada de Marketing?
– Você acha que eu iria arriscar a vida de todos os presentes para promover a minha feira de tecnologia? A segurança de todos é o que mais me importa e foi por isso que eu vim para cá assim que soube que Ivan Vanko o homem que me atacou na corrida de Mônaco estava vivo, não preciso de jogadas de Marketing ter o meu legado já me basta para promover o quer que seja– as perguntas continuaram, mas Rhodes encerrou a coletiva e quando eu olhei para o púlpito Pepper não estava mais lá- Onde está a Pepper?
– Não sei, ela disse que estava se sentindo mal e saiu pra tomar um ar– eu fiz o caminho pra fora do auditório e não a encontrei imediatamente mandei JARVIS rastreá-la, mas ele não conseguiu encontra-la nem pelo GPS do celular e nem pelo do carro, resolvi que daria um espaço a ela depois que eu resolvi tudo em Nova Iorque voltei a Malibu para que pudesse reformar a mansão, se passou uma semana e ela ainda fugia de mim e eu não entendia o por que disso.
– Você deve estar mal, não é Tony– me perguntou Happy assim que me viu subir as escadas da minha recém reformada oficina
– Por que eu estaria mal?
– Por que a Pepper vai casar– e de repente eu fiquei mudo, estático, sem pensamentos e sem chão.