Fui dormir ainda pensando no que fazer pra me divertir.

NO OUTRO DIA...

Acordei as 9:00, fiz minha higiene matinal e fui até o quarto do Damon, ta não tinha motivo de eu ir para o quarto dele, mas foi um impulso e quando eu vi já estava no quarto dele. Damon estava sem camisa vendo uns papéis estranhos. Me encostei no batente da porta.

– Quero fazer alguma coisa divertida. - Disse olhando pra ele.

– Sai com o Tyler. - Ele respondeu sem tirar sua atenção dos papéis.

Fui até a cama dele e me joguei nela.

– Eu não saio mais com ele e a sua cama é mais macia que a minha. - Retruquei apertando o colchão que era realmente mais macio.

– Você sabe que pode dormir aqui sempre que quiser. - Ele respondeu malicioso.

– Ta bom, essa noite eu durmo aqui com você. - Retruquei indiferente.

– Sério? - Ele perguntou surpreso

– Sério, a não ser que você não queira. - Respondi olhando pro teto.

– O que que você ta armando? É por causa da verbena no perfume? - Ele perguntou desconfiado.

– Eu só quero dormir com você não posso? - Respondi e olhei pra ele.

– Você sempre me dá foras quando eu te chamo pra me fazer visitas ou dormir aqui. - Ele respondeu me olhando curioso e desconfiado.

– Já desisti também Damon. - Falei com um pouco de raiva.

– Não, eu só achei estranho, mas se você quer dormir aqui tudo bem. - Damon respondeu e voltou sua atenção para os papéis.

O que estava acontecendo comigo? Eu não estava armando nada, eu simplismente achei uma boa ideia dormir essa noite com o Damon, mas nada de mais somente dormir e até mesmo eu percebi que hoje eu estava mais doce com ele e eu gostava disso. Talvez fosse errado o que eu estava e eu sabia que o fato de eu ignorar o Damon era por medo de me apaixonar, mas hoje eu abriria uma exceção, hoje eu tiraria a prova se estava mesmo me apaixonando pelo Damon.

– Eu já vou. - Me levantei e fui até o Damon que estava em um mesinha com uma cadeira lendo atentamente os papéis.

Lhe dei um beijo na bochecha e vi sua cara surpresa, saí e fui para onde tinham umas bolsas de sangue guardadas. Peguei uma bolsa de sangue e fui para a sala, comecei a assistir TV quando a Elena entrou na casa com Caroline e Jeremy junto com ela.

– Oi maninha. - Falei quando a vi. - Oi Car, oi jer. - Olhei para a Caroline e o Jeremy.

– Como assim você vai na casa dos Mikaelson e não me fala nada, você ficou maluca? Ta querendo morrer? - Elena disse furiosa.

– Stefan seu fofoqueiro. - Falei sabendo que ele poderia me ouvir.

– Eu nem acredito como você pode ter coragem de ir la. - Jeremy retrucou sério.

– Sério vocês são muito chatos. - Bufei

– Agente só quer te proteger. - Caroline respondeu calma.

– Qual parte de eu vim proteger a Elena, não se importem comigo, vocês não entenderam? - Perguntei com raiva.

– Só que agente gosta de você e não queremos te perder. - Elena disse mais calma.

– Vocês acham que eu sou uma Elena 2 que precisa de sempre alguém comigo pra me proteger? Eu sei me virar sozinha. - Quase gritei.

Subi para o meu quarto, troquei de roupa e saí de la o mais rapido possível, fui para o Mystic Grill. Chegando lá vi a Rebekah sentada em uma mesa sozinha.

– Posso te acompanhar? - Perguntei próxima a mesa.

– Claro. - Ela respondeu e deu um sorriso amigável.

– Ainda não quer me matar? - Perguntei olhando por todo o grill.

– Não, eu só quero matar a Elena, mas espero que isso não interfira na nossa amizade. - Ela respondeu indiferente.

– Claro que não vai interferi em nada.

Continuamos conversando por muito tempo e era incrível como a Rebekah era totalmente diferente do que me falaram, parecia que agente se conhecia a anos.

– Eu tenho que ir, se não sua querida amiga Elena surta, tchau. - Disse me levantando.

– Tchau. - Ela respondeu e eu sai.

Fui para casa e a Elena ainda estava lá, só que agora Caroline não estava mais lá e sim o Stefan.

– Paolla agente precisa conversar. - Stefan disse enquanto eu passava pela sala.

– Nem vem, eu to de mal com você. - Falei o olhando mortalmente.

– Olha eu não sou o Damon pra ficar tendo briguinhas com você. - Ele retrucou sério.

– Pelo menos o Damon guarda um segredo se eu pedir e eu não estou tendo uma briguinha eu só não quero mais falar com você. - Respondi com raiva.

– Eu precisava falar para a Elena, ela é sua irmã. - Ele disse calmo.

– Tudo bem, e eu preciso ficar sem falar com você, agora não me enche o saco. - Subi as escadas.

Fui para o quarto do Damon e ele não estava lá, mas acho que eu precisava da cama dele não dele próprio.

Me joguei na cama e dormi, essa briga com o Stefan me dexou muito cansada, ta talvez uma briga como essa não canse, mas eu estava com sono.

Quando acordei senti uma respiração no meu pescoço e logo já sabia quem era. Me virei e Damon estava lá me olhando como um idiota, me deitei em seu peito sem falar nada.

– Não vai brigar comigo por eu ter ido na casa dos Mikaelson? - Perguntei baixo.

– Não, acho que já brigaram com você o suficiente. - Ele acariciou meu rosto

– Pelo menos você não falou nada. - Disse olhando pro nada.

– Mas isso não quer dizer que eu aprovei. - Ele retrucou sério.

– Cade eles? - Perguntei

– Estão lá em baixo, ele iam te acordar pra falar mais na sua cabeça, mas eu os convenci a te deixarem em paz. - Ele respondeu.

– Acho até que você merece um premio. - Falei carinhosa.

– E o que eu mereço? - Ele perguntou interessado.

– Não sei, o que você quer?

– Quero que você seja sempre assim comigo sempre, mas apenas comigo. - Ele pediu autoritário.

– Assim como? Não gosta do meu jeito de ser? - O olhei

– Gosto, quero que você ao menos cincos minutos seja a Paolla doce que você esta sendo agora. - Ele respondeu ainda acariciando meu rosto.

– Vou pensar. - Retruquei divertida.

– O que pretende fazer o resto do dia? - Damon mudou de assunto.

– Quantas horas? - Pergutei

– 16:30. - Ele respondeu olhando o seu relógio de pulso.

– Não sei. - Falei pensativa.

Sai do peito do Damon ficando de frente pra ele, como este Damon que esta na minha frente é diferente do cara daquele dia do baile. Nos aproximamos e Damon colocou uma mão em minha cintura e ai eu pensei, agente sempre quase se beija quando estamos na cama talvez isso desse azar. Mas pensando melhor já foram duas vezes e dizem que na terceira da sorte. Nós trocamos olhares intensos e eu não tinha reação, já tinha me cansado de fugir disso, dessa atração que sinto pelo Damon. Nos beijamos e finalmente o que eu tanto desejava e tentava esconder aconteceu. Damon me puxou pra mais perto dele, no começo foi um beijo doce e carinhosa, mas depois foi ficando um pouco mais quente e eu me rendi a tudo o que eu sentia. Damon ficou por cima de mim e continuou me beijando, minha mãos passavam de seu peito até sua barriga e uma mão dele continuava na minha cintura. Damon desceu seus beijos por meu pescoço e eu me arrepiei com isso, tirei sua camisa e ele me beijou de novo.

– Seus cinco minutos de Paolla doce acabaram. - Me levantei e sai.

Eu sei que estava tentando evitar, mas por motivos importantes, eu não podia fazer isso, eu já estava um pouco menos séria e fria, mas sentir algo por Damon era errado. Eu sei que ele é apaixonado pela Elena, pelo o jeito dele olhar pra ela, sei que depois que ele me ter, vai me ignorar e eu tenho uma estupida capacidade de me apaixonar facilmente e era por isso o motivo de eu sempre não querer que isso aconteça. Fui para o meu quarto toda desordenada, fui tomar um banho e dormir.