Cristina piscava zonza jogada no chão do calçadão da praia que ela estava, ela gemia sentindo seu corpo todo doer depois do impacto do ciclista e sua bicicleta contra ela. Uma roda de curiosos se formou ao redor de Cristina, enquanto o ciclista jovem que tinha atropelado ela tinha as mãos na cabeça aflito estando ao lado do corpo dela. E assim o jovem via Cristina machucada , com arranhões nos braços nus e seu queixo também ralado.

Enquanto ainda no chão, Cristina praguejava o cego que tinha atropelado ela . Mas então deram a mão para a morena de olhos verdes se levantar, e quando Cristina fez o movimento de se erguer sentiu uma dor forte ao pé na barriga, o que fez alguém ligar para a emergência com medo dela não ter sofrido apenas alguns arranhões como viam.

E assim Cristina foi levada para um hospital mais próximo para que ela recebesse atendimentos médicos e tivesse a certeza que suas lesões só eram externas e nada graves.

E ainda naquela noite

Na mansão San Roman.

Maria despertou de repente na cama só, ela olhou o outro lado da cama e Estevão não estava, assim como ela tinha pedido. E assim ela suspirou triste, certa que a noite não deveria acabar assim com ela sozinha na cama .

E então Maria se levantou, ela caçou os pés na sua pantufa pegou seu hobby branco largado sobre a poltrona ao lado da cama dela com Estevão, o amarrou na cintura e saiu do quarto usando a porta do lado do quarto da pequena Estrela. E Maria sorriu ainda na porta vendo sua bebê dormir de lado, Estrela era tão linda e gordinha e ela sorriu mais babona pra sua linda filha e foi até o berço para tocar na sua neném. E assim Maria depois verificou a frauda de Estrela e quando viu que tava tudo ok, ela saiu do quarto .

E assim Maria voltou o corredor pra ver Estevão dormir, mas ela ao abrir a porta de um dos quartos de hóspedes que ela imaginava que ele estaria dormindo, ela viu a cama de casal vazia. E então Maria suspirou já imaginando onde Estevão estava.

E ela desceu as escadas no silêncio que a casa já estava até que ela chegou no escritório. E então Maria viu Estevão dormir sentado todo largado no sofá assim como ela imaginou. Ele dormia com a cabeça caída pra trás no encosto do sofá e com os braços e pernas abertas, Maria o olhava suspirar no seu mais profundo sono daquela madrugada, e assim ela cruzou os braços encostando a cabeça na porta para olha -lo e ela sorriu sem querer. Estevão poderia ser o mais ciumentos dos maridos, mas Maria sabia que ele a amava e acima de todo aquele descontrole ele tinha um coração enorme. Estevão parecia às vezes um menino rebelde que precisava de alguns corretivos como aquele vindo de sua debilidade que era Maria, e por estar ciente disso era que ela os aplicava .

Mas então pensando assim, Maria entrou e encostou a porta e caminhou até Estevão e quando esteve de frente pra ele, ela olhou um copo com um pouco de bebida ao lado dele em uma mesinha com um abajur e ela soltou um suspiro com a certeza que ele esteve bebendo sozinho antes de dormir ali jogado. E definitivamente não era esse o fim daquela noite que Maria imaginou pra eles. Mas Estevão... era sempre ele que aprontava das suas e estragava tudo. Só que agora Maria já não tinha tanta raiva assim do que ele tinha feito, agora seu sentimento maior era o do frustração, ela se sentia frustrada com aquele desfecho da noite deles.

Então decidida em concertar aquela noite. Maria pegou o copo que viu e levou na boca tomando o último gole dele, enquanto ela olhava Estevão ainda dormindo. E logo depois Maria colocou o copo no lugar, suspendeu sua camisola e sentou de frente pra Estevão, e assim como estava ela desceu a mão até mais embaixo na calça dele e acariciou esfregando a mão no membro dele. E Estevão gemeu movendo a cabeça mas ainda sem abrir os olhos com Maria em cima dele.

E assim Maria disse, levando sua boca na orelha de Estevão sem deixar de toca -lo com uma mão.

— Maria : Acorda Estevão. Quero fazer amor, você me deve isso.

Ela então beijou ele no rosto e assim Estevão abriu os olhos vermelhos que estavam pesado e disse, com uma voz arrastada ao ver ela como estava em cima dele .

— Estevão : Maria...

Estevão olhava Maria sem ainda ter noção do que acontecia, muito menos aonde eles estavam. Ele não havia ficado apenas em um copo de bebida até ter adormecido onde estava, e por isso o raciocínio de Estevão San Roman estava lento enquanto Maria já estava se esfregando no colo dele, insinuando o que queria. Estevão então suspirou excitado, a mente dele não podia estar recebendo seus comando mas seu corpo sim e ele já respondia a Maria com o que ela fazia. E como estava Maria começou abrir a calça de Estevão com as mãos, e com ele sem tirar os olhos dela, ele a ouviu dizer excitada mas ainda consciente do que antes houve para que eles terminassem aonde estavam.

— Maria : Não pense que te perdoei. Mas me nego voltar a dormir como estou, frustrada depois de uma noite cheia de promessas que me fez Estevão.

Maria então colocou a mão no membro de Estevão depois dela ter aberto o zíper da calça dele, e assim ela tirou ele pra fora com as mãos vendo que ele o já tinha como ela queria .

Ela então apressada sem deixar ele falar nada, desceu e subiu a mão naquela ereção rosada e grossa que Estevão tinha enquanto ele só respirava pesadamente a mercê dela . E assim Maria sem esperar mais se penetrou, ela já não usava calcinha, nunca as usava quando dormia então o pênis de Estevão escorregou pra dentro dela sem impedimento a invadindo até o fundo e ela gemeu com tesão. Estevão bêbado como estava levou as mãos na cintura de Maria gemendo também, gemendo com a sensação de estar dentro dela mas que se ele tivesse mais consciente, tomaria o corpo dela de todas as formas que ele precisava, mas naquela noite ele apenas estava sendo capaz de olha-lá e senti-lá, sentir ela descer em sua ereção e subir entre suspiros de prazer.

E assim com as mãos firmes na cintura de Maria com ela agarrada nele e suas pernas abraçando seu corpo em um sobe desce rápido intenso que ela fazia, Estevão tentou dizer rosado de tesão.

— Estevão : Continue assim Maria... Continue assim minha vida... Sou todo seu... Todo seu.

Maria nada disse, apenas agarrou nos ombros de Estevão mais forte se movimentando mais rápido, jogou a cabeça para trás e gemeu alto sem deixar de se mover .Decidida que naquela noite ela gozaria, gozaria até sua exaustão.

E na casa de Victória e Heriberto.

Elisa tinha despertado no quarto dela sem sua irmãzinha que passou toda a noite nele. E por isso ela foi procurar por Bella pela casa, mas Elisa não achou ela . Então preocupada ela bateu na porta do quarto dos pais mais de uma vez. Até que de pijama e cara de sono Heriberto abriu a porta, enquanto Victoria tinha se sentado na cama despertando também.

E assim ele perguntou olhando sua filha no corredor também de pijama.

— Heriberto : Filha, o que houve?

Elisa tocou os cabelos de um lado e o respondeu .

— Elisa : Papai aconteceu de novo, Bella sumiu pela casa .

Heriberto então abriu mais a porta ao ouvir Elisa falar e Victória saltou da cama no susto.

Isabela era sonâmbula e por isso andava dormindo pela casa, ela andava até procurar um lugar pra dormir e ficar lá até alguém acha-la ou ela despertar sozinha. Por isso ela na maioria das vezes pregava esse susto na família.

Então sem duvidar os três de madrugada foram caçar por Bella. Era como um pisque-conde só não que muito divertido, por Bella estar dormindo em algum lugar que eles não sabiam que poderia ser perigoso pra ela ou não. E na lavanderia Victoria abria as máquinas e as secadoras, qualquer lugar pra filha dela se esconder naquela casa mesmo sendo ilógico ela vasculhava, porque ela sabia que sua filha magrela e pequena cabia nos lugares mais ilógicos mesmo.

E assim quando se encontraram na sala quase uma hora depois sem saber onde procurar mais. Victoria disse aflita.

— Victoria : Aonde essa menina se meteu, Heriberto?

Heriberto passou a mão na cabeça e disse preocupado.

— Heriberto : Não sei. Só sei que se não a acharmos agora, só acharemos quando ela acordar Victória.

Victória passou uma mão nos cabelos girando o corpo naquela grande sala e respondeu certa Heriberto.

— Victoria : Eu não voltarei a dormir sem saber onde minha filha está.

Elisa então saltou no lugar por ter se sentado no sofá e disse.

— Elisa : Eu não olhei na garagem . E se ela estiver lá?

Heriberto olhou Elisa e a respondeu com o seu raciocinio lógico.

— Heriberto : A porta que dá acesso a garagem está fechada, se deixamos ela aberta pode ser que deixamos as outras também e...

Heriberto não terminou de falar quando viu Victória desesperada indo até a porta da frente da casa para ver se ela estava trancada, e se não estivesse ela iria chegar na mesma conclusão dele, que ela poderia estar fora da casa o que era mais perigoso colocando ela a alguns passos da rua.

Mas então Max apareceu com a irmãzinha nos braços, ele estava chegando da farra e a encontrou dormindo na grama do jardim toda encolhida levando o sereno da noite.

E assim ele disse vendo todos com suas expressões aflita o pondo ciente que era por Bella .

— Max : Olhem a princesinha que encontrei dormindo no jardim.

Victória suspirou aliviada assim como Heriberto e Elisa. E assim ela disse, pegando Bella que tinha acordado assim que Max achou ela na grama.

— Victória : Que susto que nos deu minha filhinha da mamãe.

Heriberto passou a mão na cabeça de novo mas agora de alívio. Bella nos braços da mãe abraçou ela e disse ainda sonolenta.

— Bella : Tô com frio mamãe.

Bella tossiu e Heriberto levou aquela tosse em conta do sereno que ela sem ele saber quanto tempo, ela levou.

E assim ele disse com um tom de preocupação chegando perto de Bella também .

— Heriberto : Ela está tossindo vou pegar um xarope pra ela.

Elisa cutucou seu irmão que ela sabia que ele tinha chegado da farra, e rindo ela disse.

— Elisa : Talvez você não chegar tão cedo em casa pode servir de algo Max.

Max sorriu e também disse puxando a irmã bagunçando os cabelos dela do jeito que ele sabia que ela se irritava.

— Max : Eu sou demais querida irmã.

Elisa saiu dos braços dele arrumando os cabelos e Victoria já mais calma disse, olhando seu filho Max nos olhos.

— Victoria : Obrigada meu bebê . Encontrou sua irmã antes que nós.

Max deu seu melhor sorriso que derretia muitas mulheres na rua e disse convencido .

— Max : De nada mãe. Eu sei que sou o preferido da senhora.

Max piscou para Elisa que riu e pisou de brincadeira no pé dele .

E Heriberto vendo os dois levou as mãos nos bolsos da calça de seu pijama e olhou para o chão. Ele não aprovava aquele comportamento de Max que era chegar aquela hora da madrugada depois de uma noite de balada, mas ele tinha que reconhecer que foi ele que achou Bella que eles já quase uma hora procuravam.

E assim Max depois de olhar Heriberto o olhando imaginando a luta do pai que era muito orgulhoso, ele disse com um riso no rosto .

— Max : De nada pai.

Heriberto olhou seu único filho por segundos calado, ele abriu a boca pra tentar falar algo mas nada ele disse e apenas pediu a Victoria.

— Heriberto : Me dê nossa filha Victoria, para que eu veja se ela não tem febre por estar tossindo.

Victoria suspirou perante a cena que houve mas deu Bella nos braços de Heriberto que já quase dormia de novo. E Heriberto saiu indo em direção às escadas com os três que ficaram na sala olhando ele .

E quando ele sumiu Elisa disse, pra tirar o clima que havia ficado entre eles.

— Elisa : Pode ter certeza que ele ficou agradecido irmão, mas nosso pai é orgulhoso você sabe.

Elisa levou a mão na boca a abrindo de sono . E Victoria se virou para o lado de sua filha tocando no rosto dela e disse.

— Victória : Volte a dormir meu amor. Daqui a pouco terá que levantar para ir a sua aula.

Victória então beijou a testa de Elisa e ela disse.

— Elisa : Esta bem mamãe. Boa noite pra vocês.

Elisa beijou Victoria e Max e voltou para seu quarto . E assim Victoria disse com os braços cruzados observando naquele momento o comportamento que ela também não aprovava em Max.

— Victoria : Podia ter chegado mais cedo Max, ainda estamos no meio da semana.

Max coçou a cabeça e disse ao imaginar o sermão que ia levar de Victória, mas que eram muito diferente quando eles viam de Heriberto que eram bem mais pesados.

— Max : Por favor mãe a noite foi ruim. Podemos conversar quando eu acordar ? Prometo que conversaremos minha rainha.

Victória virou o rosto torcendo os lábios e disse uma verdade que ela também conhecia do filho mais velho dela.

— Victoria : Você acorda as 3 da tarde Max.

Max então se defendeu dizendo.

— Max : Amanhã não, fiquei de correr com Damião as 6 da manhã.

Victória que tinha cruzados os braços descruzou se rendendo ao filho e disse.

— Victoria : Não sei quem é, mas só pelo fato que ele vai fazer você acordar cedo, já gostei dele meu amor. Então boa noite, amanhã conversamos.

Victoria então beijou o rosto de Max e quando ela se afastou dele, ela disse de cara feia outra vez.

— Victoria : Tome banho antes de dormir, está cheirando a vagabundas.

Max então sorriu e disse.

— Max : Também te amo mandona Sandoval.

Victoria sorriu de costa já indo para a escada mas depois seu sorriso sumiu, por ela desejar que seu filho mais velho tivesse mais disposição de estudar e trabalhar quanto ele tinha de estar correndo atrás de rabos de saias .

E Victoria quando abriu a porta do seu quarto viu Bella no meio da cama segurando um urso na mão e Heriberto sentado ao lado dela, ele colocava xarope em um copinho de medida do remédio pra ela tomar. E assim ele deu a ela.

E Victoria tirando seu hobby e jogando na cama disse o que pensou antes de estar no quarto.

— Victoria : Não mataria agradecer nosso filho Heriberto.

Heriberto suspirou sem olhar pra Victoria e disse pegando o copinho das mãos de Bella .

— Heriberto : Ele não fez mais do que a obrigação dele chegando em casa a essa hora, Victoria.

Heriberto se levantou vendo Victoria, e assim de cara feia cansada da situação que ela via acontecer cada vez mais entre pai e filho. Ela respondeu Heriberto.

— Victoria : Acontece que nada que nosso filho fizer vai te agradar Heriberto, nada! Estou cansada dessa situação de vocês dois.

Victoria então foi até o banheiro, deixando Heriberto nada calmo mais calado apenas olhando ela.

E assim Bella disse ao observar aquela conversa de seus pais.

— Bella : A mamãe tá brava .

Heriberto sorriu pra fingir que tudo estava bem pra Bella, e cobriu ela que iria dormir com eles. E depois ele disse.

— Heriberto : Não, a mamãe não está brava meu amor. Agora volte a dormir que amanhã tem aula.

Heriberto então beijou Bella e foi atrás dela Victoria no banheiro.

E assim ela a encontrou lavando as mãos. E ele disse rude mais baixo.

— Heriberto : Sabe que não gosto da vida que Maximiliano leva, Victoria. Então vou ficar sempre de mal humor quando o ver chegando a essa hora. Pra mim ele pode salvar a pátria depois de chegar suas noites de baladas e ainda assim, ele não vai me agradar!

Victoria então se virou de lado, pegando uma toalhinha para secar suas mãos o respondeu brava e o que a preocupava .

— Victoria : Não está percebendo que a cada dia que passa, você está distante do seu filho Heriberto ? Não lembro mais qual foi o dia que os vi tendo qualquer tipo de conversa com mais de 5 minutos.

Heriberto então analisou as palavras de Victória e para se defender ele disse rápido.

— Heriberto : Sabemos que ele não colabora muito pra isso Victoria. Ele não me ouve e isso não é novidade. Então cansei de perder meu tempo em dar sermões para um filho já maior de idade e que sabe o que faz.

Victória terminou de enxugar as mãos e depois de olhar Heriberto ela o respondeu novamente.

— Victoria: Ai que está Heriberto. Só fala com ele para dar sermões, para exigir coisas para impor sua autoridade a um homem que como disse já é maior de idade.

Heriberto então passou a mão no rosto e pediu, sabendo que aquele assunto renderia o resto da noite e causaria brigas entre eles dois.

— Heriberto : Por favor não vamos terminar nossa noite assim brigando depois de como ela começou Victória. E também nossa filha está em nossa cama Victória, por favor vamos encerrar esse assunto.

Victória então suspirou se rendendo por saber que Heriberto tinha razão, mas ainda assim ela disse.

— Victoria : Aponta os erros de nosso filho, mas também tem os seus e não gosta de reconhecer Heriberto.

Heriberto então suspirou pegando levemente nos braços de Victória e disse.

— Heriberto :Me dê um beijo e vamos encerrar esse assunto.

Heriberto então foi da um selinho em Victoria mas ela virou o rosto e ele foi na bochecha. E assim ela deu a toalhinha que segurava com raiva para ele e saiu do banheiro . E Heriberto descontente se virou para usar também o banheiro antes de voltar pra cama com ela e Bella.

E quando ele voltou pra cama Victoria tinha deitado do lado dela, com Bella no meio da cama e ele fez o mesmo deitou e logo depois agarrou no sono.

Na mansão San Roman

Já as 07:30 da manhã

Maria andava aflita, a pouco ela tinha recebido na mansão a ligação de um hospital. Rebeca havia batido no quarto pra desperta-la com o telefone na mão.

E assim Maria ficou sabendo que Cristina estava internada e sozinha em um hospital de Miami.

Enquanto Estevão ainda dormia com a roupa da noite anterior, de barriga pra cima de camisa e calça aberta e ainda de meias. E assim dessa forma ele despertava ouvindo Maria falar ao telefone com Victória.

— Maria : Temos que viajar pra Miami Victoria. Mas se não poder ir, eu vou sozinha.

Estevão então ao ouvir as palavras de Maria se sentou na cama passando a mão no rosto, sem se lembrar como tinha chegado na cama.

Maria então passou a porta do quarto de Estrela, ela seguia falando com Victoria ao telefone dando assim também a notícia que algo tinha acontecido com Cristina. E assim ela viu a babá trocando Estrela, ela ia viajar e a menina não poderia ir junto com ela e Victória. Então ficaria aos cuidados da babá e Estevão. E então depois de Maria terminar de falar com Victoria, ela desligou o celular pra dar as ordens pra babá Lía em como cuidar de sua bebê na sua ausência . E assim que Maria cruzou o quarto outra vez, encontrou Estevão com um sorriso safado no rosto por ter acabado de lembrar o que ela tinha feito com ele.

E assim ele a agarrou na cintura sem ela ter tempo de sair e levou os lábios no pescoço dela beijando, enquanto falava.

— Estevão : Então o jogo virou, eu virei sua presa noite passada Maria. Hum? Me deixou beber pra depois se aproveitar de mim. Mas saiba que vai ter volta meu amor. Vai ter volta...

Estevão riu e desceu as mãos até em baixo na bunda de Maria e apertou. Mas Maria aflita com sua irmã mais nova o afastou com as mãos e disse.

— Maria : Não Estevão, agora não. Não estamos bem ainda. Mas agora não temos tempo pra conversar . Vou viajar.

Estevão então fixou os olhos em Maria e disse, lembrando de ter ouvido ela antes dizer que viajaria.E mundo seu tom de voz, ele perguntou.

— Estevão : Que história é essa de viagem, Maria ? Para aonde vai?

Maria então se avermelhou e chorou levando a mão no rosto, pra depois dizer.

— Maria : É Cristina, Estevão. Me ligaram de um hospital em Miami por meu contato ser o dela de emergência, e ela está internada . Não me deram detalhes, mas me disseram que não era nada grave, mas ainda assim Estevão. Tenho medo, não sei como vou encontra -lá.

Estevão então abraçou Maria mudando sua expressão assim que a ouviu . E não queria ver ela chorar como estava e também se preocupou com sua cunhada. E assim ele disse, com Maria nos braços.

— Estevão : Não Maria, não meu amor. Não chore assim que me parte o coração. Se acalme, se te disseram que não é nada grave, encontrará Cristina bem.

Estevão acariciou os cabelos de Maria com carinho enquanto ela estava com a cabeça no peito dele, e ela disse.

— Maria : Será Estevão ? Não quero que tenha acontecido nada com minha irmã.

— Estevão : Vai ver que quando chegar lá não vai ser nada de mais. Cristina é aventureira e cheia de vida, nada derruba ela .

Maria se afastou de Estevão um pouco mais confortada com as as palavras dele. E assim ele limpou as lágrimas dela com os dedos e voltou a consola-la.

— Estevão : Vai ficar tudo bem meu amor. Agora se apresse que te deixarei no aeroporto.

E também na casa de Heriberto e Victoria.

Victória já descia as escadas bem arrumada e nos seus saltos. Heriberto seguia ela com uma pequena mala delas nas mãos, ela descia apressadamente com seus saltos finos e altos e ele então disse preocupado.

— Heriberto : Devagar Victória, assim irá cair e quem vai parar em um hospital vai ser você.

Victória não ouviu Heriberto, ela estava aflita. Fazia meses que ela e Maria não tinha notícias de Cristina e agora que tinham era aquela, que ela estava em um hospital e longe delas .

E assim ela parou no meio da sala e disse a Heriberto ainda com pressa.

— Victoria : Cuide de Bella meu amor depois da aula e até que eu volte, que não sei quando volto na verdade não sei de nada.

Victoria levou as mãos nos cabelos com os olhos enchendo de lágrimas. Heriberto então soltou a mala e pegou nos braços dela e disse.

— Heriberto : Se acalme meu amor. Esta uma pilha de nervos, não vou deixar que viaje dessa maneira.

Victoria então suspirou e fechou os olhos, enquanto escorria uma lágrima dos olhos dela.

E assim ela disse revoltada com as atitudes de Cristina, mas que era o amor e a preocupação de irmã que gritavam nas palavras dela.

— Victoria : Cristina não pode fazer isso! Ela não pode continuar sumindo e meses depois termos uma notícia dessa dela, que ela está em um hospital e em outro país ! E sozinha Heriberto, sozinha!

Horas depois em Miami

Cristina estava sobre uma cama de hospital. Ela estava sem chão, era como que ela já não tivesse o controle de sua vida que era as rédeas dela como ela sempre gostou e se orgulhava de ter. Mas agora, quem era Cristina depois daquele atropelamento de um ciclista? Ela já não sabia responder. Ao ver de todos ela havia sofrido apenas arranhões externos, mas depois Cristina soube que foi bem mais que aquilo . E agora sozinha ela chorava pela primeira vez depois de tanto tempo sem saber o que fazer da sua vida, com aquela condição que ela estava, mas que ela não queria estar. Não queria! Cristina nunca se imaginou estar passando por aquilo e agora ela estava vivendo um dilema, onde tinha que escolher viver a nova fase que sua vida iria passar ou interrompe-lá.

E assim a porta se abriu daquele quarto e primeiro Maria entrou, e em seguida Victoria que antes de entrarem ali falaram com o médico.

Cristina então ergueu a cabeça e se odiou por ter lágrimas nos olhos aquele momento para as irmãs dela notar o quanto ela estava aflita com a situação que se encontrava.

E Maria a chamou com uma voz doce mas que mostrava emoção .

— Maria : Cristina, minha querida irmã ...

Maria caminhou nos saltos até a irmã e a abraçou forte, enquanto Victoria ficou parada olhando as duas. Ela cruzou os braços pensando. Cristina, a Cristina irmã delas que não queria casar, que não queria formar uma família e que fugia de sua própria família agora teria um filho. Sim, um filho porque o que mantinha Cristina ainda no hospital era esse fato, que com o atropelamento do ciclista fez ela sangrar e quase perder o bebê que esperava e assim ela descobriu que estava gravida.

Victória tocou a testa a aflita, ela e Maria tinha certeza que a irmã delas teria trabalho em aceitar essa gravidez. Porque sabiam que essa gravidez tenha sido planejada, desejada pelo menos não pela irmã delas. Porque Maria e Victória conhecia muito bem Cristina, muito bem para ter qualquer tipo de ilusão que ela estaria vibrando com a notícia. Mas agora elas estavam com ela, e com essa notícia tentariam fazer algo para que Cristina não fizesse nada sem pensar direito, nada do que elas temiam. Porque Maria e Victória estavam decididas em fazer Cristina a aceitar o bebê e a ajuda -lá com o que fosse preciso para que ela levasse a gravidez até o fim.

E assim que Maria desfez o abraço, ela tocou o rosto de Cristina com as mãos e disse .

— Maria : Tinha que acontecer uma coisa como essa para termos notícias suas, Cristina ? Sentimos sua falta .

Cristina tocou os cabelos e ergueu a cabeça e respondeu, já imaginando que as irmãs já soubiam que ela estava grávida.

— Cristina : Estou com problemas, mas não se preocupem eu sei me virar sozinha.

Victoria então revirou os olhos e foi a vez dela se aproximar de Cristina e dizer.

— Victoria : Sabemos de que tipo de problemas está metida Cristina. E não, não acho que dessa vez conseguirá se virar sozinha.

Maria deu espaço ao lado pra Victoria beijar Cristina no rosto. E quando Victoria beijou a olhou do lado, e viu um panfleto que propagava o aborto e o direito da mulher pelo seu corpo. E assim ela pegou ele é amassou, enfiando logo depois na bolsa que ela carregava no braço, e ela disse séria.

— Victoria : Isso aqui não é a solução.

Maria assentiu e pegou a mão de Cristina e também disse.

— Cristina : Sei que ser mãe não estava no seus planos Cristina. Mas é a melhor coisa do mundo, e estaremos aqui pra te apoiar. Então Victoria tem razão, isso não é solução. O aborto não é uma solução que tenha que pensar.

Cristina virou o rosto segurando as lágrimas. De todas as mulheres que queriam aquilo e não podiam, ela estava tendo sem querer, sem pedir. E fazia ela se revoltar com aquela volta da vida que ela estava recebendo sem esperar. E agora com Victoria e Maria sabendo, ela sabia que não iam deixar ela interromper a gravidez dela pelo menos não naquele momento.

E assim ela ouviu Victoria dizer.

— Victoria : Eu e Maria iremos ser tias. Você vai deixar esse bebê nascer Cristina.

Cristina então voltou a olhar as irmãs e disse depois de ter lido muitas vezes aquele panfleto .

— Cristina : Vocês sabem que ainda não tem um bebê na minha barriga, não é? Devem saber melhor que eu, que ele ainda é um feto .

Maria então suspirou e respondeu Cristina séria .

— Maria : Ainda assim já é uma vida, seu médico nos disse que está de 7 semanas. Então ele já tem um coração, seu filho tem um coração Cristina então já um bebê já é uma vida.

Cristina tocou os cabelos e baixou a cabeça respirando fundo, e assim ela desabafou derramando descontrolada lágrimas.

— Cristina : Eu não queria isso, eu não quero ser mãe. Eu não vou saber ser uma mãe.

Victória bufou e sem segurar a língua ela disse ainda que visse Cristina chorar como raramente viam.

— Victoria : Devia ter visto isso antes Cristina, quando ficava nua por exemplo .

Maria então torceu os lábios olhando séria para Victória. Pois Maria sabia que não era desse jeito que teriam Cristina como queriam perto delas para que pudessem ajuda -lá. E assim ela disse.

— Maria : Victoria por favor não fale assim com Cristina . Não vamos se exaltar.

Cristina passou as mãos nos olhos com raiva e respondeu Maria.

— Cristina : Deixa ela Maria, desde que nossa mãe perdeu totalmente a capacidade de nos dar sermões Victoria pegou esse posto pra ela. Mas ainda que não gostem, ainda que me odeiem por causa disso. Eu não quero ter esse feto.

Victória e Maria então se olharam em silêncio, temendo pelas últimas palavras e Cristina . E assim Maria que era mais paciente entre elas disse com calma para que Cristina não fugisse delas como sempre fazia e agora na condição que se encontrava.

— Maria : Ainda é muito cedo para que decida isso Cristina. Vamos voltar para a cidade do México, e lá passe uma temporada com a gente e depois veremos que fazemos com o bebê.

Cristina tocou os dedos da mão e disse baixo.

— Cristina : Eu tenho até às 14 primeiras semanas pra decidir o que fazer Maria . Não tenho muito tempo.

Victória então voltou a se exaltar e disse alarmada.

— Victoria : 14 semanas? Não se decide assim o que fazer um filho Cristina, com o seu filho!

Cristina então olhou desafiante para Victória e a respondeu.

— Cristina : Eu sou uma mulher suficiente capaz pra decidir e já tô decidida. Eu não quero ser mãe!

Maria então bufou querendo arrancara língua de Victória que com cada palavra dela Cristina respondia negativamente ao o que fazer com o bebê. E Maria sabia o porque disso, Cristina não gostava de receber ordens em nada e naquela situação não seria diferente. E assim ela disse a Victória.

— Maria : Victória é melhor ficar quieta, deixa que eu converso com Cristina.

Victória mexeu no relógio que ela trazia em um do seus pulsos nervosa mas concordando com Maria apenas assentindo com a cabeça. E então Maria voltou a dizer mais amorosa mas no fundo uma pilha de nervo também, para Cristina .

— Maria : Não deve tomar essa decisão sozinha Cristina. Se não quer nos ouvir, o pai deve ouvir. Afinal quem é ele? Ele sabe que está gravida?



Victoria fixou os olhos em Cristina quando viu ela mudar de cor com a pergunta de Maria. E Cristina automaticamente foi levada nos seus pensamentos em um momento que esteve com toda certeza com pai do filho que ela esperava.

Flashback 1 mês atrás.

Cristina e Frederico estavam nus no meio do mato da bananal. Eles estavam deitados sobre as roupas deles olhando o céu escuro que tinha inúmeras estrelas e a camionete de Frederico a frente deles tinha o farol aceso, o que facilitava eles se ver na escuridão daquela noite quente mas linda que fazia na fazenda.

Cristina estava deitada de barriga pra cima e Frederico de lado pra ela enquanto seu braço abraçava a cintura dela. Estavam apenas pensando depois de um sexo no meio daquele mato, sem pudor e sem medo de serem pegos. Porque eles eram assim, faziam sexo aonde descem vontade e com Cristina na fazenda eles usaram cada canto daquele lugar.

Frederico então como estava suspirou e beijou o braço de Cristina, ela havia recordado ele que já estava quase fazendo 4 meses que ela estava na fazenda e que logo ela partiria. E Frederico acreditava que pudesse fazer ela desistir de deixa-lo mais uma vez, porque afinal aquele caso deles começou quando ela ainda tinha 17 anos e 10 anos depois ainda seguia. Ele queria mais de Cristina, ele a amava e acreditava que mesmo que ela fugisse também sentia algo por ele...

E assim ele ouviu ela dizer com um riso.

— Cristina : Somos loucos Frederico. Temos tesão em cada canto que estamos.

Frederico riu beijando a pele de Cristina e descendo a mão no corpo dela. E depois ele disse como se não quisesse nada dela por saber que terreno ele pisava.

— Frederico : As vezes acho que isso é muito mais que tesão Cristina. Já faz 10 anos.

Cristina se virou pra ele, fazendo barulho no mato que estavam e disse.

— Cristina : Sim, talvez. Porque sempre acabo voltando para os seus braços Frederico. Talvez tenha me jogado uma praga.

Cristina riu e Frederico desceu a mão até o ventre dela e disse.

— Frederico : 10 anos se passaram já e poderíamos estar vivendo diferente Cristina. E não esse caso escondido. Por que já pensou como seria nossa vidas se esses 10 anos estivéssemos juntos, sem separações sem uma distância entre nós?

Cristina baixou os olhos vendo o peito cabeludo que Frederico tinha, e nervosa ao imaginar a vida deles dentro desses 10 anos de uma forma diferente, ela o respondeu em um sussurro.

— Cristina : Não iria gostar dessa vida que me fez pensar Frederico.

Frederico buscou os olhos dela e disse com o rosto tenso.

— Frederico : E por que não? Talvez estivéssemos casados com filhos e todos, suas irmãs e meus primos iriam saber de nossa história. Você não é mais aquela adolescente Cristina, muito menos eu que quando começamos já era bem mais velho que você.



Cristina então se sentou com as palavras de Frederico e ele fez o mesmo. E assim ela disse.

— Cristina : Eu sei que não sou nenhuma jovenzinha e não tenho problema com minha idade, porque terei 80 anos e ainda assim seguirei como sou Frederico vivendo essa vida que escolhi. Porque nunca vou casar, nunca vou ter filhos . Então prefiro nós dois assim, livres como somos Frederico.

Frederico então sério diante das palavras de Cristina respondeu bravo .

— Frederico : Nunca diga nunca Cristina. Porque esse nunca talvez possa acontecer.

Fim de flash back

— Victoria : Meu Deus, ela não sabe quem é o pai do filho dela Maria!

Com a voz de Victoria que falava no fundo por ver Cristina se calar por muito tempo, ela voltou a olhar as irmãs e as respondeu por saber sem dúvida alguma quem era o pai filho dela.

— Cristina : Eu sei quem é o pai desse feto. Mas não vou dizer.

Victoria e Maria então respirou fundo pedindo ao céus paciência, porque um pai para aquele bebê seria de boa ajuda para elas para convencer Cristina mudar de ideia.

Na cidade do México.

Em um parque pela tarde.

Estava Heriberto e Estevão sentados em um banco enquanto ao pouco metros deles, eles viam Isabela brincar na caixa de areia no parque com algumas crianças, enquanto Estrela estava no carrinho olhando os dois homens um de cada lado enquanto ela babava no seu patinho de brinquedo.

Heriberto tinha trabalhado a manhã toda para que em cima da hora trocasse seu turno no hospital para a noite pra ele ter a tarde livre pra estar com Bella depois da viajem repentina que Victoria e Maria teve que fazer. O que era o mesmo que Estevão fazia, estava com a tarde livre pra ficar com Estrela para a noite passar na delegacia.

Eles já tinham notícia de suas mulheres e sobre o estado de Cristina, que se resolveria 9 meses depois. E assim Heriberto com um jornal na mão aberto e Estevão balançando o carrinho com um pé. Estevão disse olhando Isabela descer do escorrega.

— Estevão : Como será Cristina sendo mãe?

Heriberto sem virar o rosto o respondeu.

— Heriberto : Será como as irmãs dela, será uma mãe maravilhosa.

Heriberto virou a folha do jornal e Estevão disse olhando pra ele descontente.

— Estevão : Será que pode deixar um pouco seu jornal para me dar atenção, Heriberto?

Heriberto então fechou o jornal e disse fingindo um sorriso.

— Heriberto : Satisfeito?

Estevão assentiu e disse.

— Estevão : Como eu ia dizendo, como será nossa cunhada como mãe? Prevejo uma mudança radical na vida de Cristina.

Heriberto então cruzou a perna pensando naquele tema e reforçou.

— Heriberto : Como eu disse, acho que se ela for como a irmã será uma mãe maravilhosa.

Estevão então soltou um suspiro tendo lembranças e disse.

— Estevão : Lembro quando me casei com Maria, Cristina era uma menina.

Heriberto olhou de lado para Estevão seu irmão mais novo e único e disse.

— Heriberto : Casei primeiro com Victoria, e ela ainda era mais menina . Isso significa que o tempo esta passando para nós querido irmão, temos filhos com quase a idade dela e logo poderemos ser avós.

Estevão riu com as palavras de Heriberto e pegou o jornal do colo dele e disse.

— Estevão : Você antes de mim é claro. Max adora uma ...

Heriberto pigarreou para Estevão calar a boca e disse.

— Heriberto : É melhor não falarmos do meu filho que não resiste um rabo de saia.

Estevão abriu o jornal de Heriberto e o respondeu atento já nas notícias que ia ler.

— Estevão : Ele é como você Heriberto . Não resistia um rabo de saia, até conhecer uma específica saia, a da Sandoval por exemplo.

Heriberto riu, tirou o jornal agora das mãos de Estevão para que ele não lesse também e o respondeu.

— Heriberto : Aquela saia valia apena por isso quando voltei dos Estados Unidos fui atrás dela, e ainda segue valendo hum... agora Max o que quer é seguir sua vida de libertinagem e gastando meu dinheiro e da mãe dele.

Estevão se arrumou no canto desistindo do jornal e o respondeu .

— Estevão : É jovens Heriberto. Mas voltando a conversa das saias, ainda acho que não visita o suficiente a de Victoria. Ela me odeia e sempre está de mal humor quando me ver. Está faltando com suas obrigações irmão.

Estevão riu tirando onda de Heriberto e ele fechou a cara e assim ele disse.

— Heriberto : Não sabe de nada Estevão. Ando visitando ou melhor tirando as saias de Victoria ou qual quer coisa que ela vista sempre quando ela quer. E ela não te odeia, você só deixa ela de mal humor sempre.

Estevão então resmungou inquieto enquanto Heriberto estava sorrindo para Estrela que ele havia dado a mão pra ela. E assim ele respondeu bravo.

— Estevão : Então estamos iguais nessa, ela também me deixa de mal humor .

Heriberto voltou sua atenção para Estevão e disse algo que incomodava não só ele mas também Maria.

— Heriberto : Vocês dois tem que tomar vergonha na cara, parecem gato e cachorro quando se vêem.

Estevão então bufou mais e disse descontente.

— Estevão : Queria ver você falar isso para ela Heriberto . Pra Victória, porque perto dela não fala assim.

Heriberto então logo respondeu a Estevão, certo de que lado ele tinha que ficar para ser beneficiado depois.

— Heriberto : Mas é claro que não vou falar. Porque quero estar sempre do lado dela nessa briga boba de vocês, porque depois eu que fico sem sexo, por ter te defendido e não a ela.

E Estevão entendendo Heriberto, disse revoltado.

— Estevão : Maria também faz isso. Se te consola. Ela me deixa sem sexo, sem ela e até me expulsa da cama. Isso não se faz, me dói quando ela faz isso.

Heriberto olhou Estevão com cuidado sabendo que ele estava sendo sincero, porque ele sabia que qualquer coisa que Maria fazia que afastasse seu irmão ele sofria. Heriberto tinha sido testemunha do sofrimento de Estevão com o quase divórcio dele com Maria. E preocupado para não o ver sofrer de novo, ele disse.

— Heriberto : Estou ciente que Maria faz isso com razão Estevão. E como seu irmão eu digo de novo, procure fazer uma terapia sozinho ou com ela mas se fazer com ela, faça uma terapia de casal seria o ideal pra vocês dois.

Estevão então inquieto recusando qualquer terapia que não fosse só ele e Maria e de preferência nus em uma cama . Ele disse.

— Estevão : Minha terapia é fazer amor todas as noites com Maria, ter ela todos os dias do meu lado e acordar ao lado dela sem ter medo de perde-lá. Essa é minha terapia.

Heriberto então direto disse ao seu irmão teimoso.

— Heriberto : Então cuidado para não perder ela. Porque se Victoria hoje se aborrece fácil contigo Estevão, é por estar tornando cada dia mais possessivo com a irmã dela. Por isso não tiro a razão de minha mulher. Maria não é sua propriedade e sim sua esposa e mãe dos seus filhos.

E com o rosto tenso Estevão respondeu Heriberto.

— Estevão : Um dia vou ver você sentir o que sinto, esse medo de perder a mulher que você ama Heriberto. E quando esse dia chegar, vamos beber juntos e voltar a falar disso. Então antes disso, você não me entenderá.

Heriberto ficou quieto até que ele viu Bella se aproximar cheia de areia e tocar os cabelos que caia nos olhos dela. E assim ela disse.

— Bella : Papai, eu quero sorvete.

Heriberto olhou para filha com carinho e disse.

— Heriberto : Mas meu amor ontem esteve tossindo . Tem certeza que quer ?

— Bella : Sim papai, eu quero.

Heriberto então suspirou e se levantou, enquanto Estevão permaneceu sentado vendo ele se levantar.

E assim quando Heriberto de mãos dadas com Bella procurava o tio do sorvete que vendia no parque . Estevão olhou para Estrela e disse sendo nem de longe o delegado carrancudo que ele era longe daquele posição que ele estava tendo naquela sossegada tarde.

— Estevão : Já estou com saudades da mamãe e você minha princesa, está com saudades dela?

E já a noite longe dali. Na bananal.

Frederico subia as calças frustrado.

Ele estava no quarto dele, o quarto que Cristina tinha marcado com o cheiro dela os forros dos lençóis e cada canto com sua presença. E arrancar aquelas dolorosas marcas era a missão que Frederico tinha levando uma outra mulher depois de beber bastante naquele quarto.

E ele havia levado Estela, no quarto dele e na cama que ele havia deitado com Cristina repetidas vezes durante o tempo que ela esteve com ele na fazenda. Mas uma desgraça tinha acontecido, o viril Frederico Rivero não teve o que precisava para limpar sua honra, para por pra fora sua raiva por Cristina pra deixar claro ao seu coração que não precisava dela, mas que o corpo havia respondido de uma forma nada honrosa pra ele que ele estava enganado, lhe negando momentos de prazer, lhe negando uma simples ereção.

Estela por sua vez estava mais frustrada que ele além de surpresa. Frederico era o homem mais viril que ela conhecia naquela região, ele era o mais falado por isso entre as mulheres. E ter acontecido isso com ele, ela só podia ter certeza que ele amava uma mulher, a mulher que ela conhecia muito bem porque era por ela que ele estava daquela forma, era por Cristina Alvarez que ela conhecia pouco sua origem mas sabia por trabalhar na casa que ela tinha Frederico nas mãos. E isso era só o que Estela desejava pra deixar de ser uma empregada, era ter Frederico nas mãos dela. Mas pelo jeito isso não seria tão fácil como foi esperar ele ficar bêbado e se oferecer descaradamente.



E em Miami

Em um quarto de hotel.

Cristina estava fora do hospital e já no quarto dela de hotel, onde Maria e Victoria se hospedaram juntas em outro quarto. Mas agora elas estavam no quarto de Cristina.

Na cama de casal de um nada modesto quarto , Cristina estava deitada de lado com Maria de lado também mais virada de frente pra ela e Victoria tirava os sapatos para se juntar as irmãs na cama.

E assim ela disse, depois de ter observado o luxuoso quarto que Cristina estava.

— Victoria : Nada mal esse quarto Cristina.

Victoria então se deitou de lado também, apoiou a cabeça com mão pra deixar erguida e assim ela voltou dizer, tocando os cabelos de Cristina com as três bem mais calma.

— Victória : Sei que essa notícia segue te aterrorizando Cristina mas tudo vai ficar bem. Estamos com você.

Cristina fechou os olhos, agora agradecida aos céus por aquele momento ter Maria e Victoria com ela, no momento que ela viu sua amada e querida vida que ela tinha total controle se perder no caminho, no caminho que ela havia criado.

E Maria vendo que ela estava quieta pediu novamente para ela .

— Maria : Vamos voltar para cidade do México, não queremos que passe por isso sozinha Cristina. Somos suas irmãs, somos sua família a única que irá precisar nesse momento.

Cristina se mexeu na cama e se virou pra ficar de barriga pra cima, e disse desejando ter as irmãs perto dela sim.

— Cristina : Eu volto. Mas não significa que mudei de ideia, significa que estou confusa. E por isso vou voltar porque eu realmente preciso de vocês irmãs.

Maria se sentou na cama, Cristina e Victória fez o mesmo. E assim ela disse unindo as mãos em agradecimento.

— Maria : Graças a Deus, Cristina .

Victoria sorrindo também disse, anunciando já quando sairiam do hotel.

— Victoria : Ainda bem . Porque já comprei nossas passagens para amanhã logo cedo.

Cristina então olhou para Victória e disse.

— Cristina : Como assim, já comprou?

Victória então respondeu certa Cristina do que fez antes mesmo da resposta dela de voltar com elas .

— Victoria : Peguei nossos documentos e fiz uma compra online. Porque você não achou que iríamos mesmo você querendo, deixar você aqui sozinha e ainda grávida.

Cristina então suspirou se preparando para outra realidade assim que ela deixasse Miame.