—oi Miranda, vim urgente por causa do que você disse, mas por favor diz que é brincadeira
—não Léo- ela aprontou para uma criança brincando no parquinho do shopping- ela estava do lado da minha cama de manhã e me chamando de mãe
—cabelos pretos e roxos vibrantes misturados como listras- olhei para ela que tinha o mesmo estilo de cabelo- por que será?- dei um risinho de lado
—sem brincadeira, estou meio maluca com isso
—me diz o porque? ela parece normal, sem asas ou caudas, os poderes- fiz um circulo com a olhei através dele- travado ainda, bom acho que você está surtando por pouco- ela abriu o notebook dela e me mostrou
—entende agora?- ela cruzou os braços- não há nada dela ai, ela é um OC que eu não criei
—como assim, tem muita informação aqui, ate alguns exagerados
—serio? então como eu não achei?
—espera, essa parte em que ---------------- ---- ------- ---- ---, isso pode ter sido a razão para que ela, espera você fez aquela cara de quem não entendeu nada
—isso, pode parar de brincadeira
—vou testar uma coisa tá- Miranda concordou- olha para ela e só escutar, o cabelo em listras pretas e roxas combinava com seus olhos também roxos
—tá, eu vejo isso e o que mais
—agora olha para mim, --------- ---- ----- ---- ----------
—você fez de novo
—eu falei exatamente a mesma coisa que antes- ela se espantou- isso que dizer que não só o poder dela que ainda está travado, você também está
—como assim, nunca ouvir falar disso
—também não, mas agora isso está acontecendo com você, então vamos ver aqui, tem bastante coisa aqui, já que vou levar um tempo, então pega a criança e vão ver um filme-entreguei um cartão de cinema
—acha que estou com cabeça para isso
—pelo que vejo ela ainda não caiu, só vai lá e se divirta, pense que só está levando um criança para ver um filme e quando voltarem já terei lido e arrumado uma solução- meio relutante ela foi- mentiroso como sempre- realmente foi preciso mentir agora, logo no começo do arquivo havia a razão, aquele OC era para ser a alma gêmea dela, passando o olho rápido vi historias, tirinhas, artes e muita coisas delas juntas, cara era muita coisa, o mais estanho era o sexo da garotinha que estava descrito como homem/mulher, pelo visto era uma fut******, Miranda já teve diversas experiências ruins com caras e acho que concordava com isso, havia alguns relatos picantes demais e deixei passar, agora vinha a parte difícil, sabe como acalmar ela e resolver essa situação, tomei um susto quando olhei a mesa e havia uma bandeja com lanche, ao olhar para o lado Miranda e a criança comiam juntos e riam- e ai como foi o filme?
—ah, foi muito bom - ela estava ruborizada- alguém aqui dormiu no meio do filme
—mas você deixou- a garotinha falou- e você ficou me abraçando também
—assim ate eu dormia
—não é, tio- ela me encarou- pera, você não é tio, quem é você?
—sou o amigo, Léo e você
— sou a mirai, um nome legal né?
—sim, muito bonito - ela derramou ketchup na roupa e a Miranda limpou rápido, dali fui ate meu carro e a deixei em casa- mirai, foi bom ter conhece
—sim, nós vemos por ai

—olá, quem é?- eu já sabia
—é a Miranda, posso saber o que descobriu, ela é perigosa ou algo assim?
—acho que um boneco de pelúcia mais perigoso que ela e se ele te atacasse, a mirai iria te proteger
—então?
—ela é alguém ótima para sua vida, ter ela ao seu lado vai ser bom, acredite em mim
—está bom, tchau- ela desligou
—acho que ainda tem medo, mas com tantos OCs quebrados ou poderosos demais, meio que é inevitável né
—mas acho que podia ficar de olho nelas, vai que a criança alterou as coisas para esconder que é um psicopata
—esqueceu que OC não podem mudar a historia deles ou fazer com que outros mudem elas
—não, não sabia
—pronto, aprendeu algo novo parabéns, agora vamos pegar o meio dragão que fugiu ontem
—protetor solar?
—melhor que molho de churrasco- os dois saíram da casa para o carro GTO estacionado na frente da casa