Estados Unidos da América

P.O.V – Ken Masters

Estamos de carro em direção ao helicóptero que a Interpol mandou e eu ainda estou tentando assimilar a história que Guile me contou. É impensável que exista um ser tão poderoso e monstruoso como ele descreveu. Eu tenho um péssimo pressentimento sobre isso, sinto que algo terrível vai acontecer.

“Guile” – Chamo.

“Diga.”

“Houve mais algum aparecimento dessa criatura?”

“Não que eu saiba, por quê?”

“Tenho um mal pressentimento sobre tudo isso. Parece que algo muito ruim vai acontecer em breve.”

“Compartilho desse sentimento, Ken. Eu nunca tinha visto nada parecido com aquilo.”

“Vocês já entraram em contato com a Eliza e com meus pais?”

“Sim, já falei com alguns agentes da Interpol e eles já cuidaram de tudo, eles já estão sendo encaminhados para uma residência de proteção, próximo ao local onde estaremos. Provavelmente você ficará com eles, enquanto tudo isso durar.”

“Certo, que ótimo. Mantê-los em segurança é minha maior prioridade.”

“Faz muito bem, garoto.”

A expressão de Guile se enrijece e ele olha para o céu - “Uhm?” - diz ele confuso.

“O que foi, Guile?” - Pergunto, enquanto tento identificar o que causou a confusão dele.

“Eu pensei ter visto alguma coisa, passando no céu” – Ele diz.

Eu começo a olhar para o céu, tentando identificar o que ele possa ter visto, meus olhos não detectam nada; no entanto, fechando meus olhos e concentrando-me naquele ponto, tento identificar kis por lá e a procura é frutífera, rapidamente percebo que dois kis malignos estão se movendo no céu.

“Eu também vi!” - Acrescento – “Dois kis malignos acabaram de passar por lá.”

“Hm” – “Tenho um mal pressentimento sobre isso, acho que devemos ir investigar o que é.”

“Sim, eu também acho.”

Acho que, seja lá o que esses dois estão tramando, ir atrás deles pode nos dar algumas respostas para as nossas perguntas, além de que possivelmente evitaremos algum desastre maior. Imagine se esses kis encontrassem inocentes.

Rapidamente, Guile tira o carro da estrada, lançando-o em direção à floresta onde os kis se encaminharam.

Calmamente, pego minhas luvas, acredito que deva me preparar, não devo esperar que esses kis malignos vão me receber com chocolate e flores. Olhando pra floresta, percebo que os kis pararam e estamos nos aproximando velozmente deles.

“Estamos perto” – Digo.

“Ótimo, eu acho que o carro não vai conseguir ir muito mais longe, o caminho está estreito e cercado de árvores.”

“Entendo, é melhor irmos andando daqui, então. Os portadores daquelas energias não estão muito longe daqui.”

“Certo” – Guile para o carro e nós descemos, indo em direção as energias.

Hospital

P.O.V – Chun-Li.

Um brilho começa a aparecer em minha visão, mas é um brilho muito forte, tão forte que eu não consigo ver, pisco meus olhos algumas vezes e minha visão começa a se acostumar com a luz, mesmo estando meio embaçada ainda. O que aconteceu? Onde eu estou? Tento levantar minha mão para massagear meus olhos, imaginando que assim poderia ajudá-los a se acostumar. Porém eu não consigo levantar a minha mão, ao tentar tudo o que sinto é uma imensa dor. Minhas memórias estão um pouco entrelaçadas, mas começo a ter alguns flashes que me ajudam a entender o que está acontecendo.

“Senhorita, Chun-Li” – Diz uma mulher com roupas de enfermeira, vindo em minha direção.

A mulher calmamente reposiciona meu braço, cessando com a dor.

“Você está com dezenas de ossos quebrados, não pode se mexer ainda.”

“Eu percebi.” - Digo tentando forçar um riso – “Aí, doí quando eu riu.”

“É esperado, é um milagre que vocês tenham sobrevivido. Os dois estão com dezenas de ossos quebrados e ferimentos, além de cortes profundos.”

“Nós dois?” - Pergunto sem entender bem, mas logo minha memória me auxilia – “Ryu” – Acrescento, mostrando que me lembrei de quem ela está falando.

“Sim, ele mesmo.” - Ela anda até outra maca – “Ele está repousando aqui, ele também acordou alguns minutos atrás, mas recomendamos a ele que permanecesse descansando, já que ele também não pode se mexer. É o que recomendamos que você faça também.”

“Entendo, mas antes, preciso saber algumas coisas” – Tento me esforçar ao máximo para superar a dor e permanecer falando – “Vocês conseguiram trazer aqueles dois homens que estavam com a gente? Freeza parecia interessado neles.”

“Conseguimos sim, eles estão em uma outra sala. É estranho…”

“O que é estranho?”

“Tentamos aplicar alguns medicamentos neles, mas as agulhas foram quebradas ao tocar os corpos deles.”

“Mesmo? Que estranho…”

“Sim, nós vamos tentar usar alguns modelos mais resistentes, quem sabe assim conseguiremos aplicar os medicamentos. E também,” – Ela puxa algo de seu bolso, é um saquinho – “Um dos homens tinha isso com ele, esse saco parece ter algo parecido com feijões-verdes, mas ainda estamos investigando o que possa ser.”

“Entendi… Ah! Mais uma coisa” – Digo me lembrando de outra coisa – “Freeza e Bison parecem estar atrás de esferas que eles chamam de esferas do dragão, nós não conseguimos descobrir o que fazem, mas devem ser importante. Eu tinha uma delas comigo.”

“Ah sim, imagino o que seja, em mochila estava uma estranha esfera, com quatro estrelas nela, vou avisar alguns investigadores. Eles vão ficar contentes com essas novas informações, obrigado por elas. E agora recomendo que vá descansar, é o melhor a se fazer agora.”

“Certo”

Floresta Estados Unidos da América

P.O.V – Ken Masters

Furtivamente, estamos nos movendo entre as árvores, tentando identificar nossos possíveis inimigos. Sinto que o ki deles está perto e quanto mais andamos, mais meu corpo se enche de um mau agouro; no entanto, até agora, meus olhos não detectaram nada e o mesmo parece acontecer com Guile. Movemo-nos lentamente, entre os arbustos, tomando um cuidado extremo para não pisar em nenhum graveto ou qualquer outra coisa que possa gerar um alto som. Em meio a essa movimentação, eu noto algo de estranho no chão, uma espécie de esfera brilhante.

“Ei, Guile” – Digo baixo e calmamente – “Tem alguma coisa estranha ali, veja.”

Guile se aproxima lentamente e tenta focar o olhar na direção em que eu estava apontando.

“Eu já vi isso antes” – Diz ele, quando percebe para que estava apontando – “Chun-Li pegou algo parecido na base da Shadoloo, na noite em que aquela criatura apareceu.”

“Acha que é algo importante?” - Pergunto curiosamente.

“Talvez.”

Um som de passos interrompe nossa conversa, rapidamente buscamos algum lugar para nos escondermos.

“A localização que nos passaram era aqui.” - Diz uma voz masculina que eu nunca ouvi antes.

“Bem no meio da mata, deve estar aqui em algum lugar.” - Fala outra voz masculina que me soa familiar.

“Vega…” - Eu digo em baixo tom, relacionando a voz que escutei.

“Veja, tem algo brilhando ali!” - Diz Vega.

“Deve ser a esfera!” - Responde a outra voz, caminhando em nossa direção.

Então eles estavam atrás dessa esfera, ela deve ser algo muito importante para Bison mandar seus capangas investigar. Guile disse que Chun-Li encontrou outra dessas na base da Shadoloo, o que provavelmente significa que eles tem um enorme interesse por essas esferas. O que significa que não podemos deixar que eles a coletem. Assim que termino meu pensamento percebo que aquele homem está perto de nós.

“Olha só, parece que é a esfera mesmo.” - Ele se agacha se preparando para pegar a esfera, bem ao lado da árvore que estou usando como esconderijo.

“Shoryuken!” - Eu grito enquanto golpeio o homem com meu golpe que foi forte o bastante para arremessá-lo para trás.

“Ahk!” - Ele grita, enquanto caí no chão – “Mas o quê? O que foi isso?”

Eles voltam seus olhares para mim e para Guile que acaba de sair de seu esconderijo.

“Ken Masters” – Diz Vega.

“O próprio” – Respondo – “Parece que vocês estão procurando essas esferas, não é?” - Me agacho pegando-a – “Desculpe acabar com a festa de vocês, mas não poderei permitir que a peguem!”

“Maldito!” - Diz a outra voz – “Vamos fazer de tudo para pegar essa esfera, como nos foi ordenado!”

“Calma aí, verdão” – Digo para o sujeito esverdeado.

“Por que estão atrás dessas esferas?” - Pergunta Guile.

“Hum.” - Diz o homem esverdeado com um sorriso – “Primeiramente, permita-me apresentar: sou Zarbon, soldado de Freeza, o Imperador do Universo.”

“Imperador do Universo?” - Pergunto confuso.

“Ele mesmo, o ser mais poderoso de todo o universo.”

“O mais poderoso do universo? Se ele é tão poderoso assim, por que está indo atrás dessas esferas?”

“Você não faz a menor ideia do que essas esferas sejam, não é?”

Balanço a cabeça reflexivamente.

“Então farei uma pequena cortesia a vocês. Essas são as Esferas do Dragão, são sete esferas no total, essas esferas mágicas podem realizar qualquer desejo quando reunidas

“Podem realizar qualquer desejo?” - A fala de Zarbon me deixa atordoado por um tempo, como podem coisas tão poderosas realmente existirem? - “Se esse é o caso, eu sinto informar, mas não entregaremos mesmo essa esfera para vocês!” - Digo de forma defensiva.

“Veremos.” - Diz a criatura avançando para cima de mim, em alta velocidade.

Rapidamente, ponho-me em posição de combate. A criatura surge em minha frente, tentando acertar um soco em meu rosto; no entanto, defendo-o agilmente. Assim que o golpe foi defendido, busco investir um chute na criatura, porém ele, similarmente, se defende. Sem muitas opções, empreendo uma cabeçada tendo como alvo a cabeça de Zarbon, o golpe dessa vez é aplicado com sucesso e Zarbon caí pra trás.

“Maldito! Como ousa ferir o meu rosto!?” - Ele diz irado.

Enquanto nos enfrentamos Vega avança para cima de Guile que rapidamente se esquiva das garras do assassino. Guile prepara soco em Vega, mas é interceptado por um chute do mesmo, seguido de um corte em seu braço pelas garras do lutador.

“Ahk!” - Grita Guile, reagindo imediatamente ao ataque, ele lança um poderoso soco que acerta em cheio o rosto de Vega, coberto por uma máscara, lançando-o ao chão.

Vega assim que toca o chão, retoma seu equilíbrio, preparando um golpe contra Guile. Sem mais poder me atentar a luta dos dois, viro-me em direção ao meu adversário que aparece em minha frente e desfere um golpe em meu abdômen – “Uhk!” - Grito, enquanto sangue é lançado por minha boca.

Zarbon prepara uma cotovelada, que certamente me derrubaria, mas eu velozmente me esquivo, rapidamente preparo um chute em seu abdômen que pega em cheio – “Urk!” - Murmura a criatura, exalando sangue de sua boca - “Shippu Jinraikyaku!” - Grito, enquanto desviro uma série de mais dois chutes no rosto de Zarbon, seguido de um extra em seu abdômen e finalizo com um chute giratório, o Tatsumaki. O combo mostra-se efetivo, lançando Zarbon ao chão.

Rapidamente me viro até Guile e Vega. Vega tenta acertar diversos golpes em Guile que com dificuldade defende todos, em apuros, ele desfere uma joelhada acertando cirurgicamente o abdômen de Vega, quebrando sua série de ataques; aproveitando-se disso, Guile segura Vega pelos cabelos e começa a desferir diversas joelhadas no rosto do assassino; em seguida, ele investe um soco no abdômen de Vega e o finaliza com seu Sonic Boom.

Com os dois caídos, nós rapidamente pegamos a esfera que havia caído de minha mão, no meio do combate, e nos preparamos para sair.

“Malditos!” - Grita Zarbon, que acabara de lançar uma esfera de energia que vem em nossa direção.

Imediatamente solto a esfera do dragão e preparo meu próprio disparo – “Hadoken!” - Grito, enquanto disparo uma esfera de energia que colide com a de Zarbon – “Seu desgraçado!” - Ele grita. Depois de um certo confronto dos dois golpes, meu Hadoken começa a mostrar-se sobressaliente e avança mais em direção a Zarbon, até que o Hadoken quebra o golpe de Zarbon e velozmente avança na direção do monstro – “Maldição!” - Ele reclama, pouco antes de ser atingido e colapsar no chão.

Assim que ele caí, eu pego a esfera e, dessa vez, nós definitivamente saímos de lá.

Interpol

P.O.V – Investigador

É estranho, apesar da aparência, essas coisas certamente não são feijões, suas propriedades são completamente diferentes, não parecem ser veneno, no entanto. Seriam apenas guloseimas? Qual será o gosto? Bom, não parecem promover nenhum efeito maligno. Aproximo meu braço de um dos feijões e pego uma faca para cortar um de seus pedaços; apressado, graças a curiosidade, corto o feijão, porém causo um pequeno corte no meu dedo – “Ahk! Droga!” - Digo em represália contra mim mesmo – “Vamos ver se pelo menos o gosto compensa pelo corte” – Dessa vez com cuidado, pego o pedaço cortado do feijão e o coloco em minha boca, gentilmente o mastigo e engulo – “Que porcaria, não tem gosto algum!” - Porém, um segundo depois meu corpo se enche de uma estranha sensação, a dor promovida pelo corte, desapareceu e o corte cessou de existir, sendo curado em menos de um minuto. Por algum tempo fico olhando congelado pelo o que acabei de ver.

Teria sido esse feijão que promoveu isso? Não pode ser nada mais, isso é… isso é incrível! Parece que esse feijão tem estranhas habilidades regenerativas. Talvez eles possam ser usados para ajudar no tratamento de Chun-Li e Ryu!

Velozmente, saio de meu escritório e vou em direção ao hospital em que Chun-Li e Ryu estavam, junto com o saco de feijões.

Hospital

P.O.V – Chun Li

Novamente, abro meus olhos que dessa vez se adaptam mais rapidamente a luz, forçando-me para olhar pela janela vejo que o sol está começando a se pôr. Já está ficando de noite, penso comigo mesma, ainda é difícil de me mexer, será que poderei ajudar em mais alguma coisa, mesmo nesse estado? E Ryu? Ele era nossa carta na manga, mas no estado em que está também não poderá ajudar muito.

“Ryu?” - Chamo-o em baixo tom, para testar se ele está desperto.

“Chun-Li” – Ele responde.

“Então você também está acordado” – Respondo com um sorriso.

“Sim, mas ainda não consigo me mexer. O meu corpo já estava exausto, depois ainda tive um acesso de raiva que liberou o Satsui no Hado e, dele, usei minha nova técnica o super Hadoken. Aquilo me esgotou completamente.”

“Eu imagino, também não consigo me mexer e estou completamente esgotada. Aquele monstro é muito forte.”

“De fato, ele é um dos seres mais fortes que eu já vi. Se não for o mais forte, é certamente o mais cruel.”

Imediatamente, a mesma mulher de antes entra na sala.

“Chun-Li, Ryu. Eu trago boas notícias!”

“O que aconteceu?”

“Primeiro peguem isso” – Ela tira dois daqueles feijões de antes e coloca em nossas bocas – “Mastiguem e os coma, um dos nossos investigadores detectou propriedades regenerativas nesses feijões que podem ajudar no trata-”

Ela congela, assim que eu como aquele feijão uma estranha sensação consome meu corpo, todos os ferimentos param de doer e eu volto a ter movimento completo sobre meu corpo; assim, agilmente pulo da maca em que estava, sentindo-me mais forte do que nunca. Ao olhar para o lado, vejo Ryu fazendo a mesma coisa.

“Que coisa incrível!” - Eu digo em completa alegria.

“Sim, nunca vi remédio tão eficiente”

“Nem eu” – Diz a enfermeira chocada com a situação, ela rapidamente começa a chacoalhar sua cabeça para os lados, tentando ignorar o que acabou de ver - “Bom, continuando. A outra boa notícia é: Guile encontrou Ken e eles já estão vindo para cá.”

“Ken está vindo?” - Pergunta Ryu, com um claro olhar de felicidade.

“Sim, ele deve chegar pela manhã, mas ainda tenho outra boa notícia: parece que eles encontraram outra dessas esferas… esferas do dragão, e descobriram informações valiosas sobre elas.”

“O que eles descobriram?” - Pergunto curiosa.

“Parece que existem sete dessas esferas no total e que, quando reunidas, elas podem realizar qualquer desejo.”

“Qualquer desejo?” - Eu pauso por um segundo para processar a informação – “Então é por isso que Bison está procurando por elas.”

“Isso nas mãos de um psicopata como Bison é extremamente perigoso.” - Complementa Ryu.

“Sim, e doutora,” - Viro-me para a mulher – “Conseguiram descobrir alguma coisa sobre aqueles homens?”

“Ainda não, mas talvez conseguiremos acordá-los com a ajuda desses feijões. Depois de ver o que ele fez por vocês, eu estou muito otimista, vamos tentar aplicar neles pela manhã, quando tivermos mais seguranças por perto, além de ter vocês, Ken e Guile, caso as coisas saiam do controle.”

“Certo, ah eu estou tão feliz!” - Digo, sem conseguir conter minha felicidade – “Eu pensei que teria que ficar meses no hospital recebendo tratamento, mas agora já posso voltar para o meu apartamento!”

“Realmente, não parecem ter mais motivos para vocês continuarem aqui. Só, caso algo aconteça, me avisem. Eu já estou de saída agora, vejo vocês amanhã.” - Diz a enfermeira enquanto saí.

“Ótimo, agora só vou trocar de roupa e ir pro meu apartamento!” - Digo alegremente, enquanto caminho em direção as minhas roupas, mas algo me chama atenção, olho pra Ryu e pergunto: “Você não vai se trocar?”

“Eu pensei em ficar por aqui mesmo, já que não tenho nenhum outro lugar para ir.”

Escutar isso me corta o coração.

“Ei, Ryu…” - Digo timidamente.

“O quê?”

“Se você quiser, você pode dormir essa noite no meu apartamento, acho que tenho um colchão extra por lá. Não é a melhor coisa do mundo, mas certamente é melhor do que dormir numa maca.” - Respondo corada.

“Ah, mas…” - Ele tenta responder, também corado – “Não quero ser um empecilho” – Ele complementa.

“Não será!” - Retruco rapidamente – “E além disso, eu preciso compensar você de algum jeito por ter me permitido dormir na barraca, além de ter salvo minha vida, contra o Freeza.” - Digo abaixando minha cabeça para ocultar o enrubescimento.

“Uh, se você insiste…” - Ele responde em baixo tom, levemente corado.

“Ótimo, então vamos!” - Digo e pego minhas roupas rapidamente, indo me trocar.