Conjuntinho branco, salto alto, cano longo bege, cabelos em um coque chique e bem feito, maquiagem não muito exagerada, joias lindíssimas e sem esquecer meu anel que Ian me deu no meu aniversario. Eu estava pronta, só faltava controlar o nervoso e esquecer de que estou indo conhecer a família de meu futuro marido – cacete, estou indo mesmo conhecer a família do Ian – respirei fundo e me olhei mais uma vez no espelho, eu tinha que está perfeita, essa noite tinha que ser perfeita!

E pensar que tempos atrás eu nem imaginava isso, mal passava na minha cabeça ter um filho com ele ou casar. Para mim seriamos somente o caso de um professor e uma aluna que não souberam segurar seus hormônios e se envolveram, mas que não deram certo. E aqui estamos prestes á declarar a nossa união, a sua família!

__ Está pronta? – ele adentrou o quarto e mediu-me dos pés á cabeça mantendo uma expressão de admiração.

__ Acho que sim... – resmunguei retocando o batom. E ele ajeitava as mangas de sua jaqueta de couro, preta.

__ Desse jeito quer me fazer perder o jantar, te jogar nessa cama e só deixar você sair dela... – disse malicioso se aproximando e me abraçando por trás, aproximou a boca de meu ouvido. __ Amanhã de manhã! – sussurrou me girando de encontro á ele e colando nossas bocas em um beijo borra batom.

__ Ainda temos alguns minutos... – maliciei entre o beijo.

__ Ótimo! – ofegou me jogando na cama.

***

Minhas mãos voaram instintivamente em seus ombros enquanto ele me deliciava num prazer exorbitante chupando meus seios. Terminou seu trabalho, deixando-me mais encharcada.

Chupei seu pescoço com certa brutalidade deixando uma marca roxa grande, o que me deixou satisfeita pelo empenho. Virei-o, ficando por cima e distribui beijos por todo seu peitoral, até chegar a seu membro; puxei sua Box vermelha pra baixo, desvendando seu membro já rígido. Homens se excitam facilmente.

__ Delícia. – Sussurrei levando minha mão até seu membro e massageando-o delicadamente com minhas mãos pequenas. Ele cerrou os olhos impulsionando o corpo para frente, mordi o lábio inferior com a cena. Tentadora demais.

__ Lucy, para de tortura. – Ele puxou bruscamente minha mão de seu membro e virou-se por cima de mim. Sorri. Oh sim, sabia exatamente como era o tipo de tortura que ele falou. E não era nenhum pouco ruim... __ Da próxima vez aproveitamos mais. Agora eu preciso de você. – Apenas assenti desconexa pelo seu perfume que me inebriava.

Ele sorriu de um jeito sou-meigo-e-cafajeste e deitou-me na cama. Minhas mãos iam espalmadas á seu peitoral, costas, ombros e minha boca beijava cada parte de seu rosto. Ele chupou meu pescoço provavelmente deixando uma marca e gemi quando ele apertou minha intimidade por cima da calcinha. Tirou-a lentamente e beijou meus ombros e barriga, indo em direção a minha intimidade. Um simples e delicado beijo sobre ela fez-me estremecer e encharcar envergonhadamente mais.

Ele subiu, selou nossos lábios num selinho e posicionou seu membro em minha intimidade.

__ Você é linda. – Ele sussurrou colando a testa á minha e sorri.

Ele levou uma mão até minha coxa direita, levantando-a para melhor encaixe e me penetrou. Fundo e forte, fazendo soltar um gemido - mais parecido com um grito. Abri os olhos e ele tinha-os cerrados e acho que pelo prazer. Ele impulsionou-se para frente em um movimento lento, alargando minha intimidade e preenchendo-me completamente.

__ Ian... – Disse num aperto quando ele aumentou os movimentos ainda segurando minha perna. Senti espasmos maravilhosos atravessarem meu corpo e um frio estremecer na minha barriga de um jeito totalmente prazeroso. Em questão de mais duas estocadas fortes e firmes dele cheguei ao ápice gemendo alto. Ele se curvou, mordendo meu pescoço e despejando seu líquido.

***

Incrivelmente eu estava me sentindo muito melhor depois de todo o prazer. Saímos de seu carro e fitei o prédio no qual a família James estava hospedada e segurei firme na mão do Ian, que sorriu e levou a mesma até a boca depositando um beijo carinhoso. Adentramos o grande prédio e um homem bem vestido veio nos atender, Ian explicou que tínhamos que ir para o restaurante e disse seu nome, oque fez com que o homem parasse de perguntas e nos guiasse até o restaurante do hotel.

Numa mesa com quatro pessoas, uma mulher que aparentava seus cinquenta e poucos anos, olhos azuis e cabelos negros, outra que aparentava seus trinta, cabelos castanhos e olhos azuis mais escuros, um homem que tinha lá para seus sessenta anos, cabelos grisalhos e olhos escuros, por fim um homem que se parecia muito com Ian, a diferença era somente seus olhos negros e os cabelos menores.

__ Ian, meu filho... – exclamou a senhora de cabelos negros, levantou-se da mesa e o abraçou.

__ Olá mamãe! – respondeu sorrindo.

__ Essa é a famosa, Lucy Hudson? – perguntou ela assim que se afastou dele.

__ Sim... – respondeu.

__ Ela é ainda mais linda pessoalmente! – disse ela me puxando para um abraço. __ Sou Katherine James. – se apresentou.

Ian estava feliz em ver sua família e eu estava feliz em fazer parte disso:

__ Sou Israel James, pai desse garotão aqui! – apresentou-se o senhor de cabelos grisalhos. __ Eu ensinei tudo que ele sabe inclusive escolher bem minha nora... – completou me abraçando e sorri como agradecimento.

__ Lucy, esses são meus irmãos, Mathew e Katelin! – apresentou Ian, a garota me abraçou meigamente.

__ Como eu queria ter te conhecido antes, cunhadinha! – sussurrou o irmão do Ian em meu ouvido, espera... Ele acabou de flertar comigo?!

***

__ Então, já escolheram o nome do meu netinho? – perguntou o pai do Ian.

__ Amor, eles nem sabem o sexo ainda! – respondeu sua esposa.

__ Só daqui á dois meses. – informei sorrindo enquanto bebericava do meu suco e apertava á mão do Ian por debaixo da cadeira.

__ Lucy, já escolheu seu vestido de noiva? – perguntou Katelin.

__ Não! – respondi.

__ É daqui á duas semanas. Amanhã mesmo nós iremos ao shopping! – ela disse autoritária e sorri assentindo.

__ Já querendo transformar minha noiva em sua Barbie, Katelin! – brincou Ian.

Estava indo tudo bem, se não fosse por algo tocando minha perna debaixo da mesa, encarei o Ian na pergunta de se era ele, e ele não me parecia atento nisso, rodei meus olhos pela mesa e pude ver Mathew sorrindo malicioso e piscando para mim. Rapidamente retrai minha perna de perto da dele e esbarrei no Ian, que me olhou interrogativo.

__ Vou ao banheiro! – informei me levantando.

Corri para o banheiro. Mas, que droga aquele garoto acha que está fazendo?!

Retoquei a maquiagem e lavei as mãos, sai do banheiro dando de cara com os olhos escuros do garoto – ele me esperou no corredor?! – fui pressionada á parede e seus braços grudaram na parede um de cada lado da minha cabeça.

__ Que merda pensa que está fazendo? – perguntei irritada.

__ Você é bem relutante, cunhadinha. Eu gosto disso! – disse bem próximo do meu rosto, tentei empurra-lo, mais isso só deu oportunidade para ele puxar meus braços e me colar ao seu corpo.

__ Me larga! – bufei.

__ Essa sua resistência me excita. Nunca nenhuma namoradinha do Ian resistiu á mim... – maliciou acariciando meu rosto.

__ Eu tenho nojo de você... – chutei suas bolas e me afastei, voltando para mesa.

__ Ian, será que podemos ir embora. Não estou me sentindo bem! – pedi assim que me aproximei do mesmo. Ele se levantou preocupado e me segurou pela cintura.

__ Claro meu amor. Mãe, pai... – ele fora cortado.

__ Vá meu filho. Ligaremos para saber como estão. – disse Katherine.

***

__ Como se senti? – perguntou. Já estávamos em casa, joguei a bolsa sobre o sofá e me sentei.

__ Bem! – respondi.

__ Mas, você não estava passando mal agorinha? – perguntou se sentando ao meu lado, preocupado.

__ Eu não estava passando mal, eu só queria sair de lá! – suspirei.

__ Por quê? O que houve? Meus pais disseram algo que te magoou, minha irmã? O que aconteceu? – perguntou aflito.

__ Não Ian. Eles são adoráveis. O problema é seu irmão. – respondi.

__ O que ele fez dessa vez? – perguntou passando as mãos pelos cabelos.

__ Ele esteve me cantando desde que chegamos lá. – sussurrei.

__ Ele não se cansa, sempre faz isso. Eu vou acabar com aquele babaca! – se levantou irritado.

__ Ian, não... – o impedi de sair. __ Acabei de conhecer seus pais, não quero que eles me odeiem por eu colocar um irmão contra o outro! – completei.

__ Mas, eu não posso deixar ele te tratar assim. – relutou.

__ Vem deitar comigo! – pedi. __ Por favor! – implorei.

Ele relaxou os músculos e se deu por vencido, me agarrou pela cintura e selou-me num selinho, fomos para o quarto e deitamos de conchinha:

__ Eu te amo! – sussurrei.

__ Eu te amo! – devolveu beijando meus cabelos.

(...) E nada melhor, do que um dia após o outro!