Certo. Agora Alucard vira de tudo. Embora realmente ansiasse por esse momento, o janota não achou que ele fosse, de fato, acontecer.
Integra Hellsing estava na frente dele, com as maçãs do rosto da cor de seu sobretudo e tinha acabado de se declarar para ele. Ok. Então tá. Como reagir agora?
Alucard abriu um sorriso radiante. Estava feliz e abraçou, delicadamente, a loira que, surpresa, correspondeu colocando seus braços na cintura dele.
Aproveitando-se da posição o homem colocou seus lábios próximos do ouvido de Integra e sussurrou:
–É sublime saber que meus sentimentos são recíprocos, my master.- Ao que ela suspirou, dessa vez não de nervosismo mas de alívio e felicidade. Finalmente aquela mulher, conhecida pela rigidez e imponência, tinha se aberto para aquele sentimento que estava, a tanto tempo, latente.
Foi ela, mais uma vez, quem tomou a atitude. Com seus corpos colados, foi ela quem levantou o rosto procurando pelos lábios do vampiro. E ele, muito contente, retribuiu o beijo de forma apaixonada.
Porém foi ele quem ousou o próximo passo. Foi ele quem fez com que o nó da gravata dela fosse solto. E foi ele quem a guiou, em seus braços, até seu quarto.