— Vai à merda. — Cherry gritou diante das batidas na porta. Já era madrugada.
Mas o som continuou, inabalado. Aborrecida, levantou-se para abrir a porta, surpreendendo-se com a visita: não se considerava um ser egrégio.
— O que faz aqui? — Questionou, desagradavelmente ciente do cabelo despenteado, das caixas de chocolate e sorvete espalhadas pelo apartamento e do moletom três vezes maior que seu corpo. — Entre.
Cherry recolheu a bagunça rapidamente, amontoando-a na cozinha.
— Tudo isso por mim? — ele questionou, arqueando a sobrancelha. Ele parecia se divertir.
— Ah, vá pro inferno. — reclamou, apesar de esperançosa. — O que quer?
— Pensei que precisasse de um namorado.
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