Capitulo 11

Quando os lábios de Dimitri colaram aos meus foi como se houvesse um longo tempo desde que ele não o fazia e eu me senti completamente extasiada, as mãos de Dimitri se concentraram em minha cintura de um modo possessivo e logo sua boca distribuia beijos pelo meu pescoço.

–Não posso continuar. - Ele disse

Seus beijos não cesaram, muito pelo contrário eles continuaram ainda mais ardentes.

–Por que não pode continuar? - Eu pergunto

–Por que se não eu não irei parar até que te tenha por completo.

Meu coração vacilou por alguns instantes e minha respiração se tornou ofegante.

–Então não pare.

******

Eu e Dimitri não fizemos sexo, fizemos amor e tenho certeza que ele sabia perfeitamente disso também enquanto sussurava meu nome ontem á noite. Eu abro meus olhos devagar enquanto tento me espreguiçar mas um corpo quente e grande ocupa mas da metade de minha cama, eu sorrio me recordando dos momentos perfeitos que passamos, eu era virgem e não, não contei a Dimitri nossos momentos foram tão unicamentes perfeitos que não quis estragar com palavras.

–Bom dia. - Eu olho para o lado

Dimitri me sorri

–Bom dia. - Eu respondo.

–Como dormiu? - Ele pergunta

Eu me aconchego em seu peito nu e quente.

–Perfeitamente bem.

Ele ri.

– Olhando como um todo, valeu a pena aquela briga toda só pra poder acordar do seu lado.

Eu rio.

–Vamos brigar mais vezes então. - Dimitri Sugere

–Safado. - Eu digo e ele gargalha

Meus pensamentos voam para o bilhete deixado no meu quarto a algum tempo, o convite para festa ainda estava de pé, a festa seria hoje e eu não fazia ideia de quem havia me mandado aquele convite. Me senti inclinada a contar a Dimitri sobre isso, mas só de pensar que poderia deixa-lo preocupado e super protetor novamente me fez desistir. O celular de Dimitri toca e ele geme em contra gosto.

–Você deveria atender, pode ser urgente. - Eu lhe digo

–Hoje é sabado! - Ele briga

Eu sorrio.

–Que popstar mais preguiçoso ! - Eu brinco

Ele se estica e pega o celular que estava em cima da cabeceira.

–Alo?

Não consigo ouvir o que a pessoa do outro lado da linha diz mas isso parece preocupar Dimitri.

–O que foi? - Eu pergunto

Ele mexe a cabeça como se pedindo para eu esperar um segundo.

–Uhum, estou indo pra i. - Murmura ele antes de delisgar

–Deixa eu adivinhar, você tem que ir? - Eu pergunto

–Eu adoraria buscar café pra gente agora, e assistir algum filme brega na tv com pipoca mas.... - Ele começa

–Eu sei, você não pode.

–Não sabe como eu queria poder. - Ele diz

Seus rosto murcha para um semblante triste, mais algo afiado brilha em seus olhos chocolate escuro.

–Tudo bem amor. - Eu digo

Ele me fita.

–Amor? - Ele pergunta

Eu sorrio.

–Pode me chamar assim de novo? -Ele pergunta divertido

Eu rio

–Amor, amor amor! - Eu digo

Enlaço seu pescoço com meus braços.

–Me espere, eu vou voltar. - Ele diz

Eu afirmo, ele beija minha bochecha e se levanta para vestir as roupas.

*********

Eu ajeito o vestido preto em meu corpo de uma forma com que ele pareça mais formal do que já é e prendo meus cabelos em um rabo de cavalo alto.

–Acho que está bom. - Murmuro pra mim mesma

Fora da janela a escuridão da noite me lembra que estou em cima da hora, a festa já rola em algum lugar perto da faculdade e Dimitri nem sonhava que eu estava indo a uma delas, ainda mais procurando a pessoa misteriosa do bilhete. Tiro meu celular do carregador e o coloco na minha pequena bolsa enquanto o mesmo liga, eu respiro fundo algumas vezes e saio.

Não foi dificil achar o local da festa, na verdade, foi absolutamente fácil foi apenas seguir as luzes de balada e a música alta e doida de adolescentes, eu sorri, eu era uma adolescente por assim dizer, eu abro minha bolsa enquanto me encosto em uma das paredes opostas a que as pessoas estão dançando e pego meu celular a primeira mensagem é de Dimitri.

"Morrendo de saudades de você. "

Eu sorrio e pulo para a próxima mensagem, a próxima mensagem vem de um número restrito e é um video, eu clico em play.

" Você ainda pode salva-la."

A voz grossa e firme do video me fez arrepiar desde a espinha até o último fio de cabelo meu, a frase se repetiu três vezes em uma imensa escuridão até que eu me perguntei "Quem eu podia salvar? " e então como um vislumbre de dois segundo Lissa estava na foto, amarrada e completamente machucada. Ha Meus Deus, foi a única coisa que conseguiu pensar.