Dirty Dance

*Vitória Parte*

Fomos para a casa dele. Chegamos e nos jogamos no sofá, abraçados, ele mexendo em meu cabelo. Niall ligou o som, com uma seleção de seus cantores preferidos e começou a tocar uma música do Justin Bieber com o Chris Brown – Next to you. Ele levantou, indo até o “humilde” bar de coleções de bebidas do seu pai, que ia de vinhos caros e importados, a vodkas totalmente diferentes e que eu nem imaginava existir, encheu dois copos dessas e me entregou um. Sou muito fraca para bebidas, qualquer gole já me deixava tonta. Ainda eram 23h55 e os pais de Niall só chegariam pelas 3h30, 4h.

- Um brinde ao último minuto de seu aniversário! – Ele disse virando o copo.

- Saúde! – Gritei. Ele tinha se lembrado do meu aniversário, como assim?!

Lavamos tudo o que tínhamos sujado e guardamos, para não deixar restos, e ficamos conversando sobre nossas aventuras antigas, nossas outras paixões...

A música mudou. Agora estava tocando uma que tinha tocado na balada enquanto eu dançava com a Isa... pelo que reconheci da voz, era Enrique Iglesias com o Pitbull. Acho que a bebida estava fazendo efeito; parei e fiquei observando Niall de um jeito que nunca tinha pensado. Ao invés de fofo, pensando nele como sedutor, quente.

Foi muito mais forte que eu. (Maldita bebida). Comecei a beijá-lo com muito desejo, meio tonta pelo efeito da vodka, mas com certeza do que estava fazendo e principalmente do que queria.

*Niall Parte*

Ela conseguiu me fazer amá-la ainda mais com aquelas desculpas que pareciam ter sido ensaiadas... enfim. Fomos para minha casa e bebemos para comemorar o fim do aniversário dela – sim, eu não tinha esquecido. Sou ruim para bebidas, mas consigo me controlar um pouco, já ela...

Depois de algum tempo conversando, ela me beijou com vontade. Com AQUELA vontade. Não sou bobo nem nada e lógico, retribui. Fomos “esquentando” cada vez mais e ela não parava. Fiquei sem reação e tive que perguntar, para não ficar o resto da vida com aquilo na cabeça:

- Tem certeza de que é comigo que quer? Tipo... acho que tem que ser com alguém especial que você queira mesmo.

- Niall, eu tenho certeza de que tem que ser com você. Se não for, com quem será? Você me passa segurança, é meu namorado e eu te amo.

Depois do “você me passa segurança, é meu namorado e eu te amo”, perdi minhas dúvidas e medos, e como queria também, deixei o instinto me dominar.

*Vitória Parte*

Minha primeira vez. Foi tudo perfeito, até o efeito do álcool ajudou.

Quando Niall me pegou no colo, sem descolar nossos lábios, e me levou para o quarto; eu tive a certeza de que ele era a pessoa certa. Ele me colocou na cama, com carinho, sempre me beijando, abriu o zíper da minha saia, mas fui mais rápida e puxei sua camisa, deixando-o com o abdômen a mostra. Arranquei minha blusa e o deixei cuidar do resto. Ele me pressionava contra seu corpo e me fazia arrepiar, puxando meu cabelo devagar. No meio de um dos beijos, me desloquei até seu pescoço e dei algumas mordidinhas, que, pelo visto, ele gostou. Chegamos ao nosso ponto mais alto. Niall fez tudo, se preveniu, me ensinou algumas coisas e me pediu para relaxar. Fiz o que ele mandou, e depois de alguns segundos sensacionais que eu não consigo descrever, eu estava exausta.

Dei um beijo de boa noite, me virei e dormimos de conchinha, abraçados.