Pé por pé eles foram para o segundo andar, ainda antes do destino final, eles passaram no quarto das meninas. Ambas dormiam tranquilas e Jujuba já parecia bem melhor. As deixando sozinhas, finalmente chegaram ao quarto de Grissom.

Era engraçado para Sara, morou naquela casa por quase dois anos, e jamais havia entrado naquele quarto. Ele era grande, espaçoso e luxuoso. Haviam poucos móveis, mas um tapete grande no chão.

Não teve muito tempo para prestar atenção aos detalhes, assim que Gilbert fechou a porta, ele a agarrou pela cintura puxando seu corpo contra o dele. A beijava nos lábios, beijos lentos e quentes. Começou a caminhar em direção a cama, a guiando de costas. Quando suas pernas encostaram no box, ela se sentou, afastando brevemente seus corpos, ele a deixou que se deitasse na cama.

Ele tirou a camisa, calçados e calça, ficando apenas de cueca. E logo começou a despir ela, mas ao contrário dele que o fez com pressa, ele fazia lentamente, sempre devagar aproveitando o momento. Por mais que desejasse estar logo com ela, ele também desejava tocar milímetro por milímetro daquele corpo. Sentir seu toque e seu calor.

Ele começou pela blusa, a levantou e tirou com ajuda de Sara que levantou os braços. Deixou os braços dela para cima, ela sorriu para ele, um convite para beijá-la nos lábios novamente. Colocou seu corpo por cima dela, apoiando braços e joelhos na cama, desceu os beijos de sua bochecha para pescoço, percorrendo pela parte nua dos seios. Apoiando seu peso sobre os joelhos, ele liberou as mãos que deslizaram entre a cama e as costas da morena. Desprendendo o sutiã.

Ela estava quente, sua respiração alterada e entregue. Quando ele levou a boca ao seio dela e começou a chupar, ela gemeu baixo e levantou os braços, colocando suas mãos sobre o corpo dele. Acariciando e apertando.

A boca de Grissom percorreu entre um seio e outro, alternando lambidas, chupadas e mordidas nos bicos dos seios até ficarem túrgidos e rígidos.

— Oh, Griss… – Ela disse em certo momento.

Ela sentia seu pulso acelerado, seu corpo quente e ficava úmida. Sua intimidade começava a latejar e já não tinha controle sobre várias sensações do seu corpo. Mordeu os lábios quando o sentiu descer beijos molhados entre seus seios, fazendo o caminho por sua barriga, as mãos dele acompanharam descendo pelas sua cintura e parando no cós da calça.

Seus dedos se fecharam agarrando calça e calcinha, e sentiu puxá-las a deixando completamente nua. Por um momento ele parou e a ficou admirando.

— O que foi? – Sara sorriu, um pouco envergonhada pelo modo que ele a olhava.

— Você é tão linda. – Seu tom era baixo e calmo. – Tem que ser apreciada. – Ele sorriu.

Ele deslizou as mãos pelas pernas de Sara, acariciando de seus pés as suas coxas. Ele tinha necessidade de tocá-la, prová-la e conhecê-la. Cada canto do seu corpo. Novamente se pôs entre suas pernas, mas dessa vez mais afastado, descendo seu rosto perto da intimidade dela.

Ele, delicadamente com os dedos, abriu os lábios da intimidade dela, com a língua, passou de leve, suave. Sentiu Sara se mexer e gemer baixo quando o fez.

Não aguentava mais. Seu membro duro dentro da cueca, mostrava que ele não conseguiria mais ir com calma. Por mais que quisesse aproveitá-la, ele também ansiava em possuir.

Desse modo, ele segurou firme a cintura de Sara, fazendo-a levantar o quadril. Baixando o rosto um pouco, ele começou a explorar a intimidade de Sara, com a língua e entre chupões, como um beijo. Nada vagaroso e cheio de vontade.

Ela quase gritou naquele momento. Sentiu seu corpo estremecer, agarrou os lençóis enquanto sentia ele chupar seu clitóris com vontade e após penetrar um pouco sua língua.

— Griss… Griss… – Ela repetiu uma infinidade de vezes enquanto gemia.

E ele adorava. Adorava vê-la implorar e chamar por ele. Ela já estava a ponto de explodir quando ele parou. Percebeu o ar frustrado, quando ele desceu da cama para se livrar da cueca. Buscou um preservativo já gaveta da cômoda ao lado da cama e voltou para o mesmo local de antes.

Após vestir a camisinha, novamente a pegou pela cintura, deixou as pernas dela sobre seus ombros e desceu as mãos para as nádegas dela, segurando firme. Penetrou com calma o membro na intimidade dela.

Ambos gemeram nesse momento.

Ele começou com movimentos lentos. Após se inclinou para frente, fazendo com que as pernas de Sara também dobrassem mais por cima dela. Agora a morena também alcançava os braços de Gilbert, e os segurou firmemente.

Quando começou a se movimentar mais rápido, os gemidos quebraram o silêncio do ambiente. Ele seguiu acelerado, Sara arqueou as costas para trás, apertava suas mãos segurando firme o braço dele.

Gilbert apenas parou de se movimentar quando sentiu que estava próximo ao clímax. Ofegante ele voltou a fazer movimentos lentos, ele queria demorar mais, ficar mais tempo dentro dela. Ainda sim, não sabia o quanto aguentaria.

A intimidade de Sara estava se contraindo, ondulando, causando uma sensação extremamente prazerosa para Gilbert. Ela estava pronta para o ápice. Ele seguiu lento mais um pouco, torturando Sara que já não tinha nenhum controle sobre seu corpo.

Quando acelerou, o corpo de Sara se contraiu quase imediatamente e um gemido mais alto anunciou o orgasmo. A pressão da intimidade de Sara contra seu membro, fora o estopim para Grissom, que acompanhando o gemido de Sara também chegou ao clímax.

Ofegantes. Gilbert desencaixou de Sara, e logo após se livrar do preservativo, ele se deitou ao lado dela, puxando-a para seu peito.

— Eu te amo Sara Ann Sidle. – Falou baixo.

— Eu te amo Gilbert Arthur Grissom. – Sussurrou de volta.

Eles adormeceram assim, nus, abraçados. E quando acordaram no outro dia pela manhã ainda estavam colados, porém Sara estava de lado na cama e de costas para ele encolhida, e Grissom estava de lado também, encaixado atrás de Sara, encostando praticamente todo seu corpo no dela. Seu braço estava por baixo do pescoço de sua amada, e o outro envolvia por cima, pousando a mão sobre seu seio.

Acordaram cedo. Primeiro Gilbert, ele ficou admirando Sara dormir por algum tempo, acariciou seu corpo. Alguns minutos mais tarde,porém, a sentiu estremecer, ela também acordara.

— Bom dia. – Murmurou para ela, baixo no seu ouvido.

— Bom dia. – Ela sorriu, demorou um pouco a se lembrar onde estava, mas logo percebeu onde e com quem estava.

Se virou para ele e deu um beijo nos lábios.

— Dormiu bem?

— Melhor que nunca e você?

— Era como estar no céu. – Ele sorriu de volta.

— Bom, pena que agora tenho que voltar para a realidade. Tenho que levantar, me vestir, ir para casa trabalhar. Meus equipamentos estão todos lá, e ontem com o susto da Jujuba, acabei não conseguindo finalizar uma tarefa que tenho que entregar ainda hoje.

— Tão cedo? – Ele fez bico.

— Infelizmente. – Ela entortou a boca para o lado, mas em seguida sorriu.

— E quanto as meninas?

— Vou passar lá para vê-las antes de ir. Ver se Jujuba está melhor. A noite você deixa elas lá em casa?

— Claro. Mas não era isso que eu estava perguntando. – Pirragateou.

— Então?

— Sobre contar para elas sobre o que aconteceu. Eu não sei. Eu preferia deixar somente entre nós, ao menos por enquanto. – Gilbert falava lentamente como se tivesse pisando em ovos, ficou com medo de Sara ficar brava com ele. – Claro, se você concordar. – Disse de antemão. – O que você acha?

— Acho que você está certo. Gosto da ideia de manter tudo entre nós por enquanto. – Ela mordeu o lábio inferior. – Nos esgueirando pela casa, encontrando as escondidas. Como dois adolescentes. – Ela riu. – Mas falando sério. Acho que temos que ver como as coisas vão fluir entre nós antes de contarmos qualquer coisa as meninas.

— Eu também acho.

— É bastante sexy. – Ela piscou.

— Você é impossível Sara. – Ele riu.

— Agora que concordamos. Acho que eu deveria me vestir e bagunçar um pouco a cama de hóspedes. – Zombou.

— Eu posso te ajudar a bagunçar se quiser. – Piscou para ela.

— E eu que sou impossível? – Ela gargalhou baixo. – Eu realmente tenho que ir Gil.

— Tudo bem.

Ele ficou observando atentamente enquanto ela se arrumava, admirando seu corpo. Assim que terminou e antes de sair, ele se levantou, foi até ela, a puxou e colocou-a contra parede. Colocou seu corpo ainda nu contra o dela pressionando contra a parede, e invadiu sua boca com um beijo rápido, forte e intenso. Sem esperar por isso, primeiro teve um sobressalto, mas em seguida se entregou ao beijo. Levou suas mãos a nuca dele e o beijo seguiu intenso. Esqueceram até de respirar, quando o ar faltou, pausaram, ofegantes, se olharam, ambos tinham um sorriso malicioso. Fitaram um ao outro nos olhos por alguns segundos. Ela conseguia sentir a ereção se formando contra sua coxa.

— Eu realmente tenho que ir. – Sussurrou quase vencida.

— Eu sei. Apenas queria que se lembrasse de mim, porque eu vou passar o dia todo pensando em você.

Como queria poder ficar, mas tinha que ir. Relutante saiu do quarto de Gilbert e fora direto ao quarto das meninas. Ambas ainda dormiam, pareciam dois anjos. Jujuba já parecia bem melhor, mas Ju parecia um pouco avermelhada. Encostou na cabeça e sentiu que estava quente.

— Oh bebê. – Suspirou. – Pegou gripe também. – Disse para si mesma.

O médico já havia informado que era possível que a irmã também pegasse a gripe. Assim como os adultos deveriam se cuidar para não pegar.

— Como elas estão?

Grissom havia se vestido rápido com a esperança de Sara ainda estar com as filhas quando estivesse pronto, chegou ao quarto das filhas e se encostou no marco da porta.

— Jujuba parece melhor, mas Ju está um pouco quente. Vou acordar ela para dar uma medicação para febre. Acho que vou ir em casa buscar meu notebook e trabalhar daqui. Não vou ter cabeça para trabalhar longe delas.

— Eu posso te levar para buscar suas coisas.

— Obrigada.

E foi assim que fizeram. Gilbert levou Sara para buscar suas coisas, mas ficou um pouco decepcionado quando ela não o chamou para subir no apartamento e disse que pegaria as coisas rapidamente. Voltando para casa dos Grissom, Sara trabalhou durante todo o dia no quarto das meninas, alternando entre o serviço e a atenção as filhas. Elas passaram o dia todo na cama, hora dormiam, hora brincavam com os eletrônicos, hora comiam. Quando se deu por conta, já era noite.

Ela havia saído do quarto, quando encontrou Gilbert no corredor que lhe roubou um beijo rápido ao perceber que não havia ninguém por perto.

— Hey Sara, quer que o Carlos leve você e as meninas?

— Acho que vou somente eu. Não vale a pena elas ficarem para lá e para cá, ainda mais essa hora da noite. Amanhã se tiverem melhor, busco elas, se não, venho passar o dia com elas novamente.

— Não quer dormir por aqui?

— Adoraria. – Ela sorriu. – Mas realmente tenho que ir para casa.

— Tudo bem.

No dia seguinte as meninas estavam melhor, e no decorrer da semanas elas quase já não tinham sintomas da gripe. Na outra semana já poderiam voltar a frequentar a escola e a rotina normal dividida ente a casa de Sara e Grissom.

Gilbert e Sara no entanto pouco se falavam, Gilbert tentou chamar Sara algumas vezes, porém ela sempre dizia estar trabalhando. Isso trouxe insegurança para ele. E se ela tivesse se arrependido de se envolver com ele? E se ela tivesse se dado conta que não o amava?

Ainda sim, ela parecia amorosa por telefone. Não deixava de responder as mensagens. Ele estava ambíguo quanto ao sentimento. Não queria parecer inseguro, mas estava.

Ele só precisava ter certeza que ela não o estava evitando.