13. PEQUENA SEREIA?

A Ruiva caminhava apressadamente pelos corredores do Instituto, á procura do Lightwood. Poderia não ser próxima da Fairchild, mas lamentava a sua perda temporária de sua mãe. Sentia muito pelo acontecimento. Já imaginou as vezes que poderia ter perdido sua mãe, como os pais de seus amigos, com os acontecimentos em sua cidade natal. Virou em um corredor encontrando quem desejava, o mesmo estava parado, parecia pensativo enquanto observava alguma telas pintadas que existiam penduradas ali.

— Alec, preciso falar com você! – Lydia disse firmemente para o moreno que a olhou confuso.

— O que houve? – O moreno parecia estar preocupado.

— Eu não acredito no que você pôde fazer. – Alec continuava a encarando, a confusão era explícita em sua face.

— O que eu fiz? – Alec perguntou pensando nas possibilidades — É sobre a Clary? – Lydia assentiu — Pensei que não fossem amigas.

— E não somos! Eu posso até entender o motivo, Valentine é perigoso e está por ai a solta. Mas Alexander, veja pelo lado da Clary, era o único conforto que ela tinha, era o único meio dela saber que sua mãe estava bem. Não acha injusto?

— Talvez seja injusto, mas, como líder tenho que proteger todos do Instituto. E isso inclui você. Eu prometi a mim mesmo que protegeria você e será isso que irei fazer. Nem que pra isso eu tenha que pegar um colar especial. – Alec confessou.

— Mas Alec... – Lydia tentou continuar.

— Mas nada Lydia. Você não conhece Valentine, ele usa qualquer meio para conseguir concluir seu plano. – Alec a interrompeu — É meu dever proteger o Instituto e a todos que vivem nele.

— Alexander... – Lydia suspirou derrotada.

— Gosto quando me chama pelo meu nome completo.

Sem desperdiçar tempo, o mais velho olha para os lados e vendo que não havia ninguém, empurrou Lydia contra a parede e beijou seus lábios, pegando a ruiva de surpresa.

— Com certeza irei o chamar mais vezes. – Lydia sorriu ofegante.

— Pode me esclarecer algo? – Perguntou vendo a garota a sua frente assentir — O que fazia junto com Jace? Ele pode ser meu parabatai e melhor amigo, mas ele continua sendo um mulherengo, um pegador. – Revirou os olhos.

— Por acaso estar com ciúmes, Sr. Lightwood? – Lydia abriu um sorriso.

— O quê? Claro que não!

— Certo, eu acredito. – Disse Lydia fingindo acreditar — Apenas conversamos, ele me contou a história de sua irmã, ele sente muita falta dela.

— Todos nós sentimentos... – Comentou Alec com o pensamento longe.

Lydia percebendo a forma como Alec reagiu, decidiu mudar o assunto.

— Vem cá. – Lydia o puxou pela gola de sua camisa e o colou seus lábios nos dele.

༝༝༝➳༝༝༝

Risadas eram escutadas pelos corredores do Instituto, achavam estranho a forma que Alec Lightwood sorria para uma garota, já que nunca o viram o fazer sem ao menos ser pela irmã mais nova.

Mas em frente, o jovem casal pôde observar seus amigos junto com Clary e uma mulher que apenas Alec reconheceu. Era Maryse Lightwood, mãe de Isabelle e Alexander.

Lydia sentia-se desconfiada, a mulher era conhecida por ela de algum lugar, apenas não sabia de onde e o porquê. Decidiu então, ignorar. Em algum momento lembraria, principalmente se fosse importante.

— Mãe, bem vinda de volta. Não esperava ver você. – Admitiu Alec surpreso, com a aparição da mais velha. E tirando a dúvida sobre quem era aquela mulher, de Lydia.

— Você deveria estar preparado, esperando ou não. – Disse Maryse de forma rude.

— Eu estou! Nós estamos! – Afirmou Alec.

— Falamos sobre o Instituto depois. – Disse Maryse percebendo a presença e olhando para a ruiva ao lado do filho mais velho — E quem seria você?

— Mãe, essa é a Lydia. – Comentou Alec. Não sabia o que mais dizer, não queria falar besteira alguma e ser punido depois.

— Lydia Martin. – Apresentou-se — É um prazer conhece-la, Sra. Lightwood. – Lydia engoliu a seco tentando ignorar o nervosismo que nunca havia sentido como antes e não sabia o porquê.

— Lydia Martin? – Maryse perguntou desconfiada, precisava ter certeza antes de comentar algo — Ariel, Pequena Sereia?

Lydia a olhou com o cenho franzido, confusa, apenas duas pessoas lhe chamavam pelo seu apelido de infância, sua falecida avó, e uma antiga amiga de sua avó, que em sua infância sempre era visitada por ela, a não ser...

— Tia Maryse? – Olhou-a com certa duvida.

Maryse abriu um sorriso surpreendendo a todos e abraçou-a.

— Quanto tempo, querida. Você cresceu e está ainda mais linda desde a última vez que visitei sua avó. Sempre desconfiei que você seria como ela.

— Um momento. – Interrompeu — Como se conhecem? – Jace perguntou confuso com a cena que acabará de presenciar.

— Maryse é uma antiga amiga da minha avó, sempre nos visitava quando eu era menor. E junto com minha avó, amava me chamar de Pequena Sereia porque eu apenas queria que me chamassem de Ariel. Estou surpresa por encontra-la após anos. – Lydia sorria junto com Maryse.

Todos estavam boquiabertos com a recém descoberta.

— Acredite, não é apenas você. – Murmurou Isabelle.

— Depois conversamos. Agora, temos um problema bem maior. – A mais velha caminhou em direção a Clary que estava ao lados demais, justamente enfileirados, e rodeia a todos, como se fosse uma cobra preparando para atacar sua presa.

— Os Seelies pararam de se comunicar com a Clave sem querer nos explicar o porquê. Acho que estão chateados porque pedimos para mandarem vigias para procurar por Valentine, mas ninguém do reino irá falar. – Continuou a Lightwood mais velha.

— Eu tenho amigos Seelies. – Izzy afirmou sorridente.

— É, eu sei sobre os seus amigos. – Diz Maryse com certa ironia em suas palavras — Isabelle, ficamos separados dos submundanos por um bom motivo – Aquelas e as futuras palavras que Isabelle já imaginava quais seriam, tiraram o sorriso de seus lábios e sua animação diminuiu — O passo errado, a palavra errada. Acha que rebeliões podem ser inofensivas? Quem sabe o que ofende aquelas criaturas? – Lydia oprimiu as palavras que queria dizer para defender sua amiga enquanto a via daquela forma cabisbaixa, mas aparentemente Maryse estava bem diferente de quando era pena — Talvez tenha falado para ele... A eles. Alguma coisa que não devia. Talvez, não tenha respeitado alguns de seus costumes ridículos.

— Espera um pouco. Eu não entendo, você está culpando a Izzy por ter um amigo do submundo? – Jace perguntou injustiçado com a posição que sua irmã estava.

— Quando alguém atrapalha a ordem natural, tudo desaba. – Afirmou Maryse deixando agora, Lydia com o olhar e pensamentos vagos.

Lydia ofendia-se com aquelas palavras ditas por Maryse, eram pronunciadas para ela também, já que ela era uma Banshee e não uma shadowhunter. Mas tinha certeza se poderia ser considerada uma submundana, já que em Beacon Hills, ela era uma dos únicos que passavam pela barreira de tramazeira.

— Ordem natural? O que é isso? – Clary perguntou com um misto de curiosidade e confusão. Mas fora ignorada.

— Eu posso ajudar. – Ofereceu-se Isabelle — Eu sei como falar com os Seelies.

— Ela está certa. Pode visitar o Merlion, descobrir o que ele sabe. Eu posso ir com ela se você quiser. – Alec tentou ajudar a irmã.

Maryse pensou por poucos segundos e reconheceu que sua filha poderia ajudar a solucionar o problema.

— Eu prefiro que Jace vá dessa vez. Alec, eu quero que você fique com Clary Fairchil. – Maryse ordenou — Eu quero ela sob controle. Ela já causou muitos problemas.

— Talvez seja, pela falta de conhecimento sobre a existência dos shadowhunters até alguns dias. – Clary tentou defender-se.

— E que dias emocionantes têm sido. – Maryse afirmou irônica — A Clave conta com os Lightwood para manter ordem.

— Não precisa me dizer isto. Se essa missão é importante para Clave, então eu prefiro ir com a Isabelle. – Diz Alec tentando fazer sua irmã mudar de ideia.

Melhor do que ficar com Clary, não é mesmo, Alec? — Comentou Lydia sem pensamentos.

— Vocês estão muito ansiosos para fazer o que preferem. Está na hora de encarar a verdade. A vida não se trata do que vocês querem e sim do que deve ser feito. Eu já dei a tarefa de vocês. Agora vão fazer! – Ordenou depois da lição de mora que acabará de dar. — Você e você. – Apontou para Jace e Isabelle — Comigo agora!

Apenas os saltos de Maryse foram escutado por todos, sumindo logo em seguida com cuja dona e os respectivos shadowhunters. Deixando Alec, Lydia e Clary para trás.

— Olha, isso foi bem estranho! O que fizeram para irritá-la? – Clary perguntou aproximando-se de Alec.

Lydia revirou os olhos com uma cara sínica, e aguentou-se para não respondê-la de forma óbvia e grosseira, mas não adiantou muito, já que Alec fizera por ela.

— Eu acho, que para começar... Todas as missões não aprovadas que fizemos por você, não agradaram muito á Clave. – Diz Alec antes de sair, deixando as duas ruivas.

Clary olhou ofendida para Alec após o moreno sair e virou-se para Lydia, afim de comentar algo Mas antes mesmo de pronunciar sequer alguma palavra, Lydia saiu do seu lado e caminhou rapidamente em direção aonde o Lightwood havia ido.

Caminhou pelos corredores afim de encontrar o moreno, mas o mesmo não foi encontrado, já desistindo e quase perdida dentro do imenso Instituto. Entrou no corredor do quarto onde estava e adentrou o mesmo, arrumando suas coisas dentro de suas devidas bolsas. Antes de ir em direção á saída do Instituto, decidiu passar pelo quarto de Isabelle primeiro, seguidamente de Jace, despedindo-se e desejando uma boa missão para ambos, que agradeceram com um forte abraço e um belo sorriso no rosto.

Decidiu então, procurar Alec uma última vez, não queria ir embora sem ao menos falar com o moreno. Encontrou-o conversando com Jace, observou os mesmo de longe, não querendo interferir. Abriu um sorriso quando viu os dois amigos abraçarem-se, nos últimos dias a ruiva havia percebido o afastamentos dos dois por causa da nova shadowhunter. Assim que Jace saiu, seguiu em direção a Alec, segurando firmemente sua maleta de maquiagem em mãos, enquanto a outra estava em um lado de seus ombros.

— Alec? – A ruiva chamou sua atenção, quando percebeu o rosto pensativo do adolescente e a falta de perceber sua presença.

— Oi, meu anjo. – Apenas aquelas simples palavras fizeram Lydia abrir um lindo sorriso que fora retribuído pelo shadowhunter. — Onde vai? – Alec questionou vendo Lydia com suas devidas bolsas.

— Tenho que voltar ao meu apartamento. Aqui não é minha casa, e além do mais, acho que não conseguiria usar as roupas da sua irmã por muito tempo. – Movimentou as mãos fazendo gestos, mostrando a roupa que estava vestida.

Eram lindas, mais não era muito seu estilo. Mesmo Lydia sabendo que se Isabelle a chamasse novamente para ir alguma missão, não poderia usa suas típicas roupas.

— Já eu, tenho a certeza que você está linda. – Alec comentou a olhando de cima para baixo, fazendo a morena sorrir timidamente, o que não de seu feitio.

— Precisa de companhia? – Alec perguntou querendo esquecer por um momento que teria que ser babá de uma garota de 18 anos.

— Por que não? – Rebateu a ruiva, Alec apenas sorrio e acompanhou-a.

Antes de irem, passaram pelo quarto do Lightwood, para que o mesmo pudesse pegar sua jaqueta de couro.

— De onde conhece minha mãe? – Alec questionou-a assim que adentraram no carro da mesma.

— Ela é uma antiga amiga de minha avó. A conheço desde pequena. – Respondeu.

— É um pouco estranho. – Diz Alec pensativo.

— Sim, é. – Teve que concordar com o moreno — Não sabia que ela tinha filhos. Maryse está diferente de quando a conheci, ela ao menos comigo e minha avó, não transbordava tanta seriedade e sim o contrário.

— Então, você teve sorte. – Diz Alec com um tom de voz baixa.

Ficaram em silêncio praticamente por todo o caminho após aquela conversa.

Lydia segurou a mão de Alec, chamando a atenção do mesmo que estava pensativo, e entrelaçou seus dedos com os dele. Fez o mesmo após saírem do carro, quando chegaram em frente ao apartamento da ruiva. Era um gesto carinhoso que fez surgir dos lábios de Alec, um pequeno sorriso. Ele nunca havia feito com outra garota alguma, aquilo era novo para ele.

— Quer entrar? – Lydia perguntou após passar seus braços ao redor do pescoço do moreno e o mesmo depositar suas mãos na cintura da mesma.

— Acho melhor não, meu anjo. – Diz hesitante.

— O que de pior poderia acontecer, Alexander? – De pontas de pé, aproximou-se de sua orelha e sussurrou tais palavras que o fizeram arrepiar-se. Após pronunciar, mordeu o lóbulo de sua orelha deixando o ainda mais nervoso.

— Irei apenas ficar um pouco. – Diz relutante. Seu nervosismo era maior e não conseguia dizer não após aquela provocação. Sorriu quando disse sem ao menos gaguejar.

Lydia apenas soltou um sorriso vitorioso.

— Bem vinda a minha nova casa. – Diz abrindo a porta de seu apartamento após chegarem ao seu andar.

— Bonito apartamento. – Elogiou vendo que o mesmo era parecido com os gostos da ruiva, pelo menos o pouco que sabia sobre ela.

— Obrigada. – Agradeceu — Volto em alguns minutos, sinta-se a vontade.

A ruiva caminhou em direção ao seu quarto e deixou suas bolsas em um canto do quarto, deixando para organizar depois.

Entrou rapidamente no banheiro retirando sua roupa atual que na verdade era de Isabelle, lavaria e depois devolveria a dona. Tomou um banho um pouco demorado, relaxando seus músculos e pensativa com o que havia acontecido em poucas horas. Após sair, vestiu um pijama baby doll que gostava, continha uma blusa de alças reguláveis, um pequeno laço no decote, e um shortinho, ambos de malha fina, com acabamentos de renda preta, a cor do pijama era em um tom rosa bebê com a torre Eiffel como estampa. Por ter um corpo avantajado, o pijama caia bem em seu corpo cheio de curvas.

— Gostou da vista? – Lydia perguntou encontrando Alec, na sacada de seu apartamento, onde tinham a visão plena da cidade de Nova Iorque iluminada.

— Sim. – Afirmou, e quando virou para olhar para ruiva, deparou-se com a mesma vestida com um pijama curto, seu nervosismo havia voltado ao extremo — Acho melhor eu ir.

— Por que não fica? – A garota entrou em sua frente, impedindo sua saída — Fica comigo está noite. – Sugeriu.

— Não acho certo ficarmos sozinhos neste apartamento.

— Do que você tem medo, Alexander? – Sussurrou seu nome completo aproximando-se, o mesmo já havia confessado que amava quando pronunciado por seus lábios.

— Nada. – Tentava de tudo para não gaguejar, já havia tido pensamentos pervertidos com a bela garota, mas fazer, era completamente diferente.

— Então, por que não pode ficar? – Sussurrou novamente próximo de seu rosto.

— Preciso ficar de olho em Clary, lembra? – Diz de olhos fechados, tentando conter as batidas de seus coração.

— Clary já é bem grandinha, não acha?

Sem esperar alguma resposta, grudou seus lábios no do rapaz. De início o moreno havia ficado sem reação, após alguns segundos, começou a retribuir o beijo, intensificando-o. Lydia puxou sua jaqueta de seus braços jogando-a rapidamente no chão. A ruiva o empurrava sem ao menos perceber, quando percebeu, Alec havia esbarrado no sofá da sala e caída por cima do mesmo, estava ela.

Alec apenas mantinha suas mãos na cintura da ruiva, não sabia o que fazer naquele momento. Apenas aproveitava as sensações que a garota o fazia ter.

Lydia já experiente, passava as mãos por seus braços firmes e fortes, adentrou suas mãos por baixo da camisa do moreno, acariciando e arranhando levemente seu abdômen e seu tórax, sentindo alguns pelos em seus peitoral e alguns gominhos em sua barriga. Segurou a barra de sua camisa e levantou-a, puxando a mesma para cima, fazendo com que o moreno levanta-se os braços facilitando a remoção.

Ambos beijavam-se ferozmente, até sentirem a falta de ar, mas quando recuperada, voltavam. Alec, agora, trilhou seus lábios pelo pescoço da ruiva, demonstrando visivelmente seu ponto fraco, depositou longos beijos no pescoço da mesma. Desceu os beijos pelo decote da mesma, sentia-se envergonhada por ir mas a baixo, já que a mesma não possuía sutiã cobrindo seus seios, apenas chupou o vão de seu seios deixando marcas levemente roxeadas pelo caminho. A ruiva ofegante, decidiu fazer o mesmo no moreno, o deixar também marcado mesmo que poderia sair quando ele ativasse sua runa de cura, pensava ela. Logo, a pele clara de Alec, na região de seu pescoço, possuía pequenos roxos.

Voltou os beijos em direção ao seus lábios, mas fora interrompida.

— Melhor pararmos, meu anjo. – Diz Alec tentando controlar sua respiração e seus batimentos cardíacos que estavam acelerados.

Mas a mesma ignorava e tentava o beijar, o mesmo com muito custo a segurou sem machucá-la. Já sentia seu membro com um volume consideravelmente grande por conta de sua excitação, não sabia se conseguiria parar se continuassem, e não sabia o que fazer.

— Meu anjo. – Chamou sua atenção — Muito cedo, não acha?

Lydia já estranhava suas feições desde que havia o chamado para entrar em seu apartamento e só aumentava sua desconfiança quando pediu para que o mesmo dormisse com aquela noite.

— Tudo bem. Muito cedo. – Concordou mesmo que se fosse algum outro garoto como antes, o chamaria de fraco e o dispensaria. Mas Alec não era um outro garoto, não era um garoto qualquer. A ruiva arrumou-se devidamente e saiu do colo do moreno sentando em sua frente no sofá. Precisava o perguntar naquele momento — Posso perguntar algo?

Alec apenas assentiu desconfiado.

— Você é virgem?

Aquela pergunta o paralisou. Obviamente sua irmã já havia a contado sobre sua falta de experiência com garotas, e não subestimava a inteligência da ruiva, a mesma poderia perceber coisas que ninguém ao menos perceberia.

— Sim. – Murmurou em um tom baixo, já esperando a rejeição vim.

Em sua cabeça, Lydia era uma garota festeira, que gostava de beijar, transar, dançar, como seu parabatai. Possivelmente se Jace não tivesse uma fixação em Clary, pensaria que a mesma o deixaria pela falta de experiência e ficaria com Jace. Quem gostaria de um garoto sem experiência alguma, virgem, e arrogantemente autoritário, quando poderia ter um Jace Wayland em sua vida?

Errado estava ele. Ela poderia ser assim antigamente, mas não agora, não quando sua vida amorosa começou a fazer sentido após o conhecer.

— Está tudo bem. Se você não se sente confortável para fazer ou nunca tenha feito. Temos muito tempo para isto. – Lydia aproximou-se beijando seus lábios e sorrio quando afastou-se.

— Você é perfeita. – Diz Alec sorrindo.

— Não, eu não sou.

— Você é perfeita para mim.