Nos meus últimos dias em Recife, a rádio oscilava entre os breguinhas de sempre, sertanejos, notícias do roubo ao banco, e mais tabacudos da ufologia. Parece que os últimos etês vistos estavam lá pelo Pará, dirimente sua fama de baba ovo de gringo.

Desliguei o rádio, peguei o celular. Foi quando a passageira da vez se jogou de repente no banco de trás, e aí foi salto, vestido, véu e grinalda pra todo canto.

“CORRE!” Gritou ela.

Eu tirei o véu da cara e pisei fundo, os gritos do noivo e dos convidados sumindo com o canto dos pneus.