— Margo? — indaguei confuso.

Ela apenas me olhou bem em frente a minha cama, no meu quarto. Ela sorriu, e sentou-se na minha cama.

Eu sorri também.

— Eu não... Eu não acredito que você está aqui... Oh, meu Deus! — exclamei.

— Q, você precisa seguir em frente, não pode passar a vida inteira preso a mim - ela coloca a mão sobre a minha — Eu não quero isso. Eu quero que você seja feliz, é isso que eu quero. — disse ela.

Eu apenas a olhei. Não consigui parar de olhar para seu rosto. Passei a mão em seus cabelos; seus olhos brilhavam e eu simplesmente disse:

— Margo, eu não sei se consigo fazer isso... — falei.

— É claro que consegue, Q. — ela colocou a mão em meu rosto, levantando meu queixo - Você é lindo. E é muito importante para mim. Eu quero apenas que você seja feliz, tá? — ela tirou a mão do meu rosto.

Eu novamente fiquei parado apenas a olhando, e percebi que eu já estava com saudades disso. Pensei passando a mão em seu rosto:

Como eu posso viver sem você, como? É você que eu amo Margo Roth Spiegelman, eu te amo muito, e nunca vou conseguir amar outra garota como eu amo você.

— Margo, como você está aqui? Você voltou? — perguntei.

— Q, o tempo que eu passo com você é o melhor do mundo, você me faz me sentir mais que Margo Roth Spiegelman, a garota mais popular do colégio... Você gosta de mim do jeito que eu sou, e não da minha popularidade, você me mostra que eu posso ser amada pelo o que sou, e que sou especial de verdade, mas eu tenho que ir... — Margo disse.

— Por quê? - eu perguntei.

— Quentin... Eu... Preciso ir. — Margo falou com uma voz um pouco melancólica.

—Margo... — nem deu tempo de terminar de falar e, ela levantou-se para ir embora.

Mas antes disso ela me olhou e disse:

— Q, eu te amo.

Eu sorri e falei enquanto meu coração quase pulava do meu peito:

— Eu também te amo.

Só lembro-me de acordar às 07h00min com o despertador alarmando. Desligo e deito novamente, ainda estava com sono, ainda estava cansado, e percebo que tudo aquilo não tinha passado de um sonho. Foi tudo tão real, ela estava no meu quarto, sentada na minha cama ao meu lado, e disse que me amava me disse que eu a fazia sentir-se como ninguém tinha conseguido, mas tinha que ir. Como pode ter sido só um sonho? Tudo que ela tinha me dito não era real?

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.