Choices

4- Oh my Kami-sama!


Okita é mesmo muito abusado! Como ele pôde agarrar Sophia deste jeito?! E como ela deixou?!

Voltei tarde da noite para o Shinsengumi, Hijikata notou meu mau-humor, mas resolveu ficar quieto.

Sophia e Okita voltaram mais tarde que eu, ela foi tomar um ar, eu a vi voltando para seu quarto, e resolvi conversar com ela.

-Souta-kun. – Eu me referia a ela como um homem, já que apenas eu, Okita e Hijikata sabemos sua verdadeira identidade.

-Olá Saitou-san! – Ela disse, me observando de forma diferente – Você está bêbado?

-Eu bebi alguns guinomis de sakê, mas creio que eu não estou tão bêbado assim! – Eu me aproximei dele, mas acabei desmaiando.

-Saitou-san! – Eu exclamei

Eu retirei as espadas de sua cintura, retirei o casaco e o deitei em minha cama, para que pudesse descansar.

Fui para a cozinha para preparar um chá, quando voltei, Okita-san estava parado a porta, me esperando.

-Olá, Okita-san! – Eu disse com a bandeja em mãos.

-Oi Sophia-chan, por que Saitou-san está dormindo em seu quarto? – Embora sorrisse, ele parecia um tanto sério.

-Ele desmaiou, acho que bebeu demais. – Eu disse preocupada – Fiz um pouco de chá, aceita? – Ele assentiu, então alcancei um guinomi a ele.

Eu entrei no quarto depois que Okita saiu, Saitou-san acordou quando, coloquei a bandeja no chão.

-Finalmente acordou! – Eu sorri.

-O que aconteceu? – Ele perguntou ainda sonolento

-Você desmaiou. – Ele olhou ao redor e corou um pouco.

-Estou no seu quarto. Não é?

-Sim. Eu te deitei quando você desmaiou. Deixei suas coisas ali. – O casaco dele e as espadas estavam no canto do quarto.

-Obrigado. – eu alcancei um pouco de chá. Ele segurou meu braço delicadamente.

-Saitou-san o que...

-Por que deixou Okita beijar você? – Ele parecia estar triste, eu não havia visto ele na floresta, então... Oh não, ele estava entre as árvores!

-Eu... – Ele se aproximava lentamente – Eu não sei...

-Diga-me... – Ele sussurrava no meu ouvido, senti um de seus braços envolver a minha cintura, ele apoiou a cabeça entre meu ombro e pescoço. – Por que o Okita e não eu?

-O que? Como assim? – Ele me olhava, ainda triste.

Ele me beijou lentamente, de forma terna, e menos nervosa que Okita, ele acariciou meu rosto, soltando meus cabelos, descendo seus lábios para meu pescoço, abrindo de leve meu quimono.

-S-Saitou-san... O que... – Eu não conseguia me mover.

-Você prefere ele? – Saitou sussurrou

-E-Eu não disse isso... – Ele alisava minhas costas, por cima do quimono, seus lábios quentes subiam pelo meu pescoço, até tomar os meus novamente. Ele abaixava meu quimono, expondo as faixas que cobriam meus seios.

Ouvi passos, e Saitou-san me largou, vesti meu quimono novamente, a porta de meu quarto se abriu e Hijikata-san entrou.

-O que está acontecendo? – Ele perguntou sério fechando a porta.

-Eu desmaiei, e Souta-kun cuidou de mim. – Saitou disse

Ele permaneceu me olhando por algum tempo, como se soubesse de algo mais. Ele se aproximou de nós, sentando-se ao meu lado.

-Por que você não me conta a verdade Hajime-kun. – Hijikata disse sério – Sei o que aconteceu durante a sua volta da missão.

-Como? – Perguntei

-Okita. – Saitou respondeu.

-Exato. – Hijikata-kun disse. – Então, vai me contar, ou terei de usar tortura com você? – Ele parecia sério ao dizer isso.

No fim, eu, Okita e Saitou entramos nos aposentos do Hijikata-san, ele estava sentado a nossa frente, e eu estava distraída observando o local.

-Bem, além desse assunto incômodo entre você e Okita. Tenho outro assunto mais importante para tratar. – Hijikata começou. – Eu e Souta conversamos, e decidimos trazer um assistente para auxiliá-lo no tratamento dos soldados.

-Um cara? – Okita disse desapontado – Bem que podiam ter mais mulheres aqui! Eu não me contento só com a Sophia!

-Ei! – Eu dei um cascudo nele. – Não me trate assim!

-Gomen, gomen! – Ele disse

-Acalmem-se, crianças. – Saitou disse. – Não briguem por algo assim.

-Ora seu... – Okita sacou sua katana, e Saitou-san sacou a dele. E logo os dois estavam lutando.

Eu acabei me irritando, e tive que separar os “garotinhos” da melhor maneira: batendo com a bainha na cabeça de ambos, deixando-os inconscientes...

-Eu nem me meto mais... – Hijikata disse sentando-se – Como se chama sua amiga?

-Ashioto Nami. – Eu disse – Ela não é bem ideal para esse trabalho, mas creio que possa nos ser útil.

-Entendo, então traga Nami-kun o mais rápido possível, Saitou-san irá com você.

-Hai! – Eu disse, e logo após me retirei para descansar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.