Cap. 7
Charliecausto

O stress já estava tomando seu corpo, mesmo numa situação como essas ele precisava manter a calma. Respirou fundo e soltou. Um tempo depois fazendo isso, deu um dane-se e saiu correndo. Rafael atravessa-va a floresta, parando em determinados lugares onde podia averiguar a região antes de continuar. Podia ouvir algo bem distante, mas muito baixo. Seguiu com cautela pela floresta chegando proximo ao som. Flag apareceu a sua frendo e do seu lado Aiken, ambos amarrados numa árvore. Ele tentou avançar, mas um grupo de pessoas ficou a sua frente, depois de uma longa converça eles foram embora. Queria ficar, mas reparou que não poderia levar ambos nas costas. Voltou por onde veio o mais rapido que suas pernas conseguiam andar, chegou numa clareira que terminava numa caverna. Ele assobiou e duas pessoas apareceram, eram Raphael e Diana.
--- Conseguiu encontra-los?
--- Não foi difícil segui-los, parece que estão levando eles para algum lugar --- disse ele seguindo juntos para dentro da caverna --- Vocês encontraram algo também?
--- Encontrei um grupo de vigias protegendo uma certa área --- respondeu Raphael.
--- Eu apenas achei um porto ao sul, mas não consegui chegar perto o bastante, não tenho certeza que tem embarcações lá --- Respondeu Diana.
--- Bom vamos discutir o que faremos então --- disse Rafael.
--- Os vigias possuem armas, nossa unica chance e atacar por trás e pegar suas armas --- disse Raphael.
--- Vamos ter que usar alguma tatica, talvez subir encima de uma árvore e ataca-los sem que percebam --- questionou Rafael.
--- Somos tres, dois podem distrair um deles enquando o outro pega a arma.
--- Rafael acho melhor você fazer isso e deixar eu e Diana distrair os outros.
--- Só tenho uma observação, e se houver outro vigia escondido? --- quis saber Diana.
--- Vamos sair de nossas posições, matar nosso alvo e roubar sua arma --- respondeu Raphael.
--- Depois disso caso cheguem mais, acabem com todos que aparecem e tentem o maximo possivel capturar suas armas, quando mais munição melhor --- disse Rafael --- Rapha qual era o tipo de arma que eles carregavam?
--- Não conseguir ver direito, mas me pareceu submetralhadoras.
--- Se esse lugar viagiado for o lugar que eu escutei eles mencionarem, creio que lá seja perigoso.
--- Bom vocês são a policia especial, nada melhor do que improvisar --- falou Diana.
--- Estamos de acordo com o plano? --- perguntou Rafael.
--- Sim --- responderam em unisono.
Raphael levou eles até o lugar dos vigias. Decididos que nada iria dete-los. Ambos estavam vendo perfeitamente cada um dos vigias, ambos asfatados por uma boa distancia. Rafael seguiu com cautela pelo mais proximo, enquando Diana e Raphael seguiram para os outros mais proximos. Raphael e Diana se olharam e esperaram o sinal de Rafael para agir, quando foi dado o sinal, ambos atacaram pedras, afastando os vigias, enquando Rafael desmaiava o vigia e roubava sua arma. Continuaram fazendo isso até os outros vigias perceberem. Varios disparos cruzavam a floresta, os tres cuidadosamente se arrastavam pelo chão evitando os disparos, aos poucos aproximaram-se de um grupo de vigias matando-os em seguida, com o caminho livre sairam correndo pela mata atacando os outros que apareciam pelo frente. Tempo depois surgiu a sua frente pequenas casinha de madeira, possivelmente casas de vigias. Um grito soou pela mata, o reforço estava chegando. Seguiram pelas casas chegando num pequeno vilareijo. Casas grandes e bonitas descavam-se por entre varios barris de madeira e ferro pelo caminho. A vila parecia vazia a principio, mas logo um grupo de homens bem armados surgiu de janelas e portas trocando disparos.
--- Diana você sabe o que fazer --- disse Rafael apontando o caminho a frente para ela.
Ela saiu correndo, desviando dos disparos, acertando vários homens escondidos estrategicamente. Com parte do caminho livre, os outros avançaram derrotando o resto, enquando Diana sinalizava para eles.
--- Alguma coisa? --- perguntou Rafael quando ambos se juntaram.
--- Acho que encontrei onde a sua equipe esta --- ela apontou para uma casinha proxima --- Eu vi um grupo de homens levandos dois rapazes desacordados.
--- Só podem ser eles --- Rafael parou por um estante e falou --- Bom deixarei eles em suas mãos, eu e Raphael vamos acabar com o maximo de inimigos aqui, depois reuna todos aqui.
Ela acentiu com a cabeça e seguiu até a casa. Os dois continuram a trocar disparos, tentando tomar cuidado para não serem encurralados. Tomaram para não se afastarem muito, mas havia vários inimigos, pareciam aparecer do nada.
--- Cara estou muito cansado --- reclamou Raphael apoiando-se em um barril.
--- Eu também, Diana tem que voltar logo --- ele reparou no barril que Raphael estava apoiado e disse --- O que tem ai dentro.
--- Numa hora dessas --- debochou Raphael, abrindo de vagar o barril --- Nossa! --- eclamou ele vendo que lá dentro havia polvóra --- É polvóra.
--- Eu tive uma ideia --- disse ele sorridente --- pegue esse negocio brilhando ai no chão.
--- Que negocio --- ele procurou achando um esqueiro dourado no chão --- Nossa mas como algo assim veio parar aqui.
--- Isso nunca importou em Resident Evil, porque faria sentido aqui --- Ele sorriu e pegou o esqueiro --- Pense pelo lado bom, já vem com o Oil.
Rafael pensou rapido, pegou o barril deitou ele no chão deixando com apenas uma pequena abertura e rolou. O barriu fez um caminho de polvóra até para do lado de outro barril.
--- Corra o mais rapido que conseguir --- disse ele jogando o esqueiro no caminho da polvóra.
Como se uma bomba explodisse o barril fez um grande estrondo, matando vários homens que estavam nas casas proximas, como num efeito domino todos os barris proximos explodiram juntos acabando com maior parte da cidade. Enquando o fogo tomava tudo os dois correram para onde Diana estava. Como se tivessem levado um baque, de frente para eles havia um enorme obelisco, onde havia dois corpos pendurados pelo pescoço. William e Falcon estavam mortos. Abaixaram a cabeça por um minuto lamentaram a morte deles e depois seguiram para dentro da casa.
--- Meninos --- chamou Diana vendo os dois entrarem.
--- Eles estão aqui --- quis saber Rafael olhando o local cheio de celas.
--- Estamos todos os vivos --- disse Flag aparecendo de uma das celas --- Não temos tempo para converça, Diana me contou do porto, essa e nossa unica chance.
--- Capitão, Kasty e Freelancer já acordaram todos --- disse Fong saindo de outra cela --- Estão todos prontos.
--- Vamos então! --- exclamou Flag --- Essa é nossa chance equipe!
Flag liderou o grupo para fora da casa. Flag parou de frente aos corpos de William e Falcon, suspirou e seguiu. Conforme os unicos armados matavam inimigos, o resto do grupo foi recolhendo munição e armas. Logo todos já estavam seguindo para fora da cidade, agora toda em chamas. Mas no meio do caminho eles foram cercados, havia dois grupos, ambos muitos bem armados, Rafael, Aiken e Raphael tomaram a dianteria.
--- Deixem tudo conosco --- disse Aiken.
--- Mas vocês não sabem onde fica o porto --- questionou Redferme.
--- Não se preocupem --- sorriu Raphael --- Eu darei um jeito.
Redferme acentiu com a cabeça e seguiram por outro caminho. Logo chegaram na floresta, tomando cuidado com os inimigos que apareciam do nada. De repente Fred foi acertado por um disparo.
--- Fred! --- exclamou Kasty segurando ele --- Você aguenta andar?
--- Relaxa eu sou forte --- respondeu ele.
--- Carreguem ele se for necessario --- mandou Flag.
Todos olharam para ele, não esperavam que falasse com tanta imponencia. Ele devia estar realmente frustado com tudo isso. O grupo seguiu pela floresta o mais rapido que conseguiam, quando finalmente avistaram o porto. Por sorte havia um barco.
--- Que sorte! --- exclamou Fong correndo para o barco.
Não havia ninguem protegendo o porto. Fred foi colocado num canto, enquando Kasty cuidava dele, o resto da equipe se posicionou no barco, e Flag retirou a corda que prendia a embarcação.
--- Capitão --- gritou Aiken que vinha correndo pela mata, logo em seguida Raphael e Rafael --- Eles vem vindo.
Os tres correram o maximo que conseguiram mas foram acertados pelas costas. Ambos cairam ao chão. As meninas cuidaram de ligar o barco, enquando Flag, Redferme e Fred atiravam nos agressores.
--- Meninas fujam! --- gritou Flag.
--- Não vamos sem vocês --- chorou Freelancer.
--- Isso é uma ordem! --- urrou ele vendo o estado dos tres baleados.
Ambos estavam vivos, mas agonizando.
Elas não queriam fazer isso, mas ligaram o barco, ele foi seguindo de vagar pelo mar. Elas mesmo começando a se distanciar, começaram a trocar disparos com os homens na floresta, mas não conseguiam ve-los exatamente. Por um momento acharam que tudo havia acabado quando viram Flag e Redferme pularem no mar. Mas logo repararam que ambos foram acertados em cheios por disparos. Ambas chorosas ligaram no maximo a velocidade do barco e sumiram de vista.
--- Droga --- urrou Fred guspindo sangue.
--- Ele não vai aguentar Fong --- disse Kasty --- Não tenho os equipamentos necessários.
--- Apenas faça o possível.
Diana estava sorrindo, mas ninguem havia reparado, ela pegou as armas que estavam no chão e juntou elas num canto.
--- Meninas --- chamou ela --- Foi divertido não foi --- nenhuma delas respondeu.
Ela apontou sua arma chamando a atenção delas.
--- O que... --- tentou falar Freelancer, mas recebeu um disparo no peito.
--- Sua vadia! --- exclamou Kasty.
Essa recebeu também um tiro no peito, foi cambaleando e caiu no mar.
--- Diana por que tudo isso --- questionou Fong.
--- Charlie Team --- disse Diana com desden fazendo o barco voltar em direção ao porto.
Fred não conseguia entender nada, havia perdido muito sangue e não conseguia fazer nada. Fong sentiu um frio na barriga, sentindo que ela apontava para sua cabeça.
--- Patéticos --- disse Diana.
--- Nããããããããããoooooooooo! --- chorou Fong apenas fechando os olhos e ouvindo o disparo.

Seria o fim?

Fong abriu os olhos desesperada, ela estava gritando alto, enquanto os membros da sua equipe tentavam acalma-la.
--- Fong, tenha calma --- disse Flag.
--- Fong controle-se esta tudo bem --- disse a Dr. Kasty que segurava a mão dela com força.
--- Todos vocês --- ela estava aflita, ela viu todos serem mortos com seus proprios olhos --- Eu estou no céu! --- exclamou ela começando a chorar não acreditando que estava morta.
--- Fong você estava sonhando apenas --- falou Aiken por entre os outros membros da equipe amontoados do lado dela --- Veja estamos no avião, você apenas sonhou.
--- Não isso não foi so um sonho --- ela não conseguia acreditar nas palavras deles --- Foi real!
--- Fong veja olhe pela janela e você vera que isso e real --- disse Goldfield.
Ela demorou para virar, antes queria entender onde estava, a principio viu apenas um clarão branco por traz de seus colegas, quando reparou que ela estava no avião novamente. Olhando pela janela e viu a noite lá fora sendo apenas iluminada pelas luzes de uma grande cidade.
--- Viu --- disse Fred segurando nas mãos dela --- Foi apenas um sonho, logo estaremos de volta a Metrocity.
Ela apenas abaixou a cabeça e tentou reorganizar os pensamentos, ela queria entender como um sonho poderia ser tão real. Quando Kasty falou.
--- O pesadelo é um sonho penoso com sensação de opressão toráxica e dispnéia, terminando por um despertar sobressaltado ou agitado e com ansiedade --- disse ela deixando Fong mais confusa --- É uma perturbação qualitativa do sono, na maior parte das vezes de origem psicoafectiva, embora não seja de excluir a sua etiologia comicial, mas no seu caso --- ela mostrou para Fong um pacote de bolachas sabor morando que a amiga havia dividido com ela antes de descansar um pouco --- Comida estragada, isso já venceu a uns bons meses, agora imagino o porque de ter tido esse pesadelo.
Ela olhou para a validade do pacote e riu da situação. Foi apenas um sonho bobo.

FIM