Cat a intrusa - R

Cap. 6 - Baile de comemoração... com Draco?


Nesse momento estou sentada em um dos bancos da escola, enquanto ouço musica no meu celular, eu acabei encontrando ele na bolsinha que veio comigo quando vim parar aqui. Todos os alunos estavam em aulas já que ainda era uma da tarde. As minhas aulas haviam acabado na parte da manha.

O único movimento na escola era o de alguns monitores que andavam de um lado para o outro com os professores, eles estavam preparando um baile em homenagem aos que morreram na guerra, e claro em comemoração pela morte de Voldemort.

Estava preparando uma musica para contar na hora da homenagem, Tia Minnie descobriu que eu sabia cantar e pediu que eu fizesse alguma coisa para a noite.

– Cat! - ouvi alguém me chamando e reparei pela voz ser Draco.

–oi, o que houve? - perguntei tirando os fones de ouvido.

– eu queria saber, bem. Quer ir ao baile comigo? - perguntou ele tentando esconder o nervosismo.

– claro, vou adorar. - disse dando um beijo em sua bochecha e saindo para ir ao salão. – nos vemos a noite.

– Cat! - ouvi outra pessoa me chamar no corredor e vi que era o Blass.

– oi, o que há? – perguntei parando de andar para esperá-lo.

– quer ir ao baile comigo? - perguntou ele direto.

– desculpe, mas Draco acabou de me convidar, e eu aceitei. - disse - mas chame a Pansy, ela vai adorar ir com você. - disse sorrindo e fiquei feliz quando ele sorriu de volta.

– tudo bem, nos vemos mais tarde. - disse ele e voltou a correr pelos corredores. Provavelmente para convidar Pansy.

(...)

A noite chegou e com ela todos do castelo começaram a correr para se arrumar e fazer os últimos preparativos. Gina e Mione piraram quando disse que iria com Draco, mas como sempre a voz da razão – Luna. - me lembrou para tomar cuidado, eu ainda não podia me envolver diretamente como os “personagens”, pois o risco de mudar o final do livro era grande, e isso acarretaria muita confusão na minha dimensão natal.

Depois do momento “gritos de animação pela descoberta dos pares”, começamos a nos arrumar. Escolhi um vestido azul bebe de manga caída no ombro, ele era estampado com mini sorvetinhos de casquinha rosa e roxo, e na cintura havia um cinto rosa choque, ele era todo rodado e ia ate a altura dos joelhos.

(http://2.bp.blogspot.com/-5m6zgGDt_Io/UkoBUDVVh8I/AAAAAAAAASw/mdCpE22ebIw/s1600/Fashion-vintage-font-b-pin-b-font-font-b-up-b-font-sweet-cute-ice-cream.jpg)

No salão comunal os rapazes nos esperavam, Harry abriu a passagem para Blass Pansy e Draco. Todos os outros da Griffinoria já haviam ido para o baile, desci as escadas, Draco estava lindo em um terno preto e camisa branca que realçava o tom de sua pele e o deixava mais lindo. Ele estendeu o braço para que eu o pegasse.

– você esta linda. – disse ele me dando um beijo na bochecha

– brigada, você também. – disse sorrindo.

E juntos fomos para o grande salão. Uma musica clássica tocava ao fundo. E um grande palco se encontrava onde antes ficava a mesa dos professores.

– quem será que vai cantar? – perguntou Draco enquanto me puxava para a pista de dança me conduzindo em uma dança lenta. Minha cabeça estava encostada no seu ombro e suas mãos trançadas nas minhas costas.

– é surpresa. – disse e nesse momento a musica foi cortada para que Tia Minnie fizesse um comunicado.

– estamos reunidos esta noite para comemorar a paz que agora reina no nosso mundo, e para prestar uma homenagem aqueles que morreram lutando pelo que acreditavam e julgavam certo. – começou ela – para uma pequena homenagem, convidamos a Srta Cat Valentine para cantar uma musica.

Draco me olhou esperando que eu dissesse que era pegadinha, mas me virei e correndo subi no palco. Todos me olhavam com expectativa.

– Gente, eu posso ter chegado aqui este ano, mas todos sabem quem eu sou e de onde eu venho e mesmo não tendo lutado com vocês eu segui de perto as dificuldades de cada um e chorei por cada perda no decorrer da busca pela paz. Estou aqui querendo trazer a vocês alegria e felicidade que há muito foi esquecido por vocês, então vou cantar uma musica de uma antiga amiga chamada Victoria, Make it shine.

(https://www.youtube.com/watch?v=gVGTbSStqNY)

Enquanto cantava muitos começaram a dançar e a cantar, Draco olhava para mim com um sorriso enorme no rosto e seus olhos mostravam sua felicidade, eu queria ser o motivo desta felicidade.

Quando acabei a musica, todos aplaudiam. Passei o microfone para uma banda bruxa que iria cantar o restante da noite, e ao passar os olhos para achar Draco em meio a multidão, o encontrei em um canto beijando Astoria. Naquele momento eu corri, corri o mais rápido que pude para longe dele, para longe de tudo, eu sabia que aquilo aconteceria, mas por algum motivo eu me esqueci, e desejava que eu pudesse mudar aquilo, eu não me lembro quando comecei a quere-lo ao meu lado, mas isso aconteceu. Devia ter ouvido Luna.

– Cat, espera. – o ouvi gritando no corredor, ao me virar encarei não só ele como todos os outros.

– não, eu sabia que isso aconteceria, só não esperava que você fosse tão ruim a ponto de fazer isso quando me chamou para o baile. – disse chorando

– Cat, desculpe... – começou ele.

– não. Vivam a vida escrita de vocês. – disse e eles me olharam sem entender – minha verdadeira vida eu deixei para trás por amor, e agora sem ele para minha vida de verdade volto por dor. – gritei e em meio a lagrimas e gritos, uma forte rajada de vento começou a girar a minha volta e com uma forte luz prata fechei meus olhos.

Ao abri-los eu me encontrava no banheiro da minha escola, da mesma forma de quando sai, com as mesmas roupas e com minha mochila com os livros. Lagrimas começaram a rolar por meu rosto e antes que percebesse já estava soluçando.

– Cat! – ouvi alguém me chamando na porta do banheiro – sou eu, Jade, anda logo. – gritava ela. Ela abriu a porta do Box que eu estava. – o que houve? Ei. – disse ela levantando meu rosto.

Levantei e me joguei em um abraço nela. – eu sou uma idiota, Jade. – disse com a voz embargada pelo choro.

– Ei só eu posso dizer isso de você, se você começa a concordar perde a graça. – disse ela tentando me fazer rir, mas depois de um tempo retribuiu o abraço – venha, vamos embora, vou te levar para comer alguma coisa.

Jade podia ser mau, e às vezes uma pessoa horrível, mas ela sabia ser legal comigo, da forma estranha dela, mas conseguia. E agora acima de tudo eu precisava dela, precisava de uma amiga.