Cat Boy

Virei uma Feiticeira


O lance da magia era, tipo, muito sinistro. No dia seguinte, eu fui à catequese, e, tive um sábado corriqueiro: falei com a Lunny pelo Chat do Gmail, usei o twiter, li fics no Nyah!, mas, depois que todos dormiram eu fiz algo diferente: Eu saí de casa, e, no quintal, achei uma letra grega delta, com um phi dentro, o símbolo das Death Hollows, (quem diria que a titia J.K. escreveria algo tão próximo da realidade?), e, como minha avó tinha feito para entrar no seu porão, pressionei-o, e disse:


ANAKATASKEVASEI, TA MOU!! — Então uma escada surgiu, e eu desci por ela, a porta para a escada desapareceu, e um túnel horizontal apareceu em minha frente, iluminado por tochas. Não sei por quanto tempo segui a frente, e então, o salão quadrado que era o porão de minha avó surgiu, tipo, EXTREMAMENTE ESTRANHO, eu fiquei zanzando lá dentro, e comecei a berrar:


— Vó! VÓ! VÓÓÓÓÓ !!! — Que ótimo, agora eu tava presa lá dentro. Então, uma macumba muito braba aconteceu: uma televisão 3D de última geração, do tamanho, tipo, de uma tela de cinema surgiu, e ligou sozinha, mostrando tipo aquele GoogleMaps®, e um vídeo da minha “vovozona feiticeira”, e High Tech (ALOKA!), dizendo:


— Larissa, eu fui à Igreja, e só volto à noite, mas tem um probleminha perto do Lago Paranoá, um feiticeiro está aterrorizando todo mundo. — Na tela o mapa estava mostrando o Lago, como minha vó consegue prever essas coisas? E tem mais, como EU, Euzinha, ia matar um macumbeiro só com pedrinhas? Eu poderia usar as kunais que o Ólie tinha me dado... Mas muito que ia funcionar né? — Você tem muito mais poder do que você imagina, eu senti o chão tremendo depois da briguinha com o Ryan. — Devia ser, tipo: “O chão tá tremendo: é a Joline!”


— Mas como você acha que eu ia chegar lá benhê?


— Voa do mesmo jeito que no sonho. — Ta fácil, né? — P.S.: Eu mandei outro mago pra te proteger. — Tudo bem, agora eu vou! Lembrei do Sonho da perseguição do “Bichão Preguiça”, peguei minha tiara, e desamarrei um bilhetinho que veio laçado e li:


Abra o armário perto da escada


Pensei: Que escada? E uma escada apareceu perto de um armário amarelo, era mais fácil escrever: “abra o armário amarelo”. Eu abri aquele trambolho, e tirei uma roupa de couro da cor de um verde muito escuro: era um vestido colado, curto, e de manga longa, e tipo tomara-que-caia, uma meia-calça MUY SEXY, e uma capa longa e pesada, além da tiara, que usei no meu cabelo ruivo liso, eu fiquei, tipo, #DIVONICAA, peguei uma pedra parecida com uma prancha, que estava em um bolso dentro daquela capa (o que explica aquele peso), joguei no chão, subi, e, cedendo à pressão, fiz a idiotice, de apontar as mãos pro céu, e berrar HIS-TE-RI-CA-MEN-TE:


PETRA ÉPANO !! — O trambolho brilhou, vibrou, e abalou: Saiu voando, enquanto eu dava uma de surfista, me apoiei LIKE A BOSS, em pé, e a bagaça voou controlada por mim. ALOKA


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Voar nos céus de Brasília sobre uma bagaça de pedra é EX-TRE-MA-MEN-TE EMPOLGANTE, é tipo, ver os bastidores do último filme de Crepúsculo. Eu dei uma de lesada, e dei um pulinho nas margens do lago, pousei, detonei a bagaça, e com outro “Petra Épano”, fiz ela levitar pra dentro da capa, saltitei pelos arredores, e outra macumba ocorreu na minha vida:


Uma sombra me cercou, e uma outra sombra, roxa, com olhos e boca negros, capa roxo-azulada, luvas negras, e um cajado, que tinha, tipo, um vidro roxo parecido com uma colher, só que, tipo, liso, e com uma bola de boliche roxa e de vidro, na ponta, tipo: LOUCAMENTE BIZARRO, ele caiu na minha frente, e falou com uma voz, tipo, amplificada, sabe?


— Ora, ora, se não é a sucessora de Ceci? — Quando se fala assim, é porque se acha pra caramba.


— Ô “Fantasminha-nada-camarada”, eu me chamo Mss. Earth.


— Tão impertinente quanto a antecessora... — CONVENCIDO!


— Ninguém fala assim da minha avó. Entendeu? NINGUÉM! — Fiquei com raivinha.


— Tu falas a valer, quero ver se lutas tão bem assim. — Tentando parecer macho...


— Veremos... — Tentando parecer nem tão assustada como estava, enquanto apontava o dedo indicador na cara dele, com um ar ameaçador like a boss.


— Fim do 1º ato. — Ele tinha isso de ser teatral, essa bagaça é pra gente tão chata quanto o meu priminho querido.



— Não pedi sua opinião Joline.


— Quando for a sua vez você dá o troco.


— Espere e verá, uma das minhas lutas mais espetaculares será encenada aqui!


— F*deu. — Jo sussurrando um palavrão


SKIAZEI!! — Uma sombra intensa saiu do cajado, eu desviei, e saí correndo, ele também, mas aí ele fez uma macumba:


SKIA! — e o cajado caiu de suas mãos, na verdade, a bizarrice foi que as luvas e a capa caíram, e o corpo falso, que era aquela fumaça roxa, saiu voando e se transformou em uma cobra gigante. E como era rápida! A cobra veio na minha direção, e eu lancei pedrinhas com o meu:


PETRA ÉPANO!! — Mas então ele desviou de todas, e eu decidi apelar pro surfe:


PETRA ÉPANO. — A ideia de fugir voando foi boa logo de cara, mas aí ele começou uma parada de “SKIA, SKIA, SKIA!!” e eu tive que laçar pedras, aí eu abri o livro, e li que um verdadeiro mestre usa palavras especiais, e eu usei uma delas:


KÝRIOS PETRA ÉPANO !! — E eu fiz umas duas cobras de terra, tipo a do Sonho, perseguirem-no e morderem-no, aí ele usou outra palavra:


Accionare! — Que, de cara não era magia, aí dois robôs-soldado gregos vieram em alta velocidade, e me deram um soco nas costas. PODE ISSO ARNALDO?!


Eu ainda não sei como eu não morri naquele dia, porque foi lindo: eu levei um soco nas costas e caí de cara, de uma altura de onde já daria pra se suicidar, e, dois robôs endiabrados, e um macumbeiro mais ainda, poderiam ter me matado, afinal, ele mesmo disse:


— Eu podia te matar, sabia? Tua garotinha impertinente, e eu vou te matar!


— Vá em frente, eu volto à noite pra puxar seu pé, E TE LEVAR PRO INFERNO! — Le eu moribunda.


— Já estive lá. E eles odiaram a situação. — Ein? — KÝRIOS SKIA!! — Pronto, morri.


LEIZER!! — Eu não tenho a menor ideia de quem disse isso, mas foi bonito... Um troço verde apareceu do nada, e o Mago Fantasma (nome dado pelo meu priminho querido) ficou com uma cara de WTF, o que foi estranho, porque ele nem tinha cara, então a bagaça que o macumbeiro jogou em mim, explodiu, lançando o tal do feiticeiro para cima, ele nem começou a cair, e sumiu. Os dois robôs, então, começaram a andar na minha direção, e o “homem misterioso”, pulou na minha frente (e que pernas!), e disse:


EPÍTHESI VÁSIKOS! — Lançando os robôs para trás, ele ofereceu a mão e me puxou, ele era moreno, índio, musculoso, e de tanguinha: “UM SONHO!”; ele só tinha dois defeitos: tinha dois pares daqueles braços musculosos, e a pele dele brilhava, tipo, que nem a pele das formigas.



— Exoesqueleto. — Boris corrigindo a prima.


— E o que você viu nele Joline? — Larissa, a curiosidade em pessoa.


Oh honney, se você visse ele... — Na hora o locutor anunciou:


— Citiwala Fulni-ô, o Homem-Formiga. — Vocês não têm ideia de como a massa feminina da platéia berrava. Agora, com 50 anos, a terceira deformidade de Citiwala era um par de asas.


— Ah! Entendi... — A Larissa babava.


— Pelo jeito eu não estou tão a perigo. — Disse Citiwala


— O problema é um deus grego desses ter sido modificado por magia negra quanto criança — A platéia anuiu.


— E... Quem é você?


— Citiwala Fulni-ô, meu nome de guerra é Homem-Formiga, eu sou o tutor que sua avó disse que iria te salvar, neto do tutor de sua avó. Vamos Mss Earth, temos que ir a uma área de mata, aonde você é mais forte. — Ele virou a ponta de seu cajado pro chão, a arma parecia uma mistura de machado com lança, um cabo de madeira com essa bagaça, de cristal verde na ponta, e gritou:


LEIZER! — Ele saiu voando, deitado no cajado, eu o segui, com o meu:


PETRA ÉPANO! — Quando chegamos perto do Jardim Botânico, ele usou outra magia:


EVLOGÍA! — Que me “abençoou”, e depois disse: — Eu usei muito da minha magia pra fazer com que você “suba de nível”, ou ajudá-la a alcançar o segundo estágio de seu poder. — Valeu. Nós pousamos no parque da cidade, e aconteceu outra bizarrice: Os robôs já estavam lá. E começamos a lutar, Homem-Formiga, disse vários LEIZER’s e EPHITESI’s VÁSIKOS, e usou o cajado como uma arma, a que ela parecia, mas eles o pegaram, e enterraram-no no chão, eles vieram na minha direção e eu comecei a usar PETRA ÉPANO’s lançando pedrinhas, o Citi berrava:


— Usa o segundo feitiço! — A segunda palavra alternava entre vermelho e marrom, mas nunca ficava verde.


— Não tem!


— Usa o segundo feitiço! — E Nada.


— Não tem!


— Usa o segundo feitiço!— Ele me deixou com raivinha:


— QUE MERDA! MORRAM ROBÔS! FITÓ ÉPANO! ESTOU COM RAIVINHA!! — E eles foram destruídos pelas raízes das árvores, então o segundo feitiço do livro ficou verde, eu peguei o cajado do Citiwala, e dei pra ele, nós dois o libertamos do chão:


PETRA ÉPANO! — E eu perguntei:


— O que são esses caras?


— São autômatos, que receberam vida de almas sintéticas.


— OMFB! Magia e Tecnologia juntas?


— E só tem uma empresa que pode fazer isso: ET, a ELLITE TECHNOGIES.



— A que está com processos na justiça por mau uso da tecnologia e danos morais e materiais?


— Exatamente Larissa, a mesma que é a minha maior concorrente. E agora eu falo sobre o MEU domingo. — O mesmo dia.