A noite estava meio fria mas nada que o calor do amor aqueça os corações do nosso casal. Eles estavam deitados na cama, enquanto Judy havia desabotoado alguns botões da camiseta de Nick ficava acariciando seu peito e Nick ficava fazendo carinho em suas orelhas com muito amor. De repente, Nick não sente a macia pata de Judy encostar em seu peito: Ela havia dormido, e ele repleto de amor pela a coelha dá um beijo em sua testa, a abraça e dormi, sabendo que tinha conseguido o que sempre queria: O amor de Judy.

Nick estava sonhado e seu em sonho havia uma linda floresta e Judy estava com um lindo vestido violeta junto de laço da mesma cor mas com algumas cenouras que a deixava muito linda. Logo ele corre em sua direção, a abraça e a beija, se jogando em cima da pequena fazendo uma sessão de cosquinhas. Mas ele acaba caindo da cama e acabando com seu sonho. Mais acordado, ele olha em volta e nota que Judy não estava mais lá naquele pequeno apartamento e se deita de novo na cama.

Na casa de Hana...

Ela estava comendo seu café da manhã do lado de Johnny, sem se olharem, sem se tocarem e até sem trocar uma única palavra. Porém, Johnny não conseguiu conter o silêncio por muito tempo e começou a conversa:

—Você está bem?

—Sim.

—Foi mal, mas não parece...

Ela encosta a cabeça na mesa e se ouve pequenos gemidos vindo dela.

—Eu quero morrer. Não quero mais sofrer. Quero ser um animal normal, como você, a Judy, o Nick, o Angel, a Fiona, a mamãe, o papai...

Ele senta perto de Hana, começa a acariciar e diz:

—Você não precisa morrer para ser normal...Todos temos problemas e temos que continuar os carregando mesmo que sejam muitos pesados. Sabia que você se tornou meu problema? —Ela fica muito assustada com o quê aquele coelho havia lhe dito—Sim, é verdade. Dês que eu te conheci sempre acontece algo de ruim com você e isso se torna um problema pra mim. —Ele suspira fundo—Mas...Estou feliz e disposto te a carregar porque eu te amo, e posso falar isso quantas vezes for possível para ver seu sorriso. —Ele termina seu café, dá um beijo em sua testa e sai pela porta. Hana fica sentada na cadeira, cabisbaixa, sem vontade de sair dali até seu amado coelho voltar, porém recebe uma ligação e sem ânimo, atende:

—Doutora Fox falando...

—Hana? Credo! Que voz de enterro é essa? Tá sentindo bem? —Era Gina.

—Sim e não...Tenho muita gente para atender hoje?

—Infelizmente sim, mas com essa sua voz de morta, não quero que uma das minhas médicas desmaie na consulta. Vou remarcar todos para amanhã, descanse. —Ela desliga sem dar chance de Hana responder.

A raposa se levanta, vai para seu quarto, deita na cama e olha a galeria do seu celular. Tinha umas 9 mil fotos mas ela clica numa pasta chamada “Faculdade”, tinha uma foto dela com o Johnny fazendo pose de espiões na frente de uma estátua de lobo, outra deles comendo sorvete na cantina, uma deles indo para um passeio de ônibus e outras. Porém, Hana fica observando uma que eles dois estavam se abraçando com roupas de inverno, seus colegas no fundo, pleno no natal na frente de uma arvore de natalina, pereciam muitos próximos. Ela começa a rir levemente e se recorda do dia:

—Ei, Hana o que você vai fazer depois de se forma?

—Bem, eu ainda não tenho dinheiro o suficiente pro curso de medicina, então vou ficar trabalhando até conseguir e me torna médica. E você?

—Vou ser cozinheiro.

—Você não disse que iria ser policial?

—Um coelho? Policial? Seria impossível! Deixa as vagas pros animais maiores.

—Ok, você que sabe. Só quero que me prometa uma coisa...

—O que?

—A gente vai se reencontrar, né?

—Claro! Amigos para sempre! Eca! Que grudento!

—Ok, então. Vamos tirar uma foto pra eu me lembrar da nossa promessa.

Ela começa a rir se deixando levar de outras boas memorias, porém, acaba dormindo, mais calma.

Enquanto isso...

Judy estava no trem indo para o DPZ e olha fica olhando para janela, organizando seus pensamentos:

Ok, Judy. Você disse o que sente, o beijou e dormiu com ele. E agora? Bem, depois daquilo não são mais só amigos, depois de chegar em casa, vou conversa com ele. Eu amo aquele raposo e ele me ama. Ai, ai...

O trem para, Judy desce e vai em direção a delegacia onde vai trabalhar com o Johnny.

Será que ele e Hana estão bem? —Judy se pergunta.

Mas logo é chamada:

—Bom dia, Judy! —Era Johnny com seu otimismo.

—Bom dia! E Hana? Está bem?

—Sim e não, mas principalmente não. Vamos entrar? —Diz ele abrindo a porta para a coelha.

Eles entram e todos olham diretamente para eles, incluindo o Garramansa que não se contém e fala:

—Que fofinhos! Um casal de coelhinhos!

Johnny fica sem reação ao comentário enquanto Judy o repreende:

—Não somos namorados, só parceiros temporários.

—É. —Tenta comentar Johnny enquanto estavam indo para o balcão.

Lá as tarefas são distribuídas e eles tinham que ficar vigiando o banco perto do Plaza pois ainda tinham suspeitas que poderiam assaltá-lo de novo. Na frente do banco, não tinha nem um suspeito só crianças brincando com seus pais, havia também um casal de um tigre e uma onça que estavam com uma pequena tigresa. Johnny parecia feliz por ver aquele casal e Judy, com sua curiosidade, pergunta:

—O que foi, Johnny?

—Nada. Por quê?

—Você parece bem mais contente agora.

—É porque aquele casal não ligou para opinião dos outros animais e continuaram juntos tendo um lindo filhote. Que bom pra eles... —Fala ele com sorriso passivo.

—Entendo...Você tem uma bela família também, que inveja. —Ele olha para Judy que estava olhando para ele com um lindo sorriso que o faz virar a cabeça para o outro lado, escondendo seu rosto meio avermelhado. —O que foi?

—Na-nada, porquê?

Eles ficam conversando até a hora do almoço pois não tinha nada de suspeito na rua. Eles passaram numa lanchonete onde compraram sanduiches de cenoura com sucos de cenoura(Credo!) e comeram no parque, ficaram falando sobre coisas aleatórias como profissões que Johnny queria ser antes de policial:

—Serio?!Você trabalhou no restaurante do Plaza?!

—Sim, eu gosto de cozinhar e antes de fazer o treinamento, eu trabalhava no Plaza.

—Nossa, que legal. —Ela morde seu sanduiche e toma um pouco do seu suco. —Deve ter sido legal.

—Bem, achei legal, mas depois que você virou policial eu decidi virar um também. ”Aqui é Zootopia, onde você pode ser o que quiser”, lembra?

—Eu não sei o que é quem criou essa frase.

—Quem seja, criou pensando na gente, co-e-lhos.

—Né que faz sentido.

Eles ficaram lá conversando até acabarem e logo continuarem seu trabalho pois aquele dia mal tinha começado para aqueles policiais.