Capítulo 41

POV EDWARD

O dia tinha sido cansativo, porém a noite fez valer a pena. Ter o prazer de deixar o Jared irritado era algo que inflava meu ego além de me divertir. Quando todos foram dormir resolvi ficar de olho nas gêmeas e também escutar os gritos de Mônica e Jared, que foram muitos. Imaginei se os avós de Isabella também puderam ouvir. Tive até medo das crianças acordarem. Eram ensurdecedores e percebi que à medida que o tempo passava diminuíam, até cessarem por completo.

Decidi descer para beber algo, agora que não tinha mais perigo das meninas acordarem.

Estava com uma insônia profunda, provocada por uma ansiedade que eu nem sei de quê. Procurei uma garrafa de uísque e um copo a minha disposição já no andar de baixo, na sala. Algum tempo depois Jared desceu as escadas e campainha soou junto.

— Está esperando alguém? – Perguntei confuso, pela coincidência de ele descer e campainha tocar, ele negou rapidamente.

Corri para a porta e resolvi atender, para tocar a campainha da minha casa quase duas da manhã deveria ser um dos seguranças ou algum amigo intimo da família, rezei mentalmente para não ser nada de mais. Minha cabeça não aguentava mais problemas.

Quando abri a porta me deparei com a imagem que já havia decidido que nunca mais veria na vida. Lauren estava com os cabelos desgrenhados, uma maquiagem terrível borrada, um batom vermelho que a deixava mais vulgar do que nunca.

— O que você está fazendo aqui? – Soei direto, sem vacilar.

Ela entrou na minha casa chorando desesperadamente, me virei para ela sem realmente entender o motivo da farsa. Jared nos fitava intensamente curioso.

— Vou deixar vocês a sós. – Ele disse fazendo menção de subir as escadas, mas meu grito o impediu.

— Nada disso! Você vai ficar aqui de testemunha de tudo que acontecer. – Disse, do jeito que Lauren era se Jared nos deixasse a sós ela poderia inventar outras estórias daquelas que só ela sabia contar, só pra foder meu casamento.

Jared era amigo de Isabella, de confiança. Ele ficaria aqui e ouviria tudo, e depois se Lana falasse algo estaria de testemunha para dizer que é tudo mentira.
Jared ficou ao meu lado, encarando tudo em silêncio e então mesmo parecendo desesperada pelo choro ela iniciou:

— Me-me-me-perdoe... – Gaguejou várias e várias vezes. Veio me abraçar, mas a joguei para longe de meu corpo. – P-p-por favor. Por piedade! – Implorou.

— Eu nunca mais quero olhar na tua fuça garota! – Rosnei com desdém.

— Mas eu amo você. – Gritou novamente soando desesperada.

— Quem ama não faz o que você fez Lauren.

— Ela não merece você! – Gritou apelativa.

A fúria me subiu à cabeça e me dominou por inteiro, não tinha uma parte se quer do meu corpo que agia contra meus instintos. Agarrei seus braços franzinos com força. Ela se contorceu, lembrei-me rapidamente de Tânia, no dia que fizera um showzinho semelhante a esse na sala da minha antiga casa.

— Sabe o que você faz com esse seu amor, sua... Vagabunda? – Perguntei com desprezo, seus olhos estreitaram-se de medo. – Enfia no... – Não consegui concluir a frase. Nunca mais pronuncie o nome da minha mulher. Você não é digna pra isso! Tudo que você toca destrói tudo que você olha azeda e eu não suportamos respirar o mesmo ar que você. Nunca sentiria excitação em um tipinho como o seu...

Lauren nunca mais iria querer me ver e era exatamente isso que eu queria.

— E sabe o que eu ia fazer antes de você chegar e estragar tudo? Fazer amor com minha mulher! Porque eu sou dela Lauren... De mais ninguém.

Ao finalizar, joguei-a para fora de minha propriedade.

— Tudo bem cara? – Jared perguntou depois de um tempo contemplando meu silêncio.

— Só preciso de uma bebida. – Murmurei baixo. – Bebe comigo. – Estendi um copo para ele.

— Ei, tu foi durão. É assim que se faz. – Jared aprovou minha atitude apesar de eu estar me sentindo um merda por gritar com a irmã do meu melhor amigo. Mas... Foi merecido. Sabe o que eu acho? — Quando eu o convidei para tomar uma bebida não queria realmente bater papo, só... Não queria ficar só.

— O quê? — Perguntei sem realmente ter um interesse em saber.

— Que você, Isabella e as gêmeas deveriam fazer uma viagem... Para longe daqui.

Ele disse sério, me encarou por alguns segundos e depois virou o olhar.
Por certo ponto tinha sido uma boa ideia, podia até começar a considerar... Por outro... Acho que agora não é exatamente o melhor momento de sair da cidade ou do país.
Tinha as garotas, ainda eram muito novinhas para uma viagem, ainda não estavam totalmente protegidas, tinha algumas vacinas para tomar, resumindo não era seguro.

E também tinha a empresa, não podia sumir por um tempo e deixar a empresa sozinha novamente, não agora que não tinha mais o Marcus para me ajudar, eu tinha comprado de vez as ações que ele tinha, tirando a família de Jared do vinculo com a minha.

Agora só podia contar com Susan e mesmo que ela fosse extremamente competente ainda assim... Seria muita responsabilidade... E quando se trata uma empresa de porte como a minha, não posso deixar meus bilhões de dólares em uma mão não tão capacitada assim.

— Não é uma boa ideia. Não agora. — Respondi em um tom sério, ele calou-se.

— Lauren é uma cobra muito peçonhenta. — Jared não se contentou em apenas beber, ele tinha que conversar.

— Sabemos. — Murmurei irritado.

Ainda não tinha digerido aquela situação toda, Lauren, aquele joguinho idiota. Tudo aquilo que eu disse a ela espero que tenha bastado que realmente não precise repetir. Não sei se seria tão passivo novamente.

— Acho melhor voltarmos para nossos respectivos quartos. Nossas mulheres devem estar nos procurando. — Engasguei-me com o liquido amargo do uísque. Nossas mulheres? Ri alto.

— Jared... Comédia. — Foi o que eu consegui dizer entre os risos, ele pareceu irritar-se com meu gesto de caçoar de si. Mas ao mesmo tempo pareceu ouvir-se, ouvi o que tinha acabado de dizer.

O cara conheceu a mulher hoje, ficou com ela, transou com e já a chama de mulher? Realmente muito hilário.

— Do que você está rindo? — Perguntou muito sério, aborrecido.

— De você! Vai me dizer que já está de quatro por ela? — Perguntei tentando controlar as risadas.

— Se eu tiver? — Um pouco inseguro, tímido ele ralhou.

Franzi o cenho e abafei minhas risadas tomando o resto do uísque e colocando meu copo em cima da mesa também.

Direcionei-me até ele na velocidade da luz.

— Seria muito bom se tivesse... Assim você deixa as mulheres casadas em paz. — Sorri afagando de leve seu ombro em tom de agradecimento, ele ficou chocado na sala, parado feito um fantasma atônito. Foi essa a última visão que tive dele antes de subir ainda rindo e caçoando. — Deve ser boa mesmo... Em menos de vinte e quatro horas já arrumou um marido... — Murmurei baixo, ainda na intenção de que ele ouvisse, grunhiu algumas palavras imperceptíveis e eu continuei rindo.

Furioso, ele deveria estar furioso mesmo. E daí? Era exatamente isso que eu queria.

Depois de alguns segundos ele subiu as escadas também, muito rápido.

— Não é bem assim... Não estou tão de quatro. — Defendeu-se.

— Assuma Jared, tá aí todo carente... Todo serelepe, falando em subir rápido pro quarto... Não queria deixar a garota sozinha. Assuma!

— Tá... Se eu tiver... Foi só uma noite, amanhã ela vai embora. — Pensei nisso, ele estava puxando assunto? Nervoso. Parecia querer um conselho.

— Sabe Jared... Eu larguei uma mulher no altar porque eu amava Isabella e amo muito. — Disse parando na frente da porta do meu quarto. — Então... Quando eu fiz isso achei que fosse realmente uma prova de amor... Mas era o mínimo que eu podia fazer por ela! Faça o mínimo por alguém... Ela pode interpretar como o máximo.

Com meias palavras tentei dizer para ele lutar por ela, por Mônica. Ele pareceu pensar e sorriu ainda confuso.

— O mínimo... — Murmurou. — Obrigado Edward. — Disse e continuou seguindo o corredor e entrando no quarto, fiquei um pouco embasbacado o olhando.

Abusado.

Agora que eu tinha percebido que além dele dizer que Mônica era sua mulher, disse que o quarto da minha casa era DELES, vê se pode...

— Vocês não estavam brigando não né? — Isabella abriu a porta do quarto e sussurrou na minha direção.

— Oh... — Me assustei de inicio. — Não, não...

Entrei no quarto, somente a luz do abajur do criado mudo o iluminava, o quarto estava escuro com uma fraca luz amarelada, dando até um ar romântico.

— Porque demorou tanto? — Me questionou, também me abraçando assim que fechei a porta atrás de mim, a trancando. Eu falaria para Isabella sobre Lauren... Com toda certeza sim... Mas poderia esperar até amanhã, conversa séria à uma hora dessa não seria tão legal. — Vamos dormir? — Mudei de assunto.

— Dormir? Tem certeza que não quer conversar?

— Amanhã. Vamos apenas dormir? — Disse e ela negou com a cabeça.

Mesmo no escuro eu sabia que ela sorria.

— Sabe... Hoje está tão abafado. — Sorriu alto. — Estava pensando... Talvez pudessem... Tomar um banho. Eu e você, hidromassagem... Agora?

Continuou sorrindo, aproximou-se de mim novamente e segurou na barra da minha camisa básica branca, tirando do meu corpo por completo. Dedilhou seus dedos pelo meu abdomêm.

— Então, o que me diz? — Não deixei de rir malicioso também, Isabella estava me provocando, brincando com o fogo.

Sorri com esse pensamento.

Os avós de Isabella sairiam da minha casa apavorada, as duas netas... Tão depravadas, no bom sentido é claro. Voltei para o quarto quase vinte minutos depois, teria uma madrugada excelente, mesmo depois de tudo que aconteceu Isabella a tornaria excelente.

As luzes estavam acesas, bem acesas o quarto todo iluminado. Estranhei esse fato, Isabella não gostava de luz, era tímida. Ela estava deitada na cama, tão... Meu ar pareceu sumir no momento que meus olhos fixaram no corpo dela... Tão...

Não há palavras para isso. Não há.

Isabella estava... Qualquer homem... Meus pensamentos... Eu só conseguia pensar em palavras vulgares, todos os tipos de elogios audaciosos, de elogios maldosos, desrespeitosos, Isabella estava além de sensual... Além de gostosa... Além de tudo. Irresistível!

— Então... Você vem? — Ronronou tão maliciosa, parecia interpreta meus sonhos mais quentes de todos. Era com certeza a realização de um deles.

Sorri com esse pensamento.

Nem nos meus sonhos mais quentes de todos. Era com certeza a realização de um deles.

Minha falta de argumentos era bem obvia, minha cara de espanto de surpresa. Meu olhar faminto sobre aquele corpo... Meu Deus, que mulher era essa?
O cheiro que emanava do corpo dela era delicioso, tão gostoso. Estava tão cheirosa.

Tentei me controlar, não queria avançar com muita rapidez e estregar tudo... Não queria mesmo;

Então a fitei por inteiro. Espartilho, cinta-liga, saltos altos. Perfeita!
Que vermelha era minha cor favorita já era óbvio, Isabella sabia disso... Mas não imaginei que ela vestiria vermelha para mim, pra me enlouquecer. Um lingerie vermelha P-E-R-F-E-I-T-A, seus seios pareciam saltar no espartilho apertado ao seu corpo, sua calcinha tão... minúscula, tão perfeita. Uma renda delicada.
A meia calça e cinta-liga indescritível, eu sentia falta daquele corpo colocado ao meu e nesse exato momento sentia inveja daquelas roupas intimas colocada ao corpo dela.

Continuei fitando aquele corpo que era meu, descendo meus olhos para seus pés, um salto alto preto, finíssimo a deixando muito mais poderosa do que já era.

Visivelmente impaciente ela se levantou, seus longos cabelos negros desceram até um pouco acima da sua cintura, a deixando muito mais bonita agora, murmurou sorrindo me fitando e deu lentos passos até a mim.

Tão maliciosa, parecia interpreta meus sonhos mais quentes de todos.

Era com certeza a realização de um deles.

— Só não me diga que você não gostou? — Tão maliciosa rosnou. — Vou ficar magoada.

Fingiu deprimida e continuou andando até a mim, me dando uma privilegiada visão do seu corpo perfeito, vermelho combinava com ela. Sua pele clara se destacava.

— Se você não gostar eu posso trocar... Tem preta... Branca... Ou se preferir pode ficar sem nada. O que você acha? — Perguntou.

— Per-f-f-f-eita. — Gaguejei e ela sorriu convencida.

Começou a dar voltas por mim enquanto eu continuava imóvel. Passando seus dedos por cima do roupão, alisando o mesmo.

— Acho... Que vou tirar isto de você. — Disse voltando para minha frente e abrindo o nó do roupão.

Encarou meu corpo por inteiro e eu sorri, ela não parecia tímida.
Parecia tão segura de tudo que fazia minha esposa de alguns meses atrás surtaria se eu dissesse que queria fitar o corpo dela na luz.

Isabella rolou os olhos até minha evidente ereção e sorriu, com suas delicadas mãos a tocou, a outra vagou até meu ombro o apertando. E eu ainda continuava imóvel, surpreso com toda aquela atitude dela.

Tocou meus ombros mais forte agora, acariciando com mais intensidade. Rolou suas unhas pelo o abdômen os arranhando provocando uma corrente elétrica pulsante na área de baixo em evidência.

"Pare com isso amor, não vou conseguir me controlar." Pensei novamente e fechei meus olhos tentando manter uma concentração. "Você consegue, ela não pode ser tão irresistível assim...".

— Hm... — Gemi.

Tirou suas mãos da minha ereção me fazendo grunhir pela falta de contato.

Puxou-me para a cama, me jogando nela.

Me deitei ao centro e ela subiu, ficando de pé na minha frente. O que ela iria fazer?

— Curte stripper? — Sorriu provocativa. — Não podemos colocar uma música, mas... Farei ter graça do mesmo jeito. Prometo tigrão.

Começou a cantarolar uma música muito sensual, seus lábios se contornavam sensualmente também, sem contar o seu quadril que mexia de um lado para o outro no ritmo, muito excitante.

Sensualmente ela começou, primeiro a sandália as tirou e conseguiu manter-se equilibrada, as jogou longe.

Ela continuou dançando, levantando sua perna sensualmente e retirando sua meia calça vermelha, de uma puta forma sexy aquela mulher jogou as meias em cima de mim, virando-se de costas, ainda cantarolando, sorrindo, dançou tentando tirar a calcinha.

Ela faria isso mesmo? Cadê minha Isabella tímida? Hm... Abram espaço para a Senhora atrevido Cullen. Muito sexy.

Então eu tive um deslumbre dos céus, ela sim... Tirou sua calcinha minúscula e virou-se de frente. Sua depilação recém-feita, linda. Jogou as calcinhas ainda cantarolando lindamente.

Nem um vestígio de vergonha.

A peguei cheirando a deliciosa fragrância que saia da peça intima.
Sorriu gostosa com meu ato e rolou os olhos para minha ereção. Mordeu os lábios tão sensualmente, tão...

Ela continuou agora com os espartilhos, levou suas mãos para as costas e ouvi o barulho do zíper, abrindo... Ela escorregou a peça pelos braços enfim caindo sobre a cama. Seus seios tão lindos, redondos, firmes.

Meus olhos parecia devorarem aquilo.

Ela ajeitou o cabelo e continuo dançando até se desfazer das luvas vermelhas estando enfim... Nua, na minha frente.

Suspirou fundo.

— Sou sua... — Sussurrou. — O que você vai fazer? — Provocou-me.

Eu não sabia se iria conseguir fazer preliminares, nem sabia se Isabella queria preliminares, seus seios ouriçados... Será que ela estaria lubrificada também?
Levantei-me rapidamente agarrando aquele corpo e jogando sobre a cama.

— Minha! — Rosnei possessivamente.

Ela sorriu largo, prensei meu corpo contra o dela, estava com saudades extremas.
Levei minha mão até seu sexo, inundado pelo desejo.

— Estou pronta. — Ela disse segura, passando sua mão pela minha nuca e me puxou para um beijo carinhoso, delicado e ao mesmo tempo intenso, agressivo.

Prendeu suas pernas envoltas da minha cintura.
Corri minhas mãos até a gaveta do criado mudo tirando de lá o preservativo.

Ela o tomou das minhas mãos e eu saio de cima do corpo dela, com uma rapidez e até experiente Isabella colocou o preservativo em mim. Fazendo-me questionar como ela sabia colocar... Sendo que nunca usamos.

— Agora sua provocadora... Vou te mostrar que eu controlo tudo. — Ela sorriu jogando a cabeça para traz deitou-se novamente. — Eu amei tudo isso.

Voltei-me para cima do seu corpo, beijando seu pescoço, busto, seios, barriga, cintura.
Ela me puxou quando viu que eu iria descer ainda mais. Pressionou sua boca contra a minha, pediu-me num gesto mudo para que eu me afundasse dentro da sua fenda molhada.

E eu fiz, exatamente porque não conseguiria não fazer aquilo.

Afundei-me nela, mergulhei por completo. Estava tão... Apertada.
Eventualmente pela cirurgia de reconstrução do sexo depois do parto.
Iniciei um vai e vem lento, mas intensifiquei na altura dos nossos beijos agressivos, na forma que Isabella agarrava meus cabelos, alisava minhas costas. Cerca de alguns minutos depois ela se contraiu, me apertando causando uma deliciosa fricção.
Não aguentei e me librei também, um jato forte dentro daquele corpo delicioso.

Segundos depois tombamos exaustos.

Abraçamo-nos rapidamente ainda não conseguindo separar nossos corpos, me desfiz do preservativo.

Unimos nossas testas com necessidade e murmuramos juntos: — Amo você.

Tudo estava completo.

Nada me faltava.

Nada me faltaria jamais.

Minutos depois um choro, a babá eletrônica no criado-mudo nos alertou que uma das meninas teria acordado.

Isabella levantou-se com rapidez.

— Fica. Eu vou. — Pediu sorridente quando eu me levantei para ir junto.

Pegou o meu roupão no chão e vestiu, não preciso ressaltar que ficou extremamente grande nela.
Foi ao banheiro talvez para lavar as mãos e saiu do quarto com rapidez.

Aproveitei para me trocar, não sei se Isabella demorou em voltar.

Só sei que dormir.