Capitulo 14

9 meses depois

– Não, você não vai sair dessa casa – Vincent falou para mim, trancando a porta.

– Mas a Tess precisa de mim, é um caso muito importante – Falei.

– Não, você escutou o medico, a bolsa pode estourar a qualquer hora – Vincent falou passando a mão na minha barriga – Quer dizer, eu sou o medico.

– Chato – falei colocando a minha mão em cima da sua, sentindo nosso bebe chutar – Deixa vai, a Tori já esta cansada de ficar sentada aqui.

– A Tori está cansada de ficar ai dentro, a qualquer hora ela vai querer sair e isso não é muito bom se você estiver perseguindo um assassino – Ele falou para mim.

– Alex voltou a te procurar no hospital? – Perguntei.

– So uma vez, mas falei com o Joe, ele falou que ira mandar alguns policiais atras dela para manda-lá a um hospital psiquiátrico – Vincent me falou e beijou a minha testa.

– Eu fico preocupada com uma louca solta por ai – falei.

– Ela não vai chegar perto de você. Primeiro ela tem que passar por todos os seguranças que ficam em volta dessa casa, coisa que será super dificl. Segundo, duvido que ela passara por algumas das janelas dessa casa ou porta.

– Ta Vincent, entendi, aqui dentro ela não entra – falei – Mas não da pra esquecer a ultima vez.

Vincent me abraçou quando falei sobre a ultima vez.

Por mais que isso faça 4 meses, ainda fico assustada. Eu já estava com 5 meses de gravidez, não tinha muita barriga, mas claro que essa noticia tinha se espalhado rapidamente já que os paparazzis não saem do meu pe.

Vincent e eu estávamos no meu antigo apartamento, começamos a morar la depois da nossa lua de mel, eu já estava paralisada na delegacia e eu ainda tentava achar uma nova inspiração para o próximo livro e Vincent estava no hospital, trabalhando.

Eu me lembro de todas as sensações que eu senti naquela tarde. Estava sentada no sofá, com o computador no colo e acariciando a minha barriga, eu estava vendo exemplos de quartos de menino e de menina, já que a ultima consulta o meu bebe cruzou as pernas.

Estava tranquila, quando senti uma faca no meu pescoço. Acho que nunca fiquei tão pálida na minha vida.

– Curtindo a nova vida? – Escutei Alex sussurrar no meu ouvido e em ato de proteção, minhas duas mãos cobriram meu ventre.

– Alex – falei baixo sentindo a faca no meu pescoço – O que você quer?

– Matar você – ela falou – Você roubou Vincent de mim.

Eu não podia me mexer, porque ela iria me cortar. Acho que a sorte que eu tive foi que Vincent esta chegando em casa, acho que ele escutou quando eu disse Alex, ou quando ela falou comigo, então ele entrou silenciosamente e agarrou ela.

Depois disso ela fugiu de nós dois e meu pai achou melhor eu ir morar em uma casa com seguranças e câmeras. Então, nós estamos aqui.

– Você sabe que Joe organizou uma caça atras dela, uma hora, vão encontra - lá – Vincent disse.

– Espero que seja rápido – falei e ele me beijou.

Vincent me puxou para o colo dele e continuou a me beijar com desejo, ficar gravida é bom, mas no começo, Vincent ficava com medo de machucar o bebe, agora, ele sabe que é ate bom ele ter um pouco de agitação.

– Que tal um banho? – Vincent perguntou me beijando de novo

– Seria bom – falei e ele me pegou no colo

– Como você me aguenta? Eu estou uma baleia – Falei quando nós subíamos a escada.

– Não está nada, está a coisa mais linda desse mundo – ele falou e me colocou no chão do quarto.

Vincent entrou no banheiro para encher a banheira e eu me senti na cama, ficando com vontade de fazer xixi, falaram que isso é normal, mas eu nunca senti uma vontade tão grande que saiu sem eu perceber.

– Droga – falei.

O xixi saia e eu senti minha barriga se esvaziar de novo, mas aquilo não parecia xixi, eu até tentei parar mas não consegui.

– VINCENT – gritei.

– O que aconteceu? – ele perguntou do banheiro e saiu vendo o chão molhado – Vamos para o hospital agora. – respirei fundo senti as contrações - Calma Cat – Vincent parecia tão nervos quando eu. – Eu vou pegar a mala da Tori e a sua mala.

Em 15 minutos, nós dois estávamos dentro do carro, a caminho do hospital onde Vincent trabalha, já tinha ligado para meu pai, Tess, minha irmã.

Eu respirava lentamente para tentar diminuir a dor que eu estava sentindo.

Chegamos ao hospital e logo veio uma cadeira de rodas para me levar quarto, enquanto umas das enfermeiras ligava para o meu medico, para arrumar a sala de cirurgia. Vai na cessaria mesmo.

Depois de muito trabalho nasceu Tori Chandler Keller, a minha princesa.

– Oi meu amor – Vincent entrou no quarto com um pequeno embrulho nos braços. – Olha quem veio te ver.

Vincent chegou perto de mim com o pequeno embrulho e eu me ajeitei na cama para receber aquele embrulho.

– Hei – falei quando olhei para o bebe no meu colo. – oi Tori, aqui é a mamãe.

– E o papai – Vincent falou ao me lado – E nós te amamos muito.

Ela começou a chorar.

– Acho que alguém está com fome – Vincent disse e eu logo fui dar leite para ela.

Agora eu entendo quando falam que a primeira amamentação era a mais importante, forma uma ligação entre a mãe e o bebe que é tão linda. Tori como todo bebe, dormiu no meio da amamentação.

A enfermeira veio para me explicar algumas coisas e logo depois, eles me ajudariam com a primeira troca de fraldas e depois o banho.

Vincent e eu estávamos paparicando o bebe quando uma gritaria começou.

– O que será que está acontecendo? – perguntei e uma enfermeira seguida de um dos meus seguranças trancou a porta.

– Não fique assustada Sra. Keller, mas a Alex está aqui dentro do hospital – O segurança falou e Vincent me olhou assustado.

– Onde ela está Jen? – Vincent perguntou para a enfermeira.

– Calma Vincent – a enfermeira falou, ela era uma mulher de idade e ela sempre vinha conversar comigo durante minhas consultas. – Escutei o segurança da porta falar que ela estava aqui, minha primeira reação foi vir até aqui com um segurança e pedir para trancar o quarto.

Olhei para Tori no meu colo, ela estava tão serena, linda, sem saber o que acontece ao redor. Fiquei com ela junto ao meu peito, Vincent abraçou nos duas no instinto de proteção maior ainda.

Toc toc toc.

Foi o barulho da porta.

– Cat, sou eu – escutei a voz da Tess.

O segurança abriu a porta com cuidado e Tess entrou correndo e ele logo fechou a porta.

– Calma, Joe já fechou todos os andares com seguranças na porta de todos os elevadores e as escadas estão bloqueadas. Alex não fara nada – Tess disse e me abraçou pelos ombros, olhando o bebe nas minhas mãos. – Meu deus, ela é tão linda.

Sorri para Tess apertei um pouco mais minha filha, a porta fez um barulho de quem tentava forçar a maçaneta e nos sabíamos que a gora era a Alex.

– Abram a porta – ela disse – não vou fazer nada demais.

– Olha, eu to com algemas aqui e eu posso prender ela – Tess falou bem baixo e se escondeu atras da porta, junto com o segurança.

Jen ficou com medo, mas abriu a porta, morrendo de medo. Alex entrou estava com uma faca na mão e tinha um sorriso demoníaco no rosto, Tess continuou onde estava já que Alex não entrou totalmente no quarto.

Assim que ela decidiu se aproximar da cama, o segurança conseguiu prender as mãos dela para tras, Tess chegou e algemou Alex, tirando a faca da mão dela.

– Idiotas – ela falou e Tess ligou para Joe, dizendo onde Alex estava. – Um dia eu volto e vocês iram se arrepender de ter feito isso, principalmente você Vincent.

Os outros policiais chegaram correndo e levaram ela de fora do hospital, na porta surgiram meu pai, Heather, Evan e Joe passaram pela porta.

– Deixa eu ver minha sobrinha – Heather entrou no quarto e se aproximou da cama para ver o minha filha. – ela é tão fofa.

– É sim – Evan falou olhando também.

Respirei fundo me livrando do choque que eu passei a poucos minutos, não tinha mais o que ter medo, Alex estaria na cadeia ou no hospital psiquiátrico, eles não iam deixar ela ir embora assim.

– Acabou – Vincent sussurrou no meu ouvido e eu sorri para ele.

Sim acabou.