Mais uma dose de amor.

Ela fecha os olhos na intenção de encontrá-lo, na intenção de diminuir os quilômetros, de diminuir a vontade. Ele não é a segunda nem terceira alternativa, ele é a escolha dela, e todos os dias quando ela acorda, ela o escolhe de novo. Quando se têm amor, não se tem razão.

Quando um carinho envolve o seu coração, ela sente, é ele. E ela jura que de todas as coisas do mundo, ela só queria olhar pra ele. Ela suspira tanto quando o lembra, vai andando devagar, na esperança de quem sabe, na próxima esquina eles se esbarrem. Ah se fosse só sentir falta, mas sempre tem algo a mais. Vejam que irônico: a falta é o que mais faz presença.

Quantas alternativas o amor nos dá? A opção de querer ficar mais perto, se perto. E quando não está?... a opção de amar todos os dias um pouco mais. Os dois são como sol e lua, não podem viver perto um do outro e todos os dias tentam se encontrar. Mas dói não poder. E essa dor, dizem a ela que é coração partido, mas o corpo inteiro dói.

Mas mesmo se ela morresse, ela ainda o amaria por uns 5 segundos.